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Vamos iniciar nossos estudos falando sobre liderança, seus conceitos, teorias,
observando como isso dá suporte e pode melhorar nossa atuação como líder
nos dias de hoje. Em seguida, vamos entender quais são os papéis que um
líder pode desenvolver junto a sua equipe. Sabemos que um líder deve trazer
resultados ao desenvolver seu trabalho. Mas como, na prática, ele pode criar
condições necessárias para que sua equipe tenha alta performance e, assim,
trazer resultados superiores? Existem técnicas e ferramentas que auxiliam o
líder a conseguir resultados melhores e, por isso, também veremos sobre elas,
para, então, entendermos a importância da confiança na busca da alta
performance e melhores resultados da equipe, compreendendo como ela pode
ser construída e o quanto ela impacta os resultados. Pois, cientificamente, já
existem comprovações que relatam que as relações de confiança podem
aumentar a produtividade em até 33 por cento. Por isso, precisamos descobrir
como isso acontece. Assim, se é necessário estabelecer essa relação de
confiança, podemos deduzir que existe uma maneira de agir para que o líder a
construa e alcance melhores resultados. Então, a partir desse pensamento,
vamos ver que existem seis estilos de liderança que podem impactar
resultados, sendo que quatro impactam positivamente e dois negativamente.
E, aqui, o importante é entender o que se deve ou não fazer para conseguir
resultados positivamente.
Perceba que toda empresa, não importa de que setor ela faça parte ou quão
grande ela seja, precisa de uma boa liderança para ser bem-sucedida. Bons
líderes são uma parte vital de práticas comerciais eficazes. Como pudemos
notar, para a maioria das pessoas, ser um bom líder não vem inerentemente.
Nessa perspectiva, vimos como a liderança funciona, o que faz bons líderes e
como ser eficaz. Existem muitos estilos de liderança que os gestores podem
empregar, o impacto dessa escolha varia de acordo com o grupo em que estão
liderando e em qual indústria estão. Dessa forma, as teorias de liderança
explicam como os estilos de liderança funcionam dentro de uma empresa para
trazer sucesso.
LIÇÃO 1.2
Liderar é ser capaz de administrar o sentido que as pessoas dão àquilo que
estão fazendo, tendo em vista os pontos de ligação entre o liderado e seu
universo de atuação (BERGAMINI, 1994).
A liderança nesta linha de raciocínio, assume o protagonismo de influenciar os
outros para que realizem suas funções com entusiasmo e com atitudes que
sem o impulso do líder não realizariam
Olá, estudante. Neste vídeo vamos falar sobre o caso de um líder com o
prazo apertado, a fim de explicar a teoria de Patrick Lencioni, que
conseguiu estabelecer e comprovar, cientificamente, a relação entre
confiança e alta performance. Segundo Lencioni, só conseguiremos
bons resultados na posição de líder, se conseguirmos estabelecer
relações de confiança. Esse líder do nosso estudo gerenciava uma
equipe de cinco pessoas. Um dia foi direcionado a eles um projeto novo,
da qual tinham um prazo de trinta dias para finalizar. Para o líder,
bastava que a equipe estudasse e colocasse em prática. Este exemplo
mostra muito bem a teoria de Lencioni, no qual aponta que dessas cinco
pessoas da equipe, apenas três concordaram com a metodologia e a
forma que o projeto ia ser conduzido. As outras duas pessoas que não
concordaram, também preferiram não dizer nada. Conversavam sobre
isso durante os intervalos, mas não compartilhavam suas próprias ideias
com a equipe. Isso quer dizer que não foi construída uma relação de
confiança. As pessoas não se sentiriam à vontade ou confortáveis para
falar aquilo que achavam acerca de um projeto com o qual teriam que
trabalhar durante um mês inteiro.
As pessoas não precisam confrontar, ou seja, brigar diante da situação,
apenas conflitar, isto é, dialogar sobre o assunto, trocar experiências e o
que acham que terão como resultado. Quando as pessoas não têm
confiança, elas não conversam sobre suas ideias e têm medo de serem
reprovadas. Se não existe conflito, se a ideia não é discutida, também
não há comprometimento. E se não há comprometimento, o que vem
depois disso? Uma falsa harmonia e o sentimento de não se
responsabilizar por nada, porque o que foi acordado é totalmente
diferente do que você gostaria de fazer.
