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EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA XXª VARA CÍVEL DA

COMARCA DE XX
AUTOS Nº: XXX
AUTOR: XXX
RÉ U (S): XXX
AÇÃ O: REINTEGRAÇÃ O E MANUTEÇÃ O DE POSSE
XXXX e XXXX, devidamente qualificados nos autos em epígrafe, por seu procurador que esta
subscreve (nomeaçã o ID xx) com escritó rio profissional na Rua xx, nº xx, sala xx, Centro,
xx/Estado, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência nos Autos de
Reintegraçã o e Manutençã o de Posse movido por Fulano de Tal, com fulcro no Artigo 364, §
2º do Có digo de Processo Civil, apresentar ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS
ESCRITOS pelas razõ es de fato e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
I). DOS FATOS
O autor pleiteia em juízo que seja Reintegrado na Posse de seu imó vel uma vez que foi este
invadido pelos Réus no ano de 2013 conforme ID xxx.
Os réus no ano de 2013 vieram da cidade de xx/MG a procura de imó vel para comprarem,
quando se depararam com uma pessoa na localidade onde se situa o imó vel em disputa,
que dizia ser dono deste cujo nome é Fuinha (ID xx), e que a casa estaria à venda, tendo os
mesmos, pago a quantia de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), a esta pessoa e, este, se
incumbiu de emitir Contrato de Compra e Venda e Recibo pela transaçã o, o que nã o
ocorreu.
As testemunhas arroladas pelo Autor divergiram em suas alegaçõ es, a testemunha Sra. xxxx
(ID xxxx) alegou não saber se a casa em questão havia sido invadida pelos Réus e sabia
que esta se encontrava a venda, noutro sentido, a testemunha Sr. xxxxxx (ID xxxxxx) “ouviu
falar” que a casa do autor havia sido invadida, mas que não quis se inteirar dos fatos.
Restando, portanto, comprovado a inexistência de esbulho possessó rio.
O réu xxxxx ao ser ouvido (ID xxxxx) alegou que realmente invadiu a casa do Autor,
contudo, pairavam sobre o mesmo, Medidas Protetivas em razã o de ameaças e agressõ es
físicas (ID xxxxxx), desta maneira, nã o há que se considerar o depoimento do Sr. xxxxxx já
que este era amasiado com a filha do Réu yyyyyy e encontrava-se separado desta, restando
pois, evidenciado o interesse deste em prejudicar os demais, devendo ser desentranhado
dos autos.
II). DO DIREITO
O Esbulho Possessó rio bem como a Turbaçã o de certo nã o cabem na presente demanda,
haja vista que o Réu adquiriu a posse da casa usando-se da boa-fé objetiva em pró prio
nome tornando-a possível o seu exercício.
O Artigo 1204 do Có digo Civil aduz que “Adquire-se a posse desde o momento em que se
torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à
propriedade” (BRASIL, 20012)
Carlos Roberto Gonçalves (2015) nesse sentido se posiciona:

A boa-fé constitui um dos princípios básicos e seculares do direito civil, ao lado de


muitos outros. (...) Pode-se dizer que a boa-fé é a alma das relaçõ es sociais e continua
representando importante papel no campo do direito, o qual lhe confere nú meros
privilégios e imunidades, sobretudo em matéria de posse, atribuindo ao possuidor de
boa-fé, por exemplo, direito à percepçã o dos frutos. (GONÇALVES, 2015, p.74) (G.N)
Compulsando os autos Excelência, verifica que o autor, valeu-se do Poder Judiciá rio para
pleitear um imó vel que deixou em abandono por motivos pessoais, sem cumprir o seu
papel ou a sua funçã o social conforme se depura nos depoimentos das testemunhas
arroladas pelo pró prio autor.
