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MANUAL DE

BOAS PRÁTICAS
FARMACÊUTICAS

DROGARIA GONÇALVES
RODRIGUES LTDA

CNPJ:157.395/001-95
NOME FANTASIA: FARMÁCIA
BEM MELHOR

Resp. Técnico: Talita dos Santos Almeida


CRF/BA 017219
2024

Rua Frederico Costa 41 loja térreo – Periperi CEP.40.725-088 Salvador - Ba


Tel.: (71)984859198
DISPOSIÇÕES INICIAIS

Entende-se por Boas Práticas Farmacêuticas o conjunto de medidas que visam assegurar
a manutenção da qualidade e segurança dos produtos disponibilizados e dos serviços
prestados em farmácias e drogarias, com o fim de contribuir para o uso racional desses
produtos e a melhoria da qualidade de vida dos usuários.
O manual de boas práticas em drogaria tem por finalidade estabelecer os parâmetros
para aplicação dos padrões de qualidade e legalidade exigidos para a dispensação de
produtos de interesse à saúde em drogarias, facilitando a orientação e o treinamento dos
funcionários deste estabelecimento.

INTRODUÇÃO DE BOAS PRÁTICAS


No decorrer deste manual, teremos descritos os requisitos gerais de Boas Práticas a
serem observados na assistência farmacêutica, aplicados à aquisição, armazenamento,
conservação e dispensação de produtos industrializados em farmácias e drogarias e
prestação de serviços farmacêuticos.

DEFINIÇÕES:
 Dispensação – ato de fornecimento e orientação ao consumidor de drogas,
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos a título remunerado ou não.
 Especialidade Farmacêutica – produto oriundo da indústria farmacêutica com registro
no Ministério da Saúde e disponível no mercado
 Drogaria – estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos,
insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais.
 Responsável Técnico – profissional habilitado inscrito no Conselho Regional de
Farmácia, na forma da lei.
 Sanitização – conjunto de procedimentos que visam à manutenção das condições de
higiene.
 Produto – substância ou mistura de substâncias naturais (minerais, animais e vegetais)
ou de síntese usada com finalidades terapêuticas, profiláticas ou de diagnóstico.
 Medicamento – produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade
profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

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 Armazenagem/Estocagem – procedimento que possibilita o estoque ordenado e racional
de várias categorias de materiais e produtos.
 Registro do produto – ato privativo do órgão competente do Ministério da Saúde
destinado a comprovar o direito de fabricação do produto, submetido ao regime de
vigilância sanitária.
 Número de lote – designação impressa na etiqueta de um medicamento e de produtos
submetidos ao regime de vigilância sanitária, que permita identificar o lote ou partida a
que pertença.
 Produto descartável – qualquer produto de uso único.
 Prazo de validade do produto – data limite para utilização de um produto.
 Produtos sujeitos a controle especial – medicamentos que contenham substâncias
constantes das listas anexas à portaria nº 344, de 12/05/98 e suas atualizações.
 Notificação de receita – documento padronizado destinado à notificação da prescrição
de medicamentos sujeitos a controle especial.
 Receita – prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o
paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado.
 Perfurocortante – instrumento que perfura e corta ao mesmo tempo.
 Antissepsia – emprego de substância capaz de impedir a ação dos micro-organismos
pela inativação ou destruição.
 Correlato – substância, produto, aparelho, cujo uso ou aplicação esteja ligado à defesa e
proteção da saúde individual ou coletiva.
 SNGPC – O sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC é
um instrumento informatizado para captura e tratamento de dados sobre produção,
comércio e uso de substâncias ou medicamentos sujeitos a controle especial.

INFRAESTRUTURA FÍSICA:
A drogaria tem infraestrutura compatível com as atividades desenvolvidas possuindo
ambiente para atividades administrativas, recebimento, armazenamento dos produtos,
dispensação de medicamentos, sala do farmacêutico, copa e DML.
As áreas internas e externas permanecem em boas condições físicas e estruturais, de
modo a permitir a higiene e a não oferecer risco aos usuários e aos funcionários.

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As instalações possuem superfícies internas (piso, paredes, e teto) lisas e impermeáveis,
em perfeitas condições, resistentes aos agentes sanitinizantes e facilmente laváveis.
O estabelecimento possui em sua área, extintores colocados em locais de fácil acesso,
determinados pelo Corpo de Bombeiros do Município.
A filial possui condições adequadas de iluminação e ventilação compatíveis com as
atividades desenvolvidas em cada ambiente.
 Área de vendas: localizada no térreo, com superfícies lisas, sem rachaduras e sem
desprendimento de pó, facilitando a limpeza. Apresenta iluminação e ventilação natural
e artificial, evitando prejuízos aos medicamentos e demais produtos expostos à venda.
 Materiais e equipamentos: computador, telefone, balcões e prateleiras expositores.
 Área administrativa: apresenta mobiliário condizente com as atividades executadas,
como armário de madeira para guardar materiais de escritório e computadores.
 Medicamentos de controle especial: armário de metal de fácil limpeza, de acesso restrito
aos farmacêuticos, mantido trancado.
 Copa: Mesa para refeições, micro-ondas, pia, bebedouro, cadeiras e lixeira com pedal,
porta toalha
 armário de metal, lixo com tampa e pedal e micro-ondas.
 Sanitários/DML: banheiro funcional pia e vaso sanitário, área do chuveiro reservada
para guardar materiais de limpeza tais como vassoura, pá, roldo baldes. Somente os
funcionários utilizam o sanitário da loja
 Área de recebimento de mercadorias: pallet e armário de metal com portas para guarda
de pertences dos funcionários.

RECURSOS HUMANOS:
As atribuições e responsabilidades individuais estão descritas neste Manual de Boas
Práticas e são compreensíveis a todos os funcionários.
As atribuições do farmacêutico responsável técnico e farmacêutico substituto são
aquelas estabelecidas pelos Conselhos federal e regional de farmácia, observadas a
legislação sanitária vigente para drogaria.
A equipe de loja realiza as atividades que não são privativas do farmacêutico
respeitando os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento e o

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limite de atribuições e competências estabelecidas pela legislação vigente, sob
supervisão do farmacêutico responsável técnico ou do farmacêutico substituto.

ORGANIZAÇÃO PESSOAL:
A drogaria dispõe de estrutura organizacional e de pessoal suficiente para garantir que
os produtos dispensados e os serviços prestados sejam de qualidade, com o fim de
contribuir para o uso racional desses produtos e a melhoria da qualidade de vida dos
usuários.
O estabelecimento tem a assistência de farmacêutico responsável técnico inscrito no
Conselho Regional de Farmácia, no horário de 8hs às 12hs e de13hs as 18hs, na forma
da lei.
A empresa fornece farda para os funcionários e cada um é responsável pela limpeza do
seu uniforme, devendo estes serem trocados pelo menos duas vezes na semana ou
sempre que necessário.
Para que o objetivo de trabalhar em local limpo e seguro seja atingido, é importante que
todos os funcionários estejam sempre atentos e alertas para as seguintes recomendações:
 O Ambiente de trabalho deve estar sempre bem iluminado e ventilado. É importante
estar atento para que estas condições estejam sendo observadas. Da mesma forma
devem ser notificados problemas que por ventura ocorram com ventiladores ou ar
condicionado.
 A limpeza do local de trabalho é imprescindível, tanto para o seu bem estar, como dos
colegas. Avise a gerência sempre que notar que a limpeza não está sendo mantida.
 Prevenir incêndios é dever de todos. Por esse motivo, devemos estar sempre alertas para
evitá-lo. Nunca permitam que sejam colocados objetos que possam obstruir o acesso aos
extintores. Caso isso ocorra, comunique imediatamente a gerência.
O cumprimento das normas aqui estabelecidas é de responsabilidade do gerente da loja,
do farmacêutico e dos demais funcionários.

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ATRIBUIÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS :
As atribuições e responsabilidades individuais estão descritas neste manual e são
compreensíveis a todos os funcionários.
As atribuições do farmacêutico Responsável Técnico são aquelas estabelecidas pelo
Conselho Federal e Regional de Farmácia, observadas a legislação sanitária vigente para
drogarias.
A equipe de loja realiza as atividades que não são privativas de farmacêuticos
respeitando os procedimentos operacionais padrão (POPs) do estabelecimento e o limite
de atribuições e competências estabelecidas pela legislação vigente, sob supervisão do
farmacêutico responsável técnico.
COMPOSIÇÃO DO QUADRO OPERACIONAL
Quantidade Cargo
1 Balconistas
1 Farmacêutico

BALCONISTA
Troca de mercadoria: substituição de uma mercadoria comprada pelo cliente por outra
mercadoria de sua escolha, respeitando o Código de Defesa do Consumidor.
Excetuando os medicamentos controlados, que é proibida a troca, conforme a portaria
Nº 6 – Artigo 90 de 1999.
Atendimento ao cliente no balcão de medicamentos: atende e ouve o cliente,
fornecendo-lhe ajuda ou informações necessárias na solicitação de medicamentos e de
produtos.
Organização da loja: verifica constantemente a organização da loja, pois é mais
agradável comprar em uma loja limpa e bem organizada e os clientes certamente
voltarão à loja. Além disso, equipamentos bem cuidados não se deterioram facilmente.
Repor mercadorias: coloca as mercadorias nas gôndolas, respeitando os critérios de
apresentação e implantação, pois as gôndolas completas e bem apresentadas dão uma
boa imagem à loja. O respeito pela implantação facilita a identificação de faltas de
mercadorias.

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TODOS OS FUNCIONÁRIOS:
Abordagem e atendimento ao cliente: atender e ouvir o cliente, fornecendo-lhe ajuda
ou informação necessária, ajudar o cliente na localização dos produtos, conhecer e
atender os anseios dos clientes.

FARMACÊUTICO (A) RESPONSÁVEL


O estabelecimento tem obrigatoriamente a presença do farmacêutico no período
integral. O farmacêutico responsável possui a responsabilidade de supervisão e
coordenação de todos os serviços técnicos do estabelecimento que a ele ficam
subordinados hierarquicamente.
No caso de rescisão contratual e/ou baixa de assistência técnica de qualquer
farmacêutico da empresa, a mesma terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da
ciência. Decorrido o prazo indicado e não se efetivando a substituição do farmacêutico,
implicará na autuação do estabelecimento além das demais sanções cabíveis e nas
medidas judiciais pertinentes.
As atribuições do profissional farmacêutico estão ligadas na garantia da qualidade e
integridade dos produtos farmacêuticos. São elas:
 Conhecer, cumprir e orientar sobre as legislações sanitárias e outras pertinentes, assim
como atualização.
 Assumir a responsabilidade pela execução de todos os atos farmacêuticos praticados na
farmácia.
 Garantir que na loja sejam mantidas boas condições de higiene e segurança.
 Manter os medicamentos e demais produtos com controle de estoque que garanta no
mínimo o reconhecimento do lote e do distribuidor mantê-los em bom estado de
conservação, de modo a serem fornecidos nas devidas condições de pureza e eficiência;

CAPACITAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS


Os funcionários devem receber treinamento inicial e continuado com relação à
importância do cuidado pessoal, incluídas instruções de higiene pessoal e de ambiente,
saúde, conduta e elementos básicos relevantes para a qualidade dos produtos e serviços
oferecidos aos usuários.