Em alguns casos, essas pessoas podem até torcer para dar tudo errado,
justamente por não se sentirem ouvidas. Nessa equipe de cinco
pessoas, somente três vão trabalhar e se dedicar, os outros vão torcer
contra, fazer corpo mole, operação tartaruga, puxar o tapete, negar
informação e quando isso tudo acontece, o resultado superior não é
alcançado. Se há a chance de ter a produtividade de cinco pessoas,
mas perco duas, porque eu não soube construir uma relação de
confiança desde o início desse projeto, eu não alcançarei meus
objetivos. Isso é muito importante e é o que Lencioni traz em sua teoria.
Não basta sermos competentes tecnicamente, isso não é o bastante.
Um líder precisa saber estabelecer boas relações de confiança.
É claro que em alguns lugares ainda vemos os casos de equipes que
não tem essa relação de confiança e, ainda assim, geram resultados.
Essa visão de que tem que trabalhar, senão será dispensado, ou a
reprodução de frases como “manda quem pode, obedece quem tem
juízo''. Isso ainda acontece, mas os resultados seriam superiores se
houvesse a preocupação com o relacionamento. Abrace o que Lencioni
traz como uma ótima ferramenta para ter alta performance,para crescer
e para que esteja cada vez mais entre os melhores do mercado.
As equipes que realizam ações com plena performance, de forma eficaz e que
gere resultados relevantes são as chamadas equipes de alta performance. Os
membros dessa equipe veem a relação entre eles como um time e são
altamente competentes e comprometidos.
Com a solução desses desafios, uma equipe pode alcançar maiores resultados
de forma mais eficiente.
Perda de oportunidades;
Uma solução para esse tipo de desafio seria estimular as pessoas da equipe a
procurarem atividades as quais elas se identifiquem. Deste modo, há
comprometimento por parte da realização dessas atividades.
Estímulo a mediocridade;
Perda de prazos.
Gerar ressentimentos;
Para evitar que esse 4° desafio seja um problema, uma oportunidade seria o
compartilhamento dos planos de ação com prazos e responsáveis. É possível
utilizar diversas ferramentas online para a gestão de ações.
Não crescimento;
Falta de membros;
LIÇÃO 1- 4
AUTOCONSCIÊNCIA
AUTOGESTÃO
Perceba que tomar decisões requer muito mais do que apenas ter as
informações corretas, uma vez que também envolve ser capaz de gerenciar as
emoções ao enfrentar situações desafiadoras. A forma como estamos
conectados faz com que nossa primeira reação seja emocional. Assim, a
inteligência emocional é um instrumental para o nosso sucesso e afeta quase
tudo o que fazemos ou dizemos todos os dias.
A partir disso, estamos prontos para trabalhar o tema que se refere aos líderes
e à atuação deles junto às equipes, o que envolve conhecer o ambiente e as
pessoas com quem se está desenvolvendo um trabalho, bem como as técnicas
de gestão de pessoas na atualidade.
TIPOS DE LIDERANÇA
Para Goes e Filho (2010), a liderança democrática tem sido vista com uma
qualidade superior perante as outras, especialmente por as organizações
buscarem atingir suas metas, e esta forma de liderar as pessoas, ou melhor, os
profissionais que estão cada vez mais ágeis, que gostam de pessoas que os
apoiam, que lhes constantemente os ajudam, os cobram, os incentivam, e
enfrentam os problemas juntos, tem apresentado os melhores resultados
perante os objetivos propostos pelas organizações.
Goes e Filho (2010) afirmam que a liderança liberal anda na direção contrária à
autocrática, tendo em vista que, o líder tem apenas o papel de mediador. Na
maior parte das vezes esse tipo de liderança apresenta boa aceitação entre os
colaboradores de uma forma geral, entretanto este tipo de liderança dificulta a
definição regras de controle, pois possibilita a todos contribuírem com opiniões
no processo de tomada de decisões da empresa sem um controle que
selecione as melhores ideias para o grupo.
O PAPEL DO LÍDER
De acordo com Heifetz (2000 apud ALONSO, 2005, p. 1) todo líder deve
possuir cinco atividades básicas, e a liderança deve ser caracterizada como um
conjunto de atividades e não como um conjunto de características pessoais.
O conflito, para o autor, é um dos motivos da inovação e deve ser orientado por
um líder que tenha autoridade, de forma que faça seus funcionários serem
produtivos e gerem inovações. Para o autor supracitado no paragrafo anterior,
os conflitos internos tendem a criar e estimular competições internas o que
pode acabar interferindo no rendimento dos funcionários. Entretanto, se o
conflito for bem administrado pelo líder, ele pode não prejudicar as relações de
trabalho e poderá se tornar algo produtivo para a empresa e para os
funcionários, porém, para que esse processo produtivo seja fecundo, é muito
importante que o líder tenha conhecimento de como trabalhar com cada um
dos seus liderados, estabelecendo regras e limites para as competições e para
as relações internas.
