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CAMPINA GRANDE
2023
AGRADECIMENTOS
The final undergraduate thesis proposes an innovative preliminary project for a care
center for children with Autism Spectrum Disorder (ASD) in the city of Campina Grande
- PB. The proposal integrates the concept of neuroarchitecture, aiming to create
environments focused on the well-being, cognitive, physical, and motor development
of these children from early childhood. ASD, a neurological disorder that manifests
early in life, presents symptoms such as communication deficits, compromised social
interaction, and repetitive behavioral patterns. Early diagnosis is crucial for effective
treatment, preventing future psychiatric complications. In this context,
neuroarchitecture, based on the interrelation between the built environment and its
users, emerges as a positive approach to the treatment of children with ASD. The
addressed issue highlights the growing incidence of ASD, with approximately 2 million
diagnoses in Brazil. In Paraíba, the Autism Child Care Center (CAA) provided around
10 thousand services in less than a year, highlighting the demand for specialized care.
The objectives of the preliminary project include studies on the influence of
neuroscience in ASD treatment, analysis of national and international correlates,
definition of a needs program, and the proposition of a project that emphasizes the
inclusion of music therapy. The justification is based on the author's personal
experience with an autistic child, emphasizing the importance of early treatment and
the interest in applying neuroarchitecture concepts to create a humane and conducive
environment for child development. The preliminary project aims to serve up to 500
children between 1 and 12 years old, with inclusive architecture driven by the research
of Magda Mostafa, proposing specific interventions to improve the school environment.
Neuroarchitecture, as an interdisciplinary discipline, seeks to create built spaces that
promote physical and mental well-being, incorporating strategies such as the use of
natural elements, biophilia, natural light, and psychologically suitable colors. The
influence of circadian rhythm on natural lighting and the importance of colors in the
psychology of the built environment are addressed. For autism, lighter tones are
preferable. The conceptual evolution of autism, the diagnostic trajectory, and
architectural approaches aim to create more inclusive environments adapted to the
specific needs of people with ASD. The desired outcome is a care center that not only
addresses ASD but also provides a welcoming and stimulating environment for the full
development of the affected children.
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 13
1.1 PROBLEMÁTICA ............................................................................................. 14
1.2 OBJETO DE ESTUDO ..................................................................................... 14
1.3 OBJETIVOS ..................................................................................................... 15
1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................... 15
1.3.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 15
1.4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 15
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 16
2.1 HISTÓRIA SOBRE O AUTISMO ...................................................................... 16
2.1.1 DSM-1 e DSM-2 ............................................................................................ 17
2.1.2 DSM-3 ........................................................................................................... 18
2.1.3 DSM-4: Transtorno de Rett e Asperger ......................................................... 18
2.1.4 DSM – V ........................................................................................................ 19
2.2 ARQUITETURA INCLUSIVA PRA CRIANÇAS COM AUTISMO ...................... 21
2.3 NEUROARQUITETURA ................................................................................... 24
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 28
3.1 ESTUDO DO TEMA ......................................................................................... 28
3.1.1 Estudo do Autismo ........................................................................................ 28
3.1.1.1 História ....................................................................................................... 28
3.1.1.2 Arquitetura para Autista .............................................................................. 29
3.1.2 Estudo da Neuroarquitetura .......................................................................... 29
3.1.2.1 Neuroarquitetura e seus benefícios ............................................................ 29
3.1.2.2 Correlatos .................................................................................................. 29
3.2 ESTUDO PRELIMINAR ................................................................................... 29
3.2.1 Lote e Estudo do Entorno .............................................................................. 30
3.2.2 Volumetria e escolhas plásticas .................................................................... 30
4 CORRELATO ..................................................................................................... 31
4.1 YBÁ DO QUINTAL ........................................................................................... 31
