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Tendências pedagógicas da educação física

Paulo Ghiraldelli Junior


1889, proclamação da república.
● Higienista até 1930.
● Militarista 1930 a 1945.
● Pedagogicista 1945 a 1964.
● Competitivista ou esportivista 1964 – 1985.
● Popular 1985 em diante.
Tendência higienista (até 1930)
- Higiene e saúde.
- Sofre influência da medicina e da biologia. Preocupado com as questões de
saúde pública e saneamento básico.
- Relação médico-paciente.
- Exigência de blusas brancas e verificava a limpeza dos uniformes. Também
checava a inspeção dos alunos para verificar as condições de limpeza dos
cabelos, unhas e até mesmo das roupas.
- Ideia era combater doenças e agravos, fazer uma verdadeira “assepsia
social” (desenvolvimento físico e moral).
- Alunos mais fracos ou doentes eram excluídos das aulas (submissão do aluno
→ o aluno não tinha voz).
- Busca por pessoas saudáveis e fortes, livres de vícios.
- Eugenia, busca pela melhora da “qualidade genética”.
Paulo Ghiraldelli Junior: “a educação física higienista é uma
concepção que se preocupa em erigir a educação física como agente de
saneamento público, na busca de uma sociedade livre das doenças infecciosas
e dos vícios deteriorados da saúde e do caráter do homem do povo”.

Rufino e Rômulo: eugenia → “conjunto de práticas que visam favorecer


o desenvolvimento das qualidades raciais, o equilíbrio orgânico e o
prolongamento da vida, assegurando a moral, a higiene e o pudor”.
Fernando Azevedo: “...ciência ou disciplina que tem por objeto o estudo
das medidas sociais, econômicas, sanitárias e educacionais que influenciam,
física e mentalmente, o desenvolvimento das qualidades hereditárias dos
indivíduos e, portanto, das gerações...”.
- Educação sexual, manter a pureza da raça branca.
- Evitar a miscigenação.
- Caráter segregacionista.
Tendência militarista (1930 a 1945)
- Era Vargas, estado novo.
- Iminente guerras que mudaram o mundo e o Brasil, segunda guerra mundial
vai acontecer no meio tempo, e muda a história do mundo é também a história
do Brasil, quando muda a história do Brasil, a história leva consigo a educação
física que surge na época de guerras.
- Busca da preparação do homem para o combate, forma jovens capazes de
suportar esses conflitos.
- Formar indivíduos para defender a pátria, cidadão soldado.
Paulo Ghiraldelli Junior: “a educação física militarista não se resume
numa prática militar de preparo físico. É, acima disso, uma concepção que visa
impor a toda a sociedade padrões de comportamento estereotipados, frutos da
conduta disciplinar própria ao regime de caserna”.
“Para tal concepção, a educação física deve ser suficientemente rígida
para “elevar a nação” à condição de “servidora e defensora da pátria”.
- Viés bastante nacionalista, pois realmente visava à segurança do país em
caso da guerra.
- Eugenia e saúde (forte, saudável).
- Bastante exclusiva, pois dividia aqueles que eram mais aptos fisicamente.
- Relação recruta e sargento.
- Padrões de comportamento estereotipados (hierarquia, sentido). Não era
apenas uma atividade física voltada para treinamento militar.
- Mulheres, tratamento diferenciado, trabalho menos extenuante.
As mulheres eram tratadas de forma inseparáveis com tratamento
diferenciado, apesar dessa tendência militarista. Ideia incentivar a gravidez
saudável para que elas possam gerar novos e futuros combatentes. A ideia da
mulher era ser a gravidinha ali com saúde, uma atividade mais tranquila para
que ela tenha uma boa e saudável gestação que possam fornecer filhos da
pátria para o nosso país seguir ai nas guerras.

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