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RECEBIMENTO DE PRODUTOS
A FarmaMelhor é responsável por somente dispensar produtos registrados ou
declarados isentos de registros pelo órgão competente do Ministério da Saúde e adquiri-
los de fornecedores legalmente licenciados no país.

ARMAZENAMENTO
Os produtos são armazenados de forma ordenada, seguindo as especificações do
fabricante e sob condições que garantam a manutenção de sua identidade, integridade,
qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade.
O ambiente destinado ao armazenamento tem capacidade suficiente para assegurar o
armazenamento ordenado das diversas categorias de produtos.
O estoque é mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar, umidade e calor, de
modo a preservar a identidade e integridade química, física e microbiológica, garantindo
a qualidade e segurança dos mesmos.
Todos os produtos são checados mensalmente em relação a sua data de validade,
aqueles que estiverem com data um mês anterior ao término da validade, serão retirados
da área de venda e baixados do estoque.
A loja que realiza dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial dispõe de
sistema segregado com chave para o seu armazenamento, sob a guarda do farmacêutico.
Armazenamento de Medicamentos de uso Controlado – Lista da portaria Nº
344/98
O cumprimento das normas aqui estabelecidas é de responsabilidade dos farmacêuticos
e gerente. Dada às características dos medicamentos da Portaria Nº 344/98, sua área de
armazenamento deve ser de acesso restrito, somente podendo ter acesso ao
farmacêutico.
No armário de psicotrópico uma parte do espaço é reservada para os medicamentos da
Lista B, outra para os medicamentos da Lista A e da Lista C, organizados por ordem
alfabética.
Os registros de entrada ou saída desses medicamentos são feitos de acordo com a
legislação sanitária específica, sem prejuízo daquelas que foram determinadas pela
própria administração.

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ORGANIZAÇÃO E EXPOSICÃO DOS PRODUTOS
Os produtos de dispensação e comercialização devem ser organizados em área de
circulação comum ou em área de circulação restrita aos funcionários, conforme o tipo e
categoria do produto.
Os medicamentos deverão permanecer em área de circulação restrita aos funcionários,
não sendo permitida sua exposição direta ao alcance dos clientes.
O funcionário responsável pela exposição e organização dos produtos para
comercialização deve:
 Retirar da frente da loja as mercadorias recebidas, evitando transtorno aos clientes.
 Organizar a mesa de conferência dos volumes.
 Manter os corredores livres para facilitar a circulação de clientes.
 Respeitar as normas de segurança.
 Cada produto deve ser colocado no seu lugar, respeitando o limite de sua implantação e
com a sua melhor face voltada para o cliente.
 Garantir que a etiqueta de perfil esteja no seu devido lugar e perfeitamente legível.
 Diariamente verificar na área de venda se existe a necessidade de reposição de algum
produto.

DISPENSAÇÃO :
Promover a dispensação conforme receituário médico ou solicitação do cliente.
Observar sempre nome do medicamento, concentração e quantidade apropriada para o
tratamento.
Não poderão ser dispensadas receitas ilegíveis ou que possa induzir a erro ou troca na
dispensação.
O profissional farmacêutico devera esclarecer todas as dúvidas do paciente quanto ao
modo de usar, possíveis riscos, efeitos colaterais, interações e demais informações
pertinentes à utilização dos medicamentos.
A dispensação deverá obedecer à seguinte ordem: “O primeiro que entra é o primeiro
que sai.”
Dispensação de medicamentos controlados. Definições de conhecimento necessário:
 Droga: substância ou matéria-prima que contenha finalidade medicamentosa ou
sanitária.

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 Entorpecente: substância que pode determinar dependência física ou psíquica,
relacionada como tal nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes.
 Psicotrópico: substância que pode determinar dependência física ou psíquica e
relacionada como tal, nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias
Psicotrópicas.
 CID: classificação internacional de doenças.
 DCB: denominação comum brasileira, denominação do fármaco ou principio
ativo farmacologicamente ativo aprovado pela vigilância sanitária nacional.
 DCI: denominação comum internacional.
 SNGPC: Sistema Nacional de Gerenciamento de Medicamentos controlados:
Ao realizar a venda e dar entrada nos medicamentos controlados o sistema Farmasoft
armazena as informações, de modo que o farmacêutico gera o arquivo XML e envia
diretamente à ANVISA semanalmente. Os dados iniciais foram inseridos na página da
ANVISA por meio de um inventário.
 Notificação de receita: documento padronizado destinado à notificação da
prescrição de medicamentos. Para entorpecentes é de cor amarela, para psicotrópico de
cor azul e para retinóicos de uso sistêmico e imunossupressores de cor branca.
 Receituário de controle especial: prescrição escrita de medicamentos constantes
das listas C1, C2 e C5, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por
profissional legalmente habilitado em duas vias.
Lista de substâncias:
A1: substâncias entorpecentes;
A2: substâncias entorpecentes de uso permitido somente em concentrações especiais;
A3: substâncias psicotrópicas com Notificação de receita A;
B1: substâncias psicotrópicas com notificação de receita B;
B2: substâncias psicotrópicas anorexígenas;
C1: outras substâncias sujeitas a controle especial;
C2: substâncias retinóicas;
C3: substâncias imunossupressoras:
C4: substâncias anti- retrovirais;
C5: substâncias anabolizantes.
A dispensação de medicamentos controlados é realizada somente com retenção da

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receita. Deve ser observado: nome do paciente, nome do médico, carimbo do médico e
seu respectivo registro na classe (CRM), nome do medicamento, concentração,
quantidade de comprimidos e validade da receita.
(um mês a partir da prescrição médica). Convém ressaltar que a notificação de receita B
(azul) pode ser dispensada somente dentro do Estado que concedeu a numeração
obrigatória. Já os medicamentos constantes das listas C1, C2 e C5 devem ser prescritos
em receita de controle especial em duas vias, à primeira será retida pela farmácia e a
segunda devolvida ao paciente. Para esses medicamentos a prescrição possui validade
em todo território nacional. Convém ressaltar que as substâncias pertencentes à lista B2,
na notificação de receita devem constar o B2, devem-se respeitar as doses máximas
diárias permitidas, de acordo com a RDC 58 e o tratamento limita-se a um mês, exceto a
substância cloridrato de sibutramina, cujo tratamento pode ser para 60 dias, segundo a
resolução RDC 25/2010 que dispõe da dose diária e tratamento.
Antes da liberação do medicamento controlado deverá ocorrer a conferência do mesmo
pelo farmacêutico presente ou por outro funcionário.
É facultado ao farmacêutico não dispensar os medicamentos quando a dosagem ou
posologia prescrita ultrapassar os limites farmacológicos ou quando apresentar interação
perigosa. O farmacêutico poderá exigir confirmação médica expressa.
A venda de todos os medicamentos controlados é realizada através do programa
Farmasoft e atrelada a ela identificação do prescritor, do comprador e dados referentes
ao medicamento como quantidade dispensada, forma farmacêutica e lote. Após a
conferência é gerado um arquivo XML e enviado diretamente à ANVISA no prazo
máximo de uma semana.
As farmácias ficam obrigadas a apresentar Balanço de Medicamentos Psicoativos e
Outros Medicamentos Sujeitos a Controle Especial (BMPO).
A entrega dos balanços trimestrais deverá ocorrer até o dia 15 dos meses de abril, julho,
outubro e janeiro. A entrega do balanço anual deverá ocorrer até o dia 31 de janeiro do
ano subsequente.
Para os medicamentos que constam na lista B2 deve ser entregue a VISA
correspondente a relação mensal de notificações de receita “B2” (RMNRB2),
juntamente com as notificações, que serão conferidas e devolvidas à farmácia.
Tanto o BMPO quanto a RMNRB2 devem ser apresentado em duas vias à autoridade

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sanitária local nas datas previstas. A primeira ficará retida e a segunda via devolvida
devidamente carimbada.
Quando da entrega dos BMPO, o estabelecimento farmacêutico deve estar de posse do
certificado de regularidade para substâncias e medicamentos psicotrópicos,
entorpecentes e outros sujeitos a controle especial, que recebe o carimbo e visto no
campo do trimestre ou do ano correspondente.
Os arquivos XML devem ser arquivados pelo prazo de dois anos, bem como todas as
receitas B1(substâncias psicotrópicas), B2 (substâncias psicotrópicas anorexígenas),
C1(substâncias sujeitas a controle especial) e C5 (substâncias anabolizantes).
A dispensação de medicamento genérico, no que tange à intercambialidade, é feita de
acordo com o disposto na legislação específica.

Intercambialidade de medicamentos:
Intercambialidade – Significa a possibilidade de troca de um medicamento por outro,
obtendo exatamente o mesmo resultado terapêutico. Os medicamentos de referência são
intercambiáveis com os genéricos. Mesmo que o médico só tenha escrito na receita o
nome de referência ou de marca, somente o farmacêutico pode indicar esta opção no
momento da venda. Convém ressaltar que a troca pelo genérico correspondente somente
não poderá ser realizada quando o médico escrever na própria receita e de punho
próprio que não autoriza o intercâmbio.
Medicamento Similar – É aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos
e apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia
e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência
registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir
somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade,
embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por
nome comercial ou marca.
Medicamento Genérico – Medicamento similar a um produto de referência ou inovador,
que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou
renúncia da proteção patentearia ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a
sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela
DCI;

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Medicamento de Referência – Produto inovador registrado no órgão federal responsável
pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade
foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do
registro;
Produto Farmacêutico Intercambiável – Equivalente terapêutico de um medicamento de
referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança;
Bioequivalência – Consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre
produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição
qualitativa e quantitativa de princípio (s) ativo (s), e que tenham comparável
biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental;
Biodisponibilidade – Indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo
em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação
sistêmica ou sua excreção na urina.”.

PROCEDIMENTOS COM MEDICAMENTOS A VENCER E AVARIAS


A política da empresa em relação aos produtos com o prazo de validade próximo ao
vencimento está clara a todos os funcionários e descritas no Procedimento Operacional
Padrão (POP).
O funcionário à medida que realiza o procedimento de limpeza das prateleiras deverá
promover a identificação da validade dos medicamentos, os quais apresentam validade
que expirarão no período de três meses. Neste caso, os medicamentos com prazo de
validade a expirar em três meses, serão colocados em uma prateleira em separado, para
facilitar a identificação dos mesmos e um mês antes do vencimento, os mesmos serão
retirados para ser dado baixo do sistema gerencial da farmácia para posterior destinação
final como medicamento vencido. Em caso de troca desses medicamentos como é praxe
de alguns laboratórios, os mesmos serão separados, identificados e encaminhados para a
troca juntamente ao laboratório responsável.
Para medicamentos com 90 comprimidos ou mais são retirados com maior
antecedência. Os funcionários são orientados para checarem a data de validade de cada
produto, antes de dispensar o mesmo ao cliente. No caso de medicamentos a vencer, os

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mesmos são armazenados em local pré-determinado e identificado na loja e
posteriormente, é feita a devida baixa no estoque.
As avarias e os produtos a vencer devem estar separados em local corretamente
identificado fora da área de circulação. Os medicamentos invendáveis devem estar
separados dos demais produtos comercializados na loja. Os termolábeis devem
permanecer na geladeira, identificados para não correr o risco de sua venda.
Os medicamentos psicotrópicos vencidos devem ser colocados em um saco plástico na
parte inferior do armário de psicotrópicos, dentro do mesmo. Fechá-lo e identificá-lo:
MEDICAMENTOS IMPRÓPRIOS À COMERCIALIZAÇÃO – PSICOTRÓPICOS
VENCIDOS.
A baixa no sistema gerencial é realizada através dos dados do lote do medicamento e
validade do mesmo, sendo posteriormente enviado à ANVISA via sistema SNGPC.