Para isso, é papel do líder lembrar com frequência às pessoas envolvidas qual
é a visão de longo prazo da empresa e colocar a importância do trabalho delas
para a organização. Expressar a visão da empresa é uma forma estimular e
motivar os colaboradores e de dar a eles significado para seus esforços. Com a
exposição da visão, os colaboradores também terão maior clareza sobre que o
líder e a organização necessitam, podendo desta forma, também estipular
metas próprias. Rossi sugere que, no mundo atual, “o papel do líder mudou. As
empresas não procuram mais um chefe supremo, mas um articulador de
talentos, que saiba encontrar as pessoas certas para executar as tarefas e
obter resultados” (ROSSI, 2013, p. 40). E com a necessidade de respostas
rápidas e obtenção de resultados em prazos menores, o líder precisa ter
dinamismo e ser muito engajado nos projetos e objetivos da empresa para
obtenção dos resultados almejados.
Nesta lição, pudemos entender como os líderes devem atuar junto às equipes e
como isso pode impulsionar o crescimento dos negócios, uma vez que uma
equipe motivada e feliz será produtiva no desenvolvimento das tarefas,
trazendo, assim, resultados para os negócios. No entanto não podemos nos
esquecer de que, na liderança, pessoas e relacionamentos são mais
importantes do que tarefas. As tarefas importam, mas o papel principal de um
bom líder é motivar e inspirar outras pessoas a cumprir bem as atividades
propostas. Pudemos compreender que um líder precisa estar preparado para
liderar. Isso requer autoconfiança, capacidade de julgar quando ouvir, quando
pensar e quando decidir. Além disso, um líder deve ser sempre claro na
comunicação dos valores, explicando com o que se importa e o que representa
por meio de seu comportamento, bem como por meio de suas palavras.
Indicadores positivos
Indicadores negativos
Por fim, você pôde verificar como a cultura organizacional impacta diretamente
os resultados das equipes, os relacionamentos e o clima organizacional.
Portanto, se bem gerenciada, a cultura pode trazer grandes vantagens
competitivas para a organização. Além disso, constante gerenciamento e
avaliação dos relacionamentos entre as pessoas por meio de pesquisas de
clima organizacional podem direcionar o líder quanto ao melhor estilo de
liderança a adotar.
UNIDADE 3 – EQUIPES
Nessa leitura serão analisados fatores que podem transformar as pessoas que
trabalham juntas em um time de profissionais mutuamente comprometidos com
um propósito comum e com metas ligadas a tal propósito.
Nesta seção você conhecerá algumas práticas adotadas por gestores em suas
empresas para lidar com os obstáculos mais comuns à eficácia das equipes,
como tamanho, conflitos, entre outros.
LIÇÃO 04: Coach e Sucessão Olá, estudante! Neste vídeo, vamos falar sobre o
que é preciso para ser uma grande líder nos dias de hoje. Vamos lá? Muitas
pessoas imaginam um grande líder como um super herói onisciente, que está
sempre presente, comanda e protege a todos os seus seguidores. Mas esta é
uma imagem de líder ultrapassada, de outra época, bem como são
ultrapassados os programas de desenvolvimento de liderança baseados em
modelos de sucesso que dão conta do passado e não do mundo atual. Em um
estudo realizado, 4 mil empresas foram questionadas sobre a eficácia de seus
programas de desenvolvimento de liderança e 58 por cento falaram sobre a
falta significativa de talentos para ocupar papéis importantes de liderança. Ou
seja, apesar dos programas de treinamento da empresa, mais da metade das
empresas apresentam falhas ao desenvolver grandes líderes. É possível
observar, então, uma tendência perturbadora na preparação de grandes
lideranças, pois, apesar de todos os esforços, existem histórias de fracasso
que continuam emergindo. E essas histórias nos levam a duas perguntas: por
que essa falta de liderança aumenta quando existe mais investimento no
desenvolvimento de lideranças? E o que esses grandes líderes estão fazendo
de diferente para prosperar e crescer? Então, a partir da observação de
práticas de liderança eficazes e ineficazes ao redor do mundo, de grandes
líderes mundiais à frente do seu tempo, antecipando e dirigindo seu quadro
político, social e econômico e vários líderes de organizações sem fins
lucrativos, que causaram grande impacto mundial, com recursos financeiros
limitados, foram elencadas algumas características dos líderes que estavam
prosperando e fazendo diferente, bem como de práticas de preparação para
que as pessoas aumentem seu potencial. Vamos conhecer algumas delas?