Conforme o depoimento da TESTEMUNHA Sra.XXXXX (ID 0000) essa confirmou que “(...)
que hoje tem pessoas morando local; que não sabe se as pessoas alugaram ou compraram a
casa; que sabia que a casa de Antonio estava a venda, mas não sabe se tinha alguém
responsável por cuidar da casa”.
Observa-se Excelência que restam dú vidas sobre o que o Autor aduziu em seu pleito,
quando afirmou nã o ter deixado a casa em abandono e que a deixou sob os cuidados de sua
sobrinha. Ora, em nenhum momento, essa sobrinha foi chamada em juízo para
comprovar tais alegações.
A TESTEMUNHA Sr. XXXXXXX (ID 000000) do mesmo modo, deixou pairar dú vida quanto à
realidade fá tica trazida aos autos pelo autor, informou que: “ouviu falar que a casa de
Antônio foi invadida; que passou pelo local, mas preferiu não mexer com ninguém”. Mais
uma vez, a prova testemunhal nã o merece acolhida, já que nã o deixou evidenciado que o
Réu teria invadido a casa do Autor.
Assim Excelência, nã o se pode julgar a vida de um ser humano ou de uma família com filhos
menores de acordo com o “achismo” das pessoas. Há que se se considerar a verdadeira
situaçã o fá tica das partes envolvidas a estes autos.
O Autor saiu de sua casa apó s os filhos se envolverem com o trá fico de drogas na regiã o e
um ser morto, deixando a casa em abandono, TENDO MUDADO PARA OUTRO ESTADO E
LÁ INSTALADO NOVA RESIDÊNCIA COM SUA FAMÍLIA. O Réu Sr. YYYYY ao comprar a
casa, verificou que esta nã o possuía portas, janelas, muito lixo no terreno, ou seja, local de
certo, abandonado, obrigando-o, a fazer diversas melhorias conforme recibo em anexo (ID
000000).
UMA CASA QUE NÃO ESTÁ ABANDONADA NECESSITARIA DE PORTAS, JANELAS, CAIXA
D’Á GUA, DENTRE OUTRAS MELHORIAS PARA SER HABITADA COMO O RÉ U
DEMONSTROU? Com certeza nã o se se tratasse de uma residência em que fosse ali,
utilizada como moradia.

II.I Da função Social e da Perda da Posse


Assim, nã o menos importante do que comprovar que o Réu em nenhum momento
INVADIU a casa do Autor, será comprovar a funçã o social que esta família exerce hoje neste
imó vel.
O Có digo Civil em seu artigo 1123 aduz: “Perde-se a pose quando cessa, embora contra
vontade do possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o artigo 1196”. (BRASIL, 2002)
Carlos Roberto Gonçalves (2015) leciona:
Perde-se a posse pelo abandono, quando o possuidor renunciar à posse,
manifestando, voluntariamente, a intenção de largar o que lhe pertence, como
quando atira à rua um objeto seu. A perda definitiva, entretanto, dependerá da posse de
outrem, que tenha apreendido a coisa abandonada. (GONÇALVES, 2015, p. 11) (G.N)
Nesse sentido, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais se posiciona:
REINTEGRAÇÃO DE POSSE - AGRAVO RETIDO NÃO CONHECIDO - INÉPCIA RECURSAL -
PERDA DA POSSE POR ABANDONO - ESBULHO NÃO PROVADO - PEDIDO JULGADO
IMPROCEDENTE. - Inexistindo no recurso de agravo retido interposto impugnaçã o
específica à decisã o que indeferiu a prova pretendida, nã o se pode dele conhecer, restando
configurada a inépcia da peça recursal. - Comprovado nos autos a perda da posse pela
autora, por abandono do imó vel objeto da açã o, tem-se que a troca de fechaduras pelo
proprietá rio do imó vel e conseqü ente posse do imó vel nã o importam em esbulho
possessó rio.
