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BIOTIPO Longilíneo: Pescoço longo; Tórax afilado e

chato; Membros alongados


predominando sobre o tronco;
Musculatura delgada e pouca massa
muscular; Tendência a estatura elevada

BREVILÍNEO: Pescoço curto e grosso; Tórax


alargado e volumoso; Membros curtos em
relação ao tronco; Musculatura
desenvolvida e tecido adiposo espesso;
Tendência a baixa estatura

L INEO NORMOLINEO BREVILINEO

NORMOLINEO: Tipo intermediério; Equilibrio entre os membros e o tronco; Desenvolvimento


harmônico entre musculatura e tecido adiposo
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS
Balança plataforma mecânica

Cyrsor menor

PESO UN /
Calibrador
Trava

J
Agulha do brago

Fiel

Para paciente adulto é utilizado a balanga comum.


Y PESO
Y Altura
Cálculo do IMC:
IMC=peso (kg) / altura (m) x altura (m)

Índice de Massa Corporal (IMC) = Peso (kg)

Classificação do IMC para adulto: S


Menor que 18,5 - Abaixo do peso
Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal
Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso (acima do Clasificagéo
do IMC para idoso: |
peso desejado) Pontos de corte (Iassificaçlãq do estado
indice antropométrico
nutricional
30,0 - 34,9- Obesidade Grau |
35,0 - 39,9 - Obesidade Grau |l IMC < 22 kg/m? Baixo peso
>40,0- Obesidade Grau |ll
Peso 2228427 kelm Peso adequado
BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério
da Saúde Obesidade, 2009.Disponivel em (Altura)? > kgt Sobrepeso
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/215_obesidade.html
Reborde costal

Punto medio

Medición del
contorno
Borde superior de
Crestalliaca

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que a medida igual ou superior a 94 cm


em homens e 80 cm em mulheres indica risco de doenças ligadas ao coração(BRASIL, 2018).
Relação cintura - quadril

Calculada dividindo-se a medida da circunferência da cintura em


centímetros pela medida da circunferência do quadril em centímetros.
Quadnl
Relaçao
Cintura-

corte para risco cardiovascular


Cintura
Quadril

* Divisdo: cintura/ quadril

Risco de saúde Mulher Homem

Baixo Inferior a 0,80 Inferior a 0,95

Moderado 0,81 a 0,85 0,96 a 1,0

Alto Superior 0,86 Superior 1,0


REFERÊNCIAS

* BARROS, A.L.B.L et al. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem


no adulto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

* Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística — IBGE. Manual de Antropometria. Pesquisa Nacional de Saúde , 2013.

* UNA-SUS/UFMA. Universidade Federal do Maranhão. Alimentação, nutrição e a Saúde


da Família: avaliação nutricional e antropométrica/Fabrício Silva Pessoa; Judith Rafaelle
Oliveira Pinho (Org.). São Luís, 2014 ú
Universidade Federal do Pará
Instituto de Ciências da Saúde
Faculdade de Enfermagem

Atividade Curricular:
Fundamentos de Enfermagem

Msc. Enf2 Prof.2 Viviane Ferraz Ferreira de Aguiar


SINAIS VITAIS
São bastante sensíveis a processos patológicos .
Sinais clínicos de vida

Y
Indicadores do estado de saúde

m lemperatura

oA - Pulso
6
=
> : - Aspectos Eticos e Legais do
- Respl ragao Registro em Enfermagem
2
f Cuidado com as
= informagoes/registros
() em Pressao Arterial ‘0
B
— Dor g d

(Timby, 2014)
Planilha9

Serviço de Assistência Multidisciplinar Domiciliar - SAMD


” Controle de Sinais vitais
NOME PACIENTE: X5samdarliu Y Jaaalas
DATA PA FC ST FR T GC TEC. ENF.
Usio3glioxto | TX | G| B [3¢.3
89103 lexeo| % | app| 18 1245
1038 WOXTO | 108 29% ol
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Fonte:http://www.rondonia.ro.gov.br/sobe-para-270-a-media-mensal-de-pacientes-
atendidos-em-casa-pelo-samd-em-porto-velho/
SINAIS VITAIS

