- Em 1978, surge o ATLS (Suporte Avançado de Vida no Trauma), dois anos após onde um cirurgião sofre um acidente aéreo levando à óbito a esposa. Os filhos foram gravemente feridos, sendo os últimos transportados sem qualquer imobilização e receberam atendimentos de maneira inadequada. - Em 1983, surge o PHTLS (Atendimento Pré- Hospitalar ao Traumatizado). DESGASTE PSICOLÓGICO NO APH - O suporte Pré-Hospitalar é conhecido por salvar vidas, sendo responsável por estabilizar a vítima e evitar os danos imediatos, que podem levar à morte. - Entendemos que o Trauma é considerado um grande problema de saúde pública, com números alarmantes: constitui a causa de morte mais comum entre 01 a 44 anos. - No APH a adrenalina e a responsabilidade é muito grande. Lidar com pacientes em estado grave é um trabalho que exige um perfil muito específico dos socorristas, mas que nem sempre é compreendido. DESGASTE PSICOLÓGICO NO APH
- As mudanças sociais das últimas décadas
desencadearam alterações nas relações de trabalho, na atuação dos profissionais e na qualidade dos serviços prestados. - A qualificação profissional se baseia na capacidade de organizar, coordenar, inovar, agir em situações sempre previsíveis, decidir e cooperar com a equipe de trabalho. - Estas transformações ocorrem não só em âmbito operacional do trabalho, mas também no psicológico dos profissionais que são: DESGASTE PSICOLÓGICO NO APH Psicofisiológicos: Foca-se no conceito de estresse. Psicodinâmica do trabalho: Integra o referencial psicanalítico à análise das vivências no mundo do trabalho, ressaltando o conceito do sofrimento mental(crise existencial). O nível de desgaste físico e emocional dos profissionais tem atingido elevadas proporções porém muitos empregadores ignoram o sofrimento de seus funcionários pois insistirem em capitalizar o trabalho. DESGASTE PSICOLÓGICO NO APH Profissões mais estressantes - Policiais, bombeiros e socorristas – 98,5 - Professores – 98,4 - Anestesistas – 98,2 - Atendente telemarketing – 98,2 - Médicos, cirurgiões – 96,5 - Pilotos – 95,2 - Diretores de estabelecimento de ensino – 94,2 - Delegados de polícia, Guarda, agentes – 94,0 - Agentes carcerários – 93,0 - Outros – 92,0 DESGASTE PSICOLÓGICO NO APH PERFIL DO PROFISSIONAL - Escala de serviço de 12/36 horas onde muitas das vezes tira escalas extras ou trocas de serviços entre socorristas; - Pouco tempo destinado ao descanso; - Ambiente carregado de fatores tensos, tanto físicos quanto psicológicos; - Acredita o tempo todo em heroísmo; - Não admite sintomas de adoecimento; - Segura o choro e a fraqueza. DESGASTE PSICOLÓGICO NO APH O processo de trabalho em APH é ininterrupto pois o objeto é manter os sinais vitais da vítima. Os níveis de estresse em profissionais desta área são alarmantes devido ao aumento do cortisol no cérebro. O estresse crônico, desenvolvido pelo trabalho está resultando no acometimento de várias Síndromes. DESGASTE PSICOLÓGICO NO APH O estresse pode ser abordado sob uma infinidade de pontos de vista sendo: - Fase da Reação de Alarme - O SNC detecta o fator estressor, estimula o aumento da adrenalina e corticoide. Sendo assim, aumenta a FR, FC e P.A. - Fase de Resistência - Diminui o nível de alerta e normaliza a FC, FR e P.A. A persistência do estressor leva diminui a capacidade de resistência do organismo. - Fase de Exaustão - Decorre do esgotamento da energia. Tal esgotamento pode até mesmo ocasionar a morte do organismo. DESGASTE PSICOLÓGICO NO APH - Profissionais no APH quando expostos a fatores estressantes sem a devida prevenção, sentem-se tensos e cansados durante o trabalho. - Realizam suas tarefas com menor precisão. - Apresentam menor capacidade de produção, absenteísmo (faltas ou atrasos), adoecem com frequência, mostram-se ansiosos, depressivos, desatentos e desmotivados . - Aumenta o risco de aquisição de infecções pelo contato. DESGASTE PSICOLÓGICO NO APH - Na profissão de socorrista o cotidiano requer um constante estado de alerta, o que promove uma intensa descarga de adrenalina diária, e por ocorrer repetidas vezes. - Estes fatores transformam-se num potencial fator predisponente para doenças cardiovasculares e psicológicas. - Consequentemente, contribui para a diminuição da memória, da capacidade afetiva, da concentração , do humor e da capacidade de resolver problemas . DESGASTE PSICOLÓGICO NO APH EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - Nem sempre são prazerosas, e torna-se a cada dia mais complexas; - A escassez de recursos aliada à contenção de custos; - Pressão na tomada de decisões rápidas no atendimento de emergência; - A equipe se depara com diversas situações trágicas, tendo que saber lidar, de forma qualitativa, com as necessidades do usuário. DESGASTE PSICOLÓGICO NO APH EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS - A equipe acaba em algumas vezes se envolvendo com a dor, sofrimento, instabilidade, morte e vida; - O toque da sirene, o deslocamento para as ocorrências e o estar sempre alerta; - Fatores estes que contribuem para a ocorrência de ansiedade, tensão, podendo evoluir para o estresse, depressão ou até para a tentativa de suicídio. DESGASTE PSICOLÓGICO NO APH - Costumamos ouvir, que um socorrista precisa ser duro, que sensibilidade atrapalha e que bom é aquele profissional que não se abala por nada. - Porém, quando você não se abala, quando não se emociona, quando seus olhos não se encherem de lagrimas é a hora de parar! TER SAÚDE MENTAL É...
