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O Domínio do Fogo:
Um dos momentos cruciais na evolução do conhecimento do homem foi o controle do fogo durante
o período Paleolítico, também conhecido como Idade da Pedra Lascada. Essa era, iniciada há cerca de 2,5
milhões de anos e terminada há 10 mil anos, viu o surgimento do Homo sapiens, origem do homem
moderno.
Não se sabe exatamente quando os precursores do Homo sapiens deixaram de consumir apenas
alimentos frescos que caçava e coletava. Descobertas arqueológicas em cavernas da China fazem supor que
o homem de Pequim, entre 250 mil e 500 mil anos atrás, já utilizava o fogo para se aquecer e
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cozinhar carnes e vegetais crus. Esses são os primeiros sinais de que o homem procurava modificar os
alimentos que consumia.
No entanto, em grande parte do mundo pré-histórico, supõe-se que só a partir do período Neolítico
ou Idade da Pedra Polida, o homem começou a usar regularmente o fogo para o cozer de alimentos. Ao
perceber que, cozidos, carnes e vegetais duravam mais tempo, passou a usar o processo também para
conservá-los.
Uso de Sal e Sol:
A história mostra que o hábito do sal para preservar alimentos vem quase sempre combinado com
a exposição ao sol. É uma das formas mais antigas utilizadas pelo homem. Pinturas rupestres do período
Neolítico revelam que esse método de conservação já era conhecido na pré-história.
A carne-seca, carne-de-sol e charque são exemplos de produtos preparados a partir da salga e que
são consumidos até hoje.
Gelo:
Os indígenas tinham como base alimentar a mandioca, complementada com produtos da caça,
da pesca e da coleta. Através de sua lente de português do século XV, assim descrevia Caminha o sistema
alimentar dos índios:”Eles não lavram, nem criam. Não há aqui boi, nem vaca, nem qualquer alimária
(animal) que costumada seja ao viver dos homens. Nem comem senão desse inhame (mandioca), que aqui
há muito, e dessa semente e frutos, que a terra e as árvores de si lançam”. Mas a surpresa maior, aos olhos
de Caminha, era que esse sistema alimentar resultava em maior vigor físico do que o dos portugueses, nas
suas próprias palavras: “E com isso (essa dieta) andam tais e tão rijos e tão nédios, que o não somos nós
tanto, com quanto trigo e legumes comemos” (Caminha, 1500).
Capaz de produzir em solos muito pobres, em climas com período de pelo menos seis meses
de calor e umidade e com muito pouco trabalho, a mandioca é considerada um precioso tesouro vegetal.
Mas não era a mandioca apenas boa para produzir, era também muito boa para comer. Em 1553, em carta
endereçada da Bahia ao padre Inácio de Loyola, informava o padre Luiz Grã, “Pão de trigo não o tem (os
habitantes da Bahia) senão de Portugal, ainda que em São Vicente se semeia e colhe muito formoso, mas
nem ali nem nas outras capitanias se trabalhou por semear, porque esse mantimento da terra…. a que
chamam mandioca … é suficientemente bom” (Aguiar, 1982). Gabriel Soares de Sousa, rico e culto senhor
de engenho na Bahia, nascido em Portugal, escrevia em 1587 “… e ainda digo que a mandioca é mais sadia
e proveitosa que o bom trigo, por ser de melhor digestão. E por se averiguar por tal, os governadores Tomé
de Sousa, D. Duarte e Mem de Sá não comiam no Brasil pão de trigo”.
Mas o encantamento com a nova terra ia muito além da mandioca. Nas palavras de Gabriel
Soares de Sousa, incluía o milho (Zea mays) mole, “do qual fazem os portugueses muito bom pão e bolos
com ovos e açúcar …. muito bom para cozer com … carne, pescado … e galinha, … mais saboroso que o
arroz”. Aí estavam favas (Phaseolus lunatus), “que os índios chamam comendá,… que fazem muita
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vantagem de sabor às de Portugal”. Eram os amendoins: “comem-se assados e cozidos… e são muito
saborosos, e torrados fora da casca são melhores”. E o caju, “fruto formosíssimo… para se comerem cozidos
com açúcar e canela não tem preço”, com sua castanha, “a qual é muito saborosa, e quer arremedar no sabor
aos pinhões, mas é de muita vantagem”. Essa lista completa seria demasiado longa para o objetivo desse
texto, mas para lhe dar o lugar que os portugueses lhe concediam, cumpre mencionar os ananases: “fruto
do tamanho de uma cidra… olho à feição das alcachofras… muito doce e tão suave que nenhuma fruta da
Espanha lhe chega na formosura, no sabor e no cheiro … ” Cheiro esse, que se impregnou no seu nome
hoje mais comum de “abacaxi” – “yva hy’ãkaãasy” - fruta cheirosa em guarani atual.