DESTINO DOS MEDICAMENTOS VENCIDOS


Deve-se primeiramente dar baixa dos medicamentos vencidos no sistema gerencial
Farmasoft para que não haja diferenças de estoque e desta forma manter o controle
eficaz dos estoques da farmácia.
A baixa no sistema gerencial é realizada através dos dados do lote do medicamento e
validade do mesmo, sendo posteriormente enviado à ANVISA via sistema SNGPC.
SNGPC
O SNGPC é constituído por um ambiente de recebimento de dados da ANVISA. As
movimentações diárias de medicamentos e substâncias sujeitos a controle especial
deverão ser enviadas eletronicamente pela internet para a ANVISA, através do
Farmasoft.
O SNGPC tem como principais objetivos:
 Monitorar a dispensação de medicamentos e substâncias entorpecentes e psicotrópicas e
seus precursores;
 Otimizar o processo de escrituração;
 Permitir o monitoramento de hábitos de prescrição e consumo de substâncias
controladas em determinada região para propor políticas de controle;
 Captar dados que permitam a geração de informação atualizada e fidedigna para o
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) para a tomada de decisão;

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O farmacêutico tem como obrigação fazer a transmissão dos dados da movimentação
que deverá ser realizada em intervalos de no mínimo um e no máximo sete dias
consecutivos conforme a RDC Nº 27, de 30 de março de 2007. Este prazo foi
estabelecido para que se tenha um controle constante das movimentações e para que as
estatísticas relacionadas estejam sempre atualizadas. O envio deverá ocorrer dentro
deste período mesmo que não tenha havido movimentações.

DESTINO CORRETO DO LIXO:


O lixo comum (reciclável) deve ser acondicionado em saco plástico padrão de cor preto,
em lixeira. Os lixos orgânicos devem ser acondicionados em saco plástico de cor
diferente de preto, justamente para auxiliar a posterior segregação. A coleta é realizada
por funcionários da loja, diariamente pela manhã e tarde.
Não produzimos lixo contaminante.

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (GRSS):


Tem como objetivo proteger a saúde humana e qualidade ambiental. Engloba aspectos
referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte,
tratamento e disposição final, bem como proteção da saúde pública.
Na farmácia são gerados resíduos do grupo D (resíduos que não apresentem risco
biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser
equiparados aos resíduos domiciliares).
Ver anexos – PGRSS

REFERÊNCIAS:
 Para a elaboração deste manual, seguimos orientações da Resolução nº 44/09 da
ANVISA que regulamenta e implementa as Boas Práticas farmacêuticas em Farmácias e
Drogarias.
 Portaria 344/98 da ANVISA.

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PGRSS

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão,
planejados e implementados a partir de bases cientificas e técnicas, normativas e legais,
com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos
gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos
trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio
ambiente.
O PGRSS é compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição
final dos resíduos gerados na drogaria em serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos
locais responsáveis por estas etapas.

CLASSIFICAÇÃO DOS GRUPOS DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE


Grupo A (Resíduos Infectantes) – Engloba os componentes com possível presença de
agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração,
podem apresentar risco de infecção.
Grupo B (Resíduos Químicos) – Contém substâncias químicas que podem apresentar
risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos
apreendidos, resíduos contendo metais pesados dentre outros.
Grupo C (Resíduos Radioativos) - Quaisquer materiais resultantes de atividades
humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de
eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear –
CNEN, como, por exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc.
Grupo D (Resíduos Comuns) – Não apresentam risco biológico, químico ou radiológico
à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Ex:
sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc.
Grupo E - Materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear,
agulhas, ampolas de vidro, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares.

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DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
O estabelecimento é responsável por somente dispensar produtos registrados ou
declarados isentos de registros pelo órgão competente do Ministério da Saúde e adquiri-
los de fornecedores legalmente licenciados no país. Possui condições para o descarte de
perfuro cortantes de forma adequada com vistas a evitar riscos de acidentes e
contaminação.

MANEJO DOS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE


O manejo dos RSS é a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra
estabelecimento, desde a segregação até a disposição final, incluindo as seguintes
etapas:
Segregação – Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de
acordo com as características físicas, químicas, biológicas e os riscos envolvidos.
Acondicionamento – Os resíduos deste estabelecimento serão acondicionados e
armazenados da seguinte forma de acordo com as Resoluções RDC ANVISA nº
306/2004, CONAMA nº 358/2005 e normas pertinentes da ABNT e do município sede
do estabelecimento.

COLETA E TRANSPORTE
A coleta e o transporte externos de RSS, do abrigo de resíduos até a etapa de tratamento
e/ou disposição final, consiste nas operações de remoção e transporte dos resíduos, de
forma planejada e exclusiva. A coleta e transporte externos têm como objetivos garantir
a movimentação dos RSS em condições de segurança e sem oferecer riscos à saúde e a
integridade física dos funcionários, da população e do meio ambiente e facilitar o
tratamento especifico e/ou disposição final pela adoção da coleta diferenciada dos RSS,
devidamente segregados em sua origem. Os resíduos do grupo A, B e D são recolhidos
por uma empresa especializada na coleta, transporte, tratamento e destinação final de
resíduos de saúde. Os contratos referentes à prestação de serviços encontram-se no setor
da contabilidade e são renovados anualmente. Os resíduos comuns orgânicos e não
recicláveis são dispostos em recipientes próprios, identificados obedecendo às regras do
município de Salvador, na via pública, diariamente, próximo ao horário de coleta. O
recolhimento dos resíduos orgânicos é realizado através de um caminhão de coleta

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pública provido de sistema de compactação e os resíduos não recicláveis são coletados
por veículo destinado a este fim. Os resíduos recicláveis são coletados em sacos
separados nas segundas, quartas e sextas-feiras. As coletas são realizadas em horários
adequados, com o mínimo de circulação de pessoas.

MEDICAMENTOS A VENCER
Estrutura de A a Z: Os produtos são retirados da área de vendas com 60 dias de
antecedência.
Psicotrópicos e Antimicrobianos: Os produtos são retirados da área de vendas com 90
dias de antecedência. Estes medicamentos ficam separados e corretamente identificados
dentro do próprio armário ou sala de psicotrópicos.
Produtos Alimentícios: Os produtos alimentícios são retirados da área de venda com 30
dias de antecedência, os produtos permanecem separados corretamente identificados e
fora da área de circulação.
Medicamentos Termolábeis: Os termolábeis são retirados com 60 dias de antecedência
já os termolábeis sujeitos a controle especial são retirados com 90 dias à sua data de
vencimento ambos devem permanecer na geladeira, identificados para não correr o risco
de sua venda e só retirados no dia da coleta.

PROGRAMA DE TREINAMENTO EM PGRSS


Treinamentos regulares sobre segregação de RSS devem ser feitos para todos os
profissionais de saúde.
O treinamento conscientizará da importância da correta segregação dos RSS para a
redução de riscos e toxicidade, segurança para pacientes e profissionais, proteção do
meio ambiente e redução custos com o manejo do lixo.

DEFINIÇÕES:
Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de
microrganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico
é aquele que está livre de infecção.

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Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de
microrganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destrui-
los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.
Acondicionamento: ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes
que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. (RDC ANVISA
Nº306/04)
Armazenamento temporário: guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos
já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta
dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o
ponto destinado à apresentação para coleta externa.
Coleta externa: consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento
externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, pela utilização de técnicas que
garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos
trabalhadores, da população e do meio ambiente. Deve estar de acordo com as
regulamentações dos órgãos de limpeza urbana.
Disposição final: é a prática de dispor os resíduos sólidos no solo previamente
preparado para recebê-los, de acordo com critérios técnicos e construtivos e
operacionais adequados, em consonância com as exigências dos órgãos ambientais
competentes. (Resolução CONAMA Nº358/05)
Equipamento de Proteção Individual-EPI: dispositivo de uso individual, destinado a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, atendidas as peculiaridades de
cada atividade profissional ou funcional (RDC ANVISA Nº306/04).
Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: constitui-se em um conjunto de
procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases cientificas e
técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e
proporcionar, aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente,
visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos
naturais e do meio ambiente (RDC ANVISA Nº306/04).
Identificação: conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos
contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS
(RDC ANVISA Nº306/04).

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Manejo de RSS: ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra
estabelecimento, desde a geração até a disposição final. (RDC ANVISA Nº306/04)
Resíduos de Serviço de Saúde: são aqueles gerados em qualquer serviço prestador de
assistência sanitária, médica ou estabelecimento congêneres, podendo então, serem
provenientes de farmácias, hospitais, unidades ambulatoriais de saúde, clinicas e
consultórios médicos e odontológicos, laboratório de análises clínicas e patológicas,
instituições de ensino e pesquisa médica, bancos de sangue e clinicas veterinárias.
Transporte interno: traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao
armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de
apresentação para a coleta. (RDC ANVISA Nº306/04)

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REFERÊBNCIAS
1. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RDC nº306, de
07 de dezembro de 2004 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento
de resíduos de serviços de saúde.
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.
 NBR 7500/94 – Especifica símbolos de risco e manuseio para transporte e
armazenamento de material – Simbologia.
 NBR 10004/87 – Resíduos sólidos – Classificação.
 NBR 12807/93 – Resíduos de serviços de saúde – Terminologia.
 NBR 12808/93 – Resíduos de serviços de saúde – Classificação.
 NBR 12809/93 – Manuseio de resíduos de serviços de saúde – Procedimento.
 NBR 12810/93 – Coleta de resíduos de serviços de saúde – Procedimento.
3. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução nº 5 de
5/8/1993 – Dispõe sobre o plano de gerenciamento, tratamento e destinação final de
resíduos sólidos de serviços de saúde, portos, terminais rodoviários, e ferroviários.
4. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – Conama. Resolução nº 358/05
– Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá
outras providências.
5. www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
(POP)

ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS
OBJETIVO
Este POP tem por objetivo estabelecer os procedimentos para o Armazenamento dos
Medicamentos e produtos, a fim de manter boas condições de temperatura, ambiente e
organização e, além disso, padronizar os procedimentos realizados na empresa.
PUBLICO ALVO
Os procedimentos contidos neste POP estão direcionados a todos os profissionais da
rede Farmabarra que estão devidamente treinados para o processo de armazenamento
dos medicamentos e produtos.
A revisão periódica do POP é para fins de atualização ou correções que se
façam necessárias e será efetuada uma vez por ano ou quando necessário.
ARMAZENAMENTO
Os produtos são armazenados de forma ordenada, seguindo as especificações do
fabricante e sob as condições que garantam a manutenção de sua identidade,
integridade, qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade.
O ambiente destinado ao armazenamento tem capacidade suficiente para assegurar o
armazenamento ordenado das diversas categorias dos produtos.
O estoque é mantido limpo, protegido da ação direta da luz solar, umidade e calor, de
modo a preservar a identidade e integridade química, física e microbiológica, garantindo
a qualidade e segurança dos mesmos.
Os produtos são armazenados em prateleiras, afastados do piso, parede e teto, a fim de
permitir sua fácil limpeza e inspeção. Nos casos onde não possuir espaço suficiente,
manter o mínimo possível de produtos na área de estoque deixando assim espaço entre a
parede e a última embalagem.

