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Quem é
André Jenz?
Treinador formado pela UFRJ, presidente da
Federação de Powerlifting do Estado do Rio
de Janeiro (FEPERJ) desde 2017.
CREF: 054736-G/RJ
Atlas do Terra - André Jenz Figura 4 - Treinos pesados e periodização já existiam na Grécia antiga.
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O terra ajuda nessa transferência para o dia
a dia, pois uma carga elevada levantada no
treino torna todas as demais cargas leves
mais fáceis de serem manipuladas. Mas não
devemos considerar o terra algo ordinário
pela sua simplicidade! Quando executado
com cargas elevadas, ele demanda uma
recuperação longa entre as sessões e afeta
nosso corpo não só por dois ou três dias,
mas sim por semanas!
• Para qualidade de vida: o terra é muito funcional para o dia a dia. Por
trabalhar os músculos envolvidos em pegar objetos do chão, ele é muito
útil para inúmeras situações cotidianas nas quais o uso da lombar se faz
presente. Mover alguns móveis, carregar caixas ou objetos, carregar algum
peso no colo, gestos de abaixar para trocar pneu, buscar algo do chão, etc.
São inúmeras as situações nas quais ser forte no terra pode ajudar.
Basta levantar o próprio peso corporal no terra que essas tarefas se tornam
muito fáceis.
Figura 7 - Motor de um
Bugatti Chiron, em escala.
Entender o funcionamento das peças é
fundamental para saber o que
modificar e como.
É sempre interessante aprender mais sobre o esporte que se pratica, mas há ótimos
atletas que dispensam essa parte mais aprofundada. Há pessoas que entendem
muito, possuem bastante conhecimento, mas durante a aplicação prática não
apresentam técnica boa. E há pessoas com pouco conhecimento e uma técnica
impecável. Não há uma relação direta.
O córtex frontal consegue trabalhar de modo bem dissociado do córtex motor, então
dominar bem algo no plano das ideias não irá garantir de o fazê-lo na prática:
ideias e teorias não levantam cargas pesadas. É importante ressaltar isso antes de
aprofundar na teoria.
A principal ação isométrica é por parte das mãos, trapézio, latíssimo e eretores.
Figura 15 - infraespinal.
Envergadura 3-7% maior que a altura Leve facilidade no terra/Leve dificuldade no supino
Algumas leis que devem ser seguidas para o terra ser excepcional. Uma delas, por
exemplo, é não permitir que a barra se afaste muito do corpo. Se a barra afasta
bastante, a carga cai drasticamente por uma questão biomecânica. Isso é tão certo
quanto dizer que uma chave de boca longa é muito mais eficiente na produção de
torque do que uma chave de boca com comprimento menor. Negar isso é o mesmo
dizer que, para trocar o pneu do carro, tanto faz levantá-lo com as mãos ou com o
macaco, que é a ferramenta correta.
Temos, portanto, elementos que não podemos abrir mão na execução, como este
supracitado. Há sim um cânone, algumas regras que devem ser rigorosamente
seguidas para conseguir levantar a carga máxima. Contudo, isso não anula o fato
de que existem elementos que podem ser flexíveis, que variam de acordo com os
indivíduos.
E quais seriam esses elementos que permitem variações? A posição dos pés
é um elemento. Ela depende não só do comprimento dos ossos, mas também
da sua forma e inserção – o fêmur, por exemplo, apresenta muitas variações
anatômicas no colo e cabeça, assim como o ângulo de sua inserção no acetábulo.
Isso pode afetar bastante não só a abertura da base como também o grau de
abdução dos pés.
Eu tenho braços longos (minha envergadura é 10cm maior que minha altura)
e uma vez comparei a distância percorrida pela barra com um atleta de altura igual
à minha, porém ele era especialista no supino, ou seja, ele possuía braços curtos.
Ao final do movimento, a distância que a barra dele percorreu foi aproximadamente
12cm maior. Já no supino, o jogo invertia. Não há como negar o papel da genética na
execução técnica dos levantamentos.
O caminho é muito mais fácil para alguns cujas proporções tornam a biomecânica
do movimento mais eficiente.
