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conhecimento jurídico. Muitas vezes repetem bordões clássicos, como ‘bandido bom é bandido
morto’, ‘leve pra sua casa (o bandido)’ e até mesmo desejam o sofrimento desumano e cruel
quando o assunto é o criminoso. O direito vira um ciência sem critérios, sem respeito, e muitos
Partindo do pressuposto que a grande maioria da pessoas não têm conhecimento jurídico
mais coerente e óbvia – e de fato é – seria postular pelo encarceramento dos indivíduo a todo
De fato, o criminoso deve cumprir sua pena, porém, com garantias constitucionais e humanas.
pilar da república federativa do Brasil, instituindo que é proibido aplicação de penas que sejam
Assim, o princípio da humanidade da pena proíbe a tortura assim como o tratamento cruel e
desumano ( art. 5°, III CF) e, ao mesmo tempo, impõe respeito a integridade física do detento
( Inc. XLIX, art. 5, CF). O Estado tem o dever de prestar assistência ao preso, com escopo de
Em tempos remotos, até meados do século XVIII, as penas eram recaídas sobre o corpo do
O objetivo da pena era a vingança pública, com a finalidade de intimidação popular. Com o
Iluminismo, a pena abandonou seu caráter vingativo, passando aos poucos a alcançar o
caráter correcional.
Ocorre que a reeducação do criminoso pelo Estado é uma falácia, por diversos fatores.
Nesse diapasão, uma parcela da sociedade brasileira ainda compactua com castigo cruel,
violência policial, com pessoas amarradas e castigadas em postes, linchadas pela população.
Esses exemplos, quando circulam pelas redes sociais são motivos de ‘prazer/justiça’ para
alguns internautas.
Portanto, é importante notar que parcela da sociedade brasileira ainda não está preparada –
sociedade.
Por fim, o princípio da humanidade da pena é princípio basilar para o Estado Democrático de
Direito, onde assegura tratamento humano para as pessoas que lesaram a lei. Regredir direitos