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conteúdo • peristaltismo

anato | histo
pato

• boca • acalasia
• cavidade oral • DRGE
• língua
• esôfago fármaco
• estômago
• bomba de prótons
fisio
• antagonista dos receptores H2
• fase cefálica
• h. pylori
• fase gástrica
• mastigação • AINES
• deglutição (processmo mecânico e químico)
• regulação da fisiologia embrio

introdução
O sistema digestório contribui para a homeostasia ao fragmentar os alimentos em substâncias que podem ser absorvidas e utilizadas
pelas células do corpo. Também absorve água, vitaminas e minerais, e elimina escórias metabólicas do corpo.

• a maioria dos alimentos que consumimos são compostos por moléculas que são grandes demais para serem usadas pelas
células do corpo --> os alimentos precisam ser clivados em moléculas que sejam pequenas o suficiente para entrar nas células,
em um processo conhecido como digestão.
• A digestão, a quebra química e mecânica do alimento, ocorre principalmente no lúmen do intestino. A mistura pastosa de
alimento e secreções é conhecida como quimo.
• Os produtos da digestão são absorvidos através do epitélio intestinal e passam para o líquido intersticial. De lá eles vão para o
sangue ou para a linfa e são distribuídos para todo o corpo.
• comensalismo: uma incrível variedade de bactérias vivam no lúmen, particularmente no intestino grosso, e se beneficiam de ter
o fornecimento de uma casa e comida, ao passo que o corpo humano não é afetado;

funções do SD: A função primária do sistema digestório é levar os nutrientes, a água e os eletrólitos do ambiente externo para o ambiente
interno corporal.

• desafios:
• Evitar a autodigestão devido a ação do HCl- enzimas digestivas: se os mecanismos protetores contra a autodigestão
falharem, escoriações, conhecidas como úlceras pépticas, desenvolvem-se nas paredes do trato GI.
• muco é uma secreção viscosa composta primariamente de glicoproteínas, chamadas de mucinas. As
principais funções do muco são formar uma cobertura protetora sobre a mucosa GI e lubrificar o conteúdo do
intestino -> células mucosas, no estômago e nas glândulas salivares, e células caliciformes no intestino.
• Balanço de massa: manutenção do balanço de massa por meio da combinação da entrada e saída de líquidos
• Defesa: proteger o corpo de invasores estranhos. O epitélio transportador do trato GI é auxiliado por um conjunto de
mecanismos fisiológicos de defesa, incluindo muco, enzimas digestórias, ácido e a maior coleção de tecido linfático do
corpo, o tecido linfático associado ao intestino (GALT).

processos fisiológicos do SD

• Ingestão: colocação dos alimentos na cavidade oral.


• Secreção: liberação de água, ácido, tampões e enzimas para o lúmen do canal alimentar.
• Mistura | motilidade e propulsão: agitação e movimento dos alimentos ao longo do canal alimentar.
• Digestão: fragmentação mecânica e química dos alimentos.
• A mastigação e a agitação gástrica produzem
pedaços menores de alimento com mais área de
superfície exposta às enzimas digestórias. O pH
no qual as diferentes enzimas digestórias
funcionam melhor reflete a localização onde elas
são mais ativas.
• Absorção: passagem dos produtos digeridos do canal
alimentar para o sangue e linfa.
• A maior parte da absorção ocorre no intestino
delgado, com absorção adicional de água e de
íons no intestino grosso. A absorção, assim como
a secreção, utiliza muitas das mesmas proteínas
de transporte do túbulo renal.
• Defecação: eliminação das fezes do canal alimentar.

alimentação: consumo com equilíbrio nos três nutrientes fundamentais -> carboidrato, lipídio e proteína

• é preferível: não eliminar um nutriente por completo, mas sim diminuir o consumo dos três na mesma quantidade.
• dieta hipossódica e hipocalórica
• Na+ = elevação da pressão arterial;
• gorduras trans: mais perigosos
• ao degradados, tem como subproduto substâncias oxidantes que afetam as membranas (celulares);
• podem provocar processos cancerígenos;
• OMS obriga a colocar a % de gordura trans nas embalagens dos produtos industrializados;
• ácidos graxos são gorduras saturadas: ligações de carbono são simples, são as piores gorduras (sólidas);
grupos de nutrientes:

• metabolismo: reações bioquímicas que atuam na manutenção energética e estrutural do organismo;


• catabolismo -> clivagem / degradação :: ganho de energia (ATP)
• anabolismo -> síntese :: perda de energia (ATP)
• proteínas --> aminoácidos
• função estrutural
• digestão: estômago, pepsina
• carboidratos --> glicose
• função energética
• digestão: cavidade oral, saliva
• lipídios --> ácidos graxos
• função: energéticos de segunda instância, isolamento térmico
• digestão: cavidade oral (lipase gástrica) e intestino delgado (maior parte, ação da bile e da lipase pancreática)
• vitaminas --> A, complexo B, C, D, E, K,
• funcionamento/regulação de mecanismos do organismo
• digestão: depende de solubilidade, lipossolúveis são emulsificadas junto com lipídios e hidrossolúveis são digeridas em
meio aquoso
• sais minerais --> K, Na, Mg, Mn, Fe, etc;
• moléculas pequenas que não precisam ser digeridas, só reabsorvidas

cálculo de IMC
IMC= Peso(Kg)/altura(m)²
Sendo que:

• 15-20 = ótimo
• 20-25 = ligeiramente
• 25-27 = cuidado
• 27-30 = pré-obesidade
• >30 = obesidade

morfologia do SD: O TGI é um longo tubo com paredes musculares alinhadas por um epitélio secretor e transportador, formando uma
grande área de superfície em contato com o ambiente externo, e apresenta correlação significativa com o sistema circulatório.