Figura 24 -
Homem vitruviano, do
Leonardo da Vinci. Proporção
mais simétrica seria altura =
envergadura.
Em alguns esportes,
excesso de assimetria ajuda.
O terra convencional é com pernas mais fechadas que a própria pegada. Pernas
próximas da da linha do ombro. Já o terra sumô é feito com pernas mais abertas
que a própria pegada, excedendo bastante a distância dos ombros.
Quanto maior for a régua desenhada nas imagens, ou seja, quanto mais longe o
quadril estiver da barra, maior será a exigência para a lombar.
O sumô fadiga menos a lombar que o convencional e tem uma amplitude reduzida.
Para o leigo que observa, há aparentemente um esforço menor, pois sua amplitude
é bem menor.
O sumô exige muita insistência na posição ideal. O atleta tem que resistir e manter
a posição correta sempre. No convencional, ele também precisa manter a postura
na saída? Sim. Entretanto, a margem de erro no convencional tende a ser um pouco
maior. É possível perder um pouco a postura e ainda assim concluir, embora não
seja o mais eficiente. Já no sumô, uma saída ruim compromete todo o movimento.
Portanto, o mais fácil é mais fácil para quem? Depende do contexto. Se sumô
sempre fosse mais fácil, inúmeros atletas de strongman o usariam. Mas não é o
que vemos na prática. Normalmente atletas mais pesados utilizam mais o terra
convencional.
Terra convencional 3-4 sets de 2 repetições. 4-5min de intervalo. Qualidade técnica e velocidade da barra
Terra sumô 3-4 sets de 2 repetições. 4-5min de intervalo. Qualidade técnica e velocidade da barra
Obviamente o trabalho com um treinador torna a escolha muito mais fácil. É possível
competir em um e na competição seguinte, testar o outro. É um trabalho de longo
prazo, que vai exigir dois macrociclos, mas vale muito a pena.
Mas e por que não testar a velocidade na zona 5, com 90% ou mais? Acima de 90%
a recuperação é bem mais lenta. O número de lifts de zona 5 deve ser muito bem
programado e restringido. É claro que é uma boa oportunidade para teste também,
mas o volume de treino que se aguenta nessa zona acaba sendo inferior à zona de
80%. Zona 5 deve ser enfatizada principalmente no período especial da preparação,
onde você já sabe em qual movimento irá competir. Por isso, considero 85% um ótimo
número para aferir velocidade, independente do período da preparação. Já os 90%
(ou mais) também são ótimos para aferir, porém não são reproduzíveis toda hora.
FASES
1 Aproximação
2 Posicionamento
3 Tensionamento
4 Arrancada
Figura 31 – Cena do “Bastardos Inglórios”.
5 Transição Um filme nada mais é que um conjunto
de fotos em sequência. Para analisar um
movimento, fracione-o em fotos e use seu
6 Lockout conhecimento de biomecânica para observar
em qual fase pode melhorar, quais músculos
7 Conclusão deve trabalhar mais.
#1 #2
Aproximação: Posicionamento:
o atleta se o atleta agacha
dirige à barra e pega a
e se posiciona, barra, dando
ainda em pé, suas últimas
se preparando respiradas antes
para agachar e de aplicar tensão.
alcançar a barra.
#3 #4
Tensionamento: Arrancada:
aplicação de A barra é
tensão máxima finalmente
na barra, sem levantada do
tirá-la do chão. chão. Aceleração
e agressividade
são fundamentais
aqui.
#7
Conclusão: Ombros ficam atrás da linha da barra e joelhos
estendidos. O movimento foi concluído.
Fases extras:
Coloquei estas duas fases como extra, afinal são um pouco preteridas por não
terem um movimento dinâmico com a barra. Mas, ainda assim, não são menos
importantes!
Fase 0 – Confronto
Ao chegar no tablado, o atleta está sozinho, deve apenas executar o que treinou por
meses. Ele fará o movimento sozinho, mas no meio minuto que antecede a ação,
o treinador estará do lado e terá um poder de influenciar sua postura, emoção,
mentalidade e espírito.
As palavras ditas tem peso muito maior nesta hora. A comunicação deve ser direta
ao ponto, dar um norte do que deve ser executado, com clareza.
Fase 8 – Afastamento.
