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MÓDULO 9 - TRANSFORMADA DE FOURIER DIRETA E INVERSA
VERSÃO OCTAVE
PROFESSOR LUCIANO NEVES DA FONSECA
Resposta Completa de Um Sistema H(s)
4s + 40
𝐻(𝑠) =
𝑥 𝑡 = 0.377 𝑠𝑒𝑛(30𝑡) (𝑠 2 + 4𝑠 + 40) 𝑦𝑐 𝑡 = e−2t 0.354 cos 6𝑡 + 0.168 sin 6𝑡 − 0.054 cos 30𝑡 − 0.001sen(30𝑡)
𝑦𝑐 0− = 0.3
𝑦𝑐′ 0− = 0
• Na resposta 𝑦 𝑛 do sistema vemos claramente a separação do regime transitório (o termo que multiplica
𝑒 −2𝑡 cos 6t ) do regime permanente (o termo em cos(30𝑡) )
• Após um certo tempo, que é relacionado com as constantes de tempo do sistema, só restará o regime permanente
• No regime permanente estamos interessamos em frequências e oscilações, e não em transitórios.
𝑦𝑐 𝑡 = 0.392e−2t cos 6𝑡 − 0.443 + 0.055 cos 30𝑡 − 1.571 𝑦 𝑛 = 0.055 cos 30𝑡 − 1.571
Sabemos pela definição, que a variável complexa ‘s’ Laplace é dada por:
s = σ + 𝑗𝑤
Caso tenhamos interesse somente no regime permanente do Sistema H(s), podemos fazer
uma substituição ( a mesma que utilizamos para o diagrama de Bode)
s = 𝑗𝑤 Isto é, fazemos σ = 0
∞
𝐹 𝑠 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
0
∞
𝐹 𝑠 = 𝑗𝑤 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡
0
Como em Laplace assumimos que 𝑓 𝑡 = 𝑓 𝑡 𝑢(𝑡), podemos mudar o limite de integração
para valores negativos sem alterar o cálculo da integral (pois f(t) é nula para t<0), então
∞
𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡
−∞
𝐹 𝑗𝑤 é agora a Transformada de Fourier do sinal f(t)
∞
Laplace
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑑𝑎 𝐷𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎
𝑓 𝑡 𝐹 𝑗𝑤 𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 ∞
𝐹 𝑠 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
−∞ 0
1
𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑑𝑎 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎 1 ∞ 𝑓 𝑡 = ර 𝐹(𝑠)𝑒 𝑠𝑡 𝑑𝑠
2𝜋𝑗 𝐶
𝑓 𝑡 = න 𝐹(𝑗𝑤)𝑒 𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑤
𝐹 𝑗𝑤 𝑓 𝑡 2𝜋 −∞
𝐹 𝑗𝑤 = 𝑅𝑒 𝐹 𝑗𝑤 + 𝑗 𝐼𝑚𝑎𝑔 𝐹 𝑗𝑤 = 𝐹 𝑗𝑤 𝑒 −𝑗𝜃(𝑤)
∞ ∞ 0+
𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = න 𝛿(𝑡)𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = න 𝛿(𝑡) 𝑒 −𝑗𝑤0 𝑑𝑡 = e−jw0 = 1
−∞ −∞ 0−
𝛿(𝑡)
Notar que F(jw) é uma função contínua. Então a transformada do impulso é uma função
contínua, com módulo constante igual a 1, para todo o eixo jw, e fase nula (pois o sinal é real)
2) Impulso deslocado
𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟
𝑓 𝑡 =𝛿 𝑡−𝑎 𝐹 𝑗𝑤 = 𝑒 −𝑗𝑤𝑎 ; ∀𝑤
∞ ∞ 𝑎+
𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = න 𝛿(𝑡 − 𝑎)𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = න 𝛿(𝑡 − 𝑎) 𝑒 −𝑗𝑤𝑎 𝑑𝑡 = 𝑒 −𝑗𝑤𝑎
−∞ −∞ 𝑎−
𝛿(𝑡 − 2)
Notar que F(jw) é uma função contínua. Então a transformada do impulso deslocada é uma
função contínua, com módulo constante igual a 1, para todo o eixo jw, e fase linear (-wa) .