- Estar bem consigo mesmo e com os outros;
- Aceitar as exigências da vida; - Saber lidar com as boas emoções e também com aquelas desagradáveis, mas que fazem parte da vida; - Reconhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário; 10 de Outubro – Dia mundial da saúde Mental. Tem o objetivo de reduzir as taxas de suicídios e tentativas de suicídio. - A depressão é um transtorno mental frequente. Estima-se que 350 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com esse transtorno no mundo. IDENTIFICAR , TRATAR E PREVENIR SENTIMENTO DOS 3 “IS” - Intolerável: Não se suportar. - Inescapável: Sem saída. - Interminável: Sem fim. São sentimentos de inutilidade gerando a falta de esperança, perda da autoestima e falta de vontade em tudo. IDENTIFICANDO Abuso de substâncias psicoativas aliadas a depressão. Sentimentos de tristeza ou luto. Falta de apoio social. Mudanças físicas e psíquicas. Intoxicação por álcool ( em demasia). GRANDES VILÕES Síndromes diversas. Depressão. Fraqueza psicológica(baixa autoestima) Falta de exercícios físicos e mentais. Ansiedade(vários níveis) Problemas de saúde em geral (estômago, intestino, dores em geral, imunidade baixa, entre outros.. ) Síndrome do Pânico: É um tipo de ansiedade onde ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, sem motivo. Quem sofre do Transtorno de Pânico sofre crises de medo agudo de modo recorrente e inesperado. Síndrome do Pânico Síndrome de Burnout: O termo burn out ou burnout, “queimar até a exaustão”, vem do inglês e indica o colapso que sobrevêm após a utilização de toda a energia disponível. Síndrome de Burnout Ansiedade:Considerado por muitos como o mal do século. A ansiedade é vista quando estamos passando por algum período sob pressão, ou muito apreensivo para com alguma coisa. Sintomas Psicológicos: Medos irracionais, falta de autoconfiança, lembranças ruins, preocupação/perfeccionismo. Depressão: É um distúrbio afetivo. Há presença de tristeza, pessimismo, angústia, ansiedade, desânimo, falta de energia e, sobretudo, uma tristeza profunda. Às vezes tédio e apatia sem fim. Causas: Alterações químicas no cérebro do indivíduo, principalmente com relação aos (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina) que são neurotransmissores. Cortisol: Conhecido como o hormônio do stress. Isso acontece porque nas situações em que mais nos estressamos. https://www.youtube.com/watch?v=EfjT51S Serotonina: Produzida no cérebro. Produz o bem-estar, felicidade, uma vida saudável. Dopamina: É derivada de um aminoácido natural dos neurotransmissor adrenalina. Endorfina: Substância natural produzida pelo cérebro. Sua denominação se origina das palavras “endo”(interno) e “morfina” (analgésico). Como se produz isso? Praticando atividade física de qualquer tipo. Alimentando-se moderadamente de frutas, sucos, castanhas, mel, verduras, legumes, aveia, iogurte, chocolate, ovos, café... Meditação. Leitura. Frases positivas. Oração. Estar com a família e amigos. O exercício aumenta tais hormônios no seu cérebro e funciona como um auxiliador do humor. Os efeitos são similares à adição por drogas. Quando nos exercitamos, a sensação de euforia cresce.“A liberação de endorfinas tem um efeito aditivo. MENTE FRACA, CORPO FRACO - A nossa mente grava e executa tudo que lhe é enviado(palavras, pensamentos ou atos) seus ou de terceiros, sejam eles positivos ou negativos. Basta que você os aceite. - Faz a pessoa acreditar naquilo que lhe é dito. - Lembre-se: “Tudo o que você pensa, seu corpo irá aceitar. Portanto, pense em coisas boas”! - Planeje o seu dia. - Use a imaginação! Mentalize coisas positivas. TERAPIA EM GRUPO - Interessante a criação de grupos tendo como base a teoria da ação racional. Tem o objetivo de aliviar as tensões diárias através do diálogo além de avaliar as atitudes das pessoas participantes da reunião. Serve muito para o autoconhecimento. - Promove a união em grupo com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos profissionais da área, através de conversas, dinâmicas, trabalhos voluntários, etc. TERAPIA EM GRUPO - Em geral, uma terapia de grupo inclui três universos: o indivíduo, o grupo e a sociedade. É nesses universos que o ser humano se desenvolve e faz a maioria de suas atividades. - Em geral, a psicoterapia em grupo é indicada em casos de: - Perturbações de ansiedade ou depressão; - Conflitos laborais e dificuldade na adaptação à vida profissional; - Conflitos familiares; - Lutos; - Fobias; - Insegurança, baixa autoestima, etc. ATITUDES QUE FORTALECEM A AUTOESTIMA 1) Aprenda a dizer “Não”. 2) Impor limites nas pessoas. 3) Valorize suas qualidades ( faça terapias). 4) Evite relacionamentos destrutivos. 5) Tenha pensamentos positivos. 6) Crie projetos e tenha um Hobby. 7) Faça planos e sonhe. 8) Cuide de si mesmo(a). 9) Jamais aceite que as críticas lhe derrube. 10) Aprenda com os erros. Jamais desista. Alexandre Celso Vasconcelos - Professor - Parapsicólogo – CNTP-9071 - Hipnoterapeuta; - Terapeuta regressivo; - Terapeuta Floral; - Cromoterapeuta; - Formando em Psicanálise. - Socorrista – (APH) Contato: 98874-9563 - alecelso@ig.com.br - www.almatemcura.blogspot.com