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Todos os produtos são checados mensalmente em relação a sua data de validade.
Psicotrópicos e antimicrobianos são retirados com 30 dias de antecedência, demais
medicamentos e perfumaria são retirados com 60 dias de antecedência e produtos
alimentícios são retirados com 30 dias de antecedência.
A movimentação de pessoas deve ser cuidadosa para evitar avarias, comprometimento
ou perda de medicamentos.
Caixas de perfumaria e OTC parcialmente utilizadas devem ser fechadas novamente
para prevenir perdas ou contaminações, indicando a eventual quantidade faltante no
lado externo da embalagem.
A loja que realiza dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial dispõe de
sistema segregado (armário resistente ou sala própria) com chave para o seu
armazenamento, sob a guarda do farmacêutico.
ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS INFLAMÁVEIS
Estabelecer procedimentos para a guarda de produtos tem como objetivo garantir
condições de segurança no armazenamento de produtos inflamáveis, corrosivos ou
explosivos utilizados para a limpeza da loja.
Devem ser armazenados longe de fontes de calor e materiais que provoquem faíscas.
Não devem ser armazenados nas proximidades de saídas, escadas ou áreas normalmente
utilizadas para a saída ou passagens de pessoas.
A armazenagem deve ser limitada ao que for necessário para limpeza e serviços
próprios da drogaria.
ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS TERMOLABÉIS
Para os medicamentos que não podem sofrer variações excessivas de temperatura, a loja
possui refrigerador exclusivo para armazenamento de medicamentos termolábeis. Os
refrigeradores devem ser mantidos limpos e arrumados, sem medicamentos na porta e
na gaveta. Dever ser utilizados somente para medicamentos. Não devem ser
acondicionados alimentos e nem bebidas.
O local de armazenamento é mantido sob refrigeração de 02º a 08º. Onde o
farmacêutico, efetua a monitorização da temperatura três vezes ao dia em planilhas
especificas, com auxílio de termômetro. A planilha específica é substituída
mensalmente e deve-se manter um histórico destas em loja.

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A distribuição dos medicamentos dentro do refrigerador deve permitir a livre circulação
do ar frio entre as diversas embalagens.
O manuseio de medicamentos termolábeis tem prioridade em relação aos demais, bem
como sua liberação para entrega.

MEDIDAS A SEREM TOMADAS QUANDO FOREM VERIFICADAS


CONDIÇÕES INADEQUADAS PARA ARMAZENAMENTO DOS
MEDICAMENTOS

Os medicamentos termolábeis deverão ser acondicionados em caixas térmicas ou caixas


de isopor juntamente com as almofadas térmicas para garantir um armazenamento
adequado. Com o reestabelecimento das condições adequadas ao armazenamento,
distribuir os medicamentos novamente dentro do refrigerador.

ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS DE USO CONTROLADO –


PORTARIA Nº344/98

O cumprimento das normas aqui estabelecidas é de responsabilidade dos farmacêuticos


e gerente. Dada às características dos medicamentos constantes nas listas da portaria nº
344/98, sua área de armazenamento deve ser de acesso restrito. Estando em área isolada
das demais e chaveada, somente podendo ter acesso a ela, o farmacêutico ou pessoas
autorizadas pelo mesmo.
No armário ou sala de psicotrópico uma parte do espaço é reservada para os
medicamentos da Lista B, outra para os medicamentos da Lista A e para os
medicamentos da Lista C, organizados por ordem alfabética. Lembrando que a
dispensação destes medicamentos não ocorre por meio remoto.
Todos os produtos devem ser armazenados de forma ordenada, seguindo as
especificações do fabricante e sob condições que garantam a manutenção de sua
identidade, integridade, qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade.

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(Art. 35 RDC 44/2009). Em caso de não haver recomendação especifica, devem-se
estocar os produtos em temperatura ambiente.
O grau de umidade para armazenamento de medicamentos não deve ultrapassar 70%.

REFERÊNCIAS
 RDC nº44, 17 de AGOSTO DE 2009.

 Bvsms. Saude. gov.br/bvs/publicações/cd_15.pdf


 www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/index.htm

 Consulta Pública 69 da ANVISA de 11 de julho de


2007(D.O.U.13/07/2007) (Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas
Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias e dá outras
providências).

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
(POP)

MEDICAMENTOS TERMOLÁBEIS

OBJETIVO
Manter condições adequadas para garantir a identidade, integridade, qualidade,
segurança e eficácia dos medicamentos na drogaria Farmabarra.
PUBLICO ALVO

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Os procedimentos contidos neste POP estão direcionados a todos os profissionais da
Farmabarra devidamente treinados para o processo de Recebimento e Armazenamento
dos Medicamentos.
CUIDADOS BÁSICOSA geladeira de medicação deve ser de uso exclusivo para
conservação de medicamentos. Não usá-la para outros fins (guarda de água, alimentos,
etc.).
Não é recomendada a guarda de medicamentos na porta do refrigerador, pois esta área é
mais susceptível a mudanças bruscas de temperatura.
Deve ser mantida com temperatura entre 2ºC e 8ºC. Deve-se manter diariamente o
controle e registro sistemático de temperatura da geladeira.
A geladeira deve estar instalada distante de fonte de calor, bem nivelada e afastada 20
cm da parede. Certificar que a porta está vedando adequadamente. Não colocar qualquer
elemento na geladeira que dificulte a circulação de ar. Fazer a limpeza externa da
geladeira diariamente com um pano úmido ou com álcool 70%.
RECEBIMENTO
Para medicamentos termolábeis, o veículo transportador tem características especiais
(conforto térmico). Esses medicamentos são transportados em embalagens especiais que
mantém a temperatura compatível com sua conservação, conhecida como caixa térmica
ou geladeira portátil e devem ser imediatamente colocados nos locais adequados de
armazenagem assim que chegarem ao destino.
CONTROLE DE TEMPERATURA DA GELADEIRA
A geladeira é um equipamento destinado à estocagem de medicamentos em
temperaturas positivas (+2ºC a +8ºC), devendo para isto estar regulada para funcionar
nesta faixa de temperatura.
A temperatura da geladeira deve ser monitorada três vezes ao dia.
Observar a temperatura indicada no termômetro e anotar no mapa de Registro de
Temperatura.
Anotar a data e o nome do responsável pela leitura ao lado da marcação feita. Manter o
mapa de Registro de Temperatura atualizado.
O mapa de Registro da Temperatura é substituído mensalmente e deve-se manter um
histórico destes em loja.
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA

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Retirar os medicamentos existentes, passando-os para uma caixa térmica com almofadas
térmicas pré-resfriadas para manter a temperatura e controlar com um termômetro.
Desligar a geladeira.
A geladeira deve ser lavada internamente com água e sabão.
Secar.
Ligar a geladeira, colocar o termômetro centralizado e aguardar atingir a temperatura
entre 2º e 8º.
Quando atingir a temperatura de 2º C e 8ºC, recolocar os medicamentos retirados.
A limpeza será efetuada a cada mês ou quando necessário sob a observação do
farmacêutico responsável técnico.
Anotar, na planilha de controle específica, a data e o nome da pessoa que fez a limpeza.
A planilha de controle de limpeza da geladeira de medicamentos será arquivada em
pasta específica na drogaria pelo período de um ano.
MEDIDAS ADOTADAS QUANDO VERIFICAR CONDIÇÕES INADEQUADAS
PARA ARMAZENAMENTO DOS MEDICAMENTOS
Arrumar de forma correta as almofadas térmicas dentro da caixa térmica, colocando-as
nas laterais da caixa, dentro de saco plástico e colocar os medicamentos de forma que os
mesmos não fiquem em contato direto com o gelo.
Após a normalização das condições de temperatura, os medicamentos deverão ser
organizados na geladeira.

REFERÊNCIAS
 Ministério da Saúde:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_15.pdf
 Farmacopéia Brasileira 5ª edição 2010
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/index.htm

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO
(POP)

EXPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS PRODUTOS PARA A VENDA

OBJETIVO
Expor os produtos corretamente em todos os pontos do estabelecimento, respeitando a
legislação e garantindo tranquilidade ao cliente, e consequentemente, uma melhor
visualização e a compra dos produtos oferecidos, levando em consideração alguns
pontos importantes para conseguir satisfazer a necessidade do cliente.
DEFINIÇÕES
Auto serviço: serviço feito pela própria pessoa.
Exposição: colocar à mostra.
PROCEDIMENTOS
Os medicamentos deverão permanecer em local restrito aos funcionários, não sendo
permitido o alcance dos usuários. Serão arrumados nas prateleiras conforme a estrutura

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de sortimento de produtos desta filial para manter o layout padronizado da rede
Farmabarra.
Os medicamentos isentos de prescrição que poderão permanecer ao alcance dos
usuários para obtenção por meio de auto serviço em drogarias, para o cumprimento das
Boas Práticas Farmacêuticas estabelecidas em legislação especifica, são os da relação a
seguir:
I. Medicamentos fitoterápicos, conforme especificado no registro junto à ANVISA;
II. Medicamentos administrados por via dermatológica, conforme especificado no registro
junto à ANVISA;
III. Medicamentos sujeitos a notificação simplificada, conforme legislação específica.
Há medicamentos de uso dermatológico (pomadas) e os sujeitos à notificação
simplificada (bicarbonato de sódio, água boricada, água oxigenada, glicerina, tintura de
iodo, soro fisiológico, xarope de iodeto de potássio, suspensão de hidróxido de alumínio
etc.) que podem permanecer no auto serviço, assim como os demais produtos.
Todos os medicamentos expostos nas prateleiras de acesso restrito a funcionários
deverão ser identificados com etiquetas contendo o nome e o preço.