3) Sinal exponencial causal
𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟 1 1
−𝑎𝑡
𝑓 𝑡 =𝑒 𝑢 𝑡 𝐹 𝑠 = = 𝐹 𝑠 = 𝑗𝑤 =
𝑠+𝑎 𝑎+𝑗𝑤
∞
𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟 1
𝑓 𝑡 = 𝑒 −𝑎𝑡 𝑢 𝑡 𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑒 −𝑎𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 =
0 𝑎 + 𝑗𝑤
exp(−2𝑡) 𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟
exp(−5𝑡)
Notar que tanto 𝑓1 𝑡 quanto 𝑓2 𝑡 têm valores não nulos no intervalo [0, ∞] . No entanto, para facilitar a
aproximação numérica vamos supor que tanto tanto 𝑓1 𝑡 quanto 𝑓2 𝑡 serão nulos para t>5. Assim usaremos os
limites de integração [-1,5 ].
Notar que quando ‘a’ aumenta, o sinal se concentra no tempo (estreito no tempo) e
se espalha na frequência (largo na frequência)
Aproximação numérica para a Transformada de
Fourier(a partir da TFTD que será vista no módulo 11)
∞
𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡
−∞
1) Definir o sinal contínuo 𝑓(𝑡) no intervalo de tempo [a,b]
2) Calcular uma Aproximação Numérica Transformada de
Fourier do sinal 𝑓(𝑡), definido no intervalo de tempo [a,b].
A Módulo Transformada será mostrado no intervalo de
frequência [-wmax, wmax)
exp(−2𝑡)
exp(−5𝑡)
𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟 2𝑎
𝑓 𝑡 = 𝑒 −𝑎 𝑡 𝐹 𝑗𝑤 =
4) Módulo Sinal exponencial ∞ 0
𝑤 2 +𝑎2
∞
−𝑎 𝑡 −𝑗𝑤𝑡 𝑎𝑡 −𝑗𝑤𝑡
1 1 2𝑎
𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑒 𝑒 𝑑𝑡 = න 𝑒 𝑒 𝑑𝑡 + න 𝑒 −𝑎𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = + = 2
−∞ −∞ 0 𝑎 − 𝑗𝑤 𝑎 + 𝑗𝑤 𝑤 + 𝑎2
Notar que quando ‘a’ aumenta, o sinal se concentra no tempo (estreito no tempo) e se
espalha na frequência (largo na frequência)
5) Sinal unitário 𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟
𝑓 𝑡 =1 2𝜋 𝛿 𝑤
∞ ∞ ∞
2𝑎
𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 =න 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = lim න 𝑒𝑎 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = lim 2 = 2𝜋 𝛿 𝑤
−∞ −∞ 𝑎→0 −∞ 𝑎→0 𝑤 + 𝑎 2
Notar que F(jw) é uma função contínua que é nula para todo eixo jw, exceto para
w=0, quando seu valor tende a infinito. O resultado faz sentido físico, pois a entrada
só contém a frequência nula (nível DC). Logo a transformada deve conter somente
energia na frequência 0.
𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟
6) Exponencial complexa 𝑓 𝑡 = 𝑒 𝑗𝑤𝑜𝑡 2𝜋 𝛿 𝑤 − 𝑤𝑜
∞ ∞ ∞
𝑗𝑤𝑜 𝑡 −𝑗𝑤𝑡 −𝑗(𝑤−𝑤𝑜 )𝑡
2𝑎
𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑒 𝑒 𝑑𝑡 = න 𝑒 𝑑𝑡 = lim න 𝑒 𝑎 𝑡 𝑒 −𝑗(𝑤−𝑤𝑜)𝑡 𝑑𝑡 = lim = 2𝜋 𝛿 𝑤 − 𝑤𝑜
−∞ −∞ 𝑎→0 −∞ 𝑎→0 𝑤 − 𝑤𝑜 2 + 𝑎2
Notar que F(jw) é uma função contínua que é nula para todo eixo jw, exceto para w = 𝑤𝑜 , quando
seu valor tende a infinito. O resultado faz sentido físico, pois a entrada só contém a frequência w
= 𝑤𝑜 . Logo a transformada deve conter somente energia na frequência w = 𝑤𝑜 .