Mito ou Verdade
- Para o terra, use uma base que você usaria para saltar.
Escolher uma base na qual você possa dar o maior salto horizontal possível é bom
por um lado, pois essa base jamais será ruim – para o terra convencional, claro.
Ela será equilibrada. Contudo, caso seja muito fechada, pode comprometer as
alavancas do movimento assim que a barra passar do joelho.
Há atletas que usam uma base convencional mais aberta, com maior uso do
quadril. Neste caso, dificilmente a base do salto será idêntica a esta. E no caso do
sumô, nem se fala – ninguém irá saltar fazendo base de sumô.
Além disso, a base de um salto horizontal pode diferir da base de um salto vertical,
que também difere de um salto vertical numa caixa. Temos também a influência
da técnica do salto. Algumas pessoas não sabem saltar bem, são descoordenadas
– quem garante que pedir uma base de salto para elas irá formar uma posição de
potência? Para elas, a base assumida para saltar já pode até começar errado pela
falta de experiência prévia.
É um mito, portanto, a base do salto para o terra? Sim e não. É uma boa orientação
para uma aula coletiva, como comando verbal bem geral. Mas não é 100% correto,
é algo apenas aproximado. E para cargas máximas, precisamos de uma maior
precisão na base escolhida.
Mito ou Verdade?
- A pegada deve ser sempre com
braços perpendiculares ao chão.
A distância percorrida pela barra deve
ser, se formos considerar apenas a
perspectiva física, a menor possível.
Menor distância = menor trabalho. Mas o
movimento não é feito por uma máquina,
por um pistão hidráulico.
Por que eles fazem isso? Porque sentem um menor uso da dorsal no levantamento
com a pegada a 90 graus, se sentem espremidos, sem conseguir gerar o mesmo
nível de tensão em comparação com uma pegada um pouco mais aberta. São
pouquíssimos centímetros a mais na abertura que, embora aumentem a distância
percorrida, acabam tornando a ação da dorsal maior.
Pequenas variações que não cumpram a regra dos 90 graus podem ser
interessantes nestes casos. Há inúmeros terras com cargas altíssimas sendo
realizadas fugindo um pouco dessa regra, mas definitivamente ninguém foge muito
dela. Afinal, uma pegada muito aberta, como se fosse de arranco, só aumenta a
distância percorrida e torna o movimento bem pior.
• Atletas com pouca mobilidade se dão muito melhor com terra convencional.
Desenvolver mobilidade é fundamental, mas alguns indivíduos, normalmente
homens mais pesados e altos, possuem uma mobilidade reduzida e podem
levar algum tempo até ter o mínimo necessário para executar bem o sumô.
Questões anatômicas e articulares podem limitar os progressos rápidos de
mobilidade também.
cargas diferentes.
Métodos avançados para hipertrofia como drop set, triset, stripset, pré-exaustão
devem ser evitados também, pelo mesmo motivo: recuperação não será completa
e a técnica pode ser comprometida. O que funciona para bíceps, não será efetivo
para o terra.
Os treinos de terra, portanto, sempre priorizam força e potência. Busque mais sets,
menos repetições. Opte por alternar com o terra romeno se deseja uma ênfase
maior na hipertrofia de isquiotibiais e glúteos, pois o tempo sob tensão e trabalho
excêntrico são maiores.
Essa rotina abrange a zona de 1-6 repetições (para força máxima) e também a
zona de 8-15 repetições (para hipertrofia máxima). São estímulos diferentes, que
trabalham valências físicas diferentes e ainda promovem um dinamismo para
quem executa a rotina, possivelmente aumentando o nível de aderência no longo
prazo.
Pegadas e
uso de straps
Além de um grande teste para o corpo inteiro, o deadlift é também um teste para a
pegada. Não é possível levantar algo que você sequer consegue segurar firme com
as mãos. Dos movimentos do powerlifting, é o único que pode ser muito limitado por
uma pegada fraca e não é raro ver alguns levantamentos pesados falharem porque
a mão abre durante a subida da barra.
Figura 44 – Mão grande. Porém, Figura 45 – Mão bem Figura 46 – Minha mão, boa
por não ser no perfil de mão de alongada, longilínea. Ótima para hookgrip também.