• esfincteres para separar o tubo em segmentos com funções distintas.


• comprimento do canal alimentar é de aproximadamente 5 a 7 m em uma pessoa viva em decorrência do tônus dos músculos
da parede do canal alimentar). No cadáver, é mais longo (aproximadamente 7 a 9 m), por causa da perda do tônus muscular
após a morte.

CANAL TUBULAR (TGI) ÓRGÃOS ACESSÓRIOS

Entra em contato direto


A maioria nunca entram em contato direto
com o alimento/bolo
com os alimentos. Eles produzem ou
alimentar/quimo
armazenam secreções que fluem para o
canal alimentar por meio de ductos; as
• rima bucal secreções ajudam na decomposição
(boca) química dos alimentos.
• faringe e
laringe,
• dentes (clivagem mecânica,
• esôfago,
tecnicamente não é órgão)
• estômago,
• língua (é músculo, não órgão)
• intestino
• glândulas salivares
delgado
• fígado,
• intestino grosso
• vesícula biliar
• reto e ânus
• pâncreas

histologia geral: A estrutura básica da parede gastrintestinal é similar no estômago e nos intestinos, embora existam variações de uma
seção do trato GI para outra.

epitélio: tecido epitelial estratificado pavimentoso não queratinizado, que desempenha uma função protetora.

• virado para o lúmen, sofre variação conforme o segmento do TGI


• alta taxa de renovação (05 a 07 dias);
• encontram-se nesse tecido:
• células exócrinas, que secretam muco e líquido no lúmen do canal alimentar; e
• células enteroendócrinas, que secretam hormônios.
• vai sofrendo alteração de acordo com a necessidade do órgão - especificações quanto a resistência,
mucosa absorção, proteção, etc.

lâmina própria: tecido conjuntivo denso não modelado, que contém muitos vasos sanguíneos e linfáticos, os quais
fornecem as vias pelas quais os nutrientes absorvidos no canal alimentar alcançam os outros tecidos do corpo.

• sustenta o epitélio e o liga à lâmina muscular da mucosa


• MALT: tecido linfoide associado a mucosa (MALT), contém células com função imune;
• O MALT é encontrado ao longo de todo o canal alimentar, particularmente nas tonsilas, no
intestino delgado, no apêndice vermiforme e no intestino grosso.

muscular da mucosa: fina camada de (sempre) tecido muscular liso

• forma numerosas pregas pequenas, as quais aumentam a área de superfície para a digestão e absorção.
• os movimentos da lâmina muscular da mucosa asseguram que todas as células absortivas sejam
totalmente expostas ao conteúdo do canal alimentar.
• separa da submucosa da lâmina própria

submucosa tecido conjuntivo denso não modelado, que liga a túnica mucosa à lâmina própria

• contém muitos vasos sanguíneos e linfáticos, que recebem moléculas de alimento absorvidas.
• plexo submucoso: extensa rede de neurônios, controla as secreções da mucosa
• pode conter glândulas e tecido linfático.

• movimento voluntário --> tecido muscular esquelético --> túnica muscular da boca, da faringe e das partes
superior e média do esôfago, além do músculo esfíncter externo do ânus;
• movimento involuntário --> tecido muscular liso --> todo o restante do TGI
• 02 lâminas:
• camada circular interna: fibras circulares, contração diminui o diâmetro do lúmen
muscular • camada longitudinal externa: fibras longitudinais, contração encurta o comprimento do
externa lúmen;
• as contrações involuntárias do músculo liso ajudam a quebrar o alimento, misturá-lo com as
secreções digestivas e impulsioná-lo ao longo do canal alimentar.
• plexo mioentérico: segundo plexo de neurônios, localizando entre as camadas circular e
longitudinal;

túnica
O revestimento exterior de todo o trato digestório, a serosa, é uma membrana de tecido conjuntivo que é uma
adventícia |
continuação da membrana peritoneal (peritônio) que reveste a cavidade abdominal. O peritônio também forma o
camada
mesentério, que mantém o intestino no lugar para que ele não fique enroscado quando se move.
serosa

FASES DA DIGESTÃO
fase antecipatória, onde a estimulação externa (visão, cheiro, tato) sinaliza bulbo, que inicia uma cascata de
CEFÁLICA
reações afim de preparar o corpo para a recepção do alimento

ORAL | processo de mastigação (1ª fase da digestão) e deglutição; com ações voluntárias e involuntárias, atuando na
ESOFÁGICA cavidade oral e no esôfago. Principal nutriente digerido: carboidrato (amido -> amilase salivar)

GÁSTRICA 2º processo de digestão, ocorrendo no estômago com a ação da pepsina, que cliva proteína em aminoácidos
FASE CEFÁLICA: Os processos digestórios no corpo iniciam antes que a comida entre na boca. O estímulo antecipatório e o estímulo do
alimento na cavidade oral ativam neurônios no bulbo manda sinais eferentes através de neurônios autonômicos:

• glândulas salivares: saliva


• estômago, o intestino e os órgãos glandulares acessórios iniciam a secreção e aumentam a motilidade em antecipação ao
alimento que virá.

mastigação: digestão mecânica e química que acontece


na cavidade oral;

• mecânica: ação de clivagem pelos dentes e


mistura do bolo alimentar pela língua;
• química: ação da saliva.

boca (rima bucal): abertura por onde se ingere alimentos,


também chamada de fissura bucal. Em contato direto
com o meio externo.