: : : : LOCAIS DE
Pirexia * Acima de 37,5ºc VERIFICAÇÃO DA
febre TEMPERATURA
Oral |
Inferior a 38 ºc A )
Febricula il :
Artéria temporal

Afebril , e Sem febre Axilar |


/normotér
mico Retal

* Excede 40,6°c):
; ; *eRisco de danos cerebral ou de morte
Hlpertermla decorrentes de complicações associadas ao
aumento das exigências metabólicas.
Tipos Termômetro:

Vidro (Mercúrio)
Eletrônico
J

Termômetro Temporal
Ou
Eletrônico Termometro timpanico Termémetro Digital
ou auricular Infravermelho de Testa
Infravermelho(orelha,
préximo da membrana
A Infravermelho ( na
timpanica)
artéria temporal)
SINAIS VITAIS
1. TEMPERATURA
* TEMPERATURA CORPORAL ABAIXO DO NORMAL:
* Hipotermia (35°c)
* Levemente hipotérmico: 35 a 34ºc
* Moderadamente hipotérmico ( 33.8 a 30°c)
* Gravemente hipotérmico (30 °c).
2. PULSO - Adulto: 60 a 100 bpm (BATIMENTOS POR MINUTO).
* AVALIAÇÃO DO PULSO:

a) FREQUÊNCIA: Taquicardia ou taquiesfigmia (acima de 100 bpm) e


Bradicardia ou bradiesfigmia (abaixo de 60 bpm).

b) RITMO: Padrão de pulsação e pausa entre as batidas. Arritmia ou disritmia.

c) VOLUME: Qualidade das pulsações sentidas.


v valor g 3 5 ;
Ausência de pulso Não é possível sentir o pulso, mesmo quando se exerce maior
pressão à palpação.

+1 Pulso filiforme Dificuldade de sentir a pulsação, e uma pressão leve é sufi-


ciente para que o pulso desapareça.

42 Pulso fraco Mais forte que o pulso filiforme, entretanto uma presséo leve
é suficiente para que o pulso desapareca.
parece com uma
+3 Pulso normal 0 pulso é facilmente sentido, mas desa
pressao moderada.
pressão moderada, ele não
+4 Pulso cheio 0 pulso é forte e, mesmo com
desaparece.
2. PULSO SINAIS VITAIS
* LOCAIS DE VERIFICAÇÃO

Locais de ;l:'-'l'lç:"lo do pulso

]v

> Femoral
V
— Popliteo (atrás
do joelho)
A
— — Tibial posterior

tw — Dorsal do pé

FIG. 7-29 5 |c
SINAIS VITAIS
3. RESPIRAÇÃO
* Troca de oxigênio e de dióxido de carbono entre as
membranas alveolares e capilares — respiração
externa.
* Respiração interna — troca entre o sangue e as células
do organismo.
* Centro controlador — bulbo.
* Frequência: quantidade de ventilações que ocorre em
1 min.

Frequência respiratória:
* 12-20RPM
(FONSECA; LOPES; SANTOS, 2019)
- SINAIS VITAIS
3. RESPIRAÇÃO
Ortopneia
(dificuldade de
respirar em posição
Dispneia horizontal) Apneia

Taquipneia Hiperventilação

Hipoventilação: Provoca a
Acidose respiratória: PaCO2
Bradipneia TERMINOLOGIAS z?un)entz?do (hlperc_apnla_).
Sinais e sintomas: Dispneia,
sudorese, síncope, cianose,
taquicardia, tremores, etc
- SINAIS VITAIS
3. RESPIRAÇÃO
* Caracteristicas: /) PARESTESIA(FORMIGAMENTO)
* Hiperventilacdo

TONTURA :
SINCOPE
18
NÁUSEA — DOR
TORACICA
ou
ABDOMINAL
TIPOS DE RESPIRAÇÃO

3. RESPIRAÇÃO SINAIS VITAIS
ALTERAÇÕES DO RITMO RESPIRATÓRIO

* Respiração Cheyne-Stokes: aumento progressivo da amplitude, seguido


por um decréscimo progressivo até uma breve pausa. Esse ritmo
respiratório ocorre mais comumente em pacientes com insuficiência
cardíaca congestiva grave, podendo também estar presente em vigência de
lesões do sistema nervoso central, hipertensão intracraniana, intoxicação
por morfina.
RESPIRACAO $
Coavna stsies '”º"'"º" RÁPIDA E
bt y pergraeaMypognars
eem AA an agre PROFUNDA — IRÁPIDAE,

iWW—MW— -
iSUPER- |
R

[FICIAL |

RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES
Hiperpnª
Respiração Cheyne-Stokes
Respiração Cheyne-Stokes