Além dos frutos da terra, havia a caça e o pescado abundante. E além da caça e do pescado
havia o desempenho muito favorável da maior parte das culturas e criações trazidas da Europa e de outras
regiões tropicais do império português: as bananas, os citros (“frutas de espinho”), o coco, o gengibre, as
videiras e figueiras, as couves, pepinos, cebolas, alfaces e outras tantas plantas hortícolas.
Nas palavras de Pero de Magalhães, publicadas em 1576: “há nesta terra muita cópia de leite
de vacas, muito arroz, favas, feijões, muitos inhames e batatas, e outros legumes que fartão muito a terra.
Há muita abundância de marisco e peixes por toda esta costa; com estes mantimentos se sustentam os
moradores do Brasil sem fazerem gastos nem diminuírem nada em suas fazendas… Huma das cousas que
sustenta muito, e abasta. he a muita caça que há nestes matos de muitos gêneros e de diversas maneiras…”
Para os portugueses dos 1500, o deslumbramento não podia ser maior. A abundância generosa e
despreocupada daquela nova terra era por demais desconcertante para eles, crescidos numa terra desgastada
já havia séculos pela densa presença humana, com a agricultura baseada num elenco comparativamente
limitado de plantas cultivadas, sob um clima de frialdade dolorida no inverno e calores fortíssimos no verão,
com comida contada, pouca fruta e pouca água.
Assim, no primeiro século de contato, a atitude diante do Brasil foi, sobretudo de
deslumbramento, talvez poucas vezes cristalizado em palavras como numa carta de 1560, em que o padre
Ruy Pereira, escrevia da Bahia a Portugal, que “se houvesse paraíso na Terra, eu diria agora que o havia no
Brasil” (Aguiar, 1982).
Século XVIII
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Século XX
2 – A ALIMENTAÇÃO CONTEMPORÂNEA
A atividade tem como objetivo estabelecer uma relação entre a alimentação contemporânea e seus
aspectos gerais, por exemplo, como as pessoas alimentam-se atualmente, porque preferem utilizar o fast-
food ,por que é natural as crianças estarem interligadas a computadores,deixando de lado brincadeiras
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como pular corda,tornando-se sedentários. Procurou-se apresentar como a tecnologia juntamente com a
correria do dia-a-dia estão influenciando nas necessidades de cada um, e finalmente as conseqüências que
estes novos hábitos estão acarretando na vida das pessoas.
Introdução geral :
Durante as últimas décadas, a desnutrição apresentada pela população brasileira teve uma
acentuada queda, enquanto que o sobrepeso e a obesidade tiveram sua prevalência aumentada.
Fast-food X Saúde :
Com a correria dos dias de hoje, as pessoas estão sempre com pressa, com pouco tempo para
realizar as atividades diárias e isso inclui também o tempo de fazer as refeições. São poucos os que
procuram separar um tempo destinado à alimentação.
Justamente por essa falta de tempo é que as pessoas procuram cada vez mais os serviços de fast food. É
comida rápida a custo baixo e que agrada o paladar de muitas pessoas. A princípio parece perfeito, não é
mesmo? Mas não é bem assim, o consumo deste tipo de alimento pode acarretar vários problemas à
saúde.
Outras situações da vida contemporânea trouxeram redução dos níveis de atividade física. Atividade
física aquela que fazia parte do cotidiano das pessoas como, por exemplo, lavar roupa no tanque, caminhar
para pegar transporte, ir para o trabalho de bicicleta, crianças brincando de pular corda, subindo em
árvores…
A vida moderna nos trouxe automóveis, metrôs, computadores, controle remoto, elevadores,
escadas rolantes, máquinas de todos os tipos para atividades domésticas.
A modernidade trouxe também facilidades na comunicação. Diariamente somos bombardeados com
receitas, soluções milagrosas para controlar o peso, melhorar o diabetes, a pressão alta e colesterol.
Alimentos funcionais são recomendados, sucos, chás, pílulas, dietas de todos os tipos: com proteína, sem
carboidratos, do mediterrâneo.
Consequências :
Atualmente, com a vida agitada que todos levam, muitos não se preocupam com a alimentação.
Apenas lembram do assunto quando surge algum tipo de doença e a pessoa se vê obrigada a se alimentar
de uma forma mais saudável.