• lábios (superior e inferior) -> fibra muscular


esquelética queratinizada.
• altamente vascularizado e enervado:
função sensorial (sabor, temperatura)
• vestíbulo oral: espaço entre os lábios e os dentes
• gengiva
• dentes e língua
• músculos peribucais: permitem a abertura e o
fechamento da boca (orbicular da boca,
levantadores dos lábios, risório, etc)

cavidade oral: revestida por uma mucosa oral ininterrupta


que inicia-se na epiderme (vermelhão dos lábios) até a mucosa faríngea no palato mole.
processo mecânico (mastigação) e químico (enzimático) de clivagem de substâncias;

existem fatores que favorecem ou prejudicam a ação de enzimas;


• pH do ambiente:
• enzimas são específicas, então são sensíveis à ação do pH
• pH da boca: neutro (07) -> ação da amilase salivar

funções:

1. proteção: barreira física e imunológica;


2. sensorial: papilas gustativas (calor, frio, tato, dor) e reflexos (deglutição, salivação)
3. secreção: glândulas salivares
4. absorção: eletrólitos e algumas drogas

posição anatômica:

• anteriormente: boca/rima bucal/lábios


• posteriormente: orofaringe e úvula palatina
• superiormente: região dos palatos (palato duro/mole)
• inferiormente: músculos sublinguais/assoalho da língua

composta por:

• vestíbulo: espaço que separa os lábios e as


bochechas dos dentes e gengivas.
• cavidade oral propriamente dita: dentes, língua,
glândulas salivares, bochechas, lábios, palato e
assoalho da boca.

histologia geral: revestida por uma mucosa oral ininterrupta


que inicia-se na epiderme (vermelhão dos lábios) até a
mucosa faríngea no palato mole.

• Proteção: Barreira física e imunológica;


• Sensorial: Papilas gustativas (calor, frio, tato, dor) e
reflexos (deglutição, salivação)
• Secreção: Glândulas salivares
• Absorção: eletrólitos e algumas drogas
mucosa mastigatória: mucosa em contato direto com os alimentos durante a mastigação. Geralmente ortoqueratinizada e em algumas
áreas paraqueratinizada.
(só consegui achar exemplo do palato duro e não da gengiva)

• epitélio estratificado pavimentoso paraqueratinizado


• papilas dérmicas de tecido conjuntivo frouxo: pequenas
cristas de tecido conjuntivo que se projetam no epitélio.
Reduz a mobilidade do epitélio expandindo o contato entre o
epitélio e o tecido conjuntivo subjacente.
• lâmina própria (conjuntivo denso não-modelado)
• achados histológicos (provavelmente não cai):
• glândulas Salivares Menores – encontradas em
muitas regiões da cavidade oral
• células mucosas - produzem muco para lubrificar a
superfície do epitélio
• ductos secretores - epitélio cuboidal simples

mucosa de revestimento - pele fina: não atua na mastigação – pouco


atrito. não queratinizada e maleável.

• lábios externos: epitélio estratificado pavimentoso queratinizado


• lábios internos:
• epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado
• glândulas sebáceas
• folículos pilosos

mucosa especializada: sensorial (paladar) tem botões gustativos que são receptores de sabor.

• parte dorsal da língua


• papilas gustativas
• botões gustativos:

ossos que fazem parte da cavidade oral:

• maxilas (único osso da face que tem movimento próprio)


• palatinos
• temporais
• mandíbula
• esfenoide
• hioide (relacionado à cartilagem epiglótica e aos músculos do assoalho da língua

língua: sensorial (sabores, mecanismo de defesa para detectar


alimentos impróprios), fala, deglutição
partes anatômicas da língua:

• ápice da língua é a sua porção mais anterior e mais móvel.


• corpo da língua possui uma superfície dorsal (superior)
rugosa que fica em contato com o palato e é repleta de
papilas linguais, e uma superfície ventral (inferior) lisa que é
fixa ao assoalho da cavidade oral pelo frênulo lingual. Possui
um sulco mediano e um terminal
• sulco mediado: "divide" a língua longitudinalmente em
partes simétricas;
• raiz: parte posterior, que se fixa à mandíbula e ao osso
hioide; partes mais imunológica por ter tonsilas linguais
(protuberâncias redondas na superfície, aproximadamente
65)
• sulco terminal da língua: delimita o corpo da língua da raiz
• região dos palatos
• palato duro: céu da boca (ósseo)
• palato mole: úvula (cartilagem/músculo)
• papilas gustativas: apenas na face dorsal;

musculatura interna e externa:

músculos internos (esquelético): mesmo músculo, o que muda é músculos externos: em associação à língua, mas não dentro;
a disposição das fibras, dão o formato da língua mas não seu responsáveis pelo seu movimento (glosso = língua), fibra muscular
movimento; esquelética

Músculo longitudinal superior: mais superficial, fibras logitudinais Genioglosso: (genio = mandíbula) sai da mandíbula à língua
Músculo longitudinal inferior: assoalho da língua Hioglosso: (hio = hioide) vai do osso hioide à língua

Estiloglosso: (estilo = processo estiloide, do osso temporal) vai do


Músculo transverso: nas laterais
osso estiloide á língua, mais afastado pois vai até o osso temporal

Palatoglosso: vai do palato mole à língua, faz subir a úvula


Músculo vertical: parte interna
palatina durante a deglutição

histologia da superfície dorsal da língua:

• Epitélio estratificado pavimentoso (não-queratinizado, ortoqueratinizado)


