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RESUMO
ABSTRACT
Studies in education have shown that playful is a pedagogical tool that teachers can
use in the classroom as a facilitator of learning resource, as through playfulness children
can learn in a more concrete and meaningful way. Based on this premise, this article
aims to understand the importance of playfulness in the teaching-learning process in
four classes of Child Education II of the Municipal School of Early Childhood
Education
1
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado como requisito parcial para a obtenção do Grau de
Licenciatura Plena em Pedagogia, pelo Instituto de Ciências da Educação da Universidade Federal do
Oeste do Pará – UFOPA, sob a orientação da Professora Especialista Fabíola Tavares Pereira.
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Graduanda do Curso de Pedagogia do Instituto de Ciências da Educação da Universidade Federal do
Oeste do Pará – UFOPA – Campus de Oriximiná – Pará. E-mail: annicristina@ hotmail.com.br
3
Graduanda do Curso de Pedagogia do Instituto de Ciências da Educação da Universidade Federal do
Oeste do Pará – UFOPA – Campus de Oriximiná – Pará. E-mail: leonildaferreira@
hotmail.com.br
2
Teacher Amelia Ferrari in Oriximiná - Para. This research a study was kind of case
do descriptive, whose approach quantitative and qualitative, was used questionnaire
with open and closed questions as a tool for generating data, applied to four teachers of
these classes. Studies de Kishimoto (2005), Piaget (1967), Vygotsky (1991), among
others discussing about the playfulness in the teaching-learning process, contribute
to the debate. The results show that in that context the playful is important for the
teaching- learning process of children. However, it is necessary that the pedagogical
practices are much more planned for that, in fact, this teaching resource will foster
learning enjoyable andmeaningful way.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
lúdicas pode ser uma das maneiras para solucionar os problemas de ensinar e
aprender, além de que pode amenizar os transtornos de aula fracassada durante o
ano letivo, possibilitando aos discentes outras experiências que não as usualmente
praticadas.
Por isso, investigar sobre o tema em foco é fundamental para compreender que o
lúdico é importante no processo de ensino-aprendizagem na Educação Infantil II, pois
é por meio do brincar que a criança descobre, inventa, ensina regras, experimenta
e desenvolve habilidades.
E cientes da importância do lúdico na formação integral da criança,
norteamos os estudos abordando a seguinte questão no intuito de fornecer dados que
pudessem dar suporte a referida pesquisa: Qual é a importância do lúdico no
processo de ensino-aprendizagem das crianças na Educação Infantil II?
Desta forma, além das considerações iniciais e finais, a pesquisa está
estruturada em três partes. Na primeira parte do trabalho, abordaremos sobre as
teorias de autores como Vygotsky (1991), Piaget (1964), Kishimoto (2002), Macedo
(2005), Santos (2002), e outros, nos quais este estudo foi embasado. Na segunda parte,
enfocaremos os aspectos relacionados à metodologia do estudo. A terceira parte diz
respeito à pesquisa em si, procedendo à análise dos dados coletados.
Assim, esta pesquisa apresenta-se como relevante, pois, acredita-se que irá
colaborar para elucidar que por meio do lúdico é admissível construir conhecimentos
e desenvolver os aspectos cognitivos, motor, afetivo e social de cada criança.
1.3.1 O brincar
1.3.2 Brinquedo
1.3.3 A brincadeira
ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta de determinados objetos,
fantasias, brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo
para brincar. Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma
visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em
particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de
suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem (RCNEI,
1998, VL 1, 1998, p. 28).
Friedmann (1996) considera que os jogos lúdicos se assentam em bases
pedagógicas, porque envolve os seguintes critérios: a função de literalidade e não
literalidade, os novos signos linguísticos que se fazem nas regras, a flexibilidade a
partir de novas combinações de ideias e comportamentos, a ausência de pressão no
ambiente, ajuda na aprendizagem de noções e habilidades. Os jogos lúdicos
oferecem também condições do aluno vivenciar situações-problemas, por meios do
desenvolvimento de jogos traçados e livres, permitindo assim que as crianças
vivenciem as experiências com a lógica e o raciocínio. Os jogos lúdicos permitem uma
situação educativa cooperativa e interacional, ou seja, quando alguém está jogando
está executando regras do jogo e ao mesmo tempo, desenvolvendo ações de
cooperação e interação que estimulam a convivência em grupo (p. 41).
A criança está inserida, desde o seu nascimento, num contexto social e seus
comportamentos estão impregnados por esta imersão inevitável. Não existe
na criança uma brincadeira natural. A brincadeira é um processo de relações
interindividuais, por tanto de cultura. É preciso partir dos elementos que ela
vai encontrar em seu ambiente, para se adaptar a suas capacidades (p. 97 -
98).
Nessa mesma abordagem, Bacelar (2009) enfatiza que a assistência no início das
atividades da educação infantil no Brasil foi se expandindo na medida em que
foram surgindo outras técnicas que visassem atender a outras necessidades. Contudo,
mesmo após a Constituição Federal de 1998, que incluiu a creche na área de
competência da educação infantil ao lado da pré-escola, substituindo a concepção
de atendimento à criança – a visão assistencialista – por uma visão de uma visão
de desenvolvimento
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integral, ainda se encontram, nos dias atuais, práticas educativas onde prevalece
às necessidades de alimentação e higiene na faixa de 0 a 3 anos, a da creche, e para
as crianças de 4 a 6 anos, a prática voltada para a preparação para o ensino fundamental
(p. 23).
