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𝐵 = 𝐵𝑀 cos 𝛼 (eq.1)
2) Segmento bc:
a. O produto vetorial v x B é perpendicular a direção l
b. A tensão induzida será zero
3) Segmento cd:
a. = 0º
b. B aponta radialmente para fora da página a partir do rotor
c. o ângulo entre v e B (no segmento) é 90º
d. o produto vetorial v x B aponta na direção de l
4) Segmento da:
a. O produto vetorial v x B é perpendicular a direção l
b. A tensão induzida será zero
eind=vBMlcos(mt )+ vBMlcos(mt )
Como a velocidade nos lados da bobina paralelos ao eixo do rotor é dada por
v=rm, podemos reescrever a equação 3 como:
eind=2( rm)BMlcos(mt )
Emax= Nc ɸ (eq.7)
Como =2..f, podemos escrever que:
O conjugado no condutor é:
no sentido anti-horário.
(eq.12)
(eq.13)
Como BR=.HR, podemos expressar essa equação também por:
(eq.14)
em que k=K/. Observe que geralmente k não é constante, porque a
permeabilidade magnética varia com a quantidade de saturação
magnética da máquina.
A equação 14 possui uma constante que varia de máquina para
máquina e, portanto, a equação deve ser utilizada apenas para estudos
qualitativos do conjugado de máquinas CA, onde o valor de k não é
importante para nossos propósitos.
O campo magnético líquido será a soma vetorial dos campos do rotor
e estator:
Bliq = Bs + BR (eq.15)
Como Bs = Bliq - BR, então:
(eq.16)
(eq.17)
Onde é o ângulo entre BR e Bliq.
Essas equações nos ajudarão a entender o conjugado nas máquinas de
forma qualitativa, como por exemplo. Se em nossa análise o
conjugado se opõe ao movimento com certeza a máquina está
funcionando como gerador ao passo que se está no sentido do
movimento então funciona como motor.
Figura 5: Máquina síncrona simplificada mostrando os campos magnéticos do rotor e estator
Fonte: Chapman
A figura 5 mostra uma máquina síncrona simplificada com os campos
magnéticos e velocidade do eixo representados. Ao analisarmos os
dados que são utilizados nas equações 17 ou 16, usando a regra da mão
direita, vemos que o conjugado induzido é horário e portanto,
contraria o sentido de movimento do eixo da máquina. A máquina está
funcionando como um gerador.
Isolação dos enrolamentos em uma máquina CA
Uma das partes mais críticas do projeto de uma máquina CA é
a isolação dos enrolamentos. Caso a isolação se rompa a máquina
entra em curto-circuito e normalmente o custo do reparo da isolação é
muito elevado.
Para evitar o rompimento da isolação como resultado de
sobreaquecimento é necessário limitar as temperaturas máximas nos
enrolamentos. Normalmente isso é feito com a circulação de ar
ventilando os enrolamentos. Em última análise, podemos afirmar que
a potência máxima que pode ser fornecida pela máquina está
diretamente relacionada à temperatura máxima que estão submetidos
os enrolamentos.
A isolação raramente falha devido a um rompimento imediato
ao atingir uma temperatura crítica. Normalmente o aquecimento
produz uma destruição gradativa da isolação tornando-a sujeita a
falhas causadas por outras razões, como choques, vibrações ou stress
elétrico. Uma antiga regra prática diz que a vida útil esperada cai para
a metade cada vez que a temperatura excede 10% da temperatura
nominal.
Para a padronização dos limites de temperatura de isolação das
máquinas a NEMA (National Electrical Manufactures Association),
nos EUA, definiu uma série de classes de sistemas de isolação. Cada
classe especifica quanto de elevação de temperatura é permitido. Para
motores de potência elevada normalmente temos 3 classes de isolação:
B, F e H. Por exemplo um motor de indução de classe B não deve
exceder 80º C, 105º na classe F e 125º na classe H.
A figura 6 mostra a vida útil média do isolamento em milhares
de horas versus temperatura dos enrolamentos para diferentes classes
de isolação.
Figura 6: Vida útil da isolação
(eq.18)
ou
(eq.19)
As perdas nas máquinas CA podem ser divididas em 4 categorias
básicas:
(eq.20)
onde IA é a corrente na armadura e RA é a resistência em cada
enrolamento de fase da armadura.
Em uma máquina síncrona (as máquinas de indução serão
abordadas de forma separada mais a frente), as perdas no cobre do
rotor serão dadas por:
(eq.21)
2- Perdas no núcleo
As perdas no núcleo são por histerese e corrente parasita que estão
presentes nas partes metálicas da máquina. Essas perdas variam
com o quadrado da densidade de fluxo para o estator, como
descritas na revisão de magnetismo do início do curso e com a
potência de 1,5 da velocidade de rotação dos campos magnéticos
(n1,5), segundo Chapman (2013).
3- Perdas mecânicas
As perdas mecânicas em uma máquina CA são perdas associadas
a efeitos mecânicos como ventilação e atrito. As perdas por
ventilação devem-se ao atrito do ar e das partes móveis da máquina
e as por atrito ao atrito mecânico nos rolamentos. Segundo
Chapman, essas perdas variam com o cubo da velocidade mecânica
da máquina.
As perdas mecânicas e no núcleo são frequentemente relacionadas
a perdas rotacionais em vazio da máquina, porque quando está em
vazio, toda a potência de entrada é utilizada para suplantar essas
perdas.
Exercícios de Fixação:
Referências Bibliográficas:
CHAPMAN, Stephen, J. Fundamentos de Máquinas Elétricas, 5 ed.,
Bookman McGraw Hill, Porto Alegre, 2013