PRODUTOS EM GERAL
Nas gôndolas devem-se separar os produtos em categorias e por grupo de interesse
conforme a estrutura de sortimento de produtos da filial e obedecendo a legislação
vigente.
Segundo a estrutura de sortimento de produtos desta loja, são separados em:
 Primeiros Socorros;
 Sabonetes;
 Higiene Bucal;
 Cabelo;
 Infantil;
 Descartáveis;
 Desodorantes;
 Cremes e loções;
 Cosméticos;

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 Produtos Masculinos e
 Dietéticos e Naturais
De acordo com a Instrução Normativa (IN) nº 9 de 17 de agosto de 2009, além de
medicamentos, a dispensação e o comércio de determinados correlatos fica extensivo às
drogarias em todo território nacional, nos termos e condições sanitárias estabelecidas
nesta Instrução Normativa.
Não é permitido a dispensação de plantas medicinais em drogarias.
Entre os produtos médicos, são comercializados apenas os produtos que tenham como
possibilidade de uso a utilização por leigos em ambientes domésticos, conforme
especificação definida em concordância com o registro do produto junto à ANVISA, e
entre os produtos para diagnóstico in vitro, é permitido a comercialização apenas dos
produtos para auto teste, destinado a utilização por leigos.
A exposição e comercialização de alimentos para fins especiais são:
I. Alimentos para dietas com restrição de nutrientes;
II. Alimentos para ingestão controlada de nutrientes e
III. Alimentos para grupos populacionais específicos:

a) Alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância;


b) Alimentos à base de cereais para alimentação infantil;
c) Complementos alimentares para gestantes ou nutrizes;
d) Alimentos para idosos;
e) Fórmulas infantis;
Todos os produtos expostos nas gôndolas deverão ser identificados com etiquetas
contendo o nome e o preço.
DIRETRIZES PARA ORGANIZAÇÃO
O responsável pela exposição e organização dos produtos para comercialização deve:
 Retirar da frente da loja as mercadorias recebidas, evitando transtorno aos clientes.
 Utilizar o carro de transporte, se houver, para agilizar o trabalho.
 Descarregar a mercadoria no depósito, separando medicamentos, OTC e perfumaria.
 Organizar a mesa de conferência dos volumes.
 Usar equipamento adequado ao transporte dos produtos.
 Manter os corredores livres para facilitar a circulação de clientes.

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 Respeitar as normas de segurança.
 Cada produto deve ser colocado no seu lugar, respeitando o limite de sua implantação e
com a sua melhor face voltada para o cliente.
 Detectar produtos sem condições de venda durante o reabastecimento da gôndola.
 Na falta de um produto, aumentar a frente dos produtos ao lado, para não deixar espaço
vazio na gôndola e retirar a etiqueta de perfil do produto.
 Garantir que a etiqueta esteja no seu devido lugar e perfeitamente legível.
 Aplicar o sistema PVPS – o primeiro que vence é o primeiro que sai.
 Diariamente verificar na área de venda se existe necessidade de reposição de algum
produto.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO
(POP)

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

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OBJETIVO
Este POP tem por objetivo estabelecer os procedimentos para a prática de dispensação
de medicamentos e produtos a fim de padronizar os procedimentos realizados na
empresa e trabalhar dentro das especificações da legislação vigente.
PUBLICO ALVO
Os procedimentos contidos neste POP estão direcionados a todos os profissionais da
Farmabarra que estão devidamente treinados para o atendimento no balcão e
dispensação remota de produtos e medicamentos.
A revisão periódica é para fins de atualização ou correções que se façam
necessárias e será efetuada uma vez por ano ou quando necessário.
DEFINIÇÕES
Bioequivalência: Consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre
produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição
qualitativa e quantitativa de princípio (s) ativo(s), e que tenham comparável
biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental.
Biodisponibilidade: Indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo
em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação
sistêmica ou sua excreção na urina.
CID: Classificação Internacional de Doenças.

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Correlato: A substância, produto, aparelho, ou acessório não enquadrado nos conceitos
anteriores, cujo uso ou aplicação esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual
ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou a fins diagnósticos e analíticos, os
cosméticos e perfumes, e, ainda, os produtos dietéticos, óticos, de acústica médica,
odontológicos e veterinários.
Cosmético: O uso externo, destinado à proteção ou ao embelezamento das diferentes
partes do corpo, tais como pós faciais, talcos, cremes de beleza, creme para as mãos e
similares, máscaras faciais, loções de beleza, soluções leitosas, cremosas e
adstringentes, loções para as mãos, bases de maquilagem e óleos cosméticos, preparados
anti-solares, bronzeadores e simulatórios, tinturas capilares, agentes clareadores de
cabelos, depilatórios, preparados para unhas e outros.

Denominação Comum Brasileira (DCB): Denominação do fármaco ou princípio


farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância
sanitária.
Dispensação: Ato de fornecimento ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não.
Droga: Substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária.
Drogaria: Estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos,
insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais.
Embalagem: Invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento removível,
ou não, destinado a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter, especificamente ou
não, produtos de que trata este Regulamento.
Farmácia: Estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de
comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos,
compreendendo a de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou
de qualquer outra equivalente de assistência médica.
Insumo Farmacêutico: Droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de qualquer
natureza, destinada a emprego em medicamentos, quando for o caso, e seus recipientes.
Medicamento: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com
finalidade profilática, curativa, paliativa, ou para fins de diagnóstico.

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Medicamento De Notificação Simplificada: Produto farmacêutico, tecnicamente
obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa ou paliativa na qual existe
baixo risco de que seu uso ou exposição possa causar consequências e ou agravos à
saúde quando observadas todas as características de uso e de qualidade.
Notificação de Receita: Documento padronizado destinado à notificação da prescrição
de medicamentos: a) entorpecentes (cor amarela), b) psicotrópicos (cor azul) e c)
retinóides de uso sistêmico e imunossupressores (cor branca). A notificação concernente
aos dois primeiros grupos (a e b) deverá ser firmada por profissional devidamente
inscrito no Conselho Regional de Medicina, no Conselho Regional de Medicina
Veterinária ou no Conselho Regional de Odontologia; a concernente ao terceiro grupo
©, exclusivamente por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de
Medicina.
Número do lote: Designação impressa na etiqueta de produtos abrangidos por este
Regulamento, que permita identificar o lote ou partida a que este pertence, e, em caso de
necessidade, localizar e rever todas as operações da fabricação e inspeção praticadas
durante a produção.
Produto dietético: Produto tecnicamente elaborado para atender às necessidades
dietéticas de pessoas em condições fisiológicas especiais.
Produto Farmacêutico Intercambiável: Equivalente terapêutico de um medicamento
de referência, comprovados essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança.
Produto de Higiene: O de uso externo, anti-séptico ou não, destinado ao asseio ou à
desinfecção corporal, compreendendo os sabonetes, xampus, dentrifícios, enxaguatórios
bucais, antiperspirantes, desodorantes, produtos para barbear e após o barbear estípticos
(adstringentes e/ou hemostáticos) e outros.
Receita: Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o
paciente, efetuado por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulação
magistral ou de produto industrializado.
Registro do Produto: Ato privativo do órgão competente do Ministério da Saúde
destinado a comprovar o direito de fabricação de produto submetido ao regime da lei nº
6.360, de 23 de setembro de 1976.

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Rótulo: Identificação impressa ou litografada, bem como, dizeres pintados ou gravados
a fogo, pressão ou decalco, aplicados diretamente sobre recipientes vasilhames,
invólucros, envoltórios ou qualquer outro protetor de embalagem.
AMBIENTE DESTINADO A DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Os medicamentos de dispensação e comercialização permitida nos termos da legislação
vigente devem ser organizados em área de circulação restrita, conforme o tipo e
categoria do produto, não sendo permitida sua exposição direta ao alcance dos usuários
do estabelecimento.
A organização dos medicamentos deve ser feita de acordo com o padrão estabelecido
pela empresa. Todos os medicamentos devem estar organizados de acordo com a
estrutura de sortimento e data de validade de acordo com o sistema PEPS, estando
separados por medicamentos Genéricos, Farmácia Popular, Alto Custo, Termolábeis,
Controlados, OTC, Notificação Simplificada e de A-Z.

ARÉA DE ARMAZENAMENTO
Os produtos são armazenados em prateleiras, afastados do piso, parede e teto, a fim de
permitir sua fácil limpeza e inspeção.
Todos os produtos são checados mensalmente em relação a sua data de validade. A
verificação é executada baseada no sistema PVPS (Primeiro que vence, primeiro que
sai), onde são realizados pela equipe da loja. A gerência e os farmacêuticos são
responsáveis pelo treinamento e acompanhamento da equipe durante a execução diária
desta tarefa. Psicotrópicos, antibióticos e termolábeis sujeitos são retirados com 90 dias,
Medicamentos, termolábeis e perfumaria são retirados com 60 dias e Produtos
Alimentícios são retirados com 30 dias de antecedência.
QUEBRAS E PRODUTOS A VENCER
As quebras e os produtos a vencer devem estar separados em caixas corretamente
identificadas fora da área de circulação. Os termolábeis devem permanecer na geladeira,
identificados para não correr o risco de sua venda.

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Todos os produtos e medicamentos invendáveis devem estar separados dos demais
produtos comercializados na loja e identificados, onde serão separados e encaminhados
para a destinação final, de acordo com a legislação vigente.
Os produtos frutos de quebra, violados, vencidos ou a vencer, devem ser armazenados
em ambiente seguro e separados da área de dispensação, devendo ser identificados
quanto a sua condição e destino, de modo a evitar sua entrega ao consumo.
ASSISTÊNCIA E ATENÇÃO FARMACÊUTICA
A Assistência Farmacêutica é o conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e
recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como
insumo essencial e visando ao acesso e ao seu uso racional. Envolve o abastecimento de
medicamentos em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de
qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica, o acompanhamento e a avaliação da
utilização, a obtenção e a difusão de informações sobre medicamentos e a educação
permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o
uso racional de medicamentos.
A Atenção Farmacêutica faz parte da Assistência Farmacêutica e tem como objetivo a
prevenção, detecção e resolução dos problemas relacionados aos medicamentos.
Promove o uso racional destes, a fim de melhorar a saúde e qualidade de vida dos
pacientes. A Atenção farmacêutica é um conceito de prática profissional no qual o
paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico. É o compêndio de
atitudes, comportamentos, compromissos, inquietudes, valores éticos, funções, os
conhecimentos, as responsabilidades e as destrezas do farmacêutico na prestação da
farmacoterapia com objetivo de obter resultados terapêuticos definidos na saúde e na
qualidade de vida do paciente.
A Atenção Farmacêutica engloba uma série de serviços farmacêuticos como:
 Dispensação Ativa;
 Consulta Farmacêutica
 Educação Sanitária
 Uso racional de medicamentos
 Farmacovigilância
 Seguimento Farmacoterapêutico

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DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS E INTERCAMBIALIDADE DE
GENÉRICOS
O ato da dispensação de medicamentos deve ser exercido ou supervisionado pelo
profissional farmacêutico, pois este possui os conhecimentos técnico-científicos para
orientar corretamente o usuário do medicamento. No ato da dispensação, o farmacêutico
sempre deve primar pela segurança, eficácia e qualidade. A dispensação envolve
técnicas de abordagem ao cliente, análise da prescrição
médica/odontológica/veterinária, acrescida do aconselhamento ao paciente, visando à
aderência ao tratamento e uso racional do medicamento.

São elementos importantes da orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da


posologia, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, reações
adversas e as condições de conservação do produto.
Outro detalhe que devemos nos atentar na hora da dispensação é quanto à classificação
dos medicamentos prescritos:
 Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo princípio ativo, a mesma
concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação
terapêutica preventiva ou diagnóstica do medicamento de referência registrado no órgão
federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características
relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem,
excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
 Medicamento Genérico – medicamento igual a um produto de referência ou inovador,
que se pretende ser com este intercambiável, geralmente fabricado após a expiração ou
renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade. Tem
comprovado sua eficácia, segurança e qualidade, é designado pela DCB ou, na sua
ausência, pela DCI.
 Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e
qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por
ocasião do registro.
 MIP – são aqueles que não precisam de prescrição médica para serem comprados, como
os analgésicos, as vitaminas, os antiácidos, os laxantes e os descongestionantes nasais.