3.2 Tipos de
jogos
3.3 Tipos de
brincadeiras
3.4 Tipos de
brinquedos
Esses objetos são tão valiosos para a Educação Infantil e contribuem para uma
prática satisfatória no cotidiano dos pequenos, que devem ser trabalhado de
forma planejada, com livre acesso a eles, mas antes é preciso fazer
combinados com as crianças sobre a utilização e cuidado dos brinquedos. É
através do uso diário de brinquedos, as crianças atribuem significados,
construindo representações e se apegam mais a alguns do que a outros. Os
brinquedos podem ser de sucata, de papelão, podem ser feitos pelas próprias
crianças ou comprados. Os brinquedos constituem-se, entre outros, em
objetos privilegiados da educação das crianças. São objetos que dão suporte ao
brincar e podem ser das mais diversas origens, materiais, formas, texturas,
tamanho e cor. Nessa perspectiva, as instituições devem integrá-los ao acervo
de materiais existentes nas salas, prevendo critérios de escolha, seleção e
aquisição de acordo com a faixa etária atendida e os diferentes projetos
desenvolvidos na instituição (BRASIL, 1998, p. 71).
SIM
100%
suporte na aprendizagem das crianças, pois é por meio deste que o ato de aprender e
de ensinar torna-se significativo e prazeroso.
Nesse mesmo olhar, Ferreira (2002) acrescenta que:
SIM
100%
natural da criança, e necessidade, porque é por meio dos jogos e brincadeiras que
a criança reconhece seus anseios, suas preferências e valores. É preciso entender
que desenvolver atividades lúdicas proporciona ao alunado aprendizagens e
conhecimentos, pois a criança para construir seus próprios conhecimentos deve passar
por experiências de forma lúdica e prazerosa, onde possa realizar uma troca de
conhecimentos com o outro a partir de sua bagagem de vida. Além disso,
acrescentamos que são por meio da utilização do brincar que as crianças buscam
realizar os seus desejos.
A este respeito, Miranda (2001) aponta cinco categorias no uso dos jogos
em sala de aula:
criança, porque são pilares do desenvolvimento de seu potencial de ser humano capaz
e autônomo (p. 62).
Por fim, foi questionado sobre as dificuldades em desenvolver as
atividades lúdicas em sala de aula.
SIM
100%
CONSIDERAÇÕES FINAIS
que o lúdico contribui não somente para o cognitivo da criança, mas também para a
formação de sua personalidade integral.
Deste modo, as dificuldades em desenvolver atividades lúdicas são diversas
e complexas, mas com perseverança e anseios alcança-se bons resultados na
aprendizagem dos discentes. Contudo, trabalhar com tais atividades constitui em
ampliar as capacidades de atenção, memória, percepção e também todos os
aspectos referentes à aprendizagem. Para tanto, o educador não deverá esquecer que o
seu papel não é apenas de planejar, ensinar e avaliar, mas formar educandos como
cidadãos, conscientes e inseri-los na sociedade, pois as crianças precisam ser
queridas e respeitadas no âmbito escolar.
Diante disso, entende-se que desenvolver atividades lúdicas em salas de aulas é
possibilitar uma progressão na autoestima da criança, estimulando sua
sensibilidade visual e auditiva. Logo, caberá ao educador desenvolver novas
metodologias de ensino, procurando assim diferenciar suas práticas pedagógicas,
tornando as aulas mais atrativas, prazerosas e interessantes.
Acerca das práticas dos docentes quanto ao lúdico da Escola em questão,
foi possível constatar que naquele contexto desenvolve-se claramente as atividades
lúdicas no processo ensino-aprendizagem das crianças. Com isso, compreende-se que
trabalhar de forma lúdica favorece um aprendizado satisfatório, tanto para o
educando quanto para o educador, já que todos aprendem de forma a abranger seus
conhecimentos.
Portanto, os resultados da pesquisa apresentaram que o lúdico é importante no
processo de ensino-aprendizagem das crianças na Educação Infantil II, tendo em
vista que as docentes investigadas indicaram que a presença das atividades lúdicas na
Escola é visivelmente aceitável e é de suma importância para que aconteça o
processo de ensino-aprendizagem dos educandos.
Diante de tais constatações, acredita-se que este trabalho servirá como
embasamento para mostrar a importância do lúdico no processo de ensino-
aprendizagem das crianças na Educação Infantil II, assim como na construção do
processo de suas habilidades e no desenvolvimento dos aspectos: cognitivo, motor,
afetivo e social de cada criança.
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REFERÊNCIAS
BROUGÈRE, G.; WAJSKOP, G. Brinquedo e cultura. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1997.
brincar.
São Paulo: Editora Melhoramentos,
2007.
FIGUEIREDO, Antonio Macena de; SOUZA, Soraia Riva Goudinho de. Como
elaborar projetos, monografias, dissertações e teses: da redação científica à
apresentação do texto final. 4. Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.
anos.
Petrópolis, RJ: Vozes,
2000.
pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
1981.