Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO
Prof. Gabriel Lima Fernandes
- Bacharel em Direito pela UFPA
- Mestre em Direito Cons=tucional pela Universidade de Coimbra
- Pós-graduando em Direito Público pela Faculdade Baiana de Direito
- gabriellimafernandes.adv@gmail.com
- @gabriel.fernandes.adv
INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO
FINALIDADES DO ESTADO (PÓS-MODERNO)
• Critério obje=vo
- Material ou substancial: observa-se o conteúdo da a<vidade.
- Formal: observa-se o regime jurídico aplicado
• Iluminismo
• Contratualismo
• Revoluções burguesas liberais dos Sécs. XVII e XVIII
(Especialmente Revolução Francesa)
• Estado de Direito (triparCção de poderes, generalização
do princípio da legalidade, universalidade da jurisdição e
monopólio da violência)
• Superação do modelo patrimonialista e subsCtuição pelo
modelo burocráCco de Max Weber
• Atualmente: Administração Pública gerencial
INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADMINISTRATIVO
BASES IDEOLÓGICAS
• Caracterís@cas:
- Integram a estrutura da Pessoa Jurídica Polí@ca (Adm. Direta) ou
Administra@va (Adm. Indireta)
- Resultam a desconcentração administra@va
- Não possuem personalidade jurídica
- Não possuem autonomia (em regra, exceto Órgãos Autônomos/Dire@vos)
- Não possuem capacidade processual (em regra, exceto Órgãos
Independentes e Autônomos, para garan@a de prerroga@vas)
- Não possuem patrimônio próprio
INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
ORGÃOS PÚBLICO – CLASSIFICAÇÃO
LEI Nº 13.303/17
Art. 3º Empresa pública é a en@dade dotada de personalidade jurídica de
direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio,
cujo capital social é integralmente de@do pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios.
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em
propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será
admi@da, no capital da empresa pública, a par@cipação de outras pessoas
jurídicas de direito público interno, bem como de en@dades da
administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
LEI Nº 13.303/17
• Não são criadas pelo Estado, ainda que algumas sejam autorizadas por lei;
• Desempenham a>vidade privada de interesse público, ressalva feita quanto às
organizações sociais – OS, que, em regra, prestam serviço público delegado pelo
Estado;
• Recebem algum >po de incen>vo do Poder Público;
• Têm vínculo jurídico com o Poder Público: convênio, termo de parceria, contrato
de gestão ou outros instrumentos congêneres;
• Regime jurídico de direito privado parcialmente derrogado pelo direito público
(leis específicas que disciplinam os vários >pos de en>dades do terceiro setor);
estão a meio caminho entre o público e o privado;
• Integram o terceiro setor, porque não se enquadram inteiramente como
en>dades privadas, nem integram a administração pública, direta ou indireta;
todas são ONGs.
• En>dades: OS’s, OSCIPS’s, OSC’s, Serviços Sociais Autônomos (Sistema S)
INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
ORGANIZAÇÃO SOCIAL (OS) E ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIP)
DIFERENÇAS
• As OSCIPs (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) não são
um @po específico de organização, mas uma qualificação jurídica. Isso
significa, basicamente, que a OSCIP é um otulo que garante a legalidade de
alguns beneJcios para as organizações, principalmente a possibilidade de
fomentos estatais, além de permi@r que as doações realizadas por
empresas sejam descontadas no imposto de renda.
Lei 9.790/99: Art. 3º A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da
universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações, somente será
conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham
pelo menos uma das seguintes finalidades: I - promoção da assistência social; II - promoção da
cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; III - promoção gratuita da
educação, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta
Lei; IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das
organizações de que trata esta Lei; V - promoção da segurança alimentar e nutricional; VI - defesa,
preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; VII
- promoção do voluntariado; VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à
pobreza; IX - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas
alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; X - promoção de direitos estabelecidos,
construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar; XI - promoção da
ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais; XII -
estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de
informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades
mencionadas neste artigo. XIII - estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a
disponibilização e a implementação de tecnologias voltadas à mobilidade de pessoas, por
qualquer meio de transporte. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)
INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO
ATOS E PODERES ADMINISTRATIVOS
INTRODUÇÃO, CONCEITO, ATOS E FATOS JURÍDICOS
• Celso Antônio: “Declaração do Estado (ou de quem lhe faça as vezes - como por
exemplo um concessionário de serviço público) no exercício de prerroga>vas
públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a
itulo de lhe dar cumprimento, e sujeita a controle de legi>midade por órgão
jurisdicional.”
• Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “declaração do Estado ou de quem o represente,
que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime
jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário.”
INTRODUÇÃO AO DIREITO ADMINISTRATIVO
ATOS E PODERES ADMINISTRATIVOS
INTRODUÇÃO, CONCEITO, ATOS E FATOS JURÍDICOS
A vida do ato administra@vo começa quando ele perfaz a sua formação, com
o cumprimento dos seus elementos, iniciando, então, a produzir efeitos
jurídicos em razão da presunção de legiUmidade e veracidade. Mas e
quanto a sua ex@nção? Como “morrem” os atos administra@vos?
• Normas gerais:
- Art. 1º, I, II e §1º
- Art. 2º, I a VII
- Art. 3º, I e II
- Art. 5º, Caput (Princípios): legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade, eficiência, interesse público, probidade administraMva,
igualdade, planejamento, transparência, eficácia, segregação de
funções, moMvação, vinculação ao edital, julgamento objeMvo,
segurança jurídica, razoabilidade, compeMMvidade, proporcionalidade,
celeridade, economicidade e desenvolvimento nacional sustentável
- Art. 174 e seguintes (Portal Nacional de Contratações Públicas)
DIREITO ADMINISTRATIVO - REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO
LICITAÇÕES – LEI 14.133/21
•Processo Licitátorio:
- Art. 11, I a IV e PU (Obje9vos)
- Art. 12, I a VI
- Art. 13 (Publicidade)
- Art. 14, I a VI (Impossibilitados de par9cipação)
- Afrt. 17, I a VII, §1º a §6º (Fases da Licitação)
DIREITO ADMINISTRATIVO - REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO
LICITAÇÕES – LEI 14.133/21
Ler também: Art. 29, Caput e P.U; Art. 30, I a III, e P.U; Art. 31, §2º; Art.
32, I, a) a c), II, a) a c).
DIREITO ADMINISTRATIVO - REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO
LICITAÇÕES – LEI 14.133/21