(TJ-MG - AC: 10024110384682001 MG, Relator: Batista de Abreu, Data de Julgamento:
13/03/2013, Câ maras Cíveis / 16ª CÂ MARA CÍVEL, Data de Publicaçã o: 26/03/2013)
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE - PERDA DA POSSE POR
ABANDONO - ESBULHO NÃO PROVADO - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DOS
REQUISITOS DO ART. 927 CPC - RECURSO IMPROVIDO. - Em procedimento judicial de
reintegraçã o de posse de imó vel, compete ao autor provar a posse anterior, o esbulho, sua
data e a perda da posse, a teor do disposto no artigo 927 do Có digo de Processo Civil. -
Comprovado nos autos a perda da posse pelo autor, por abandono do imó vel objeto da
açã o, tem-se que a ocupaçã o do local por terceiros nã o importa em esbulho possessó rio.
(TJ-MG - AC: 10522100021578001 MG, Relator: Shirley Fenzi Bertã o, Data de Julgamento:
18/05/2016, Câ maras Cíveis / 11ª CÂ MARA CÍVEL, Data de Publicaçã o: 25/05/2016)
O texto Constitucional assim assegura:
Art. 5º (...)
XXII – é assegurado o direito de propriedade;
XXIII – a propriedade atenderá a sua funçã o social; (BRASIL, 1988)
Ar. 6º. São direitos sociais a educaçã o, a saú de, a alimentaçã o, o trabalho, a moradia, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituiçã o. (BRASIL, 1988)
Assim, a funçã o social da propriedade se torna matéria de ordem constitucional, de mesma
hierarquia que o pró prio direito de propriedade. Com efeito, o instituto está previsto em
diversos dispositivos constitucionais, de sorte que se torna princípio direcionador de todo
o ordenamento jurídico infraconstitucional.
A funçã o social da propriedade atua também como diretriz para o exercício de direitos
constitucionalmente garantidos, enquanto elemento condicionante do direito de
propriedade.
Em outras palavras, a intervençã o estatal na propriedade pode ser ensejada pela busca do
cumprimento dos elementos fundamentais da constituiçã o, como maior distribuiçã o de
renda, missã o para a qual o Poder Pú blico pode se valer da APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE.
Verifica-se pelo exposto, que, muito embora, tenha o Réu adquirido o imó vel de quem nã o
fosse o real proprietá rio, ainda que de boa-fé, tem-se que o Réu e sua família vêm fazendo o
uso social do imó vel, razã o pela qual o interesse social focado na moradia deve prevalecer
sobre os interesses privados do Autor que há muito tempo deixou de exercer efetivamente
a posse no imó vel em questã o.
Junto a isso, há ainda Excelência que se considerar, tratar-se de pessoas simples e
humildes, sem a devida instruçã o e que foram ludibriadas por pessoa inidô nea e sem
moral, além do fato, de ter o Réu adquirido o imó vel em erro, já que o verdadeiro
proprietá rio, nã o mais residia ou mantinha contato com alguém que administrasse o bem.
Há ainda Excelência, que se considerar o interesse dos menores que moram no imó vel,
estudam na localidade, já tem a referencia de um lar como sendo o seus, tudo conforme o
princípio da proteçã o integral, sendo a família ré, pessoas de baixa renda e sem condiçõ es
de arcarem com a compra de outro imó vel.
II.II. DA AUSÊNCIA DO ESBULHO POSSESSÓRIO
Ainda no tocando ao mérito, insta destacar a inexistência de esbulho possessó rio no caso
em aná lise.
A tutela da posse mediante reintegraçã o de posse pressupõ e a ocorrência de esbulho,
podendo este ser entendido, de acordo com o que prelecionam Luiz Rodrigues Wambier,
Flá vio Renato Correia de Almeida e Eduardo Talamini, como:“(...) A perda total da posse, ou
seja, é a situação na qual a coisa sai integralmente da esfera de disponibilidade do possuidor,
ele deixa de ter contato com ela, por ato injusto do molestador”.
