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Parte 1

Direito Penal= Direito Criminal

Elenco de regras e princípios que vão regular as relações entre as pessoas dentro da sociedade

Existem deveres de atuação e de não atuação/ de omissão (ex: não matar)

Aos que não cumprem os seus deveres a lei revê mecanismos de imposição dos deveres de
atuação, para que as normas tenham mais de um valor meramente simbólico, sejam eficazes,
assim inclui sanções particularmente gravosas, como a retirada de liberdade (prisão)  AS
PENAS E AS MS RESTRINGEM DIREITOS FUNDAMENTAIS

Antes do direito penal há uma nancial de outro tipo de sanções, ex: natureza civil
(indeminizações, contraordenações…coimas, ilícitos disciplinares…)

Para que o DP possa intervir, o incumprimento do ver/ Condutas têm de estar previstas na lei
como crime (Sinalega?)

1 a) CPP O crime é o conjunto…

O CP não inclui uma definição de crime, mas pelo artigo 1 percebe-se algo

Princípio da culpa As penas só podem ser aplicadas se o agente agiu com culpa; pode
acontecer apesar de agir sem culpa, mas ser considerado perigoso (podendo ser chamados a
intervir no processo)

O DP só inclui os crimes mas a sua definição é insuficiente

A constituição inibe a prisão perpétua mas não impedia que o internamento de inimputáveis
seja renovado várias vezes ( até agosto de 2022)  Principio da proporcionalidade

Só de pode recorrer ao DP quando estiver em risco a salvaguarda de bens jurídicos essencial à


convivência comunitária, a seguir a serem aplicados os outros ramos do direito e essa norma
tem de estar prevista na lei, não basta o legislador dizer que dada coisa é crime

Dignidade penal

Neocriminalizações condutas passadas que não eram punidas agora são crimes previstos no
CP ex: trafico de drogas (e vice-versa homossexualidade)

Sentido:

Estrito- oq eu corresponde ao direito penal substantivo (conjunto de normas que descrevem os


crimes e preveem as consequências jurídicas

Amplo- alem do direito penal—direto penal de execução das penas e MS (DP executivo e
penitenciário)

Processo penal- conjunto das normas que vão disciplinar a investigação e o esclarecimento do
crime que vão permitir a aplicação das normas do DP no caso concreto

As pessoas são perseguidas pela culpa, pelo facto que cometeram e não por aquilo que são,
pensamento fundamental acerca do DP substantivo, do PP e do direito penal executivo
(normas que se vão aplicar na condenação do tribunal)
Código Penal como as regras que definem quais comportamentos são considerados crimes e
estabelecem as penas correspondentes a esses crimes. É o conjunto de leis que determina o
que é proibido e as consequências para quem viola essas proibições.

Chat gpt: Por outro lado, o Código de Processo Penal é mais sobre as regras e procedimentos a
serem seguidos quando alguém é acusado de cometer um crime. Ele estabelece as etapas do
processo criminal, desde a investigação até o julgamento, e define os direitos e deveres das
partes envolvidas no sistema judicial durante esse processo. Enquanto o Código Penal trata do
"o quê", o Código de Processo Penal trata do "como" em termos de lidar com a aplicação das
leis penais.

( fim do sec 19 pq n se controlava a criminalidade eficazmente) A ciência global do direito penal


surgiu pq não bastava apenas o direito no foro jurídico, era preciso definir estratégias de
controlo criminal, era preciso além do conhecimento jurídico haver um conhecimento
empírico, saber as causas, as características da criminalidade, surgindo assim:

Modelo tripartido( CGDP) que vai incluir como ciências autónomas a dogmática jurídico-
penal ( DP, PP E DP executivo) e a criminologia e política criminal, que pretende com a
conjugação desses 3 ramos haver um maior controlo da criminalidade.

São necessárias estratégias de controlo social da criminalidade política criminal, e um


conhecimento empírico da criminalidade e das suas mutações ex: no covid o crime organizado
ganhou bastante prevalência, saber q a mafia controla a economia ilícita, etc..

