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LUANDA, 2023
DJAMILA MARTINS – 20190554
ELÍSIO BAVO – 20200011
MAURO GRAVE –
JOÃO FORTUNA – 202000085
MÁRIO ANTÓNIO – 20200976
OSMANY E ALMEIDA – 202000399
ISABEL ANTÓNIO – 20200887
IRENE VIEIRA – 2020
TURMA: LAD4M
SALA: 409
DISC: GOVERNANÇA CORPORATIVA
LICENCIATURA EM: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESA
O Docente
Manuel Alfredo
LUANDA, 2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 4
CONCLUSÃO............................................................................................................................. 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................ 14
1. INTRODUÇÃO
A missão maior do líder é fazer com que sua organização tenha sucesso ao
longo do tempo de forma sustentável. Para isso, é importante que as pessoas
pratiquem a boa governança para valer no seu dia a dia. Mas, o que isso quer
dizer? De forma simples, a boa governança significa criar um ambiente no qual
as pessoas desejem voluntariamente cumprir as regras estabelecidas e tomar
decisões no melhor interesse coletivo de longo prazo. Para os públicos externos
– tais como acionistas distantes da gestão diária, credores e comunidade em
geral – significa, também, propiciar a devida transparência sobre o negócio em
suas várias dimensões, incluindo aspectos financeiros e não financeiros. Cabe às
lideranças empresariais – principalmente altos executivos, conselheiros e
empreendedores – fazer isso acontecer.
O contexto em que as empresas operam está em constante evolução. Os desafios
da globalização, as pressões crescentes dos stakeholders e a necessidade de
adaptar-se a um cenário econômico em transformação tornam imperativo que as
organizações tenham estruturas de governança sólidas. A governança
corporativa, portanto, desempenha um papel vital na capacidade das empresas
de enfrentar essas mudanças de maneira eficaz e ética.
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2. GOVERNANÇA CORPORATIVA: CONCEITOS
FUNDAMENTAIS
Outro marco importante foi a série de escândalos corporativos que eclodiram no início do
século XXI, como o colapso da Enron e o escândalo da WorldCom. Esses eventos
desencadearam reformas regulatórias, incluindo a Lei Sarbanes-Oxley nos EUA, que
aprimorou significativamente os requisitos de governança corporativa.
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Os pilares da governança corporativa representam os princípios fundamentais que sustentam
essa prática essencial. São eles:
2.3.1 Transparência
A transparência é um dos princípios mais importantes da governança corporativa. Envolve a
divulgação de informações relevantes sobre a empresa de maneira clara, precisa e acessível.
Essas informações são disponibilizadas não apenas para os acionistas, mas também para o
público em geral, garantindo que todos tenham acesso às informações necessárias para tomar
decisões informadas.
2.3.2 Equidade
A equidade refere-se ao tratamento justo e igualitário de todos os acionistas,
independentemente do tamanho de suas participações. Isso garante que nenhum grupo de
acionistas seja privilegiado em detrimento de outros. A equidade é essencial para evitar
conflitos de interesse e promover a confiança dos investidores.
2.3.3 Responsabilidade
A responsabilidade envolve a prestação de contas por parte da administração e do conselho de
administração da empresa. Isso significa que esses órgãos devem ser responsáveis por suas
ações e decisões perante os acionistas e outras partes interessadas. A responsabilidade
também se estende ao cumprimento de leis e regulamentações aplicáveis.
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3. A FINALIDADE ÚLTIMA DA GOVERNANÇA CORPORATIVA
É importante lembrar que os stakeholders incluem não apenas aqueles que têm investimentos
financeiros na empresa, mas também aqueles que dependem dela de outras maneiras, como
os funcionários que dependem de seus empregos e a comunidade local que pode ser afetada
por suas operações.
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3.3 Maximização de Valor para os Acionistas
Afinal, a longevidade de uma empresa e sua capacidade de gerar riqueza para os acionistas
estão diretamente ligadas à sua capacidade de criar valor de maneira consistente e ética. A
finalidade última da governança corporativa, portanto, consiste em garantir que a empresa
cumpra sua missão de maneira responsável, gerando valor não apenas para os acionistas, mas
para a sociedade como um todo.
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4. A VOCAÇÃO PRIORITÁRIA DA GOVERNANÇA
CORPORATIVA
A ética nos negócios envolve a adoção de práticas e decisões que são moralmente aceitáveis.
As empresas devem seguir padrões éticos rigorosos em todas as suas operações, evitando
práticas antiéticas, como a corrupção, o suborno e a manipulação de informações financeiras.
A ética nos negócios não apenas reflete os valores da empresa, mas também é crucial para a
construção de uma reputação sólida.
Outro aspecto central da vocação prioritária da governança corporativa é a definição clara das
responsabilidades dos órgãos de administração da empresa. A administração é fundamental
para garantir que a empresa opere de forma eficiente e eficaz, além de cumprir seus deveres
perante os stakeholders.
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4.5 Conselho de Administração
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5. DESAFIOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA
A globalização dos mercados tornou as empresas mais expostas a uma variedade de culturas,
regulamentações e expectativas dos acionistas. Empresas com acionistas internacionais
enfrentam desafios na harmonização de práticas de governança que atendam a todas as partes
interessadas. Isso requer uma compreensão profunda das diferenças culturais e uma
capacidade de adaptação flexível.
Os desafios ambientais e sociais têm um impacto cada vez maior na governança corporativa.
A sociedade está cada vez mais atenta às práticas de responsabilidade social das empresas,
incluindo questões ambientais, direitos humanos e diversidade. As empresas enfrentam
pressões para adotar práticas mais sustentáveis e éticas, o que requer uma reavaliação das
estratégias de negócios e da prestação de contas aos acionistas.
A sigla ESG representa as três áreas-chave nas quais as empresas estão sendo avaliadas:
ambiental, social e governança. A ESG está se tornando um aspecto fundamental na
governança corporativa, com investidores e acionistas valorizando empresas que adotam
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práticas sustentáveis, demonstram responsabilidade social e têm estruturas de governança
sólidas.
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CONCLUSÃO
Em resumo, a governança corporativa desempenha um papel essencial no
mundo dos negócios, promovendo uma série de valores e práticas que visam
beneficiar a empresa, seus acionistas e a sociedade como um todo. Sua última
finalidade consiste em estabelecer uma estrutura de governança que garanta a
integridade, a transparência, a responsabilidade e a eficiência nas operações
empresariais. No entanto, a vocação prioritária da governança corporativa é,
indiscutivelmente, a busca pelo equilíbrio entre os interesses dos acionistas e o
bem-estar da sociedade. a desafia as empresas a serem agentes de mudança
positiva, demonstrando que o sucesso empresarial e o progresso social podem
coexistir e se fortalecer mutuamente. Portanto, a implementação eficaz da
governança corporativa é fundamental para o crescimento sustentável das
empresas e para a construção de um mundo empresarial mais ético e
responsável.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Mendonça, H. F., & Viana, R. P. (2019). Governança Corporativa no Brasil: Teoria e
Prática. Atlas.
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