7) Sinal Cosseno
𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟
𝑓 𝑡 = cos 𝑤𝑜 𝑡 𝜋 𝛿 𝑤 − 𝑤𝑜 + 𝜋 𝛿 𝑤 + 𝑤𝑜
∞ ∞
𝑒 𝑗𝑤𝑜𝑡 + 𝑒 −𝑗𝑤𝑜𝑡 −𝑗𝑤𝑡 1 ∞ −𝑗(𝑤−𝑤 )𝑡 ∞
𝐹 𝑗𝑤 = න cos 𝑤𝑜 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = න 𝑒 𝑑𝑡 = න 𝑒 𝑜 𝑑𝑡 + න 𝑒 −𝑗(𝑤+𝑤𝑜 )𝑡 𝑑𝑡
−∞ −∞ 2 2 −∞ −∞
1
𝐹 𝑗𝑤 = 2𝜋 𝛿 𝑤 − 𝑤𝑜 + 2𝜋 𝛿 𝑤 + 𝑤𝑜 = 𝜋 𝛿 𝑤 − 𝑤𝑜 + 𝜋 𝛿 𝑤 + 𝑤𝑜
2
Notar que F(jw) é uma função contínua que é nula para todo eixo jw, exceto para w= 𝑤𝑜 e w=- 𝑤𝑜 ,
quando seu valor tende a infinito. O resultado faz sentido físico, pois a função original só contém a
frequência “𝑤𝑜 ”, então a transformada só poderia ter energia nesta frequência, isto é dois impulsos de
amplitude pi nas frequência ‘- 𝑤𝑜 ’ e ‘𝑤𝑜 ’.
8) Sinal Seno
𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟 𝜋 𝜋
𝑓 𝑡 = sen 𝑤𝑜 𝑡 𝛿 𝑤 − 𝑤𝑜 − 𝛿 𝑤 + 𝑤𝑜
𝑗 𝑗
∞ ∞ ∞ ∞
𝑒 𝑗𝑤𝑜𝑡 − 𝑒 −𝑗𝑤𝑜𝑡 −𝑗𝑤𝑡 1
𝐹 𝑗𝑤 = න sen 𝑤𝑜 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = න 𝑒 𝑑𝑡 = න 𝑒 −𝑗(𝑤−𝑤𝑜)𝑡 𝑑𝑡 + න 𝑒 −𝑗(𝑤+𝑤𝑜)𝑡 𝑑𝑡
−∞ −∞ 2𝑗 2𝑗 −∞ −∞
1 𝜋 𝜋
𝐹 𝑗𝑤 = 2𝜋 𝛿 𝑤 − 𝑤𝑜 − 2𝜋 𝛿 𝑤 + 𝑤𝑜 = 𝛿 𝑤 − 𝑤𝑜 − 𝛿 𝑤 + 𝑤𝑜
2𝑗 𝑗 𝑗
Notar que F(jw) é uma função complexa, logo possui módulo e fase. A função seno
possui o mesmo módulo da função cosseno, isto é, dois impulsos de amplitude 𝜋 nas
frequência ‘- 𝑤𝑜 ’ e ‘𝑤𝑜 ’. No entanto , para o seno as fases dos dois impulso são
defasadas de 180 graus. .
𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟 2
𝑓 𝑡 = 𝑠𝑔𝑛 𝑡
9) Sinal Signum 𝑗𝑤
∞ ∞
𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑠𝑔𝑛 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = lim න 𝑠𝑔𝑛 𝑡 𝑒 𝑎 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡
−∞ 𝑎→0 −∞
0 ∞
−𝑎 𝑡 −𝑗𝑤𝑡
−1 1 2
𝐹 𝑗𝑤 = lim න −1 𝑒 𝑒 𝑑𝑡 + න 1 𝑒 −𝑎 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = lim + =
𝑎→0 −∞ 0 𝑎→0 𝑎 − 𝑗𝑤 𝑎 + 𝑗𝑤 𝑗𝑤
Notar que F(jw) é uma função complexa, logo possui módulo e fase. O gráfico mostra o módulo de F(jw). Notar que
a transformada do sinal sgn(t) possui todas as frequências, pois há um valor de F(jw) para todo “w”.
𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟 1
10) Degrau Unitário 𝑓 𝑡 =𝑢 𝑡 𝜋𝛿 𝑤 +
𝑗𝑤
1
𝑢 𝑡 = (1+sgn(t))
2
∞ ∞
−𝑗𝑤𝑡
1 1 2 1
𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑢 𝑡 𝑒 𝑑𝑡 = න (1+sgn(t) 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = 2𝜋 𝛿 𝑤 + = 𝜋𝛿 𝑤 +
−∞ −∞ 2 2 𝑗𝑤 𝑗𝑤
1 𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟 −𝑗𝜋; 𝑤 ≥ 0
𝑓 𝑡 = − 𝑗𝜋𝑠𝑔𝑛 𝑤 = ቊ
𝑡 𝑗𝜋; 𝑤 < 0
∞ 𝜖 ∞ ∞
1 −𝑗𝑤𝑡 1 −𝑗𝑤𝑡 1 −𝑗𝑤𝑡 1 −𝑗𝑤𝑡
𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑒 𝑑𝑡 = lim න 𝑒 𝑑𝑡 + න 𝑒 𝑑𝑡 = lim න (𝑒 − 𝑒 𝑗𝑤𝑡 )𝑑𝑡
−∞ 𝑡 𝜖→0 −∞ 𝑡 𝜖 𝑡 𝜖→0 𝜖 𝑡
1 ∞
𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡) −𝑗𝜋; 𝑤 ≥ 0
𝐹 𝑗𝑤 = lim න 𝑑𝑡 = −𝑗𝜋𝑠𝑔𝑛 𝑤 = ቐ 0; 𝑤 = 0
2j 𝜖→0 𝜖 𝑡 𝑗𝜋; 𝑤 < 0
12) Pulso largura 2𝑇𝑜
𝑡 𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟 𝑤𝑇𝑜
𝑓 𝑡 = 𝑟𝑒𝑐𝑡 = 𝑢 𝑡 + 𝑇𝑜 − 𝑢 𝑡 − 𝑇𝑜 𝐹 𝑗𝑤 = 2𝑇0 𝑠𝑖𝑛𝑐
𝑇0 𝜋
∞ 𝑇𝑜
−𝑗𝑤𝑡 −𝑗𝑤𝑡
1 −𝑗𝑤𝑇 𝑗𝑤𝑇
2 𝑒 −𝑗𝑤𝑇0 − 𝑒 −𝑗𝑤𝑇𝑜 2𝑠𝑒𝑛 𝑤𝑇0 𝑤𝑇𝑜
𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑟𝑒𝑐𝑡 𝑡 𝑒 𝑑𝑡 = න 1 𝑒 𝑑𝑡 = 𝑒 𝑜 −𝑒 0 = = = 2𝑇𝑠𝑖𝑛𝑐
−∞ −𝑇0 𝑗𝑤 𝑤 2𝑗 𝑤 𝜋
𝑇0 = 1.0 𝑡
𝑓 𝑡 = 𝑟𝑒𝑐𝑡 𝑤(1)
(1)
|𝐹 𝑗𝑤 | = 2(1)𝑠𝑖𝑛𝑐
𝜋
𝑇0 = 1.0 𝑡
𝑓 𝑡 = 𝑟𝑒𝑐𝑡
(1)
𝑇𝑜
13) Sinc Frequência wc =
𝜋 𝜋
𝐹𝑜𝑢𝑟𝑖𝑒𝑟 𝜋 𝑤 ; 𝑤 ≤ 𝑤𝑐
𝑓 𝑡 = 𝑠𝑖𝑛𝑐 𝑤𝑐 𝑡 𝐹 𝑗𝑤 = 𝑟𝑒𝑐𝑡 = ቐ 𝑤𝑐
𝑤𝑐 2𝑤𝑐
0; 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟á𝑟𝑖𝑜
ℱ
𝑓 𝑡 𝐹 𝑗𝑤
ℱ
𝐹 𝑡 2𝜋 𝑓(−𝑗𝑤)
𝜋 𝑤
𝐹 𝑗𝑤 = 𝑟𝑒𝑐𝑡
3 3
𝐴𝑛𝑎𝑙𝑖𝑡𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒
3
𝑓 𝑡 = 𝑠𝑖𝑛𝑐 𝑡
𝜋
𝑁𝑢𝑚𝑒𝑟𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑇𝐹_𝑓𝑔𝑎
𝐸𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝐺𝑖𝑏𝑏𝑠
14) Sinc Truncado
∞ 𝑇
𝑡 −𝑗𝑤𝑡
1
𝑓𝑎 𝑡 = 𝑠𝑖𝑛𝑐 𝑡 𝑟𝑒𝑐𝑡 𝐹 𝑤 = න 𝑓𝑎 𝑡 𝑒 𝑑𝑡 = න 𝑠𝑖𝑛𝑐 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 = 𝑆𝑖 𝑇0 𝜋 − 𝑇0 𝑤 + 𝑆𝑖 𝑇0 𝜋 + 𝑇0 𝑤)
𝑇𝑜 −∞ −𝑇 𝜋
𝑇0 = 4
𝐴𝑛𝑎𝑙𝑖𝑡𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑡
𝑆𝑖 𝑡 = න 𝑠𝑖𝑛𝑐 𝑡 𝑑𝑡
−∞
𝑥 ≥ 20
𝑥 < 20
𝑁𝑢𝑚𝑒𝑟𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑇𝐹_𝑓𝑔𝑎
𝑁𝑢𝑚𝑒𝑟𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑇𝐹_𝑓𝑔𝑎
15) Trem de impulsos 𝑐 𝑡 = σ∞