Pensando no mundo do século 21, avaliações tradicionais, como a avaliação
de desenvolvimento 360 graus ou os critérios ultrapassados de desempenho,
apenas irão apresentar falsos positivos, levando a pessoa a pensar que está
mais preparada do que realmente está. A liderança do século 21 é definida e
marcada por apenas três questões. A primeira delas é: para onde você está
olhando para conseguir antecipar a próxima mudança no seu modelo de
negócio ou na sua vida? E, ao responder essa pergunta, você deve transformar
suas respostas em entendimento de potenciais descontinuidades para, então,
tomar a decisão de fazer algo para o qual você esteja realmente pre parado e
pronto. Pois grandes líderes não esperam acontecer, mas ficam atentos nas
encruzilhadas, moldando seu futuro e não apenas reagindo a ele . A segunda
pergunta é: qual a variedade da sua rede de suporte pessoal e profissional? Ou
seja, essa pergunta é sobre a sua capacidade de desenvolver relações com
pessoas que são muito diferentes de você. E essas diferenças podem ser
biológicas, físicas, funcionais, políticas, culturais, socioculturais, entre outras. A
questão é se, apesar de todas estas diferenças, essas pessoas se conectam a
você e confiam o suficiente para colaborar na realização de um objetivo em
comum, pois grandes líderes acreditam que ter um grupo bem diversificado é
uma como ter uma fonte de identificação de padrões e de soluções, porque há
pensamentos diferentes do dele. Por fim, a terceira pergunta é se você é
corajoso o suficiente para abandonar uma prática que te fez bem sucedido no
passado. Ou seja, se você está pronto para sair do seu lugar familiar, cômodo,
para se arriscar. Pois grandes líderes ousam ser diferentes. Eles não apenas
falam sobre correr riscos, mas realmente se arriscam. E o desenvolvimento de
maior impacto, geralmente, vem quando se tem a capacidade emocional de
resistir quando outras pessoas dizem que sua nova ideia é ruim ou imprudente.
Não é à toa que, geralmente, as pessoas que se juntarão a você não são
aquelas que já fazem isso habitualmente. Mas, pessoas que pensam diferente
e, portanto, estão dispostas a te acompanhar nesse salto corajoso. Assim, mais
do que participando de programas de liderança tradicionais, ao responder
essas três perguntas, você vai conseguir determinar a sua eficácia como líder
do século 21. Mas, afinal, o que preciso para ser um grande líder do século 21?
Ser homens e mulheres que estão se preparando não para o previsível
conforto do passado, mas para a realidade do presente e todas as
possibilidades do futuro.
Não é preciso pensar a sucessão empresarial como o fim de uma era, pois o
preparo para encarar os novos desafios faz com que o foco não seja o
passado, e sim o futuro promissor que a nova gestão tem pela frente.
Identificar sucessores
Desenvolver sucessores
Acompanhar sucessores
Por conta disso, é importante que suas vagas sejam preenchidas com agilidade
e que contenham profissionais capacitados para executá-las. E é aí que entra o
planejamento sucessório, uma ferramenta que prepara um novo colaborador
para essa posição, sem deixar que uma demissão ou um afastamento
prejudique a organização.
Desenvolvimento de talentos
Aumento da produtividade
Por último, mas não menos importante, vale lembrar que, ao terem uma
perspectiva de crescimento dentro da empresa, os colaboradores passam a se
dedicar mais às suas atividades. Isso faz com que a produtividade aumente, o
que é excelente para as empresas.
forma de comunicação,
veículos de comunicação
mídia.
Os dois modelos não levam em conta o receptor, sendo utilizados apenas para
efeito didático nos estudos sobre comunicação. Essa teoria originada da
psicologia contém diversas críticas, entre as quais se destaca a de que a
definição de objetivo não se concentra no comportamento, mas na mensagem.
O objetivo básico na comunicação é influenciar os outros, o ambiente e nós
mesmos.
A segunda razão ocorre porque as pessoas não percebem que não influenciam
ao se comunicar, não atingindo o objetivo inicial da comunicação. Quando se
faz uma análise do objetivo da comunicação ou da reação pretendida ao
comunicar é necessário levantar e responder a questão para quem a pergunta
foi feita. Pois o comunicador tem a função de influenciar as reações de um
indivíduo ou grupo de pessoas, entretanto, essa mensagem pode ser recebida
ou não pela pessoa a quem era destinada a mensagem.
