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↪️ VALORIZADA
↪️ DESVALORIZADA (PARA PIOR)
● Pode estar nessas situações em decorrência do tempo antes da entrega.
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● Devedor tem obrigação de entregar algo ao credor
Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e
acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o
devedor resolver a obrigação.
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● Melhoramentos e acréscimos sobrevindos à coisa antes da tradição
VALORIZADA: O devedor poderá exigir o aumento no preço.
ex: joão vende uma vaca para josé, a entrega da vaca será daqui um mês. no 15° dia, a vaca
teve um bezerro. joão, como dono da vaca ainda, também é dono do bezerro. caso josé queira
o bezerro juntamente com a vaca, joão poderá pedir aumento no pagamento.
CÔMODOS:
● São os melhoramentos e acréscimos sobre a coisa.
● Altera a qualidade - melhoramentos
● Aumenta ao bem - acréscimos
● Não tiveram participação do devedor = SEM DIREITO A INDENIZAÇÃO.
Exemplo: João vendeu uma vaca para Rafael por 30 mil reais.
Antes de entregar (tradição) a vaca, João descobriu que a vaca estava para dar cria.
Sendo assim, João entendeu que houve um acréscimo no bem, e pretende pedir um valor
maior pela vaca. Como a vaca está prenha, João quer o valor de 40 mil reais.
Caso Rafael não aceite pagar o aumento do preço, João poderá dar por resolvida a obrigação.
● TODOS os melhoramentos e acréscimos até a data da tradição pertence ao devedor.
● Caso o credor não queira, o devedor pode resolver a obrigação sem pleitear
(exigir) perdas e danos, pois não se pode falar em culpa do credor.
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Parágrafo único: Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.
PERCEBIDOS - colhidos e separados do principal - ATÉ a entrega do bem, todos os
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frutos colhidos são do devedor - pois o devedor ainda é dono.
PENDENTES - ainda estão ligados ao principal - APÓS a entrega, todos os frutos
pendentes são do credor - credor é proprietário do bem pois os acessórios seguem os bens.
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CÔMODO; SEM TRABALHO DO DEVEDOR:
Art. 241. Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem
despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização.
● O devedor tem dever de devolver algo que não lhe pertence, ao credor.
● Considerando que o devedor não contribuiu para o melhoramento ou acréscimo
do bem - não trabalhou ou pagou, ele não terá direito à indenização.
● A coisa valorizada pertence ao dono , havendo melhoramentos, essas vantagens
são acrescidas ao patrimônio do proprietário, ou seja, o CREDOR.
ex: João emprestou (comodato) sua fazenda para seu primo Rafael para cultivo de
milho pelo prazo de 2 anos.
Durante esse período o Rio que margeava a fazenda de João secou, aumentando 10%
a área da fazenda. A fazenda sofreu um acréscimo, mas Rafael não contribuiu, foi
uma acessão natural. Sendo assim, no momento de restituir a fazenda para João,
Rafael não terá direito à indenização. João como é proprietário tem direito de receber
esse acréscimo.
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CÔMODO; COM TRABALHO DO DEVEDOR:
Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou
dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas
pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé
● Se provar participação do devedor, pode ter direito à indenização se de boa-fé
(fica com o fruto percebido).
● Ou seja, se o devedor contribuiu para o melhoramento de algo, provado tal ato de
boa-fé, o credor deve indenizá-lo.
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ANTES DA TRADIÇÃO:
PERECIMENTO: perda total, no instante de entregar a coisa certa não se tem mais
porque ela se perdeu completamente.
ex: carro roubado/cavalo morto
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RES PERIT DOMINO:
PRINCÍPIO IMPORTANTE NO DIREITO
● DONO DA COISA SOFRE E ARCA COM O PREJUÍZO!!!
● Havendo perecimento ou deterioração, a coisa perece para o dono (prejuízo)
CULPA:
● A coisa se perdeu com culpa - consequência cabível é o pagamento de PERDAS E
DANOS.
● SE HOUVE CULPA DO DEVEDOR, O MESMO DEVERÁ ARCAR COM
PERDAS E DANOS AO DONO DA COISA!!!
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PERDAS E DANOS:
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL: Devedor assumiu obrigação e deve
indenizar se agiu com culpa, deve estar prevista em contrato.
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● PERDAS E DANOS = DE + LC
DANO EMERGENTE: É o que efetivamente se perde quando a obrigação não é
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cumprida. (VALOR EQUIVALENTE AO BEM DESTRUÍDO)
LUCROS CESSANTE: Deixa de ganhar um determinado valor. (TODOS OS GASTOS
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POR CAUSA DO PREJUÍZO)
RECORRE DEPOIS DA ENTREGA
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PERDA DA COISA (PERECIMENTO) NA OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR:
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor,
antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas
as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais
perdas e danos.
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obrigação, sem outras consequências jurídicas.
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OBRIGAÇÃO SE RESOLVE.