A política criminal pretende analisar os mecanismos de resposta face à criminalidade existente


e o aperfeiçoamento dos mesmos (ou criando mais ou suprimindo meios que já não resultam),
para aumentar a proteção dos BJ

A criminologia é uma ciência que estuda o fenómenos criminal na sua totalidade, o facto
criminosos, as características das varias formas de criminalidade e das suas mutações, as
causas do crime, a personalidade do agente do crime, a vitima e o próprio sistema do controlo
da criminalidade, quer as instancias formais de controlo ex: lei, juiz, MP, … quer as instancias
informais ex: fam, escola,…

A finalidade das penas é diferente da finalidade do DP

Finalidade penas e MS- mecanismos usados pelos serviços públicos para prosseguir a
finalidade do DP

131 e 132 pena visa reforçar a imperatividade da proibição de matar outra pessoa com a
finalidade de proteger c maior eficácia o BJ vida (BJ supremo inviolável- 24 1 C) proteção
subsidiária (o direito penal só intervém se os outros ramos de direito não conseguirem)

Ex: crimes: homicídio- protege a vida; furto- protege o matrimónio; corrupção- protege a
integridade do exercício das funções públicas; o crime de violação protege a liberdade sexual
(Diferentes bens-jurídicos)

Crimes: Monofensivos só protegem 1 bem jurídico (ex: homicídio)


Pluriofensivos protegem 2/+ bens jurídicos ex: o roubo protege a vida, a integridade
física, liberdade de ação e decisão, propriedade… ex: violência domestica- protege a
integridade física e psíquica, honra, liberdade pessoal,…

Furto diferente de roubo (violência, ameaça,…)

O BJ pode ser o interesse socialmente relevante e que é reconhecido/protegido pela


constituição da própria pessoa( individual) ou da comunidade (coletivos), tem de estar
relacionado com um bem fundamental (DP substantivo ou material é quando um destes bens é
posto em causa) CRIMEs TêM de ser constitucionais  bens jurídicos ganham a dignidade
penal pois protegem valores/bens fundamentais referenciados ( escritos ou implícitos) na
constituição proteção do desenvolvimento pessoal e convivência comunitária

Individuais: integridade física e psíquica, honra, liberdade pessoal

Coletivos: saúde publica, paz publica, autonomia intencional do estado, integridade do


exercício das funções publicas

Crimes podem ter mais de uma ação (ex: matar várias pessoas- vários bj diferentes)

Podem haver 1/+ normas aplicadas à mesma situação ex: 132- homicídio qualificado porque
envolveu um pai que matou um filho)  crime em concurso  conduta que envolve mais de 1
bem jurídico

Penas:

Principaisaplicadas pelo juiz na sentença

Pessoas singulares- multa e prisão; entes coletivos( porque nem todas as pessoas coletivas
têm personalidade jurídica) - dissolução( nunca pode ser substituída)- ou multa(pode ser
substituída- caução devolvida ou vigilância)

De Substituição apenas das penas principais a prisão pode ser substituída por prisão
domiciliária, multa, pena suspensa, comunity service ou interdição de determinadas atividades
(normalmente no âmbito do crime)

Multa nas coletivas se se portar bem durante um determinado período a quantia é devolvida

Acessórias  aplicadas quando há penas principais também ex: ficar sem conduzir um
determinado tipo de veículo

Teorias

Absolutas: a finalidade da pena é a retribuição- compensação do mal do crime com o mal da


pena “olho por olho, dente por dente”(código hamurabi)

Está relacionada com a gravidade do crime -> pena= gravidade

sentido social negativo

Relativas: a pena surge como instrumento de prevenção da criminalidade  prevenção geral


(para os demais membros da sociedade) ou especial (relativa ao agente do crime para não
haver reincidências)
A pena surge com um sentido social positivo

