Na Europa do século 18, com o começo do romantismo, iniciou-se a desconexão da ideia de
arte com a de riqueza e nobreza; por contar com a ausência de leis e mais com a autenticidade do artista, o movimento fugia das concepções do intelecto e da elite. Enquanto na Inglaterra essa ideia ganhava força, houve menos adesão do movimento na América. Por seus ideais fundamentalistas e tradicionais, havia pouco espaço para a arte pela arte e os artistas eram ridicularizados. Apenas na primeira metade do século XX a arte começaria a ser vista com prestígio nos EUA. Simultaneamente, surgia a ideia de “arte popular”, que remetia ao folk e à cultura tradicional e, para o jazz, o conceito de primitivo do qual essa ideia derivava trazia inclusão para os imigrantes nos bairros pobres: se essas pessoas podiam criar e se divertir, suas formas de diversão deveriam ser igualmente dignas de prestígio como eram as outras artes na época. O jazz - como consta no livro - fora referenciado formalmente como arte pela primeira vez em 1922 na revista Musical Courier e em 1926 já citava-se que “Cinco anos atrás, pegava bem detestar o jazz. Hoje, ser inteligente é saudá-lo como única e verdadeira contribuição americana à música e aclamá-lo como arte.” - Don Knowlton na revista Harper’s. Mesmo nos anos 40, quando o gênero já tinha ganhado o país popularmente e estava muito mais robusto, críticos hesitavam em classificá-lo como arte nobre. Com a queda da bolsa em 1929 houve grande adesão do rádio, que se tornara uma das formas mais acessíveis de entretenimento. Da mesma forma, discos de segunda mão foram parar em vendas de garagem e eram vendidos por raramente mais que um níquel, tornando-se também muito acessível. O cult following que o jazz ganhou através dos colecionadores que buscavam todas as informações possíveis sobre gravações foi essencial para a história do jazz pela preservação das obras e formação da base da discografia moderna. Nos fim dos anos 30 surgiam os primeiros livros sobre o gênero e nos anos 40 a resistência acadêmica começava a ceder: foram feitos trabalhos acadêmicos sobre jazz; cursos em universidades; conferências em institutos e havia uma coletânea de jazz em uma grande livraria de Nova York. Em 1956, uma grande série de concertos ao ar livre na cidade incluiu, pela primeira vez em 30 anos de existência, um concerto de jazz, com a presença de Armstrong e Dave Brubeck. Os velhos professores de música nas universidades foram sendo substituídos pelos que haviam vivido os tempos do swing e que ganharam espaço no mundo acadêmico. Em 56 aconteceu o grande ponto de virada para aceitação do gênero nesse universo: o jazz tornou-se matéria na conferência anual de professores de música no país; Dean Robert A. Choate, representante da universidade de Boston, disse “nunca antes o jazz havia sido matéria de conferência. Mas havíamos descoberto que não se podia discutir música nos Estados Unidos sem falar em jazz”.
No Início Do Século XIX o Saltarello e A Valsa Foram Vistas Como Danças Polêmicas Pelo Fato de Serem Sensuais e Pela Aproximação Do Casal (Na Valsa), Originando Assim o Termo "Dança Irreverente" .
Contribuições Do Projeto "Aprender Tocando Um Instrumento em Banda de Música: Aprendizagem Autorregulada para A Educação Musical Instrumental" para A Formação Dos Discentes Da Ufc-Sobral