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Pular refeições, comer alimentos ricos em gorduras, consumir alimentos industrializados em excesso e
outras atitudes deste tipo diminuem a disponibilidade de nutrientes, que são necessários ao bom
funcionamento do organismo, o que resulta no processo de doença.
Obesidade
A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associado a
problemas de saúde. Podemos citar como causas da obesidade, fatores genéticos, ambientais e
psicológicos. Entre os fatores ambientais está o consumo excessivo de calorias e a diminuição no gasto
energético, que devem ser modificados para o controle da doença.
Diabetes
É uma doença caracterizada pela falta de produção ou produção insuficiente de insulina ou também pela
ação insuficiente da insulina, que faz com que haja o aumento na taxa de glicose no sangue. A diabetes
tipo II pode estar relacionada com o excesso de peso e a obesidade.
Pessoas com diabetes devem ter um acompanhamento com um profissional capacitado para elaborar um
cardápio conforme a realidade da pessoa, controlar o consumo de carboidratos e incentivar uma
reeducação alimentar, além da prática de exercícios físicos regularmente.
Hipertensão
A hipertensão ocorre quando os níveis de pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência
para a população em geral. Podemos citar como causas da hipertensão a obesidade, consumo excessivo de
álcool, sal em excesso, tabagismo, sedentarismo e fator hereditário. Esta doença é um dos principais
fatores de risco para as doenças cardiovasculares.
Assim como as demais doenças citadas acima, para controlar a pressão arterial é fundamental ter uma
alimentação balanceada, praticar exercícios e diminuir o consumo de sódio, ou seja, o sal de cozinha e
alimentos ricos em sódio
Fome;
Soberania alimentar.
Fome Zero
Legislação
Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o
direito humano à alimentação adequada e dá outras providências.
Programas de governo
Bolsa família;
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Distribuição de ferro (Saúde de Ferro);
1) reduzir os fatores de risco de doenças não transmissíveis associadas a uma alimentação pouco
saudável e a falta de atividade física mediante uma ação de saúde pública essencial e medidas de promoção
da saúde e prevenção da morbidade.
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A OMS prestará apoio para a aplicação do programa, quando os Estados Membros o solicitarem e
centrará sua atenção nas seguintes esferas ampliadas e interrrelacionadas:
Facilitar a formulação, o fortalecimento e a atualização das políticas regionais e nacionais sobre
alimentação e atividade física para uma prevenção integrada das doenças não transmissíveis;
Facilitar a redação, a atualização e a aplicação de diretrizes nacionais sobre alimentação asaudável
e atividade física, em colaboração com organismos nacionais e sobre a base de conhecimento e experiências
mundiais;
Facilitar orientação dos Estados Membros sobre a formulação de diretrizes,normas e outras
medidas relacionadas com políticas que estejam emconsonância com os objetivos da estratégia mundial;
Identificar e difundir informações sobre intervenções baseadas em provas científicas e sobre
políticas e estruturas eficazes para promover alimentação saudável e otimizar o grau de atividade física nos
países e nas comunidades;
prestar apoio técnico apropriado para desenvolvimento de diversos países com capacidade de
planejar e aplicar uma estratégia nacional e adaptá-la as circunstâncias locais;
facilitar modelos e métodos para que as intervenções relacionadas com a alimentação saudável e a
atividade física sejam um componente integral de atenção a saúde;
promover e apoiar a capacitação dos profissionais da saúde em matéria de alimentação saudável e
vida ativa como componente chave de seus planos de estúdio, e seu marco de programas existentes ou em
oficinas especiais;
assessorar e apoiar os Estados Membros utilizando métodos de vigilância normatizados e
instrumentos de avaliação rápida (como o método progressivo de vigilância dos fatores de risco
relacionados com as doenças não transmissíveis preconizado pela OMS) para quantificar as mudanças na
distribuição de risco – incluídas as modalidades de alimentação, nutrição e atividade física – e avaliar
a situação atual, as tendências e as repercussões das intervenções. A OMS, em colaboração com a FAO,
prestará apoio aos Estados Membros para que estabeleçam sistemas nacionais de vigilância nutricional de
acordo com dados sobre a composição dos alimentos;
assessorar os Estados Membros sobre maneiras de colaborar construtivamente com as indústrias
apropriadas.
setores da população. Em alguns países, os programas de promoção da saúde, que setem desenhado
considerando o respectivo enfoque, devem difundir informações sobre alimentação e atividade física.