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Será permitida ao profissional farmacêutico a substituição do medicamento prescrito,
exclusivamente, pelo medicamento genérico corresponde, salvo restrições expressas
pelo profissional prescritor. Quando efetuar a troca, o profissional farmacêutico deve
indicar a substituição realizada na prescrição e colocar seu carimbo onde conste seu
nome e número de inscrição do Conselho Regional de Farmácia, datar e assinar.
Nos casos de prescrição utilizando nome genérico, somente será permitida a
dispensação do medicamento de referência ou de um genérico correspondente. A
substituição genérica deverá ser baseada na relação de medicamentos genéricos
aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e cujos registros tenham sido
publicados no Diário Oficial da União.
Na análise da receita o prescritor deve ser contatado caso haja dúvidas quanto à
prescrição. Não devem ser dispensados medicamentos cujas receitas estiverem ilegíveis,
rasuradas ou que possam induzir a erro ou confusão.
No momento da dispensação deve ser feita a inspeção visual para verificar o
medicamento, o prazo de validade e a integridade da embalagem. Após a análise da
receita e do medicamento, carimbar o verso do receituário e preencher com nome
legível, matrícula e data da venda.
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS
Os medicamentos sujeitos à prescrição somente podem ser dispensados mediante
apresentação da respectiva receita. O farmacêutico deverá avaliar as receitas observando
os seguintes itens:
 Legibilidade e ausência de rasuras e emendas;
 Identificação do usuário;
 Identificação do medicamento, concentração, dosagem, forma farmacêutica e
quantidade;
 Modo de usar ou posologia;
 Duração do tratamento;
 Local e data da emissão;
 Assinatura e identificação do prescritor com o número de registro no respectivo
conselho profissional.
A notificação de Receita deverá estar preenchida de forma legível, sendo a quantidade
em algarismos arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura. A drogaria somente

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poderá aviar ou dispensar quando todos os itens da receita e da respectiva Notificação
de Receita estiverem devidamente preenchidos. A Notificação será retida pela farmácia
ou drogaria e a receita devolvida ao paciente devidamente carimbada, como
comprovante do aviamento ou da dispensação.
A notificação de receita para os retinóides de uso sistêmico lista C2, deverá conter os
itens referentes devidamente impressos e apresentando as seguintes características:
 Sigla da Unidade da Federação;
 Identificação numérica: a sequência numérica será fornecida pela Autoridade Sanitária
Competente dos Estados, Municípios e Distrito Federal;
 Identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no Conselho
Regional com a sigla da respectiva Unidade da Federação; ou nome da instituição,
endereço completo e telefone;
 Identificação do usuário: nome e endereço completo do paciente, e no caso de uso
veterinário, nome e endereço completo do proprietário e identificação do animal;
 Nome do medicamento ou da substância: prescritos sob a forma de Denominação
Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade e
posologia;
 Símbolo indicativo: no caso da prescrição de retinóicos deverá conter um símbolo de
uma mulher grávida, recortada ao meio, com a seguinte advertência: “Risco de graves
defeitos na face, nas orelhas, no coração e no sistema nervoso do feto”;
 Data da emissão;
 Assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente
impressos no campo emitente, este poderá apenas assinar a notificação de Receita. No
caso de o profissional pertencer a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, deverá
identificar a assinatura com carimbo, constando à inscrição no Conselho Regional, ou
manualmente, de forma legível;
 Identificação do comprador: nome completo, número do documento de identificação,
endereço completo e telefone;
 Identificação do fornecedor: nome e endereço completo, nome do responsável pela
dispensação e data do atendimento.
 Identificação da gráfica: nome, endereço e C.N.P. J/C.G.C. impressos no rodapé de cada
folha do talonário. Deverá constar também, a numeração inicial e final concedida ao

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profissional ou instituição e o número da Autorização para confecção de talonários
emitida pela Vigilância Sanitária local;
 Identificação do registro: identificação da quantidade aviada, no verso, e quando se
tratar de formulações magistrais, o número de registro da receita no livro de receituário.
A notificação de Receita “A” poderá conter no máximo de 5 (cinco) ampolas e para as
demais formas farmacêuticas de apresentação, poderá conter a quantidade
correspondente no máximo a 30 (trinta) dias de tratamento. Acima das quantidades
previstas neste Regulamento Técnico, o prescritor deve preencher uma justificativa
contendo o CID (Classificação Internacional de Doença) ou diagnóstico e posologia,
datar e assinar, entregando juntamente com a Notificação de Receita “A” ao paciente.
A notificação de Receita “B” de cor azul, impressa às expensas do profissional ou da
instituição, terá validade por um período de 30 (trinta) dias contados a partir de sua
emissão e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração. Cada
Notificação de Receita “B2” deve ser utilizada para tratamento igual ou inferior a 30
(trinta) dias. Fica vedada a dispensação de medicamentos que contenham substâncias
psicotrópicas anorexígenas acima das Doses Diárias Recomendadas, conforme a seguir
especificado: A prescrição de que trata deverá ser acompanhada de Termo de
Responsabilidade do Prescritor, devendo uma via ser arquivada no prontuário do
paciente, uma via ser arquivada na drogaria e uma via mantida com o paciente.
Dose Diária Recomendada (DDR): Sibutramina: 15 mg/dia.
A Notificação de Receita Especial, de cor branca, para prescrição de medicamentos à
base de substâncias constantes da lista C2 (retinóides de uso sistêmico) terá validade por
um período de 30 dias contados a partir de sua emissão e 07 dias em especial no caso de
mulheres no estado de São Paulo e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu
a numeração. Deverá estar acompanhada de “Termo de Consentimento Pós Informação”
fornecido pelos profissionais aos pacientes alertando-os que o medicamento é pessoal e
intransferível, e das suas reações e restrições de uso.
O formulário da Receita de Controle Especial é valido em todo o Território Nacional e
deverá ser preenchido em 2 vias, manuscrito, datilografado ou informatizado,
apresentando, obrigatoriamente, em destaque em cada uma das vias os dizeres: “1ª via –
retenção da farmácia e drogaria” e “2ª” – orientação ao paciente”. As farmácias ou
drogarias ficarão obrigadas a apresentar dentro do prazo de 72 horas, à Autoridade

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Sanitária Local, as receitas de controle especial procedentes de outras Unidades
Federativas, para averiguação e visto.
A Receita de Controle Especial deverá estar escrita de forma legível, sem emenda ou
rasura e terá validade de 30 dias contados a partir da data de sua emissão para
medicamentos a base de substâncias constantes das listas “C1” (outras substâncias
sujeitas a controle especial) e “C5” (anabolizantes). Já para os Antimicrobianos a receita
de controle especial tem validade de 10 dias a contar da sua data de emissão.
As receitas que incluam medicamentos a base de substâncias constantes das listas “C1”
(outras substâncias sujeitas a controle especial) e “C5” (anabolizantes) somente poderão
ser aviadas quando prescritas por profissionais devidamente habilitados e com os
campos descritos abaixo devidamente preenchidos:
a) Identificação do emitente: impresso em formulário do profissional ou da instituição,
contendo o nome e endereço do consultório e/ou da residência do profissional, nº da
inscrição no Conselho Regional e no caso da instituição, nome e endereço da mesma;
b) Identificação usuário: nome e endereço completo do paciente, e no caso uso veterinário,
nome e endereço completo do proprietário e identificação do animal;
c) Nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum
Brasileira (DCB), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade e
posologia;
d) Data da emissão;

e) Assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente


impressos no cabeçalho da receita, este poderá apenas assiná-la. No caso de o
profissional pertencer a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, deverá identificar
sua assinatura, manualmente de forma legível ou com carimbo, constando à inscrição no
Conselho Regional;
f) Identificação do registro: na receita retida, deverá ser anotada no verso, a quantidade
aviada e, quando se tratar de formulações magistrais, também o número do registro da
receita no livro correspondente.
A prescrição poderá conter em cada receita, no máximo 3 substâncias constantes da lista
“C1” (outras substâncias sujeitas a controle especial) ou medicamentos que as
contenham. A quantidade prescrita de cada substância constante da lista “C1” (outras

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substâncias sujeitas a controle especial) e “C5” (anabolizantes) ou medicamentos que as
contenham, ficará limitada a 5 (cinco) ampolas e para as demais formas farmacêuticas, a
quantidade para o tratamento correspondente no máximo a 60 dias. No caso de
prescrição de substâncias ou medicamentos antiparkinsonianos e anticonvulsivantes,
a quantidade ficará limitada até 6 meses de tratamento. Em relação às prescrições de
medicamentos da lista C5 (anabolizantes), a receita deverá conter a identificação do
profissional, o número de registro no respectivo conselho profissional, o número do
Cadastro da Pessoa Física (CPF), o endereço e telefone profissionais, além do nome, do
endereço do paciente e do número do Código Internacional de Doenças (CID), devendo
à mesma ficar retida no estabelecimento farmacêutico por cinco anos.
Após checagem de todos os itens acima citados, deve ser carimbado o verso da
prescrição ou notificação com o carimbo de psicotrópico, no caso de receituários com
duas vias deverá ser carimbada a via do paciente com o carimbo de confirmação já
apresentado. Todos os campos do carimbo devem ser preenchidos e o cliente orientado
quanto à devolução de psicotrópico.
DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS TERMOLÁBEIS
As lojas dispõem de refrigeradores com temperatura controlada entre 2º e 8º. O
farmacêutico efetua a monitorização da temperatura máxima, mínima e atual três vezes
ao dia em planilhas específicas, com auxílio de termômetro digital e com sensor
centralizado dentro do refrigerador.
As retiradas devem ser programadas visando diminuir as variações internas de
temperatura.
Os refrigeradores devem ser mantidos limpos, arrumados e devem ser utilizados
somente para medicamentos.
A distribuição dos medicamentos dentro do refrigerador deve permitir a livre circulação
do ar frio entre as diversas embalagens, portanto não devem ficar encostados nas
laterais, armazenados na gaveta ou na porta.
O manuseio de medicamentos termolábeis tem prioridade em relação aos demais, bem
como sua liberação para entrega. Orientar o cliente quanto a sua rápida recolocação em
outro refrigerador após dispensação.
DISPENSAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS

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A prescrição de medicamentos antimicrobianos deverá ser realizada em receituário
privativo do prescritor ou do estabelecimento de saúde, não havendo, portanto modelo
de receita específico.
A receita deve ser prescrita de forma legível, sem rasuras, em 2 (duas) vias e contendo
os seguintes dados obrigatórios:
 Identificação do paciente: nome completo, idade e sexo;
 Nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum
Brasileira (DCB), dose ou concentração, forma farmacêutica, posologia e quantidade
(em algarismos arábicos).
 Identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no Conselho
Regional ou nome da instituição, endereço completo, telefone, assinatura e marcação
gráfica (carimbo);
 Data da emissão.
No ato da dispensação, o farmacêutico deve reter a 2º via da receita, devendo a 1º
(primeira) via ser devolvida ao paciente.
A receita de antimicrobianos é válida em todo território nacional, por 10 (dez) dias a
contar da data de sua emissão, e poderá conter a prescrição de outras categorias de
medicamentos desde que não sejam sujeitos a controle especial não havendo limitação
do número de itens contendo medicamentos antimicrobianos prescritos por receita.
Em situações de tratamento prolongado a receita poderá ser utilizada para aquisições
posteriores dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão,
porém a receita deverá conter a indicação de uso contínuo, com a quantidade a ser
utilizada para cada 30 (trinta) dias. A dispensação de antimicrobianos deve atender
essencialmente ao tratamento prescrito.
O farmacêutico não poderá aceitar receitas posteriores ao prazo de validade estabelecido
na RDC nº 20 de 05/05/2011.
As receitas somente poderão ser dispensadas pelo farmacêutico quando apresentadas de
forma legível e sem rasuras.
Atendendo os itens acima, devem ser registrados nas duas vias da receita os seguintes
dados:
 A data de dispensação;
 A quantidade aviada do antimicrobiano;

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 O número do lote do medicamento dispensado;
 A rubrica do farmacêutico, atestando o atendimento, no verso da receita.
DESTINAÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO UTILIZADOS PELO CLIENTE
Quando, por qualquer motivo, for interrompida a administração de medicamentos a base
de substâncias constantes das listas da Portaria SVS/MS Nº 344/98 e de suas
atualizações, o prescritor e ou/ a Autoridade Sanitária local devem recomendar ao
paciente ou seu responsável que façam a entrega destes medicamentos no Órgão
competente Vigilância Sanitária. A Autoridade Sanitária emitirá um documento
comprobatório do recebimento e, posteriormente, dará o destino conveniente.
BIBLIOGRAFIA
ANVISA – PORTARIA Nº 3.916, de 30 de Outubro de 1998.
ANVISA – PORTARIA Nº 06, de 20 de janeiro de 1999.
ANVISA – PORTARIA Nº 1.131, de 18 de Junho de 2002.
ANVISA – RDC Nº 199, de Outubro de 2007 (Versão Republicada 02.04.2007).
ANVISA – RDC Nº58, de 5 de setembro de 2007.
ANVISA – RDC Nº 44, de Agosto de 2009.
ANVISA – RESOLUÇÃO 391, de 09 de agosto de 1999.
ANVISA – RDC Nº 44, de 26 de outubro de 2010.
ANVISA – INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, de 17 de agosto de 2009.
DECRETO FEDERAL Nº 79.094, de 5 de Janeiro de 1977.
DECRETO FEDERAL Nº 79.094, de 5 de Janeiro 1977.
DECRETO FETERAL Nº3. 181, de 23 de Setembro de 1999.
LEI FEDERAL 9.787, de 10 de Fevereiro de 1999.
LEI FEDERAL 9.965, de 27 de abril de 2000.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO
(POP)

MEDICAMENTOS E PRODUTOS INVENDÁVEIS

OBJETIVO
Este POP tem por objetivo estabelecer os procedimentos para a retirada de
medicamentos a vencer e sua devida destinação a fim de evitar a venda e padronizar os
procedimentos realizados na Farmabarra.
PÚBLICO ALVO

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Os procedimentos contidos neste POP estão direcionados a todos os profissionais da
Farmabarra que estão devidamente treinados para o atendimento no balcão e
dispensação de medicamentos.
PROCEDIMENTOS – MEDICAMENTOS A VENCER
Os produtos são retirados da área de vendas com 60 dias de antecedência, durante o
período de espera para encaminhar para o descarte, os medicamentos devem estar
separados no armário corretamente identificado fora da área de circulação.
Psicotrópicos e Antimicrobianos: São retirados da área de vendas com 30 dias de
antecedência. O farmacêutico elabora a Nota Fiscal de Saída, especificando o registro
MS, o lote e a quantidade por lote e os envia em caixa lacrada. Durante o período de
aguardo para envio, estes medicamentos ficam separados e corretamente identificados
dentro do próprio armário de psicotrópicos.
Produtos Alimentícios: São retirados da área de vendas com 30 dias de antecedência e
durante o período de espera para encaminhar para o descarte, os produtos permanecem
separados em locais corretamente identificados e fora da área de circulação.
Medicamentos Termolábeis: Os termolábeis são separados com 60 dias e os termolábeis
sujeitos a controle especial são retirados com 30 dias de antecedência à sua data de
vencimento e devem permanecer na geladeira, identificados para não correr o risco de
sua venda e retirados no dia do envio para a triagem.
MEDICAMENTO QUEBRADO
Durante o período de espera para o envio, os medicamentos devem estar separados em
caixas corretamente identificados fora da área de circulação.
Psicotrópicos e Antimicrobianos: o farmacêutico elabora a Nota Fiscal de Saída,
especificando o Registro MS, o lote e a quantidade por lote. Estes medicamentos ficam
separados e corretamente identificados dentro da própria sala de psicotrópicos.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO
(POP)

CONTROLE DE TEMPERATURA
E UMIDADE
DO AMBIENTE

OBJETIVOS
Manter condições adequadas para garantir a identidade, integridade, qualidade,
segurança e eficácia dos medicamentos e produtos na loja.
PROCEDIMENTO

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Todos os produtos devem ser armazenados de forma ordenada, seguindo as
especificações do fabricante e sob condições que garantam a manutenção de sua
identidade, integridade, qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade (Art. 35 RDC
44/2009). Em caso de não haver recomendação especifica, devem-se estocar os
produtos em temperatura ambiente (15-30ºC).
O grau de umidade para armazenamento de medicamentos não deve ultrapassar 70%.
Estocar os medicamentos de acordo com as condições de conservação recomendadas
pelo fabricante. Em caso de não haver recomendação específica, devem-se estocar os
produtos em temperatura ambiente (15-30ºC).
O farmacêutico deverá monitorar três vezes ao dia, considerando a faixa de horário na
qual há maior probabilidade de se encontrar a maior temperatura e umidade do dia,
através de um Termo-Higrômetro anotando em planilha específica a temperatura e a
umidade do ambiente sendo que o ambiente deverá estar em condições adequadas,
conforme indicação do fabricante (RDC 44/09). A planilha específica é substituída
mensalmente e deve-se manter um histórico destas em loja.
Os horários para fazer a aferição de temperatura e umidade são por volta de 7h, 15h e
23h.
Medidas a serem tomadas quando forem verificadas condições inadequadas para
armazenamento dos medicamentos e demais produtos da loja.

Quando se verifica o aumento gradual da temperatura, a primeira providência a ser


tomada é diminuir a temperatura do ar condicionado e ligar o ventilador no ambiente.
Neste mesmo momento deve-se começar a monitorar de 30 em 30 minutos a
temperatura e a umidade do ar.
REFERÊNCIAS
 Ministério da Saúde
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicações/cd03_15.pdf
 Farmacopeia Brasileira de 2010
http://www.anvisa.gov.br/hotside/cd_farmacopeia/index.htm
 Organização Pan Americana de Saúde
http://www.opas.org.br/medicamentos/site/UploadArq/0080.pdf

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO
(POP)

MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICAS E


SANITÁRIAS DA DROGARIA

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OBJETIVO
A drogaria deve estar sempre limpa, isenta de poeira e outras sujidades. A limpeza,
além de demonstrar aspecto de organização, é uma norma de segurança, que deve ser
rigorosamente seguida.
É imprescindível o uso de luvas para a limpeza de materiais, equipamentos e ambientes.
Os produtos usados para limpeza são sabões, álcool 70%, hipoclorito de sódio e
desinfetante todos com registro da ANVISA.
RESPONSABILIDADE
É de responsabilidade da loja manter o ambiente sempre limpo, pois a limpeza de pisos,
paredes, mobiliários, equipamentos e instalações sanitárias exercem um efeito salutar
nas pessoas, estimulando condutas higiênicas e levam a manter assepsia, evitando desta
forma, a contaminação por microrganismos patogênicos, os quais colocam em risco a
saúde dos profissionais e clientes.
A limpeza e a organização da loja são orientadas pelo gerente e realizadas pelos
funcionários da loja, onde são descritas na escala a atividade de cada um. É de
responsabilidade do gerente a vistoria dos serviços prestados.
PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA
A limpeza dos pisos visa evitar a propagação de infecção, dar boa aparência e preserva a
integridade do mobiliário. Ela deve ser realizada em todos os dias de funcionamento da
drogaria.

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É proibido jogar água no piso, então ele é varrido com pano úmido e sabão, para evitar
disseminação de partículas de poeira para os móveis e equipamentos do ambiente. Após
a varredura, é passado um pano limpo com água, deixando secar naturalmente.
LIMPEZA DE PAREDES, TETO, MÓVEIS E EQUIPAMENTOS.
As superfícies dos móveis são limpas diariamente com pano umedecido com água e
sabão antes das atividades; após, seca-se as mesmas com um pano limpo, e em seguida,
fricciona-se com álcool a 70%, deixando secar naturalmente.
Quando estas superfícies são atingidas com sangue ou secreção, este procedimento é
realizado imediatamente.

LIXO DE EXPEDIENTE
São acondicionados em sacos de lixo comum e depositados na lixeira de coleta normal.
PRATELEIRAS E GÔNDOLAS
As prateleiras são limpas diariamente. Tira-se o pó das caixas dos medicamentos com
pano seco, e em seguida, limpa-se a prateleira com um pano úmido embebido em água
com álcool, secando logo após com um pano limpo. Este procedimento é feito sempre
antes da limpeza do chão.
PRODUTOS E MEDICAMENTOS
Responsabilidade da equipe de loja
As caixas dos medicamentos deverão ser higienizadas com a utilização de um pano
seco, evitando o comprometimento do produto.
Os medicamentos ou produtos que possuam embalagem plástica poderão ser
higienizados com um pano pouco umedecido com água.
Os blisters e medicamentos que possuam rótulos de papel deverão ser higienizados com
pano seco ou espanador.
A higienização dos medicamentos deverá ocorrer semanalmente. Também é realizada a
limpeza dos produtos do Check-Out e produtos das gôndolas.
 Medicamentos
 OTC
 Sabonetes
 Higiene Bucal
 Cabelo

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 Infantil
 Descartáveis
 Pele
 Produtos Masculinos
 Dietéticos
 Naturais

LIMPEZA DO REFRIGERADOR
Retirar os medicamentos existentes em uma geladeira e transferi-los para a outra
geladeira.
Desligar a geladeira
A geladeira deverá ser limpa internamente com água e sabão
Secar
Limpar com álcool 70% e deixar secar naturalmente
Ligar a geladeira, colocar o termômetro centralizado e aguardar atingir a temperatura
entre 2ºC e 8ºC.
Quando atingir a temperatura de 2ºC e 8ºC, recolocar os medicamentos retirados.
A limpeza será efetuada a cada mês ou quando necessário sob a observação do
farmacêutico responsável técnico.
PERIODICIDADE DA LIMPEZA
Diariamente
Recolher o lixo dentro dos critérios de coleta seletiva
Limpar o pó dos móveis e acessórios
Limpar o piso de toda a drogaria
As demais paredes podem ser limpas com menor frequência
REFERÊNCIAS
ANVISA – RDC Nº102, de 30 de Novembro de 2000.
ANVISA – RDC Nº80, de 11 de Maio de 2006.
ANVISA – RDC Nº 44. De 17 de Agosto de 2009
DECRETO ESTADUAL Nº 12.342, de 27 de Setembro de 1978.
DECRETO ESTADUAL Nº 12.479, de 18 de Outubro de 1978.
LEI FEDERAL 5.991, de 17 de Dezembro de 1973.