Essa perda total da posse deve ser injusta, ou seja, ocorrida por atos violentos, clandestinos
ou precá rios. Pressupondo, portanto, a existência de um ato ilícito.
Neste sentido é o entendimento do Tribunal de Justiça mineiro:
APELAÇÃ O CÍVEL - DIREITO CIVIL E PROCESSO CÍVEL - REINTEGRAÇÃ O DE POSSE –
AGRAVO RETIDO - TRANSLADO DE CÓ PIAS FOTOGRAFICAS JUNTAMENTE COM A CARTA
PRECATÓ RIA - DESNECESSIDADE - Ô NUS DA PARTE DE INSTRUIR A PRECATÓ RIA -
REINTEGRAÇÃ O – ARTIGO 927 DO CPC - CONTRATO DE COMODATO EXTINTO -
INEXISTÊ NCIA DE ESBULHO POSSESSÓ RIO - OBRIGAÇÃ O DE INDENIZAR - ARTS. 186 E
927 DO CC - INEXISTÊ NCIA DE ATO ILÍCITO - IMPROCEDENCIA DOS PEDIDOS - NEGAR
PROVIMENTO AO AGRAVO RETIDO E AO RECURSO DE APELAÇÃ O. Dispõ e o § 1º do artigo
202 do CPC que "o juiz mandará trasladar, na carta, quaisquer outras peças, bem como
instruí-la com mapa, desenho ou grá fico, sempre que estes documentos devam ser
examinados, na diligência, pelas partes, peritos ou testemunhas". E interpretando o aludido
comando legal, nã o me restam dú vidas de que cabe ao magistrado determinar quais sã o os
documentos que devem ser remetidos com a carta, e quais sã o os documentos que podem
instruí-la. Nas açõ es de reintegraçã o de posse, incumbe ao autor provar a sua posse; o
esbulho praticado pelo réu; a data do esbulho e a perda da posse - artigo 927 do CPC. É
pressuposto para sua concessão a ocorrência de ato ilícito por parte ré - inteligência
dos artigos 186 c/c 927 do Código Civil. E constatado que a ocupaçã o do imó vel foi
decorrente da extinçã o do contrato de comodato verbal, resta afastada a antijuridicidade
da conduta do réu, a quem nã o pode ser atribuída a obrigaçã o de indenizar. Negar
provimento ao agravo retido e ao recurso de apelaçã o.
(APELAÇÃ O CÍVEL Nº 0096785-48.2007.8.13.0549(1) Relator: Exmo. DES. SEBASTIÃ O
PEREIRA DE SOUZA. Data do julgamento: 10/04/2013. Data da publicaçã o: 03/05/2013).
(grifo nosso)
Portanto, para que a perda da posse se caracterize como esbulho, o ato causador deve estar
maculado com os chamados vícios da posse, que a tornam injusta. Tais vícios sã o, conforme
dito acima, a violência, a clandestinidade e a precariedade.
A violência é o ato em que se utiliza da força física ou grave ameaça para adquirir a posse. A
clandestinidade se caracteriza por ser constituída pela ocorrência de atos ocultos,
dissimulados no exercício da apropriaçã o, em que o possuidor nã o tem consciência de estar
ocorrendo.
Já a precariedade é o vício da posse que se caracteriza pela apropriaçã o indevida de um
bem, quando existe notificaçã o para que tal bem seja restituído e nã o o é. Cumpre destacar
que a comprovaçã o do esbulho é requisito essencial para a reintegraçã o de posse, sem o
qual tal açã o fica desprovida de efeito.