• Lâmina própria
• Feixes de músculo esquelético
• Glândulas mucosas e serosas
• papilas linguais: tem botões gustativos que são receptores de sabor
• filiformes: pequenas, abundantes, espalhadas pela região dorsal (semelhante a pelo/cílios), únicas que não captam
sabores. participam da limpeza da língua, mantém algumas secreções do muco na língua por função protetor; NÃO
TEM BOTÕES GUSTATIVOS, logo não foi afetada pelo covid-19. só tem função mecânica -> forma de filetes, tem
queratina
• fungiformes: corpo dorsal, junto com as filiformes, captam sabores, menos abundante que as filiformes, assemelha a
fungo, sensorial
• folhadas/foleadas: sensorial -> por conta da morfologia das fendas/sulcos terminais (retos); localizadas nas laterais da
língua, parte infero-dorsal, são pequenos sulcos
• circunvalada: maiores e mais perceptíveis (de 04 a 17), localizadas antes do sulco terminal, estando no limite do corpo
da língua e a raiz da língua; são as que mais captam sabores; algumas desaparecem conforme envelhecimento;
sensorial, epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
• as papilas foram afetadas pelo covid-19 -> botões gustativos possuem receptores que funcionavam como porta de entrada
para o vírus, que então degradava o epitélio e causando a perda momentânea de paladar, até que houvesse a regeneração
do tecido.
• todos os botões gustativos reconhecem os sabores, alguns áreas da língua apresentam mais responsividade

• São encontrados três tipos principais de células nos botões gustativos:


• neurepiteliais– células alongadas com microvilosidades. Sinapse com células nervosas. Mais numerosas nos botões
• sustentação – células alongadas com microvilosidades. Não fazem sinapse com células nervosas
• basal – células – tronco localizadas na base do botão
região dos palatos

• palato duro: céu da boca (ósseo)


• palato mole: úvula (cartilagem/músculo)
• papilas gustativas: apenas na face dorsal

palato duro: região superior anterior da cavidade oral ("céu da boca"), evita atrito entre o alimento e a cavidade nasal/ separação entre
as cavidades oral e nasal.

• Osso (maxilas, + mucosa de revestimento


• alvéolo maxilar superior e inferior: projeção anterior onde se encaixam os dentes
• maxilas se projetam "para trás": lâmina/processo maxilar
• osso palatino
• patologia congênita: fenda palatina (abertura no palato, deixa a pessoa fanha): Um defeito congênito comum que afeta o
palato duro é conhecido como fenda palatina. Essa anormalidade ocorre durante o desenvolvimento embriológico e as
prateleiras palatinas da maxila não se fundem corretamente, deixando um espaço no palato duro e, em casos severos, uma
conexão entre as cavidades oral e nasal.contribui com o processo de fala.
• mucosa de revestimento: epitélio estratificado pavimentoso ortoqueratinizado.

palato
mole:
cartilagem + mucosa de revestimento + fibras musculares esqueléticas

• atua na deglutição (se contrai para cima)


• epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
• Externamente, a mucosa apresenta superfície
lisa, brilhante e coloração rosa intensa. Na
submucosa observamos glândulas salivares
menores (ácinos mucosos) e nódulos linfáticos. A
camada muscular está composta por fibra
muscular esquelética.
• região posterior superior da cavidade oral, sendo mais
ligado a orofaringe
• O palato mole constitui cerca de um terço da parte
posterior do palato, sendo seu revestimento mucoso oral
coberto por glândulas salivares de secreção mucosa. Ele
não possui estrutura óssea, sendo constituído inteiramente
de várias fibras musculares.

glândulas salivares:

• Amolecer e lubrificar o alimento.


• Digestão do amido através da amilase salivar
• Gustação dos sabores
• Defesa (A lisozima é uma enzima salivar antibacteriana, e imunoglobulinas salivares incapacitam bactérias e vírus)

glândulas salivares maiores

• glândula parótida: a maior das três glândulas, está localizada na região infratemporal da cabeça. Secreta exclusivamente
saliva do tipo seroso,
• glândula submandibular: que está localizada no triângulo submandibular do pescoço. Secreta tanto saliva do tipo mucosa
quanto serosa.
• glândula sublingual: situada inferiormente à língua, dentro das pregas sublinguais no assoalho da cavidade oral. Secreta tanto
saliva do tipo mucosa quanto serosa.

glândulas salivares menores: estão localizadas na submucosa da cavidade oral. Essas


glândulas desembocam diretamente na cavidade oral por meio de ductos curtos e são
nomeadas de acordo com a sua localização (i. e., glândulas da bochecha, labiais,
linguais e palatinas).
tipos de saliva:

• Serosa: rica em albuminoides , sendo por isso também chamada de saliva


albuminosa . Atua preponderantemente na mastigação dos alimentos . É
secretada pelas glândulas de secreção serosa : glândulas parótidas
• Mucosa: rica em glicoproteínas tais como mucina. Atua preponderantemente
na gustação e deglutição.
• Mista: ou tem mais albumina do que mucina (seromucosa) ou mais mucina do
que albuminoides (mucosserosa). Tem ação importante tanto na mastigação
dos alimentos como na gustação e deglutição .

FASE ORAL -> deglutinação: O ato de engolir, ou deglutição, é uma ação reflexa que
empurra o bolo de alimento ou de líquido para o esôfago. Pressão criada quando a
língua empurra o bolo contra o palato mole e a parte posterior da boca. A pressão do
bolo ativa neurônios sensoriais que levam informações pelo nervo glossofaríngeo
processo, ao mesmo tempo, voluntário e involuntário. Principalmente na parte final da
faringe, perde-se progressivamente o controle voluntário.
• voluntária -> nervos somáticos: tem como estágios o transporte, a
modificação da consistência do bolo alimentar e produção de uma onda,
que parte da ponta da língua para a parte posterior, comprimindo o palato
duro, de forma que o bolo alimentar se dirija ao palato mole.
◦ a epiglote possui um ligamento com a raiz da língua, se movendo durante
a deglutição para fechar a laringofaringe e impedir a passagem de
alimento para a traqueia;

FASE FARÍNGEA -> deglutição: a passagem do bolo alimentar pelo palato mole produz
o início da fase faríngea (voluntária no início, e involuntária depois). A chegada do
alimento na faringe produz, através de receptores mecânicos, uma resposta constritora,
os chamados anéis faríngeos, que facilitam a onda peristáltica.