SE O CREDOR JÁ PAGOU PELA COISA, O DEVEDOR DEVOLVE O
DINHEIRO; SEM PERDAS E DANOS.
ex: João vendeu seu carro para Maria. Antes de entregar o carro para Maria, o veículo foi
atingido pela enchente e deu perda total.
Ocorreu a perda (perecimento) antes da tradição (entrega) e sem culpa de João (devedor).
Sendo assim, João não será obrigado a entregar o carro e Maria (credora) não será obrigada a
pagar o carro.
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● Devem cobrir, pois, todo o prejuízo experimentado e comprovado pela vítima.
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DEVEDOR DEVOLVE O VALOR CASO TENHA RECEBIDO.
CREDOR PODE EXIGIR PERDAS E DANOS DO DEVEDOR.
ex: João vendeu seu carro para Maria. Antes de entregar o veículo, João arremessou o carro
em um rio, dirigindo embriagado e deu perda total.
Ocorreu a perda (perecimento) antes da tradição (entrega) e com culpa de João (devedor).
Sendo assim, João será obrigado a dar o valor do carro mais as perdas e danos.
↪️ SEM culpa do devedor: Poderá o credor optar por resolver a obrigação (sem perdas e
danos), recusando o bem, por não lhe interessar receber o bem danificado, voltando as partes,
neste caso, ao estado anterior; ou aceitá-lo, ficar com a coisa no estado em que se acha, com
abatimento do preço, proporcional à perda.
ex: casa teve o telhado destruído por conta da chuva (sem culpa do devedor)
Sendo assim, o devedor pode ficar com a casa (resolve a obrigação) ou o credor aceita no
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estado em que se encontra e pede abatimento (diminuição do valor).
1. O CREDOR PODE NÃO ACEITAR O BEM DETERIORADO, DESISTE DA
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COISA; RESOLVE-SE
2. CREDOR PODE ACEITAR A COISA DETERIORADA MAS PEDE
ABATIMENTO DE PREÇO (VALOR MENOR)
↪️ COM culpa do devedor: Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o
equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou
em outro caso, indenização das perdas e danos.
● 1. RESOLVER A OBRIGAÇÃO, EXIGINDO O EQUIVALENTE EM
DINHEIRO + PERDAS E DANOS
● 2. ACEITAR A COISA, COM ABATIMENTO DO PREÇO + PERDAS E
DANOS
OBS.: No caso de culpa do devedor, se o credor ficar ou não com a coisa deteriorada, nos
dois casos ele terá direito a indenização por perdas e danos.
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PERDA DA COISA (PERECIMENTO) NA OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR:
Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se
perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os
seus direitos até o dia da perda.
↪️ SEM culpa do devedor: o credor, por ser proprietário, arcará com todos os prejuízos,
extinguindo-se a obrigação, sem que tenha direito a qualquer ressarcimento.
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ex: casa locada e incêndio por força maior, locatários não tiveram culpa.
O CREDOR FICA COM O PREJUÍZO DO PERECIMENTO POIS É
PROPRIETÁRIO DA COISA.
Entretanto, são resguardados os direitos do credor até o dia da perda.
ex: casa alugada por um ano, o incêndio aconteceu no mês 6. O credor terá direito de receber
o pagamento de aluguel pelos 6 meses que o locatário utilizou a casa, até ser destruída.
↪️ COM culpa do devedor: Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor,
responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.
● O devedor sofre as consequências da sua culpa:
● Deve ressarcir o mais completamente possível a diminuição causada ao patrimônio do
credor, mediante o pagamento do equivalente em dinheiro do bem perecido, mais as
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perdas e danos.
O CREDOR PEDE O EQUIVALENTE DO BEM PERECIDO E PERDAS E
DANOS.
ex: João alugou seu carro para Rafael por 10 dias. No dia 5, Rafael perdeu a direção do
veículo e colidiu com o poste. Rafael foi culpado, vai pagar o valor do carro + perdas e
danos.
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DETERIORAÇÃO DA COISA NA OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR:
Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebe-la-á o credor,
tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar se-á o disposto
no art. 239.
ex: João foi viajar e deixou seu carro estacionado na casa de Rafael, que cobrou 300 reais.
Durante esse tempo, o veículo foi atingido por uma árvore na lataria. Rafael não teve culpa,
não terá responsabilidade. João deverá receber o carro danificado no estado em que está, sem
indenizar Rafael.
↪️ COM culpa do devedor: responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos. o credor
também pode optar pelo recebimento do bem no estado em que se achar, acrescido de perdas
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e danos.
CREDOR PODE RECEBER O VALOR EQUIVALENTE AO BEM E PERDAS E
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DANOS
CREDOR PODE ACEITAR A COISA DETERIORADA MAIS PERDAS E DANOS
credor pode receber o valor equivalente ao bem + perdas e danos
receber a coisa deteriorada no estado em que se encontra + perdas e danos.
ex: João foi viajar e deixou seu carro estacionado na casa de Rafael, que cobrou 300 reais.
Durante esse tempo, Rafael foi dar ré e amassou o veículo. Nesse caso, Rafael teve culpa e,
portanto, será responsável pelos danos que causou.