Teoria da Empatia
Empatia é uma habilidade que envolve o ato da resposta, que é baseada na
avaliação da outra pessoa. Então devemos ter a habilidade de notar os
diferentes aspectos da outra pessoa, seu comportamento e sua posição em
determinados assuntos, a capacidade de recriar a perspectiva de outro sujeito.
O termo empatia envolve três dimensões:
A outra teoria elaborada também por Berlo (2003) é a da empatia por adoção
de um papel, esse conceito desenvolve-se por meio da comunicação. Como
exemplo, tem-se o comportamento do bebê que começa a agir como os outros
agem com ele, mas não atribui sentido às ações desenvolvidas por ele. É na
primeira fase da adoção de um papel que o bebê desempenha os papéis dos
outros. Quando a criança vai se desenvolvendo, aumenta o desempenho de
papéis e essa é a segunda fase da adoção de um papel, onde a criança passa
a desempenhar o papel de outra pessoa com compreensão. Na medida em
que a criança cresce vai desenvolvendo a habilidade de desempenhar papéis
mais complexos, mas como não é possível desempenhar todos os papéis, a
criança passa a formular idéias do que faria se estivesse no lugar de outras
crianças. Assim, assume os papéis simbolicamente ao invés de desempenhá-
los fisicamente, esse é o terceiro estagio A partir do terceiro estágio, de acordo
com Berlo (2003), a criança forma um conceito geral de como as pessoas se
comportam e como agem para com ela. Dessa forma ela começa a generalizar
baseada em suas expectativas em diferentes meios e nos papéis que assume
de outras pessoas, é classificado de ”outro generalizado”, que possibilita várias
expectativas sobre como se comportar em determinada situação. Esse é o
sentido dado ao conceito de pessoa. da adoção de um papel.
As duas teorias apresentadas por Berlo (2003) são utilizadas para apresentar a
empatia, a teoria da inferência mostra que o conceito de pessoa determina a
forma pela qual devemos aplicar a empatia. A teoria da adoção de papéis é
contrária, apontando que o conceito de pessoa não determina a empatia e
sugere que a adoção de um papel dá margem a empatia. O sujeito precisa usar
as duas teorias para tratar a empatia, e de acordo com nosso desenvolvimento
vamos construindo um conceito de pessoa. Quando nos colocamos no lugar do
outro unimos os pontos apresentados das duas teorias e podemos utilizar as
inferências para a adoção do papel de outro. O ser humano é flexível conforme
a situação envolvida e está sempre em constante adaptação e mudança em
novas situações sociais (DIMBLEBY, 1990). Algo comum ao falar em empatia é
a confusão com simpatia, não se deve confundir, pois, os conceitos são
diferentes em dois aspectos. Segundo o autor Towne (2002), simpatia significa
que você sente compaixão pela situação difícil de outra pessoa, enquanto
empatia significa que você consegue imaginar o que é essa situação difícil. É
possível ter empatia sem sentir simpatia, a empatia permite que você
compreenda os motivos da outra pessoa, sem exigir que concorde com eles.
Para que os sistemas de comunicação se tornem eficazes é preciso que as
pessoas sejam capazes de estabelecer empatia com os outros, respondendo
positivamente ao feedback recebido. Esse termo é usado não só para
classificar as reações das pessoas, mas também as respostas dadas a essas
reações. Desta forma, os meios de comunicação dos indivíduos são moldados
para que se tornem eficazes. Quando o 30 feedback é notado pode-se
responder de forma eficaz em determinada circunstância. Reações de toda
espécie fazem parte do que chamamos de feedback. Este pode ser positivo ou
negativo, se negativo deve ser transformado em positivo. O feedback negativo
é um índice de que algo não está conciliando bem na comunicação. Sentir a
aprovação da pessoa com quem estamos conversando é fundamental para que
ocorra interação social. Outro fator importante é a habilidade de saber ouvir
com atenção os outros. Essas habilidades descritas, quando bem
desenvolvidas tornam a comunicação interpessoal eficaz, fazendo assim com
que haja interação entre os indivíduos. Algumas pessoas não conseguem
decodificar as intenções porque elas não foram transmitidas de maneira clara,
esse fato poderia ser considerado negativo, mas é positivo uma vez que
envolve mudança em relação aos elementos do processo. Portanto a interação
é o objetivo da comunicação humana.