“pianista”, a hook não fica tão para hookgrip.
confortável.
Uma mão enorme permite o uso confortável de qualquer pegada – há atletas que
sequer precisam de treino orientado para pegada, justamente por terem mãos
grandes. A maior vantagem se dá pelo comprimento dos dedos.
E o que fazer quando a mão é muito pequena? Nestes casos, a hookgrip pode ser
inviável e assim prefiro orientar o atleta a utilizar a pegada alternada. Em casos de
mãos pequenas, alguns treinos de pegada devem ser feitos, como por exemplo:
barra fixa utilizando uma toalha para se segurar, treinar com aparelho de preensão
manual, terras com pegada pronada em ambas as mãos, utilização do fatgrip nos
halteres e barras, trabalho separado para cada um dos dedos das mãos. Esse tipo
de trabalho é ideal para quem tem mão pequena e almeja cargas muito altas.
Figura 48 – Figura 49 –
Hookgrip, vista Pegada alternada. O torque de
mais de perto. uma mão é anulado pela outra.
Figura 50 –
Pegada na ponta dos dedos. Alguns atletas
de pegada alternada utilizam esta técnica
para reduzir a distância percorrida.
Número de repetições: todas as zonas devem ser exploradas. Cargas para 1-2
repetições exigem muito da pegada no sentido neural. Mas as cargas levantadas
para repetições moderadas, na faixa de 4 a 6, são também séries que desenvolvem
bastante a pegada. Não busque atalhos para desenvolver força nas mãos: o
caminho é difícil, tenha paciência.
O strap é uma ótima ferramenta também para treinos nos quais utilizamos
repetições altas após uma série pesada de poucas repetições, que já desgasta a
pegada (método de potencialização pós-ativação). Alguns acessórios de dorsal,
como remada curvada e encolhimento, são extremamente eficientes se executados
com strap.
Figura 49 – Strap de LPO. Passo 1. Figura 50 – Passo 2.. Figura 51 – Passo 3. Figura 52 – Passo 4.
Figura 55 –
Strap convencional.
Figura 53 – Passo 5. Figura 54 – Passo 6. Passo 1. Figura 56 – Passo 2.
O que é certo sobre frequência são alguns dados que já foram bem documentados:
atletas mais velhos tendem a recuperar de forma mais lenta; atletas pesados
também possuem recuperação mais lenta; mulheres recuperam mais rápido.;
pessoas novas, com menos de 20 anos, recuperam muito rápido.
Volume
Figura 66 -
Ao somar os ângulos de um triângulo,
o total sempre será 180 graus. Se você
diminui um ângulo, outro irá aumentar.
Frequência Intensidade
Mulher Homem
O terra, por exigir muito da lombar, também tem outro fator que afeta sua
recuperação: o volume semanal e a intensidade média dos agachamentos.
Bastante agachamento com barra baixa compromete o terra, afinal ambos exigem
muito do quadril e cadeira posterior.
Todos esses fatores, juntos e interligados, tornam difícil assumir “a frequência ideal”,
pois isso requer um acompanhamento individual. Mas, de modo geral, podemos
assumir que treinar 2 vezes por semana tende a ser o mais eficiente para a maioria
das pessoas.
Figura 67 –
André Garcia, recordista
sul-americano de terra na
categoria 74kg, com a marca de
283 kg. Campeão sulamericano,
nacional e melhor atleta
do Arnold Classic 2022.
Utilizamos a frequência
de 2 a 3 sessões semanais
de terra.
Figura 68 –
Gustavo Firmino, melhor júnior do
nacional de 2021. Melhor atleta
em coeficiente do RJ em 2022.
Frequência também oscila entre 2
a 3 sessões semanais.
Figura 69 –
Atleta Jules. Categoria 120kg.
Devido à recuperação mais
lenta, encaixamos em média
1-2 terras na semana. Melhor
terra do estadual de 2022 do
RJ: 292.5kg.
No aquecimento apenas com a barra, ou com 20kg de cada lado, um atleta forte
pode até realizar mais repetições. Porém, no decorrer dos aquecimentos mais
avançados, se recomenda utilizar repetições baixas, ou até mesmo singles.