• ondas faríngeas: no ponto da faringe onde se tem a presença do alimento, ou


seja, o reflexo de estiramento, há um reflexo curto de constrição nesse mesmo
ponto, e o relaxamento do ponto seguinte, ocorrendo a propulsão na direção
distal -> inicio do peristaltismo.
• esfíncter esofagiano superior é uma estrutura muscular que se relaxa quando o
conteúdo do alimento estiver exatamente proximal a ele. Esse efeito é decorrente de um reflexo curto, ou seja, a presença do
alimento na faringe distal faz uma constrição nesse ponto, e um relaxamento à frente.

FASE ESOFÁGICA -> involuntária -> movimentos peristálticos: movimento que o esôfago faz para empurrar o bolo alimentar.
• é impulsionado pela musculatura lisa e coordenado pelo sistema nervoso autônomo, por todo o tubo digestório, iniciando-se no
esôfago e terminando no reto.

esôfago: transportar o bolo alimentar da cavidade oral até o estômago. O muco produzido pelas glândulas esofágicas lubrifica o bolo
alimentar e reduz o atrito.
posição anatômica: começa na extremidade inferior da parte laríngea da faringe, passa pelo aspecto inferior do pescoço passando
posteriormente à traqueia, e entra no mediastino anteriormente à coluna vertebral. Em seguida, perfura o diafragma através de uma
abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago.
morfologia: tubo que comunica a laringofaringe com o estômago.

• comprimento dentre 23cm a 25cm


• possui dois óstios/esfíncteres em cada extremidade do esôfago, a túnica muscular se torna ligeiramente mais
proeminente;
• superior: saída da laringofaringe, músculo esquelético
• cárdino: entrada do estômago, músculo liso

histologia: do lúmen para fora:

• mucosa (em contato com o lúmen):


• 1. epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
• 2. lâmina própria: tecido conjuntivo denso não modelado
• 3. muscular da mucosa: músculo liso
• submucosa: tecido conjuntivo denso não modelado
• têm glândulas seromucosas esofágicas próprias: ficam ao longo da submucosa de todo o esôfago, produzem lisosimas
(degradam paredes celulares de bactérias/proteção) e muco
• seromucosa: tanto secreção serosa quanto mucosa
• muco ajuda a lubrificar o lúmen afim de facilitar a passagem do bolo alimentar
• plexo submucoso
• muscular externa: depende da localização
• terço superior: muscular esquelético, resquícios de contração voluntária
• terço médio: transição de muscular esquelético para muscular liso -> contração involuntária
• terço inferior: muscular liso
• nos terços médio e inferior: produzem muco de pH neutro que protege contra a acidez do suco gástrico em caso de refluxo
(glândulas seromucosas cádicas esofágicas)
• outros achados: camada adventícia e glândula seromucosas com ductos excretores

secreção:
• muco: lubrificação
• lisosimas: proteção (degradam a membrana plasmática de
agentes patógenos)

peristaltismo
movimento = músculo (ou fibra muscular estriada esquelética, fibra
muscular lisa e fibra muscular estriada cardíaca)

• plexo submucoso: localizado na submucosa,


• plexo mioentérico: localizado entre as camada circular interna
e a camada longitudinal externa, a partir do terço médio do
esôfago:

controle do sistema autônomo:


O controle dos movimentos peristálticos se da a partir da ação do sistema nervoso autônomo parassimpático, cujo neurotransmissor é a
acetilcolina, que proporciona as ondas peristálticas coordenadas com uma frequência de 12-30 segundos no esôfago, enquanto é
diminuída pela ação do sistema nervoso autônomo simpático, cujos principais neurotransmissores são a adrenalina e a noradrenalina.
Sistema nervoso autônomo -> simpático -> noradrenalina (aumenta a FC), o simpático diminui o peristaltismo.
parassimpático -> acetilcolina (diminui o FC), no sistema digestório, o alimento é estímulo que inicia o peristaltismo, quanto mais alimento,
mais estímulo, maior o peristaltismo.
• nervo vago: um dos nervos mais compridos, possui plexos (reunião de fibras nervosas que fazem a mesma função) para
diferentes sistemas.
• plexo torácico lombar: diminui o peristaltismo (noradrenalina).

óstio cárdio: possui uma área de transição de epitélio chamada junção gastroesofágica
• patologia associada: doença do refluxo gastroesofágico;
FASE GÁSTRICA -> estômago: quando o bolo entra no estômago, estímulos no lúmen gástrico iniciam uma série de reflexos curtos, que
constituem a fase gástrica da digestão.

• relaxamento receptivo: o estômago relaxa e expande para acomodar o volume aumentado.