Nada é tão claro quando se está à distância, por isso o melhor é comunicar as
expectativas e não deixar que as pessoas façam suposições. Se você gerencia
pessoas, seja claro com elas sobre qualquer expectativa de comunicação e
produtividade nova ou diferente que tenha agora que sua equipe está
trabalhando remotamente.
“Crie um manual de comunicação que delimite o ‘quem’, ‘o quê’, ‘quando’
e ‘como’ e como seu time deve interagir”
Informe a sua equipe sobre seus horários e hábitos de trabalho. Você prefere
que as pessoas conversem com você logo de manhã? Quer uma atualização
diária ou semanal sobre o que seu time está fazendo? Prefere não estender as
reuniões para depois das 19h? Quanto mais orientação e limites der (claro, se
puder), menos mal entendidos ocorrerão e mais suave será o trabalho remoto.
Isso é ainda mais importante se você e sua equipe trabalham em diferentes
fusos horários.
Para problemas grandes, considere ligar para a outra pessoa. E-mail, texto,
mensagens instantâneas, Slack e outros métodos de comunicação escritos são
ótimas ferramentas, mas são mais propensos a provocar mal-entendidos.
Quando perceber que isso está acontecendo, pegue o telefone e resolva a
questão com uma conversa.
Cada vez mais, soft skills como inteligência emocional e outras habilidades de
comunicação são valorizadas pelos recrutadores das empresas. Com isso,
também fica mais evidente a necessidade de desenvolver o relacionamento
interpessoal no trabalho. Isso porque não há como trabalhar sem se relacionar
com as pessoas, esse é praticamente um pré-requisito de qualquer área de
atuação (claro que algumas com mais ou menos ênfase).
É aquela história que diz “juntos vamos mais longe”, sabe? É claro que cada
profissional deve ser responsável e competente na sua própria função, mas em
muitos projetos e metas é necessário garantir que um grupo de indivíduos
seja capaz de trabalhar em conjunto para atingir objetivos em comum.
Aumento da produtividade
Imagine que você está com muita dificuldade para resolver um problema com
um cliente. Você já tentou de diversas formas e, mesmo assim, não atingiu o
resultado esperado, portanto, não está conseguindo ser produtivo. Quando tem
boas relações com seus colegas de trabalho, pode pedir ajuda, trocar
ideias e, assim, chegar à solução de maneira mais eficiente.
Escuta ativa
A escuta ativa diz respeito a ouvir de verdade o que o outro está comunicando,
ou seja, ser capaz de receber uma mensagem com atenção e interpretar as
informações recebidas. Se estamos falando sobre a importância de fortalecer
as relações entre as pessoas, a escuta ativa é essencial, pois ajuda na
construção desse laço.
Quando um líder tem uma escuta ativa significa que ele realmente se
preocupa em ouvir o que os seus liderados têm a dizer e incentiva esse
mesmo de comportamento entre eles. Trata-se de uma habilidade importante
para reuniões, feedbacks ou até mesmo conversas casuais.
Respeito
Uma postura autoritária e fechada para a diversidade pode ser muito nociva
para a construção de relações saudáveis e duradouras. É necessário trabalhar
o respeito às diferenças e a tolerância para que todos se sintam confortáveis
para expor opiniões e ideias. Aceitar visões diferentes é uma forma de
aprender e se permitir desenvolver, além de ser um dos ingredientes principais
para se criar conexões com as pessoas.
Um líder deve ser aquela pessoa que, além de respeitar a diversidade, também
incentiva os membros do seu time a agirem da mesma forma para, assim, se
criar um ambiente mais respeitoso e inclusivo.
Atitude positiva
Afinal, quando você ouve do outro no que é bom e como pode melhorar, fica
mais fácil entender seus pontos fortes e fracos e enxergar oportunidades de
crescimento. Um relacionamento interpessoal saudável e positivo, portanto, é
capaz de ajudar todos os envolvidos a crescerem.
Stabelecimento de limites
Por mais que algumas pessoas criem laços que vão além do âmbito
profissional, é necessário saber estabelecer algumas barreiras entre os dois
universos para não criar confusões e desentendimentos. As lideranças, por
sua vez, podem orientar os colaboradores nesse sentido e ajudá-los a entender
como criar tais limites.
Aliás, os próprios líderes precisam trabalhar nesses limites também, afinal, às
vezes podem criar uma amizade com alguém do próprio time, mas isso não
pode interferir nos feedbacks, análises de desempenho e resolução de
conflitos. O líder deve ser uma figura imparcial em diversos momentos,
focando exclusivamente na produtividade, resultados e performance da equipe.