Nestas teorias preventivas, a pena é de prevenção geral( os demais cidadãos vêm o que
aconteceu àquele agente do crime, para que não cometam os mesmos crimes) ou
especial( dirige-se ao agente do crime, para que não volte a reincidir)

Doutrinas/Teorias da prevenção geral:

Teoria da coação psíquica- a pena atuava psiquicamente sobre os cidadãos afastando-os da


prática do crime através da ameaça penal prevista na lei

Dupla perspetiva- Meio de intimidação das outras pessoas através do castigo infligido ao
criminoso com a aplicação da execução da pena (Prevenção geral negativa) ou como meio para
reforçar a confiança da comunidade na efetiva vigência das suas normas (Prevenção geral
positiva ou de integração)

Segregação criminoso vs os demais da sociedade

Doutrinas/Teorias da prevenção especial:

A pena visa atuar também psiquicamente no indivíduo, para que não volte a reincidir, a favor
da teoria da retribuição)

Vai ressurgir com a ideia de que se devia corrigir o criminoso que fosse passível de correção e
intimidar o agente que fosse intimidável (ocasionais) e neutralizar o agente que nem fosse
corrigível nem intimidável (irrecuperabilidade ou difícil recuperabilidade) e por isso dizia-se
que o DP devia ser um instrumento flexível

A correção dos agentes é uma utopia por isso a prevenção especial só pode ser por meio de
intimidação

Meio de neutralização(neutralizar a sua perigosidade) (segregação do criminoso da


sociedade prevenção especial negativa de neutralização

Criar as condições para que no futuro não cometa crimes, por isso têm que por à sua
disposição  prevenção especial positiva de socialização

Teorias mistas/unificadoras 40

Teorias que conjugam a prevenção com a retribuição finalidade primordial é a retribuição da


culpa e subsidiariamente a intimidação ou na medida do possível a socialização do perigo ético

Teorias da prevenção integral  prevenção geral e especial  dirige-se aos cidadãos e ao


agente do crime

Sanções penais são penas- culpa como pressuposto e medida da mesma ou MS- perigosidade
do deliquente e do facto ilícito típico/crime

Facto ilícito típico- expressão usada porque o inimputável não comete um crime ( mas é igual)
83 CP  Pena relativamente indeterminada- misto de pena e MS

A constituição proíbe as penas absolutamente indeterminadas ex: prisão perpétua, mas não
proíbe as penas relativamente indeterminadas- criminosos imputáveis perigosos, em que o que
se vai fazer é determinar a pena concreta ex: no homicídio é entre 8 e 16- fixa 10 e depois a lei
prevê consoante os casos que a essa pena de prisão vai ser adicionado 2/4/6 anos ( essa é a
medida de segurança- misto)

Parte 2

A considerarem que a criminalização é inconstitucional a norma ainda não desapareceu pois


tem que haver o pedido de declaração da inconstitucionalidade com reforço e obrigação
geral enquanto a constituição não for alterada e não é legitimo a criminalização de maus
tratos a animais , esta tem que ter uma referência na constituição, que é algo que não
acontece, pode ser contraordenação ou algo, mas não crime

Pena relativamente indeterminada, questão- admissibilidade das medidas de segurança ( NÃO


AS DA PIDE) tem a ver com a defesa social relativamente à prevenção de factos ilícitos típicos
por parte de um agente que é considerado perigoso, correndo o risco de reincidir, por isso para
salvaguardar os bens jurídicos à salvaguarda do direito penal vai exigir a aplicação da M.S no
caso concreto

No estado do direito as M.S têm de ser obrigatoriamente aplicadas pelos tribunais, assim como
as penas (202- CP) e a sua aplicação tem de respeitar o principio da proporcionalidade
(diferentes medidas consoante a gravidade do crime)  para proteger interesses comunitários
preponderantes.