4.2 ESCOLA PRIMARIA NÍA ................................................................................. 36
4.2.1 Estudo de Planta-baixa e setorização da Escola Nía .................................... 40
4.3. CENTRO DE ENSINO INFANTIL KAI EARLY YEARS .................................... 42
4.3.1 Setorização da Escola Kai Early Years ......................................................... 46
5 PROGRAMA DE NECESSIDADES .................................................................... 48
5.1 SETORIZAÇÃO E FLUXOGRAMA ................................................................... 49
6 ESTUDO PRELIMINAR ...................................................................................... 50
6.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO LOCAL ................................................................. 50
6.2 MAPA DE LOCALIZAÇÃO ............................................................................... 50
6.3 MAPA DE USO E OCUPAÇÃO ........................................................................ 52
6.4 MAPA DE GABARITO ...................................................................................... 53
6.5 MAPA DE TOPOGRAFIA ................................................................................. 54
6.6 MAPA VIÁRIO .................................................................................................. 55
6.7 MAPA CHEIOS E VAZIOS ............................................................................... 56
6.8 MAPA VEGETAÇÃO ........................................................................................ 57
6.9 MAPA INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO ............................................................... 58
6.10 DADOS DO TERRENO .................................................................................. 58
7 ANTEPROJETO ................................................................................................. 59
7.1 CONCEITO E PARTIDO .................................................................................. 59
7.2 PLANTA DE SITUAÇÃO .................................................................................. 59
7.3 PLANTA DE COBERTA ................................................................................... 60
7.4 PLANTA-BAIXA ................................................................................................ 61
7.5 CORTES .......................................................................................................... 63
7.6 FACHADAS ...................................................................................................... 64
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 65
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 66
APÊNDICES .......................................................................................................... 71
APÊNDICE A - PERSPECTIVA FRONTAL ........................................................... 72
APÊNDICE B - PERSPECTIVA PLAYGROUND ................................................... 73
APÊNDICE C - PERSPECTIVA DA ENTRADA .................................................... 74
APÊNDICE D - PERSPECTIVA PÁTIO INFANTIL ................................................ 75
APÊNDICE E - PERSPECTIVA SALA DE ESPERA ............................................. 76
APÊNDICE F – SEGUNDA PERSPECTIVA DA SALA DE ESPERA .................... 77
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMÁTICA
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
A escolha desse tema partiu da convivência da autora com uma criança autista
de grau 3 que foi diagnóstica na primeira infância com o Transtorno do Espectro Autista
(TEA) e o tratamento precoce, foi essencial para seu desenvolvimento. De acordo com
Fábio Barbirato, psiquiatra da infância e da adolescência e coordenador do Serviço de
Atendimento e Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro,
aponta que “quando a intervenção é realizada em crianças menores de 3 anos, a
melhora é de 80%. Aos 5 anos, cai para 70%, e acima disso fica muito prejudicada”
(Furbino, 2014).
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O termo autismo surgiu pela primeira vez em 1911 pelo psiquiatra Paul Eugene
Bleuler, para explicar os sintomas de pacientes acometidos pela esquizofrenia que
viviam no seu próprio mundo particular e não tinha atenção ao que estava acontecendo
ao seu redor (Figura 1) (Brand e Zanfelice, 2012).
2.1.2 DSM-3
O DSM-IV foi lançado em 1994 com 297 categorias diagnosticadas, sendo uma
delas a Síndrome de Asperger (Figura 1). O psiquiatra austríaco Hans Asperger
publicou em 1944 um artigo sobre o autismo que apenas foi reconhecido em 1991 com
o artigo da psiquiatra inglesa Lorna Wing (Martinhago e Caponi, 2019).
Hans (1944) apresentou uma tese com casos atendidos na Clínica Infantil da
Universidade de Viena que constituíam uma síndrome nomeada de Psicopatia Autística
Infantil. Ele descreveu que as crianças tinham dificuldade de integração social, mas
possuíam um nível de inteligência e linguagem alto. Para o psiquiatra essa peculiaridade
poderia compensar os déficits apresentados e na vida adulta, essas crianças teriam
grandes chances de êxito (Figura 1) (Dias, 2015).
Segundo o artigo de Asperger (1944), as crianças “desenvolveram linguagem
antes da idade escolar, tinham vocabulário amplo e razoável gramática, apesar da
socialmente isoladas fazem tentativas de aproximação”; Já as crianças de Kanner eram
isoladas das pessoas e tinham uma resistência forte em estabelecer qualquer contato
afetivo-social (Dias, 2015).