Empatia
Dar feedback parece simples, né? Mas na verdade, é preciso ter técnica e
metodologia para que seja eficiente. Veja como montar um feedback!
Avaliações de desempenho;
Reuniões de equipe;
Reuniões individuais;
Pesquisas com funcionários.
Muitos dos processos de gerenciamento de desempenho de RH giram em
torno do feedback estruturado.
Não guarde o que você tem para dizer. Dê o feedback o mais rápido
possível (dentro de 24 horas de um evento específico, se você puder).
Considere a hora certa. É importante escolher um horário em que você e
a pessoa são capazes de se preparar e se concentrar na conversa.
Reserve tempo suficiente para não ter pressa.
Nunca dê feedback “negativo” em público.
Não dê feedback se estiver com raiva, chateado ou estressado porque o
feedback dado na hora errada muitas vezes faz mais mal do que bem. O
feedback deve ser fornecido o mais rápido possível depois que esses
sentimentos passarem.
Uma palavra de cautela: alguns funcionários e gerentes optam por ter
discussões de desempenho fora do local de trabalho (por exemplo:
tomando um café ou no almoço). Embora isso crie uma discussão
privada e descontraída, é um pouco menos formal. Se sua discussão for
potencialmente difícil, você pode querer outro ambiente, como um
escritório ou sala de reuniões.
3. Esteja preparado
Tenha a mente aberta. Você deve estar preparado para que novas
informações cheguem a sua atenção enquanto você discute seu
feedback com a outra pessoa.
Como a outra pessoa prefere receber feedback? Planeje e ajuste sua
abordagem de acordo. Por exemplo:
» Encontre um lugar mais privado se estiver agradecendo a alguém que se
sente desconfortável em receber muita atenção.
» Mantenha sua comunicação muito focada se você sabe que a outra pessoa
prefere ser direta.
4. Durante o feedback
OU
» “Eu pedi que você se encontrasse comigo por causa do incidente que
aconteceu ontem. Eu gostaria que você me ajudasse a entender o que
aconteceu do seu ponto de vista e, em seguida, gostaria que conversássemos
sobre como podemos impedir que isso aconteça de novo”.
Ao falar sobre comportamento, descreva o comportamento e seu
impacto em vez de usar linguagem que ataque a outra pessoa. Isso o
ajudará a evitar que a discussão seja levada para o pessoal. Por
exemplo:
» Em vez de dizer: “Você está sendo muito rude comigo”.
» Diga: “Quando você revira os olhos enquanto eu estou falando, me faz sentir
que você não respeita o que estou dizendo”.
5. Acompanhando o feedback
Para isso, são realizadas avaliações com relação a qualidade das atividades
exercidas pelo colaborador. Elas também devem levar em conta o impacto do
seu trabalho para a empresa, pontos de melhoria e as prioridades da empresa.
Com colaboradores mais capacitados, como é a tendência do mercado de
trabalho atual, eles também podem ficar mais exigente.
Uma pesquisa realizada pela Hubspot mostrou que cerca de 43% dos
funcionários mais engajados recebem feedbacks semanais de suas atividades.
Além disso, 78% deles afirmam que o reconhecimento ajuda na motivação para
a realização de tarefas, o que demonstra a importância de uma cultura
avaliativa. Feedbacks ajudam a diminuir erros e evitar retrabalhos, seja no
desenvolvimento de produtos ou na realização de serviços.
1. Direcionamento do trabalho
Feedforward é uma técnica que vem ganhando cada vez mais espaço no meio
empresarial.Essa técnica pode ser considerada como uma variação
do feedback, mas com uma diferença: enquanto o feedback se baseia em
comportamentos e ações que já aconteceram, o feedforward é totalmente
voltado para o futuro.
O que é feedforward?
Quem é o maior ídolo brasileiro no esporte? Muitos acreditam ser Pelé, outros
citam Ayrton Senna. Gustavo Kuerten também tem o seu destaque.
Independente de quem você responder, posso afirmar que todos os atletas
usam feedforward.
Pilotando nessa velocidade você acredita que Senna passava mais tempo
olhando para a frente ou para o retrovisor?
Pelé disputou 1.366 jogos e marcou 1.283 gols. É uma marca de quase um gol
por partida. Isso indica que ele mantinha o foco à frente, ao ataque.
Gustavo Kuerten venceu o torneio de Roland Garros três vezes. É considerado
o principal tenista (masculino) brasileiro. Para construir uma carreira vitoriosa
no tênis sem dúvida ele precisou de uma boa visão de jogo.