• Enquanto a parte superior do estômago está retendo o bolo alimentar, a parte inferior do estômago está ocupada com a
digestão. Na metade distal do estômago, uma série de ondas peristálticas empurra o bolo alimentar para baixo, em direção ao
piloro, misturando-o com o ácido e as enzimas digestórias.

funções do estômago:

• armazenamento. O estômago armazena alimento e regula a sua passagem para o intestino delgado, em intervalos adequados
após o alimento ter sido ingerido, o estômago força uma pequena quantidade de material até a primeira parte do intestino
delgado. quando ingerimos mais do que necessitamos do ponto de vista nutricional, o estômago precisa regular a velocidade
na qual o quimo entra no intestino delgado.
• digestão. Mistura a saliva, os alimentos e o suco gástrico para formar o quimo.
• defesa. O estômago protege o corpo por destruir muitas das bactérias e outros patógenos que são deglutidos juntamente com
a comida ou aprisionados no muco das vias respiratórias. Ao mesmo tempo, o estômago precisa proteger a si mesmo de ser
agredido por suas próprias secreções.
• secreta suco gástrico, que contém HCl- (mata bactérias e desnatura proteínas), pepsina/pepsinogênio (começa a digestão de
proteínas), fator intrínseco (auxilia na absorção de vitamina B12) e lipase gástrica (auxilia na digestão de triglicerídios). Secreta
gastrina no sangue.

morfologia: formato de J diretamente inferior ao diafragma no abdome.

• cárdia
• fundo gástrico
• corpo gástrico
• parte pilórica
• antro pilórico: liga o corpo ao estômago.
• canal pilórico: leva à terceira região.
• piloro: que por sua vez se conecta ao duodeno.
• margem medial côncava do estômago é chamada curvatura menor; a
margem lateral convexa é chamada curvatura maior.

estruturas associadas:
• esôfago
• intestino delgado (duodeno)
• omento maior
• omento menor
• fígado
• pâncreas

omentos

maior menor

Vai do estômago e da parte proximal do duodeno até os órgãos


É contínuo com as camadas peritoneais do estômago e do
adjacentes na cavidade abdominal. Se liga ao cólon transverso.
duodeno.
funções: "prende" os órgãos no lugar, termorregulação e
Essa prega peritoneal menor surge na curvatura menor e sobe
proteção contra patógenos (linfonodos e pode aderir a áreas
para se ligar ao fígado.
inflamadas, desempenhando, portanto, um papel fundamental
A principal função do omento menor é anexar o estômago e o
na imunidade gastrointestinal e minimizando a disseminação
duodeno ao fígado. Não tem linfonodos.
intraperitoneal e infecções)

histologia | fisiologia : adaptada para


ambiente hostil devido ao pH = 01 ou 02 do
líquido estomacal;
• secreções gástricas dependem da
histologia: fundo e corpo secretam
mais para digestão (ação
enzimática que depende de pH
ácido), cárdia e pilórica secretam
mais para a proteção dos órgãos
relacionados (esôfago e duodeno
que precisam de pH mais neutro);
• ação enzimática depende do pH e
temperatura
• calor em excesso desnatura proteínas, influenciando a atividade enzimática e inativando a pepsina -> clivagem de
proteína mais lenta, prejudica a digestão. Controle térmico é essencial.
• amilase salivar se inativa no estômago devido ao pH ácido, não atingindo seu tempo de reação necessário para agir,
sendo desnaturada.
• as pregas gástricas não tem nada a ver com microvilosidades -> expande o volume do estômago para acomodar o quimo;

camadas histológicas:

• mucosa:
• epitélio simples colunar que sofre invaginações, dando origem a fossas gástricas que formam três tipos de glândulas
diferentes;
• lâmina própria
• muscular da mucosa
• submucosa: conjuntivo denso não modelado
• muscular externa: musculo liso
• camada serosa | adventícia: epitélio simples pavimentoso, mesotélio, e pequena quantidade de tecido conjuntivo subjacente.

anatomia histologia: epitélio simples colunar fisiologia

glândula cárdia: revestem


Tubulos que secretam muco que protege as paredes do
fovéolas (fossas) gástricas.
cárdia estômago do suco gástrico
• Ocupa a metade basal da
Encontradas ao redor da abertura do esôfago no estômago
lâmina própria

corpo

glândulas fúndicas ou
gástricas
fundo (fossas ou criptas gástricas)

glândulas pirlóricas
Secretam muco para a proteção da mucosa pilórica,
piloro Glândulas tubulosas simples
pepsinogênio e o hormônio gastrina.
ramificadas e sinuosas
fisiologia da secreção:
1. células enteroendócrias (células G) secretam gastrina, estimulada pela presença do bolo alimentar no estômago (aminoácidos
e de peptídeos no estômago e por distensão do estômago.
2. gastrina estimula as células parietais a secretarem HCl- (enterocromafins secretam histamina), através do mecanismo de bomba
de prótons:

componentes do HCl-

1. H2O se dissocia em H+ e OH-


2. enzima anidrase carbônica junta OH- com CO2 para
formar HCO3- (bicarbonato);
3. bicarbonato é trocado com uma molécula de Cl-, que
entra na célula;

bomba de prótons

4. processo inicia quando o H+ do citosol da célula


parietal é bombeado para o lúmen do estômago em
troca por K+, que entra na célula, por uma H-K-ATPase.
5. Cl-, então, segue o gradiente elétrico criado por H+,
movendo-se através de canais de cloreto abertos.
6. O resultado líquido é a secreção de HCl pela célula.

*inibidores de bombas de prótons (PPI's): inibem a ação da H-K-


ATPase, impedindo a secreção de H+ e a formação de HCl-
omeprazol -> inibor de bomba de prótons -> atua inibindo 4
• A presença de HCl- no lúmen estomacal:

◦ estimula as células principais a secretarem pepsinogênio, que, em em ambiente ácido é convertido em pepsina (digere
proteínas);

◦ estimula células D a secretarem somastatina, que


inibem a secreção de mais Hcl-

◦ inativa a amilase salivar, pois esta só atua em meio


básico;

◦ desnatura proteínas, contribuindo tanto para a


digestão quanto para a proteção contra agentes
patógenos;

• secreções parácrinas:
◦ histamina (células enterocromafins - ECL) é secretada
por estímulo da gastrina ou da acetilcolina, estimula a
secreção de mais HCl- pelas células principais;
◦ fator intrínseco (células parietais): secretado por
estímulo da histamina, acetilcolina e HCl-, é necessário
para a absorção de vitamina B12.
• somastatina (células D), secretada com a acidez
elevada no estômago, é o sinal de
retroalimentação negativa primário da secreção
na fase gástrica. Ela reduz a secreção ácida direta
e indiretamente por diminuir a secreção de
gastrina e histamina. A somatostatina também
inibe a secreção de pepsinogênio.