As MS tornam-se necessárias para agentes inimputáveis por anomalia psíquica (20 do CP) ou
em razão da idade (19º)- medidas tutelares educativas

Quem comete o facto ilícito típico mas é inimputável, continuando a ser considerada a sua
perigosidade, o estado atua  MS , para não por em causa os bens jurídicos, é a única solução

Imputáveis  devido á sua perigosidade é necessário complementar a pena com uma MS (40
nr 2 CP) , a pena é baseada na culpa e a MS baseada na perigosidade do agente, as MS
provistas no CP são:

As aplicadas a inimputáveis  internamento 91,99 CP, 274 (2 e 3) CP e 274 a)  aos


imputáveis aplica-se a pena de prisão,

Medidas de segurança para inimputáveis e imputáveis:

Interdição de atividades 100 CP

Cassação do titulo de condutor (retirada definitivamente a carta e ao fim do período


determinado pelo tribunal, pode voltar a obter a carta, tendo de fazer uma exame mais
rigoroso depois ) ou licença de piloto de aeronáutica (recente)  perdeu muita aplicação por
causa do sistema de pontos da carta (cassação administrativa) 101
Finalidades das MS: visam afastar o perigo futuro de ilícitos típicos

Vertente- positiva( socialização) e negativa (neutralização)

Em regra a primasia é dada à socialização, mas em casos excecionais pode-se conceder a


primasia à neutralização (o prof discorda) no caso de MS pq no caso de inimputáveis não têm
capacidade de avaliar a ilicitude

As medidas de seguração visam finalidades de prevenção geral e primordial (especial) porque o


legislador quando criar medidas como a cassação têm em vista medidas de prevenção geral
negativa-> mostrar aos outros o risco que correm

100 2- a interdição de atividades pode ser perrogada por outro

Quando não é suficiente para remover o perigo

A perrogação só se percebe à luz da neutralização

Na cassação a preocupação é neutralizar

91 nr 2 (O internamento tem uma duração mínima) mas O arguido pode ser libertado mais
cedo se tiver de acordo com a paz social, dando alusão à prevenção geral positiva e de
classificação social ( se o individuo inimputável não tem capacidade para avaliar a ilicitude da
sua conduta, estas MS dão o exemplo à sociedade que podem confiar na vigência das normas
jurídicas)

Delinquentes por tendência e imputáveis perigosos  MS tem uma finalidade de prevenção


geral no sentido da classificação social e também o restabelecimento da confiança da
comunidade…

Diferença inim vs in  prevenção geral positiva

Em resumo, a prevenção geral visa dissuadir a sociedade em geral de cometer crimes, a


prevenção social aborda as causas do crime na sociedade, a prevenção primordial visa à
reabilitação do infrator, a prevenção positiva promove comportamentos saudáveis e a
prevenção negativa utiliza punições como forma de dissuasão. Cada forma de prevenção
desempenha um papel no sistema legal e nas políticas de segurança pública.

Princípios fundamentais do direito penal ( misto do direito penal com o constitucional, pois
todos têm uma referência na constituição)

1. Principio da legalidade da intervenção penal 29- 1 e 4(C); 7 CEDH; 1 e 2 CP;165c C

Agravação/fundamentação do agente do crime

Ninguém pode ser punido por um crime não previsto na lei no momento do mesmo nem com
uma pena do crime previsto na lei ao momento anterior ao facto 165 nr 1 C) C

Não é permitida a retroatividade da lei a desfavor do arguido


Vários subprincípios:

1.1 Principio da tipicidade- a norma incriminadora tem que determinar com precisão e
clareza as condutas que vai punir ex: 131 , tem de estar previsto na lei

2. Princípio da proibição da analogia - quando em desfavor do arguido 29 nr1 C; 29 nr 3


CP

Em termos legais, é uma regra fundamental que estabelece que a interpretação extensiva da
lei penal, por meio da analogia, não é permitida quando se trata de criar ou ampliar crimes ou
penalidades. Isso significa que, em questões criminais, os tribunais não podem estender a
aplicação da lei penal além do que está claramente estipulado na legislação vigente. Em vez
disso, a interpretação da lei deve se ater estritamente ao texto da lei. Ex: aplicar a lei mais
parecida com o facto ilícito