Alguns governos já têm a obrigação legal de fornecer aos consumidores uma informação objetiva que lhes
permita adotar decisões plenamente fundamentadas em assuntos que podem afetar a sua saúde. Em outros
casos, esta questão pode aproximar-se mediante disposições específicas das políticas públicas. Os
governos devem selecionar as melhores medidas, de acordo com suas capacidades e com o perfil
epidemiológico nacional que pode varia de um país para o outro.
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Educação, comunicação e conscientização do público. Uma boa base paraadoção de medidas de
difusão e compreensão de conhecimentos adequadossobre a relação entre a alimentação saudável, a
atividade física e a saúde, é oaporte e o gasto energético, assim como sobre decisões saudáveis em matériade
produtos alimentícios. Os experts governamentais, as organizações nãogovernamentais e comunitárias e as
indústrias apropriadas devem formular etransmitir mensagens coerentes, sensíveis e claras. Essas
mensagens têm quecomunicar por diversos canais e de uma forma que responda as característicasda cultura
local, assim como a idade e o sexo das pessoas. É possível influirconcretamente nos comportamentos desde
as escolas, trabalho e instituiçõesdocentes e religiosas, assim como por via das organizações
nãogovernamentais, os líderes comunitários e os meios de difusão.
EstadosMembros devem formar alianças para dar ampla difusão às mensagensapropriadas e eficazes
sobre a dieta alimentar e a atividade física. A educaçãoem matéria de alimentação e atividade física, assim
como a adequação deconhecimentos básicos sobre os meios de comunicação desde a escola
primária, são importantes para promover alimentações mais saudáveis e resistiras modas alimentares
e a informação enganosa sobre estas questões. Tambémtem que se prestar apoio na adoção de medidas
encaminhadas a melhorar osconhecimentos básicos em matéria de saúde, tendo em conta as
circunstânciasculturais e socioeconômicas locais. É preciso avaliar periodicamente ascampanhas de
comunicação.
2) Programas de alfabetização e educação para adultos. É o marco dosprogramas de educação
para adultos e devem distribuir conhecimentos básicosem matéria de saúde. Estes programas oferecem uma
oportunidade para queos profissionais de saúde e os agentes de serviços sanitários difundam os
conhecimentos sobre alimentação saudável, atividade física e prevenção dedoenças não
transmissíveis entre os setores marginais da população.
3) Comercialização, publicidade, patrocínio e promoção. A publicidade deprodutos alimentícios
influi na eleição dos alimentos e nos hábitos alimentares.Os anúncios desses produtos e de bebidas não
devem extrapolar a falta deexperiência e a credulidade das crianças. É preciso desestimular as mensagens
que promovam práticas alimentares não saudáveis ou a inatividade física epromover mensagens
positivas e propícias para saúde. Os governos devemcolaborar com os grupos de consumidores e do setor
privado (incluindo o dapublicidade) a fim de formular critérios multisetoriais apropriados para
acomercialização dos alimentos dirigida as crianças, abordando questões como opatrocínio, a promoção e
a publicidade.
4) Rótulos. Os consumidores têm direito a receber uma informação exata,padronizada e
compreensível sobre o conteúdo dos produtos alimentícios, quelhes permita adotar decisões saudáveis. Os
governos podem exigir que faciliteminformações sobre aspectos chave nutricionais, como se propõe nas
Diretrizesdo Codex sobre Rótulo Nutricional1.
5) Declaração de propriedade relacionada com a saúde. A medida que cresceo interesse dos
consumidores pelas questões sanitárias e se presta maisatenção aos aspectos de saúde dos alimentos, os
produtores recorrem cadavez mais a mensagens relacionadas com a saúde. Estes não devem enganar o
público acerca dos benefícios nutricionais nem dos riscos
O presente trabalho envolve a coleta e interpretação dos dados obtidos sobre a História da Nutrição
mais especificamente sobre as leis da alimentação e pirâmide alimentar. O trabalho em questão foi
desenvolvido no âmbito da disciplina obrigatória da integralização curricular do Curso de Nutrição,
“Introdução a Nutrição e ao Exercício Profissional – CST3062”, ofertada pelo FACISA. Esta disciplina
consiste em mostrar como deve ser feita uma alimentação saudável.
.As Leis da Alimentação foram definidas por Pedro Escudeiro (1937) na primeira metade do século
XX, e ainda hoje, são consideradas como a base de uma alimentação saudável para qualquer indivíduo.