A Síndrome de Rett, foi descoberta em 1966 pelo pediatra da Universidade de
Viena, Andreas Rett, que realizou um estudo com 31 meninas que foram diagnosticada
com um quadro de regressão mental, que prejudicaram a parte neuromotora do cérebro,
mudanças peculiares e hiperamonemia1. Rett descreveu os sintomas como um quadro
1
Doença metabólica caracterizada por excesso de amônia no sangue.
de “atrofia cerebral associada à hiperamonemia”. Posteriormente, Hagbeg et al (1983),
publicou um artigo, titulado A progressive Syndrome of austism, dementia, ataxia and
loss of purposeful hand use girls: Rett’s syndrome: reporto f 35 cases, assim,
caracterizado o estudo de Rett (1966) como uma síndrome do autismo e passando a
ser conhecida como Síndrome de Rett (Figura 1) (Pazeto et. al., 2013).
2.1.4 DSM – V
2
Repetição de frases ou palavras
3
Comportamento característico de um individuo
D – Os sintomas causam prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social,
profissional ou outras áreas importantes da vida do indivíduo.
E – Os distúrbios não são diagnosticados por deficiência cognitiva e intelectual ou pelo
atraso global do desenvolvimento.
Fonte: DMS-5, p. 52
2.3 NEUROARQUITETURA
3.1.1.1 História
Para saber o presente, é necessário olhar para o passado. Então, foi necessário
um estudo aprofundado na história do autismo; sua descoberta, o que se saber
atualmente sobre o transtorno, qual o tratamento adequados, cuidados necessários e
entre outras informações para entender o dia-a-dia e as dificuldades desse públicos.
3.1.1.2 Arquitetura para Autista
Com base no estudo sobre o autismo, foi necessário uma buscar de correlatos
ou estudos científicos a respeito de como a arquitetura pode beneficiar os autistas.
Sendo encontrado, os artigos de Magda Mostafa, que dedicou anos de estudo
desenvolvendo estratégias arquitetônicas que auxiliaram e beneficiaram autistas a
desenvolverem suas habilidades mais rápido e de maneira mais tranquila.
3.1.2.2 Correlatos
O lote no bairro do catolé, na rua Luiza Bezerra Motta foi escolhido devido a área
do terreno que é extensa, a localização privilegiada com o entorno próximo de escolas,
serviços públicos e muitas residências. Além disso a topografia em declive, auxiliou para
a concepção da ideia volumétrica.
A Escola da Escola Ybá do Quintal está entre uns dos projetos educacionais
inovadores do mundo. Com base nos conceitos da Neuroarquitetura, sua estrutura
arquitetônica pensada especialmente para o desenvolvimento das crianças com base
no método de ensino de Reggio Emilia, considerado um referencial mundial em
educação infantil (Quadro 2).
O método Reggio Emilia traz sete princípios, a seguir: a criança é a protagonista
de todo o processo de ensino e aprendizagem; os professores praticam a pedagogia de
escuta e promove o aprendizado dos aspectos cognitivos, afetivos, sociais e interativos;
a arte como linguagem expressiva; a ideia de “escola sem muros” onde professores,
educadores, gestores, familiares e comunidade trabalham juntos para o
desenvolvimento da criança; pais presentes no ensino; a importância de documentar
todo processo evolutivo e o uso primordial da arquitetura para criar um ambiente
aconchegante, estimulante e que gere sensação de bem-estar (Baldissera, 2022).
A B C
4
Sistema para as lâmpadas não cintilares, assim evitando: dores de cabeça, fadiga, cansaço visual e problemas
neurológicos como convulsões e epilepsia.
transmitindo para os usuários um espaço calma e seguro estimula o aprendizado, a
formação da personalidade e da individualidade.
As crianças tem uma curiosidade natural pelas cores e pelas texturas, elas
nascem com uma enorme capacidade genética que lhes permite explorar e interpretar
a realidade através dos seus sentidos. Texturas e cores fazem da escola um convite
sensorial, como: o uso das pedras de seixo como revestimento para a pia esculpida,
blocos de argila como divisória de ambientes e o próprio piso com uma paginação
reduzida de acordo com a escala das crianças, traz sensação de acolhimento (Figuras
12 e 13). O monocromático nos ambientes, é permitir que cada usuário possa entrar em
sintonia de maneira individual, e assim, descobrir suas próprias preferencias de cores
(Figura 13).