29 1 CPP; 1 nr 3 CP

Interpretação Extensiva:

 A interpretação extensiva envolve a aplicação de uma lei existente a casos que não
estão expressamente abrangidos pelo texto da lei, mas que podem ser considerados
dentro do seu espírito ou intenção.
 Isso significa que, ao usar a interpretação extensiva, os tribunais consideram que a lei
atual se aplica a situações que, embora não estejam explicitamente mencionadas,
estão relacionadas ao seu propósito geral.
 A interpretação extensiva permite que a lei existente seja ampliada para abranger
situações semelhantes àquelas já previstas na lei. Ex: a caneta também é uma arma
quando usada como tal…

Nenhum crime é cometido exatamente como está na lei (juízo analógico) por isso IE é aceitável

Ex: homicídio pode ser cometido de várias formas

Analogia:

 A analogia envolve a aplicação de uma lei existente a casos que não estão
contemplados no texto da lei e que não podem ser considerados dentro do seu espírito
ou intenção.
 No uso da analogia, os tribunais procuram uma lei existente que seja semelhante em
relação à situação não prevista e a aplicam por analogia, mesmo que a nova situação
não esteja diretamente relacionada à intenção original da lei.
 A analogia é frequentemente usada quando não existe uma lei específica que cubra a
situação em questão, mas existe uma lei semelhante que pode ser aplicada por
comparação.

Em resumo, a principal diferença entre interpretação extensiva e analogia é que a


interpretação extensiva parte da premissa de que a nova situação está dentro do escopo geral
da lei existente, enquanto a analogia parte da premissa de que a nova situação não está
diretamente relacionada à intenção original da lei, mas uma lei semelhante pode ser aplicada
por comparação. Ambos os conceitos permitem uma interpretação flexível das leis, mas a
interpretação extensiva está mais próxima do espírito da lei original, enquanto a analogia
estende a aplicação da lei a novas situações com base na semelhança.

Exemplos:

 Interpretação Extensiva: “fica aquém” (dúvidas no desfavor ao agente do crime- mas é


permitido)
Exemplo: Uma lei estadual estabelece que é ilegal dirigir "veículos motorizados" em
uma determinada área. No entanto, o texto da lei não especifica o que constitui um
"veículo motorizado". Um tribunal decide que bicicletas elétricas, que não são
mencionadas na lei, podem ser consideradas "veículos motorizados" com base na
intenção do legislador de promover a segurança no tráfego.
 Interpretação Declarativa:

Os tribunais aplicam a lei conforme escrita, sem expandir ou restringir seu alcance, desde que
seu significado seja inequívoco.

Exemplo: Uma lei federal estabelece que a idade mínima para votar nas eleições
nacionais é 18 anos. O texto da lei é claro e não requer interpretação extensiva ou
restritiva. Portanto, os tribunais aplicam a lei conforme escrita, e a idade mínima para
votar é universalmente reconhecida como 18 anos.
 Interpretação Restritiva:

A interpretação restritiva envolve restringir a aplicação de uma lei existente a situações


específicas, quando o texto da lei é considerado amplo demais ou quando a intenção
do legislador indica que a lei deve ser aplicada de forma mais limitada.
É usada quando se acredita que a aplicação ampla da lei levaria a resultados
indesejados ou contrários à intenção do legislador

Exemplo: Uma lei estadual proíbe "veículos de grande porte" de circular em certas
áreas urbanas. O texto da lei não fornece uma definição clara de "veículos de grande
porte". No entanto, os tribunais decidem que a lei deve ser interpretada de forma
restritiva e aplicada apenas a caminhões e ônibus, excluindo vans e veículos
recreativos, que poderiam ser considerados "grandes" em tamanho, mas não são o
alvo da legislação.