𝑛=−∞ 𝛿(𝑡 − 𝑛𝑇)
𝑁 = 10
𝑁 = 100 𝑁 = 10000
10
𝑒 −𝑗𝑤𝑛 100
𝑛=−10
𝑒 −𝑗𝑤𝑛 10000
𝑛=−100 𝑒 −𝑗𝑤𝑛
𝑛=−10000
𝐸 = න 𝑓(𝑡) 2 𝑑𝑡 = න 𝑓 𝑡 𝑓 ∗ 𝑡 𝑑𝑡
−∞ −∞
Mas,
∞
1
𝑓∗ 𝑡 = න 𝐹 ∗ 𝑗𝑤 𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑤
2π
−∞
Então:
∞ ∞ ∞ ∞ ∞ ∞
1 1 1 1
𝐸= න𝑓 𝑡 න 𝐹 ∗ 𝑗𝑤 𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑤 𝑑𝑡 = න 𝐹 ∗ 𝑗𝑤𝑡 න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑤 = න 𝐹 ∗ 𝑗𝑤 𝐹(𝑗𝑤)𝑑𝑤 = න 𝐹(𝑗𝑤) 2 𝑑𝑤
2π 2π 2π 2π
−∞ −∞ −∞ −∞ −∞ −∞
∞ ∞
1
𝐸 = න 𝑓(𝑡) 2 𝑑𝑡 = න 𝐹(𝑗𝑤) 2 𝑑𝑤
2π
−∞ −∞
Condições de existência da Transformada de Fourier
1) O fato de o sinal f t ser fisicamente realizáveis, é uma condição suficiente para a
existência da transformada de Fourier.
1 ∞ ∞
2) Se 𝑓(𝑡) → 𝐹 𝑗𝑤 então 𝐹 𝑗𝑤 → 𝑓 𝑡 , isto é: 𝑓 𝑡 = න න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡 𝑒 𝑗𝜔𝑡 𝑑𝑤
2𝜋 −∞ −∞
3) A função f t deve ser absolutamente integrável ∞
න 𝑓(𝑡) 𝑑𝑡 < ∞
−∞
4) A função f t deve ter um número finito de descontinuidades e pontos extremos.
5) A função f t deve ter um número finito de máximos e mínimos
1
Exemplo: f t = sen tem um número infinito de máximos e mínimos quando se aproxima da
t
origem, logo não tem Transformada de Fourier
Relação entre as transformadas de Fourier e Laplace
Em Laplace 𝑠 = 𝜎 + 𝑗𝑤 (há regime transitório e regime permanente)
Em Fourier 𝑗𝑤 (só há regime permanente)
Laplace Fourier
𝑠 = 𝜎 + 𝑗𝑤 (há regime transitório e permanente) 𝑗𝑤 (só há regime permanente)
∞ ∞
න න
0 −∞
Limite de integração de zero a infinito Limite de integração de menos infinito a infinito
∞ ∞
𝐹 𝑠 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡 𝐹 𝑗𝑤 = න 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑡
0 −∞
1 ∞
1
𝑓 𝑡 = ර 𝐹(𝑠)𝑒 𝑠𝑡 𝑑𝑠 𝑓 𝑡 = න 𝐹(𝑗𝑤)𝑒 𝑗𝑤𝑡 𝑑𝑤
2𝜋𝑗 𝐶 2𝜋 −∞
Integração em um contorno fechado C Integração no eixo imaginário
ℒ 𝑓(𝑡) = ℱ 𝑓 𝑡 𝑒 −𝜎𝑡 𝑢(𝑡)
Caso se tire a transformada de Fourier de uma função f(t) multiplicada por 𝑒 −𝜎𝑡 𝑢(𝑡), o resultado será
exatamente a transformada de Laplace de f(t).