Ainda nesse sentindo, é o entendimento do Tribunal Mineiro:
APELAÇÃ O CÍVEL - AÇÃ O DE REINTEGRAÇÃ O DE POSSE - PRELIMINARES –
ILEGITIMIDADE ATIVA E COISA JULGADA - REJEIÇÃ O - DIREITO DE PROPRIEDADE -
IRRELEVÂ NCIA – IMÓ VEL CEDIDO EM COMODATO VERBAL - NOTIFICAÇÃ O NÃ O
REALIZADA - REQUISITO NECESSÁ RIO - ESBULHO NÃ O CARACTERIZADO - RECURSO
PROVIDO- SENTENÇA REFORMADA – PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE . As açõ es
possessó rias têm como objetivo discutir tã o somente o direito de posse, sendo irrelevante,
portanto, as alegaçõ es de direito de propriedade, conforme previsto no § 2º do artigo 1210
do Có digo Civil, que deve ser discutido na via adequada. Para que seja julgado procedente o
pedido possessó rio de reintegraçã o se faz necessá ria a demonstraçã o do esbulho entre
outros requisitos. Tratando-se de Contrato de Comodato Verbal é indispensá vel a
notificaçã o do comodatá rio, pedindo a desocupaçã o do imó vel num determinado espaço de
tempo e só depois de ultrapassado prazo é que poderá ser caracterizada a prá tica do
esbulho. Se o esbulho nã o foi demonstrado a improcedência do pedido é de rigor. A
sentença que entendeu de forma diversa deve ser reformada e provido o recurso para que
o pedido seja julgado improcedente.
(APELAÇÃ O CÍVEL Nº 0114309-93.2011.8.13.0686. RELATOR: Exma. Des.(a) MARIÂ NGELA
MEYER. Data do julgamento: 16/04/13. Data da publicaçã o: 03/05/13).
Ora, se para a reintegraçã o da posse é requisito essencial que a perda se dê por ato injusto
da ré, ou seja, ato maculado de vício, nã o há que se falar em esbulho se a conduta praticada
nã o se amolda a uma das três hipó teses caracterizadoras deste vício.
No presente caso, nã o se vislumbra na conduta do réu nenhum ato que se caracterize como
vicioso, já que adquiriu de boa-fé a sua posse do Sr. Fulano de Tal, ato no qual o cedente
declarou ser o legítimo dono do objeto.
Nã o resta caracterizado o vício de violência, já que nã o há nenhuma comprovaçã o de ato
que importe em grave ameaça física ou psicoló gica na conduta do réu contra o autor, que
nem ao menos se conheciam.
Tampouco existe clandestinidade, já que o réu passou a residir na fraçã o do lote que
adquiriu, conforme dito, apó s pagar o valor integral do bem e reformar o bem, passou a
morar com toda a sua família, nã o sendo os seus atos dissimulados ou ocultos.
Nã o há que se cogitar também da precariedade, já que esta pressupõ e uma relaçã o jurídica
anterior em que haja a obrigaçã o de restituir a coisa possuída e posteriormente esta
restituiçã o nã o ocorre, caso que nã o se verifica entre o autor e a ré.
III). DOS PEDIDOS
Face o exposto e como medida de inteira Justiça, requer:
1) Seja recebida a presente Alegaçã o Final por Memoriais Escritos e julgada procedente;
2) Sejam julgados improcedentes os pedidos do autor bem como condenado em custas
processual e honorá rios advocatícios no importe legal;
3) Requer a benesse da GRATUIDADE DE JUSTIÇA por ser pessoa hipossuficiente nos
termos legais, e, na oportunidade, assistida por Advogado nomeado por esta Douta Juíza;
4) Seja reconhecido o Direito de Propriedade do Réu, uma vez ser o verdadeiro possuidor
do imó vel em litígio;
5) A condenaçã o do autor por Litigâ ncia de Má -fé no importe de 10% sob o valor da causa
nos moldes dos Artigos 79 e 80, incisos II e III do Có digo de Processo Civil;
6) Requer por fim, que sejam realizadas as publicaçõ es em nome deste Advogado que esta
subscreve sob pena de nulidade.
Nesses termos,
Pede e espera deferimento.
Local, data.
ADVOGADO
OAB

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