3. Principio da culpa
Não pode ser aplicada uma pena a quem atua sem culpa- responsabilidade penal
objetiva  O agente tem de agir PELO menos com negligência 131 CP 13CP, se a lei o
permitir, às vezes só permite com dolo,
Exclusão da culpa  legítima defesa, aplicar a pena a quem seja inimputável,
comparticipação criminosa- mais do que uma pessoa praticou o crime, instigador vs
negligente? A culpa de cada um dos participantes tem de ser analisada
separadamente, por imposição do principio da culpa
4. Principio da Proporcionalidade

Princípio que exige que as sanções penais sejam proporcionais à gravidade do crime e ao grau
de culpa do autor. As MS são restrições dos direitos fundamentais, por isso o arguido não pode
ser prejudicado excessivamente pelo facto ilícito, não podendo haver meios menos gravosos
para punir

Inclui os subprincípios da necessidade, adequação e proporcionalidade em sentido estrito.

5. Principio da subsidiariedade

Só se não for possível recorrer a outros ramos do direito

Princípio que estabelece que o direito penal deve ser aplicado apenas quando outras
medidas menos invasivas (como medidas administrativas ou cíveis ex: multa) não são
suficientes para proteger os interesses jurídicos em questão.

6. Principio da fragmentariedade
Princípio que limita o alcance do direito penal, restringindo sua aplicação a condutas
que atentam gravemente contra bens jurídicos fundamentais, deixando outras áreas de
regulação para outros ramos do direito.
Nem todos os ataques aos bens jurídicos do direito penal justificam a intervenção do
mesmo  casos em q a gravidade do crime/lesão dos BJ não pode ser tratada por
outros meios, só quando cometido com dolo ex: conduzir c álcool a partir 1.2%

“com dolo”refere-se a um ato ou crime que foi intencionalmente, deliberadamente ou


propositadamente cometido por uma pessoa. O dolo é uma das duas principais formas
de culpabilidade no direito penal, sendo a outra a negligência.

7. Principio da intervenção mínima (diferente de minimalismo)

Princípio que enfatiza que o direito penal deve ser usado com moderação e somente quando
estritamente necessário para proteger bens jurídicos essenciais, evitando a criminalização
excessiva e o uso indevido do direito penal

Do estritamente necessário- nem mais nem menos

8. Principio da guarda e tutelar 8 e 27-3 ; 32-9 CPP; 202; 3-1 e 6 CEDH

Dignidade penal proteger os bens jurídicos

9. Principio da dignidade penal


10. Principio da carência da tutela penal

Podemos recorrer ao direito penal se os bens jurídicos protegidos pela dignidade penal se não
poderem ser levados por outros ramos do direito

11. Principio da juridiciariedade 27-2; 32 nr 9; 202 C; 5- 1 e 6 CEDH e 8 CPP

Penas só aplicadas pelos juízes competentes e imparciais dos tribunais.

12. Principio da segrege …. 29 nr 5 C 4 protcolo nr 7 CEDH

Ninguém pode ser julgado mais de uma vez pelo mesmo ato, mas pode ser julgado a vários
titulos; mas pode ser por exemplo condenado por homicídio e pode ter de indemnizar alguém;
tbm n impede…. 2 entidades diferentes

13. Principio da Humanidade

Tortura e cenas 25-2 CPP

14. Principio da Intransmissibilidade da Responsabilidade Penal 30-3 CPP

“herdeiros”

Chat gpt: significa que a responsabilidade penal ou criminal é pessoal e não pode ser
transferida para outras pessoas. Em outras palavras, uma pessoa não pode ser responsabilizada
penalmente pelos atos criminosos de outra pessoa, a menos que ela própria tenha participado
ou contribuído de alguma forma para a prática do crime.

15. Principio da não Automaticidade das Sanções Penais

Ponderação, fundamentação das penas por parte dos juiz à luz das circunstâncias do caso
concreto

11 CP Os crimes podem ser cometidos por pessoas singulares ou entes coletivos,


supostamente só as pessoas singulares é que podem ser agentes do crime, mas por outro lado
os entes coletivos também podem ser caso a lei o preveja 11 2)

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