• proteção do epitélio: a mucosa gástrica protege a si mesma da autodigestão por


ácido e enzimas com uma barreira muco-bicarbonato. O muco forma uma barreira
física, e o bicarbonato cria uma barreira tamponante química subjacente ao muco.
A secreção de muco aumenta quando o estômago é irritado, como pela ingestão
de ácido acetilsalicílico ou de álcool.

1. Na úlcera péptica, o ácido e a pepsina destroem a mucosa, criando


orifícios que se estendem para dentro da submucosa e muscular do
estômago e do duodeno.
2. O refluxo ácido para o esôfago pode corroer a camada mucosa.
3. As causas mais comuns são os fármacos anti-inflamatórios não esteroides
(AINEs), como o ácido acetilsalicílico, e a inflamação da mucosa gástrica
promovida pela bactéria H. pylori.

fisiopatologias:
• são relacionadas ao: • alterações esofágicas:
• Desenvolvimento; • Reações teciduais:
• Motor e Mecânica; • Resposta epitelial a injúria:
• Vascular; • Efeitos agudos da degeneração e
• Infecções; regeneração;
• Químicas e drogas; • Metaplasias, displasia e neoplasia.
• Idiopáticas; • Classificação:
• Imunológicas; • Aguda com ou sem reparação;
• Tumorais • Crônica

• .

acalasia: distúrbio de motilidade esofágica caracterizado por peristaltismo ineficiente e falta de relaxamento do esfíncter esofágico
inferior durante a deglutição.

• Causa: perda de gânglios do plexo mioentérico, resultando em denervação do músculo esofágico.


• Etiologia desconhecida. *Doença de Chagas.
• Faixa etária: entre 20 a 60 anos.

Obstrução inferior -> aumento da pressão -> dilatação esofagiana -> retenção de alimentos local.
sintomatologia: tríade -> relaxamento incompleto do esfíncter esofágico inferior, aumento do tônus do esfíncter esofágico inferior e
aperistalse do esôfago.

• Disfagia tanto para sólidos quanto para líquidos é o principal problema.


• Dor retroesternal.
• Regurgitação noturna de comida não digerida, seguida de
tosse e apiração.
• Insidioso e a progressão gradual, durante meses ou anos.
• Perda ponderal leve a moderada.

diagnóstico
• Manometria esofágica;
• Esofagograma com bário;
• Endoscopia Digestiva Alta

tratamento
• Dilatação deste esfíncter com balão pneumático por via
endoscópica;
• Secção muscular do esfíncter inferior por videolaparoscopia;
• Aplicação de toxina botulínica (fortalece a musculatura)

DRGE - Doença do Refluxo Gastroesofágico


• É uma alteração crônica decorrente do fluxo
retrogrado de parte do conteúdo
gastroduodenal para o esôfago ou órgãos
adjacentes.
• Mais comum das enfermidades esofágicas.
• Necessidade de acompanhamento constante
devido recidiva.

causa:

• Incompetência do EEI, causando de perda do


tônus, relaxamentos recorrentes e temporários
(não relacionados à deglutição).
• Os relaxamentos transitórios do EEI são
desencadeados por distensão gástrica ou
estímulo faríngeo.
• Hérnia hiatal;
• Helicobacter pylori (controverso)

sintomatologia:
• pirose,
• disfagia
• regurgitação do conteúdo gástrico de sabor azedo, mais frequentemente no período pós-prandial.
• rouquidão: ácido que volta chega nas cordas vocais
• tosse: o paciente tosse para evitar o refluxo

diagnóstico:

• Endoscopia Digestiva Alta.


• Erosões;
• Úlcera;
• Estenose;
• Esôfago de Barret.

• Exame radiológico contrastado do esôfago

• Avalia a morfologia da estenose, úlcera e


retrações (esofagite complicada)

• Manometria esofágica
• avalia a eficiência da peristalse
• pHmetria de 24hrs
• quantifica a exposição da mucosa ao
ácido gástric

tratamento:

• Teste terapêutico: Pacientes sem sinais de complicação receberá inibidor da bomba de prótons (omeprazol)em dose plena por
4 semanas, associado a mudanças comportamentais.
• O teste será positivo se melhora dos sintomas.

complicações:

• Esôfago de Barret:
• Metaplasia: epitélio estratificado pavimentoso -> epitélio colunar intestinal
• Risco: malignidade (adenocarcinoma).

farmacologia
inibidores de bomba de prótons

• usado em: Doença do refluxo gastroesofágico, Úlceras gástricas e


duodenais -> Síndrome de zollinger Ellisson, Úlcera associado ao H. pylori
• em pacientes jovens: capacidade metabólica aumentada (dose ↑)
• Quando comparados com os antagonistas do receptor H2, os inibidores da
bomba de prótons são superiores na supressão da secreção de ácido e na
promoção da cicatrização de úlceras pépticas.