Alguns exercícios acessórios mais avançados ajudam a lapidar e refinar a técnica, mas
se praticados por iniciantes que sequer dominam o básico, podem até prejudicar.
Todos esses três princípios juntos se resumem em: fazer mais, com decisões rápidas,
no menor tempo possível, de forma agressiva. É uma mobilização volumosa em
pouco tempo, com urgência.
Essa é uma rotina que raramente uso por ser extrema e porque normalmente os
clientes gostam de desenvolver o agachamento simultaneamente. Mas para uma
exibição, um campeonato apenas de levantamento terra, ela é interessante. Assim
como para quem tem a técnica do terra muito inferior à dos demais movimentos.
É uma sobrecarga maior para a lombar. Contudo, você terá um descanso bom entre
as sessões. Para atletas, é mais específico pois você irá simular uma situação como
a de campeonato, na qual você vai para o terra com a lombar já um desgastada do
agachamento.
Treinar os movimentos de forma separada permite uma qualidade maior para cada
movimento. Mentalmente é mais fácil de se caprichar na técnica do terra. Cabe ao
treinador definir uma boa estratégia para a pessoa, de acordo com a rotina dela.
Afinal os dois modos produzem bons resultados e possuem prós e contras.
Coloque em prática:
Passo a passo do levantamento terra.
Terra Sumô:
Aproximação 1 : Posicionamento 2
e Tensionamento 3 :
Tenha o ritual
em mente. Se Busque a posição ideal,
concentre e evite onde você sente mais
distrações. Barra potência. Não tente
deve estar colada abaixar demais
na canela antes o quadril. Tensione
de você iniciar a como se fosse um arco
subida. pronto para disparar
uma flecha.
Figura 80. Figura 81.
Arrancada 4 : Transição 5 :
Figura 86.
conclusão
Aproximação 1 :
Antes de pegar a
barra, mantenha Contato da barra
1-2cm de distância com a tíbia.
para a barra.
Quando agachar, Agache como se fosse
haverá contato sentar num banco.
com da tíbia com a Mantenha a barra
barra. Não deixe a colada ao seu corpo.
barra se afastar.
Figura 87. Figura 88.
Preparação
Posicionamento 2 ...
da pegada.
Tensionamento 3 .
Ajuste da
Tensão no corpo,
posição de
aplicação de força
saída. contra a barra sem
tirá-la do chão.
Arrancada 34 .
Nesta fase há predominância do uso das pernas no convencional.
Figura 93.
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Vista Lateral:
Transição 5 : Lockout 6
por fim a conclusão
Passando do joelho,
do movimento. 7
o quadril se torna
mais dominante.
Figura 102 - Pegada assimétrica. Figura 103 - Pegada excessivamente Figura 104 - Lockout exagerado.
aberta para a estrutura do atleta. Pode ser lesivo.
Figura 105 - Pés sem nenhum grau de Figura 106 - Joelhos indo bem Figura 107 - Postura
abdução. Isso atrapalha o uso do glúteo além da barra. excessivamente curvado.
durante o arremate..
Figura 108 - Barra muito afastada do corpo. Figura 109 - Tentativa de agachar demais Figura 110 - Letargia, bocejo.
para levantar o peso. O corpo deve estar aquecido antes do
levantamento. E a mente focada.
Figura 114 - Outra visão do Figura 115 - Peso do corpo muito Figura 116 - Peso do corpo tambémorientado
encolhimento de ombros. orientado para trás. para trás, desta vez no convencional.
Figura 117 - Pés muito abduzidos. Figura 118 - Pés apontando para frente, Figura 119 - Braços muito fechados,
sem nenhuma abdução. entrando em contato com os joelhos.
Figura 120 - Braços muito fechados. Figura 121 - Uso das pernas de forma incorreta. Figura 122 - Tentativa de agachar demais
Isso aumenta a distância percorrida e Coxas sendo usadas como forma de apoio. durante o levantamento.
dificulta o equilíbrio.
Tudo que envolve recuperação, como dieta e sono, afeta diretamente a concentração
no levantamento e a técnica do mesmo.