A Nía School foi criada para desenvolver a criatividade de crianças com faixa
etária entre dois e os oito anos, para o crescimento por meio de diversos ambientes que
possibilitam movimenta-se livremente e desenvolver habilidades de maneira interativa
(Quadro 3). A sala sensorial, segundo os arquitetos responsáveis “foi pensada a partir
de um ambiente de jogos através da exploração, experimentação e do descobrimento”.
Os materiais utilizados são suaves ao tato (Figura 15).
Quadro 3 - Ficha Técnica da Escola Nía
Escola Nía
DADOS TÉCNICOS:
Paseo de Los Ahuehue Norte 1427, Bosques de Las
Endereço: Lomas, Cuajimalpa de Morelos, 11700 Cidade do
México, CDMX, México.
Jack Sulkin, Gabriel Askenazi, Fernanda Barrera,
Arquitetos(as):
Ramón Aguilar e Aidee Lorenzo
Escritório: Sulkin Askenaki
Tipologia: Instituição de Ensino Infantil
Público-alvo: Crianças entre 2 a 8 anos
Área do -
terreno:
Área 605m²
Construída:
Início da obra: 2019
Final da obra: 2019
Fonte: Elaboração Própria (2023)
As salas de aula têm moveis modulares, que serve como prateleiras para guardar
materiais usados em sala, que ficam disponíveis para as crianças utilizarem,
estimulando a autonomia e a independência (Figura 19). O tapete em formato hexagonal
deixa o espaço mais acolhedor para as crianças brincarem, ler, pintar e tocar
instrumentos. O painel de cortiça serve para organizar o espaço, como também
elemento interativo e modular (Figura 20).
Um dos conceitos utilizados para o projeto foi a biofilia que incorpora a natureza
nos espaços construídos, como: vegetação, luz natural e materiais como madeira e
pedras, formas orgânicas, que conecta o indivíduo a natureza, promovendo conforto
emocional, saúde e bem-estar. Assim proporcionando um ambiente calmo, que estimula
o aprendizado e a criatividade de maneira produtiva. As crianças em contato
desenvolvem melhor a imaginação, a interação social, que diminui distúrbios como o
déficit de atenção (Figura 22).
Portanto, com base no correlato da Escola Nía será utilizado o conceito da biofilia
para conectar a natureza com a arquitetura, para transformar o projeto do Centro de
atendimento a criança autista, em um lugar confortável e seguro, que proporcione um
ambiente criativo, calmo e estimulante para as crianças. Além do espaço verde, o
projeto de interiores que levou o mesmo conceito, trouxe a natureza para os ambientes
internos, irá ser umas inspiração para a criação de espaços mais aconchegantes com
o uso da neuroarquitetura.
O projeto da sala sensorial, desenvolvida para estimular a criança a explorar e
aventurar-se, de maneira criativa, por meio de um circuito de atividade que estimula a
criança a pular, escalar e correr, com o uso dos materiais e acabamentos para estimular
o tato, e o uso das cores quentes e frias de maneira harmônica. Esse espaço é uma
inspiração que será utilizada no projeto de arquitetura.
É importante observar que o terreno, apesar de ser grande, não foi possível ser
utilizado completamente, devido seu aclive acentuado. Todavia, o ambiente foi bem
setorizado, separando bem as áreas livres e restritas (Figuras 23 e 24).
Pode observar que os ambientes das salas de aula, tem ventilação cruzada pois
as janelas estão posicionadas uma de frente para outras, criando assim um corredor de
ventilação natural e iluminação. É possível observar a integração da sala com o jardim
totalmente, devido as enormes janelas (Figura 25).
Figura 26 - Vistas de uma das salas de aula da Escola Nía
Fonte: ArchDaily (2020)
A Escola primaria Kai Early Years, traz um novo sistema educacional como
também um novo design desde a fachada até a arquitetura de interiores. O conceito de
“terceiro professor” foi adotado pela equipe de arquitetos e pelos os co-fundadores da
escola, Jennifer e Saad Sait. Ou seja, utilizar de artifícios como o toque, os sons, a visão
e os aromas para criar um ambiente intuitivo, sensorial, que promove a imaginação sem
limites das crianças, com foco no desenvolvimento. A escola, atualmente é o maior
campus da Índia de ensino primário. O objetivo desse conceito é criar um ambiente de
aprendizagem sem restrições, e segue a ideia de mente livre e ilimitado das crianças
(Quadro 4).