Exemplo de feedback
Chapeuzinho Vermelho, ontem quando foi à casa da sua avó você perdeu
muito tempo com conversas paralelas. Essa distração pode ter causado a
mudança no percurso recomendado pelo aplicativo. Isso prejudicou a sua
performance e pode prejudicar o desempenho do time e o alcance das metas.
Fique mais atenta!
2º Analogia de feedforward e esporte
No esporte é preciso direcionar o olhar para o que está por vir, que pode
ser modificado. O treinador de um time de basquete não vai usar o seu
precioso tempo técnico para dar feedback aos jogadores, ele vai dar
feedforward.
Digamos que a partida está empatada, então o que ele precisa é orientar os
atletas sobre o que deve ser feito. Pode ser algo como: “fuja da marcação de
fulano”, “faça tal jogada”, “cave uma falta”. Esse olhar à frente pode decidir o
jogo.
Agora vamos supor que esse mesmo técnico opte por dar um feedback aos
seus atletas durante a partida.
Ele poderia dizer: “Fulano, todos seus arremessos falharam, você precisa
treinar mais”. Mesmo que seja um fato, isso não impulsiona o time para a
vitória.
Isso não significa que atletas ou times de alta performance não precisam de
feedback.
Foca em classificações
Quando o feedback consiste somente em avaliar o que passou, ele não cumpre
o seu papel, que é propor melhorias. Um feedback retrospectivo apenas
classifica um desempenho.
A vantagem do feedforward é que ele pode ser dado em qualquer ocasião. Não
precisa esperar pelo momento certo. Inclusive, o feedforward pode ser
concedido durante a execução de uma atividade.
2. É autêntico
Você já ouviu falar em feedback sanduíche? A mensagem que se deseja
transmitir é “disfarçada” no meio de dois elogios, geralmente superficiais.
Já o feedforward não tem regra. Como ele projeta o futuro pode ser abordado
sem restrição alguma. A sugestão é falar de forma autêntica, direta e objetiva.
Por isso, não adianta somente dizer ao colaborador que seu desempenho está
ruim. Ele precisa de um plano de melhorias, com pequenas ações.
Você já deve ter percebido que o pulo do gato é o feedforward. E isso não
significa deixar de dar feedback. Muito pelo contrário: o feedback deve ser
contínuo. Mas, todo bom feedback precisa ter muito de feedforward.
TEXTO 2
O feedback de acordo com Missel (2012, p. 244), “Trata-se de uma técnica que
consiste em realizar retornos sistemáticos por meio dos quais os gestores podem ajudar
seus funcionários a tornarem-se conscientes de seus próprios desempenhos, sejam eles:
1. Abaixo das expectativas, caso em que são orientados e encaminhados pelo gestor em
direção ao padrão desejado. 2. Dentro das expectativas, quando recebem a informação
de que atingiram o padrão desejado e são incentivados a reafirmá-lo.”
Na gestão de pessoas, o feedback pode ser feito através da aplicação de formulários ou
através de uma simples conversa formal ou informal que revela pontos positivos e
negativos na execução dos processos ou atividades. Os líderes e gestores podem usar o
feedback:
no ajuste de conduta,
aprimoramento de atividades ou
Em algumas situações, a técnica pode ser utilizada de forma equivocada, seja por falta
de preparo ou devido à intenção desqualificada por parte de quem aplica, por exemplo,
com intenção de punir, prejudicar ou julgar de maneira pessoal.
Goldsmith (2015) explica que o feedback tem como base e característica o foco em
um processo ou atividade que já ocorreu, diferente do feedforward, ferramenta que se
concentra em orientar, opinar, dar ideias e sugestões visando às habilidades que
precisam ser desenvolvidas ou melhoradas no contexto presente e futuro. Similar ao
feedback, o feedforward tem origem na língua inglesa, mas este significa “alimentar
para frente”, “olhar para frente” ou “avançar”. Ainda pouco conhecido como técnica, o
feedforward tem sido utilizado como uma ferramenta de desenvolvimento, concentrado
em soluções e melhorias para o futuro. Atualmente utilizado em trabalhos de coaching e
de desenvolvimento de grupos, sua aplicação tem um aspecto autônomo e mais leve em
relação ao feedback. Consiste em um exercício onde os colaboradores e ou gestores são
convidados a dar ou receber ideias, sugestões para a melhoria ou mudança de
comportamento em eventos futuros, a fim de melhorarem suas performances
profissionais.
Cabe a quem vai fornecer o feedforward dar ao menos duas sugestões positivas,
visando ajudar a outra pessoa, não utilizando de crítica ou julgamento pessoal.