Mas não basta focar apenas no atleta: cabe ao profissional presente avaliar se o
material é seguro. A barra deve suportar o peso que será levantado sem deformar,
ela não deve ser lisa na parte da pegada (se for, o ideal é utilizar straps). A ponteira
da barra deve suportar as anilhas sem que as mesmas escorreguem durante o
movimento. Caso utilize presilha para evitar que escorreguem, o ideal é checar antes
se as presilhas realmente funcionam. Há presilhas em forma de grampo que podem
deslizar rapidamente com cargas pesadas e as anilhas podem atingir o
pé de alguém.
Bonus:
Cues feitos para alguns
atletas
Figura 125 – Alongamento para a parte posterior da coxa.
Terra convencional:
Repetição Máxima
Existem inúmeras calculadoras de RM (repetição máxima) acessíveis na internet.
Basta você colocar o peso que levantou, o número de repetições feitas e a terá uma
estimativa da sua carga máxima.
Há diferentes fórmulas para o cálculo, mas todas são parecidas entre si – não haverá
nenhuma muito discrepante e até 10 repetições todas são confiáveis.
No wikipedia há uma lista das principais. Lombardi é uma fórmula mais voltada para
indivíduos com maior capacidade de ativação neural.
Se eu realizo um terra com 200kg para duas repetições e tenho certeza que faria mais
duas, considero o RPE 8 e o RIR seria 2. Se sei que caberiam mais três repetições, o RPE
seria 7 e o RIR seria 3. O somatório dos dois sempre dará 10.
O deload pode ser feito com uma redução maior no volume (número de sets,
número de sessões), uma redução maior na intensidade (utilização de um zona de
intensidade leve) ou uma redução no volume e intensidade simultaneamente, o que
promove uma recuperação maior.
EXEMPLOS DE DELOAD
Notem que apenas reduzir um pouco a carga, como foi feito na semana 4 e 5, não é
a mesma coisa que um deload. O deload requer algo mais acentuado, do contrário
uma periodização ondulatória já seria composta de vários deloads.
O foco não deve ser atingir a falha muscular nas séries - isto é bom para hipertrofia, não para força. O objetivo é melhorar a
técnica e mover a barra cada vez mais rápido. F=M.a, portanto o ganho de potência irá se converter em força máxima.
O alongamento antes do treino deve ser rápido, sem ficar muito tempo em cada posição.
O aquecimento específico demonstrado no vídeo foi reduzido. Faça 2 séries de 12 repetições para cada exercício.
Se o seu objetivo é priorizar o levantamento terra, faça as duas sessões semanais em dias que não tenham trabalho de
perna na véspera.
#1 - Aquecimento
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
#2 - Aquecimento
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
#2- Aquecimento
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
#2 - Aquecimento
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
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#2 - Aquecimento
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
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#2 - Aquecimento
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
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#2 - Aquecimento
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#2 - Aquecimento
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#2 - Aquecimento
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#2 - Aquecimento
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#2 - Aquecimento
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#2 - Aquecimento
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#2 - Aquecimento
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#2 - Aquecimento
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
Aquecimento
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
55% 1 3 -- 2’
65% 1 1 -- 3’
75% 1 1 Cinto 3’
93% 1 1 Cinto 5’
97% 1 1 Cinto 6’
103% 1 1 Cinto 7’
106-107% 1 1 Cinto 8’
Dependendo do nível do iniciante, saltos enormes na RM são possíveis. Há pessoas que ganham 10kg
por mês no início, então fica difícil ser preciso na projeção. Evolução técnica evolui muito a carga.
Para avançados, o progresso de 2-4% nas cargas ao longo de um bloco é mais comum.
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
#2- Aquecimento
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
#2- Aquecimento
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
#2- Aquecimento
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
#2- Aquecimento
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’
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#2- Aquecimento
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#2- Aquecimento
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#2- Aquecimento
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#2- Aquecimento
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#2- Aquecimento
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#2 - Aquecimento
#3 - Aquecimento
#2 - Aquecimento
#3 - Aquecimento
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#1 - Aquecimento
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#1 - Aquecimento
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Agachamento 2
#1 - Aquecimento
Aquecimento geral Bike (baixa intensidade) ou caminhada - 5min
Alongamento Vídeo 1 3 a 5’