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LEI FEDERAL 6.368, de 21 de Outubro de 1976.
LEI FEDERAL 6.360, de 23 de Setembro de 1976.
LEI MUNICIPAL Nº13. 725 de 09 de Janeiro de 2004

PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO
(POP)

PRÁTICAS DE HIGIENE PESSOAL

OBJETIVOS
Definir e estabelecer os critérios para a correta e eficaz higienização pessoal
PÚBLICO ALVO
Todos os funcionários
HIGIENE PESSOAL

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A higiene é a aplicação de meios não clínicos e essenciais ao homem, na vida individual
e coletiva para que se criem condições favoráveis à saúde. A higiene corporal
compreende as medidas que asseguram a limpeza do corpo em geral, e os cuidados
especiais de certas zonas corporais. Tem como objetivo limpar o revestimento cutâneo
de restos de células envelhecidas, suores, poeiras e outras sujidades.
No que diz respeito à limpeza do corpo em geral, recomenda-se as lavagens diárias com
água e sabão, que devem abranger a maior parte possível do corpo.
A boca e os dentes devem lavar-se depois de levantar e a seguir a cada refeição, para
permitir uma correta higiene das mãos deve merecer especial cuidado, pois estas podem
ser veículos de contaminação por microrganismos. Assim, recomenda-se a sua lavagem
antes e depois das refeições, após a utilização de sanitários, antes e depois do
manuseamento de alimentos e sempre que estiverem sujas. A higiene corporal tem
extrema importância, pois é um meio de prevenir doença, contribuindo para a saúde, na
medida em que é um dos meios de se alcançar o bem-estar físico e psíquico.
PROCEDIMENTOS
Todos os funcionários, independente de sua função devem estar vestidos com o
uniforme, designado pela gerência e pela empresa, para executar suas funções. O
uniforme deve estar sempre limpo e em bom estado de conservação.
As mãos devem ser lavadas antes do início do trabalho, após o manuseio de qualquer
produto de limpeza ou até mesmo o contato direto com o cliente.
É proibido fumar nas dependências da empresa seguindo a lei Nº 13541 de 07 de maio
de 2009. Também é proibido comer, beber e pentear os cabelos fora dos locais
estabelecidos para estas atividades.
Os funcionários que apresentarem algum problema de saúde devem comunicar
imediatamente ao seu superior.

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NOÇÕES BÁSICAS DE MICROBIOLOGIA

NOÇÕES BÁSICAS DE MICROBIOLOGIA

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Agente Infeccioso

O agente infeccioso é um ser vivo capaz de reconhecer seu hospedeiro, nele penetrar,
desenvolver-se, multiplicar-se e, mais tarde, sair para alcançar novos hospedeiros. Os
agentes infecciosos são também conhecidos pela designação de microrganismos ou
germes, como as bactérias, vírus e fungos.
Meio Ambiente
Meio ambiente é o espaço constituído pelos fatores físicos, químicos e biológicos, por
cujo intermédio são influenciados o microrganismo e o hospedeiro. Como exemplos,
podemos apontar:
 Físicos: temperatura, umidade, clima, luminosidade (luz solar);
 Químicos: gases atmosféricos (ar), pH, teor de oxigênio, agentes tóxicos,
presença de matéria orgânica;
 Biológicos: água, nutrientes, seres vivos (plantas, animais).
Tipos de doenças
Doenças transmissíveis e não transmissíveis
Nem todas as doenças que ocorrem em uma comunidade são transmitidas, ou passadas,
de pessoa a pessoa. Existem também as que não se transmitem desse modo. Podemos
então dizer que doenças transmissíveis, são causadas somente por seres vivos,
chamados de agentes infecciosos. O sarampo, a caxumba, a sífilis e a tuberculose
exemplificam tal fato. As doenças não transmissíveis podem ter várias causas, tais como
deficiências metabólicas,
acidentes, traumatismos, origem genética. Como exemplos, temos o diabetes, o câncer e
o bócio tireoidiano.

Os vírus

Características gerais:
Os vírus são considerados partículas ou fragmentos celulares capazes de se cristalizar
até alcançar o novo hospedeiro. Por serem tão pequenos, só podem ser vistos com o
auxílio de microscópios eletrônicos. São formados apenas pelo material genético (DNA

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ou RNA) e um revestimento (membrana) de proteína. Não dispõe de metabolismo
próprio e são incapazes de se reproduzir fora de uma célula. Podem causar doenças no
homem, animais e plantas. Outra característica importante é que são filtráveis, isto é,
capazes de ultrapassar filtros que retêm bactérias. Principais patologias transmitidas
pelos vírus: AIDS, gripes, raivas, poliomielite (paralisia infantil), meningite, febre
amarela, dengue, hepatite, caxumba, sarampo, rubéola, mononucleose, herpes, catapora,
etc.
Sua transmissão ocorre de várias formas:

a) Pela picada de mosquitos (vetores), como o Aedes aegypti infectado,


responsável pela dengue e febre amarela;
b) Pela mordida de cães infectados, ocasionando a raiva;
c) Pela saliva e pelo trato respiratório, podendo gerar herpes, catapora, hepatite,
sarampo, etc.;
d) Pelo sangue contaminado: provocando a AIDS e a hepatite-B;
e) Há ainda a transmissão de vírus pelo leite materno, por via oral-fecal, pela urina,
placenta, relações sexuais e lesões de pele (rubéola, HIV, vírus da hepatite B).
Algumas doenças transmitidas por vírus são facilmente controláveis por meio de
vacinas, como sarampo, rubéola, caxumba, raiva, poliomielite, febre amarela, hepatite e
alguns tipos de meningite.

As bactérias

Características gerais
Como vimos anteriormente, as bactérias são organismos muito pequenos, porém
maiores que os vírus, mas visíveis somente ao microscópio. Apresentam formas
variadas, sendo, portanto, seres unicelulares.
As que têm formas arredondadas são chamadas de cocos, como o Streptococcus
pneumoniae, capaz de causar a pneumonia no homem; as alongadas são denominadas
bacilos, como o Clostridium tetani, responsável pelo tétano; as de forma espiralada
recebem o nome de espirilos, como o Treponema pallidum, que causa a sífilis; as que se

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parecem com uma vírgula são conhecidas como vibriões, como o Vibrio cholerae,
causador da cólera.
Grande parte das bactérias, bem como os fungos, são organismos decompositores,
portanto vivem no meio ambiente, fazendo a reciclagem da matéria orgânica. Outras
atuam como parasitas, causando doenças – são as patogênicas; existem ainda aquelas
que, embora vivam no organismo de outro ser vivo, não causam doenças – são as
comensais. Muitas bactérias fazem parte da flora normal humana, colonizando a pele, as
mucosas do trato respiratório (boca, nariz) e o intestino. Sua presença tem importante
papel na defesa do organismo, impedindo, por competição, a entrada de agentes
infecciosos capazes de causar doenças. Quantas de nós, após o uso prolongado de
antibióticos, já não tomamos iogurtes e compostos ricos em lactobacilos (bactérias
comensais)? O objetivo é recuperar a flora bacteriana para a proteção de nossa mucosa
e, assim, facilitar a digestão.
Comparando-se com as bactérias de vida livre, são poucas as que causam doenças, mas
entre elas há algumas bastante agressivas.

Principais doenças transmitidas por bactérias

As infecções cutâneas mais comuns no homem são causadas por bactérias do grupo dos
estafilococos – caso dos furúnculos ou abcessos, carbúnculo, foliculite (infecção na base
dos pelos) e acne. Podemos ainda citar as doenças causadas por estreptococos, tais
como erisipelas, e impetigo. A hanseníase é causada por um bacilo chamado
Mycobavterium leprae, que afeta a pele e o sistema nervoso, causando deformações e
falta de sensibilidade. O contágio ocorre pelo contato íntimo e prolongado com o
indivíduo infectado. A pneumonia pode ser causada pelo S. pneumoniae ou por fungos.
O S. peneumoniae é um habitante comum da garganta e nasofaringe de indivíduos
saudáveis. A doença surge com a disseminação desse agente para outros locais:
pulmões, seios paranasais(sinusite), ouvido(otite), faringe(faringite) e
meninges(meningite). A infecção é causada pela aspiração do agente infeccioso ou por
sua presença em fômites contaminados por secreções, principalmente devido à baixa
resistência do indivíduo. A meningite é doença grave, caracterizada pela inflamação das
meninges – membranas que envolvem a medula espinhal, o cérebro.

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Os Fungos

Os fungos – estudados no ramo da parasitologia chamado micologia – são seres vivos


que possuem organização rudimentar, sendo constituídos por talos, formados por uma
ou mais células. São encontrados nos meios terrestre e aquático. Muitos, juntamente
com as bactérias, são decompositores; alguns são parasitos e outros são utilizados como
alimento (cogumelos), embora, nesse caso, haja alguns tóxicos e venenosos. Existem
espécies de fungos utilizados na produção de queijos, fermentação de pães, preparo de
bebidas (vinho, cerveja, rum, whisky, gim), fabricação de medicamentos (antibióticos),
produtos químicos (etanol, glicerol), etc.

Principais patologias transmitidas por fungos

Os fungos vivem como parasitas são capazes de provocar doenças chamadas de


micoses, que podem ser de dois tipos:

a) As superficiais, geralmente brandas, ocorrem com a disseminação e o


crescimento na pele, unha e cabelos. Assim, temos a dermatofise (tínea),
esporotricose, candidíase (sapinho na boca), pitiríase, pé-de-atleta, etc.
b) As profundas são menos frequentes e envolvem órgãos internos, podendo
representar risco de vida – como a histoplasmose, que afeta o pulmão e o baço.
As micoses profundas ocorrem principalmente em indivíduos com baixa
resistência, como os aidéticos.

Os fungos propagam-se pelo ar na forma de esporos, podendo ser inalados, deglutidos


ou depositados na pele ou mucosas. A transmissão se dá pessoa a pessoa ou por meio de
objetos, peças de vestuário, calçados, assoalhos ou pisos de clubes esportivos, sempre

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em lugares onde não há vigilância sanitária. A transmissão também pode ocorrer
diretamente de animais – como o cão, gato e cavalo – para o homem.
As espécies do gênero Cândidas podem ser encontradas nas condições de comensais, na
pele, nas mucosas, no intestino e nos órgãos cavitários (boca, vagina e ânus). Em
condições de baixa resistência do hospedeiro, podem causar doenças. Por isso, o ideal é
que estejamos sempre com boa saúde e elevada resistência.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Barbosa, Heloísa Ramos.

Microbiologia Básica, 1ªedição, Atheneu Editora - 2006.

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