Quadro 4 - Escola Primaria de Kai Early Years
Início da obra: -
Final da obra: 2019
Fonte: Elaboração própria (2023)
Figura 27 - Escola Kai Early Years
Portanto, com base no correlato da escola Kai Early Years, serão utilizados
alguns conceitos e partidos para a elaboração do anteprojeto de arquitetura do Centro
de Atendimento a Criança Autista. O conceito de estrutura orgânica e fluida, que
lembrasse as formas da natureza. Explorar o uso das cores, matérias e textura para
estimular a criatividade, a produção e a descoberta.
A área de recreação da Escola Kai, também será uma inspiração pelo formato
inovador – localizando-se ao redor de toda a escola, como um parque de diversões,
com caminhos curvos, materiais diferentes e com várias texturas, além do uso das
cores, que transforma o lugar em um ambiente criativo e produtivo.
A plantação de vegetação nativa, tanto arvores de floração quanto frutíferas, com
intenção de desenvolvimento o tato e o paladar das crianças com autismo, que na
maioria dos casos tem restrição alimentar.
5 PROGRAMA DE NECESSIDADES
O mapa apresenta no norte e leste, alguns edifícios que tem entre cinzo a
quinze pavimentos, mas que não chega a impactar o terreno escolhido, pois o sol
segue de leste para oeste. Portanto, os edifícios maiores, por estarem distantes e na
posição norte, não irá impactar com sombreamento ou caminho dos ventos (Figura
40).
6.5 MAPA DE TOPOGRAFIA
Com base nisso, pode-se concluir que o solo do lote do terreno tem um declive
de cinco metros e trinta centímetros. Esse declive pode prejudicar a ventilação, não é
necessário fazer o uso de vegetações como árvores de grande porte, para que os
ventos desçam e cheguem na edificação (Figura 41).
6.6 MAPA VIÁRIO
O mapa viário é possível observar que a R. Luiza Bezerra Motta é uma via
coletiva, que liga a R. Vigário Calixto a Via arterial chamada R. Cônsul. Joseph
Noujaim Habib Nacad.
7.5 CORTES
Figura 50 - Corte AA e BB
Figura 51 - Fachadas
A inspiração para o projeto, foi o conceito usado por Oscar Niemeyer em seus
projetos, o uso das curvas suaves que forma uma arquitetura minimalista e imponente.
A união das curvas, linhas finas e colunas em Y, compôs uma fachada delicada e
imponente, para trazer a ideia de segurança transparência, suavidade para os
usuários. O uso da cor branca, vidro azul e o verde das vegetações, traz a ideia de
paz e tranquilidade (Figura 51).
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ESCOLA NÍA/ SULKIN ASKENAKI. Archdaily, 22 de nov. 2019. Disponível em: <
https://www.archdaily.com/928889/nia-school-
sulkinaskenazi?ad_source=search&ad_medium=projects_tab> Acesso em: 20 de
maio de 2023.
FERRARI, Anne Caroline. Projeto de uma clínica para crianças com autismo
tendo como base as neurociências. 2022. 133 páginas. Trabalho de Conclusão de
Curso (Arquitetura e Urbanismo) – FAU UFRJ, Rio de Janeiro, 2022.
MEDIA, Biltrax. Primeiros anos da Kai pela Education Design International (EDI).
Biltrax media, 22 maio 2013. Disponível em: < https://media.biltrax.com/kai-early-
years-by-education-designinternational-edi/> Acesso em: 24 de maio de 2023.
MELO, Ana Cláudia. Centro de Apoio para Autistas: Projeto Voltado para o
Desenvolvimento de Pessoas com Autismo. 2019. 71 p. Trabalho de Conclusão
de Curso (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo) UNIFOR-MG, Formiga-MG,
2019. Disponível em:
https://repositorioinstitucional.uniformg.edu.br:21074/xmlui/handle/123456789/832.
Acesso em: 12 de mar de 2023.