Segundo o mesmo autor, existem quatro leis da alimentação, dispostas da base para o topo por:
i. Lei da quantidade;
ii. Lei da qualidade;
iii. Lei da harmonia;
iv. Lei da adequação.
A pirâmide alimentar é um guia geral para que você possa escolher uma deita saudável e adequar na
sua vida da melhor forma. Essa pirâmide esta dividida em seis grupos os quais serão descritos e melhor
caracterizados no subitem 2.3 deste capítulo. Foi adotado para o trabalho em questão, o esquema utilizado
pela Food na Drug Administration.
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alterações patológicas e ao seu ciclo de vida, uma vez que estes fatores fazem com que os indivíduos
tenham necessidades nutricionais diferenciadas.
Neste subitem, para cada grupo sugere-se uma porção ideal para um indivíduo. Ressalta-se que o
número de porções a serem consumidas depende dos fatores como idade e atividade física. Em função das
porções consumidas, o número de calorias pode variar de 1.600 a 2.400 calorias.
2.3.1. Grupo 1
A base da pirâmide é composta por alimentos ricos em carboidratos. Os carboidratos, sob a forma de
glicose, frutose, sacarose, maltose, lactose, amido, entre outras, são a maior fonte de energia para o
organismo. A glicose é indispensável para manter a integridade funcional do tecido nervoso e, sob
circunstâncias normais, é a única fonte de energia para o cérebro. A presença de carboidratos é necessária
ao metabolismo normal das gorduras. É aconselhável consumir de 6 a 11 porções diariamente.
Uma porção adequada para suprir essa necessidade seria: 1 fatia de pão ou ½ xícara (chá) de cereais
(tipo granola) ou ½ xícara (chá) de arroz ou ½ xícara (chá) de macarrão cozido.
2.3.2. Grupo 2
Este grupo é composto pelos legumes e verduras, que são ricos em vitaminas, sais minerais e fibras.
Eles possuem nutrientes essenciais a diversas funções do organismo, como por exemplo, as suas reações
metabólicas. É necessário consumir de 3 a 5 porções diariamente. Uma porção adequada para suprir essa
necessidade seria: 1 porção de vegetais: 1 xícara (chá) de folhas cruas ou ½ xícara (chá) de vegetais cozidos
2.3.3. Grupo 3
Este grupo é composto pelas frutas. Assim como os legumes, as frutas também são boas fontes de
vitaminas, sais minerais e fibras, principalmente quando consumidas ao natural. Também possuem
nutrientes essenciais a diversas funções do organismo, como por exemplo, as suas reações metabólicas. É
aconselhável consumir de 2 a 4 porções diariamente. Uma porção adequada para suprir essa necessidade
seria: 1 fruta fresca ou ¾ xícara (chá) de suco (extraído da polpa).
2.3.4. Grupo 4
Este grupo é composto por carnes, ovos e leguminosas como feijão, lentilha, ervilha, grão de bico e
soja, além de nozes e castanhas. São os alimentos construtores e são necessários para a construção e
manutenção dos tecidos orgânicos, formação de enzimas, hormônios e vários líquidos e secreções corpóreas
e preservação do sistema de defesa. São alimentos ricos em proteínas, vitamina B12 e minerais como zinco
e ferro. É aconselhável consumir de 2 a 3 porções diariamente. Uma porção adequada para suprir essa
necessidade seria: 1 filé pequeno de carne bovina, peixe ou ave ou 1 ovo ou ½ xícara (chá) de feijão (ou
substituto) ou ½ xícara de nozes ou castanhas.
2.3.5. Grupo 5
Este grupo é composto por leite e derivados. Estes alimentos são os maiores fornecedores de cálcio,
mineral envolvido na formação dos ossos e dentes, contração muscular e na ação do sistema nervoso.
Também são fontes de proteína de boa qualidade. É aconselhável consumir de 2 a 3 porções diariamente.
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Uma porção adequada para suprir essa necessidade seria: 1 copo de leite ou iogurte ou 2 fatias de queijo
(prefira os queijos frescos)
2.3.6. Grupo 6
Composto pelos lipídeos (óleos e gorduras), que constituem fonte de energia mais concentrada que a
dos carboidratos e das proteínas. Além disso, uma vez transformados em tecidos adiposos, são uma forma
de armazenamento de energia. Os lipídeos são veículos de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e podem
ser encontradas no creme de leite, manteiga, toucinho, óleos etc. Estão no topo da pirâmide e devem ser
consumidos com moderação. Uma porção adequada para suprir essa necessidade seria: 1 colher (sopa)
manteiga, margarina ou maionese.
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