fármacos: omeprazol, pantoprazol (-prazol)


mecanismo: O profármaco é convertido em sua forma sulfenamida ativa no
ambiente canalicular ácido, e a sulfenamida reage com um resíduo de cistina da
H+/K+-ATPase, formando uma ligação covalente irreversível que nibe
irreversivelmente a atividade da bomba de prótons, levando a uma supressão
prolongada e quase completa da secreção de ácido.

recomendação
• Recomendar administrar antes das refeições ~30 – 60 min
• Necessário 2 a 5 dias para obter 70% das bombas suprimidas
• Revestimento entérico
• não se recomenda o uso de inibidores da bomba de prótons durante a gravidez, a não ser que a sua administração seja
absolutamente necessária

efeitos adversos:

• cefaléia
• náusea,
• distúrbio da função intestinal
• dor abdominal.
• aumento da liberação de gastrina: como o ácido gástrico é um regulador fisiológico da secreção de gastrina pelas células G
no antro gástrico, a diminuição da secreção de ácido causada pelo tratamento com inibidores da bomba de prótons leva a
um aumento na liberação de gastrina.

inibidor dos receptores H2


usado em: doença ulcerosa gástrica e duodenais, Dispepsia não ulcerosa, DRGE
profilaxia: hemorragia digestiva por estresse

• Inibe ~70% da secreção gástrica


• ABS rapidamente por via oral, CP em 1-3 horas (noite)
• ABS ↑ na presença de alimento
• Baixa ligação as proteínas plasmáticas

fármacos: fomotidina > cimetidina > ranitidina (banido pela anvisa)


mecanismo de ação: antagonistas dos receptores H2 inibem de modo reversível e competitivamente
a ligação da histamina aos receptores H2, resultando em supressão da secreção gástrica de ácido
visto que a histamina é estimuladora da secreção de HCl-.

• cimetidina inibe muitas enzimas do citocromo P450 e, por conseguinte, pode interferir no
metabolismo hepático de diversos fármacos.
efeitos adversos
• diarréia,
• cefaléia,
• dor muscular,
• obstipação
• fadiga.

antiácidos: Esses agentes neutralizam o ácido clorídrico, reagindo com o ácido para formar água e sais.
• hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio: Os efeitos adversos comuns associados a esses antiácidos incluem diarréia
(magnésio) e obstipação (alumínio). Quando antiácidos contendo alumínio e magnésio são administrados juntos, é possível
evitar a ocorrência de obstipação e diarréia.
• bicarbonato de cálcio: reage rapidamente com HCl, formando água, dióxido de carbono e sal. Nos pacientes com hipertensão
ou sobrecarga hídrica, os antiácidos contendo sódio podem resultar em retenção significativa de sódio.
• carbonato de cálcio: é menos solúvel que o bicarbonato de sódio; reage com ácido gástrico, produzindo cloreto de cálcio e
dióxido de carbono. Pode servir de suplemento de cálcio para prevenção da osteoporose.

patologia associada: úlcera peptídica

• A ulcera péptica refere-se a uma perda da integridade do revestimento do estômago ou do duodeno. Esse comprometimento
da integridade da mucosa pode causar dor, sangramento, obstrução, perfuração e até mesmo morte.
• principais mecanismos fisiopatológicos envolvidos na formaçãodas úlceras:
• infecção por H. pylori
• uso de AINE.
• As prostaglandinas estimulam a secreção de muco, enquanto os AINE e os agentes anticolinérgicos inibem a produção de
muco. Além disso, o H. pylori destrói a integridade da camada de muco.

H.pylori

• O H. pylori reside no ambiente ácido do estômago. A infecção inicial é transmitida por via oral.
• O H. pylori fixa-se a moléculas de adesão sobre a superfície das células epiteliais gástricas
• O H. pylori tem a capacidade de viver neste ambiente hostil em parte devido à produção da enzima urease, que converte a
uréia em amônia. A amônia tampona o H+ e forma hidróxido de amônio, criando uma nuvem alcalina ao redor da bactéria e
protegendo-a do ambiente ácido do estômago.

desencadeia: O aumento da secreção de gastrina ocorre através de dois mecanismos:

1. a amônia gerada pelo H. pylori produz um ambiente alcalino na proximidade das células G e, dessa maneira, estimula a
liberação de gastrina;
2. o número de células D antrais é menor do que o normal em pacientes infectados por H. pylori, resultando em diminuição da
produção de somatostatina e liberação aumentada de gastrina;

tratamento:
• Primeira linha: Amoxicilina 2 g +claritromicina 1 g +IBP por 14 dias
• Resistência a claritromicina:Tetraciclina 500 mg 4x/dia + Metronidazol 500 mg 3x/dia + Bismuto 240 mg 2x/dia por 14 dias

• Retratamento: Levofloxacino + amoxicilina + IBP ou+ bismuto

AINES

• A lesão gastrintestinal associada aos AINE é atribuível tanto à lesão tópica quanto aos efeitos sistêmicos desses fármacos.

efeitos colaterais (mecanismos):

• lesão intracelular é responsável pela lesão gastrintestinal local associada ao uso de AINE: no ambiente ácido do estômago,
esses fármacos são compostos neutros que podem atravessar a membrana plasmática e penetrar nas células epiteliais
gástricas. No ambiente intracelular neutro, os fármacos são reionizados e retidos, lesionando o epitélio.
• diminuição da síntese de prostaglandinas na mucosa: A inibição da COX-1 pelos AINE pode levar à ulceração da mucosa, visto
que a inibição da síntese de PGE2 remove um dos mecanismos protetores que mantêm a integridade da mucosa gástrica.
• melhor fármaco para tratamento: IBP, misoprostol é um análogo de prostaglandina utilizado na prevenção de úlceras pépticas
induzidas por AINE (contra-indicação: gravidez)

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