Cheyne-Stokes respiration

@MASTER CARDIOLOGY
3. RESPIRAÇÃO SINAIS VITAIS
ALTERAÇÕES DO RITMO RESPIRATÓRIO

* Kussmaul: um padrão respiratório que se caracteriza por inspirações


profundas seguidas de um período de apneia e uma expiração rápida e
breve, acompanhado por outro período de apneia. Resulta da estimulação
do centro respiratório cerebral; ocorre nos casos de acidose diabética.

RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL
Kussmaul breathing Pic

Inspiração Expiragsio

- SINAIS VITAIS
3. RESPIRAÇÃO

ALTERAÇÕES DO RITMO RESPIRATÓRIO

* Respiração de Biot - É caracterizada por irregularidade imprevisivel.


Períodos de apneia irregulares seguidos por períodos respiratórios com
frequência e amplitude variáveis, sem qualquer padrão de sucessão entre
eles. Ocorre em pacientes com hipertensão intracraniana e lesões do
sistema nervoso central.

T L. Biot's respiration
4. PRESSÃO ARTERIAL SINAIS VITAIS
* É a forca exercida pelo sangue no interior das artérias.
* As artérias são elasticas. Alongam-se e encolhem-se com facilidade para
deixar passar o volume sempre mutavel do sangue em circulagdo
- SINAIS VITAIS
4. PRESSAO ARTERIAL
* VERIFICAGAO DA PRESSAO ARTERIAL:
* Medida sistédlica (pressdo no sistema arterial quando o coração se contrai) e
Medida diastdlica (pressdo no sistema arterial quando relaxa).
* Medida: milimetros por mercurio (mmHg)

* Ex.: 120/80 mmHg

/
Pressão
. Pressao
sistdlica
diastdlica
- SINAIS VITAIS
4. PRESSAO ARTERIAL
* CLASSIFICACAO DA PRESSAO PARA ADULTOS: (FONSECA; LOPES; SANTOS, 2019)
CLASSIFICAGAO PRESSAO SISTOLICA PRESSAO DIASTOLICA

NORMAL Menor ou igual 120 Menor ou igual 80

PRE-HIPERTENSAO 121-139 81-89

HIPERTENSAO ESTAGIO 1 140-159 90-99

HIPERTENSAO ESTAGIO 2 160-179 100-109

HIPERTENSAO ESTAGIO 3 Maior ou igual 180 Maior ou igual 110

HIPERTENSAO SISTOLICA Maior ou igual 140 Menor que 90


ISOLADA

A Organizagdo Mundial de Saúde (OMS) define a hipotensdo como: inferior a 100 / 60


mmHg nas mulheres e inferior a 110 / 70 mmHg nos homens.

Recomenda-se, pelo menos, a medicao da PA a cada dois anos para os adultos com PA <
120/80 mmHg, e anualmente para aqueles com PA > 120/80 mmHg e < 140/90 mmHg.
(Malaquias et al. 2016. 72 Diretriz Brasileira
de Hipertensdo Arterial.)
SINAIS VITAIS
4. PRESSÃO ARTERIAL
* LOCAL DE VERIFICAÇÃO:
Normalmente na artéria braquial, 2 cm acima da fossa cubital, ou na porção
inferior do braço na artéria radial ou acima da artéria poplitea na coxa”

Artéria
braquial

radial

FIG. 7-9 N |ocais para medir a pressao sangiiinea. A, Parte superior do braco.
B, Parte inferior do braco ou antebraco. €, Coxa. D, Panturrilha ou tornozelo.
SINAIS VITAIS
Medidor digital

Medidor aneroide

edldã
mercurlo)
Fig.3 (B)
4. PRESSÃO ARTERIAL

Olivas Auriculares

Tubo de Condução

Campanula

Diafragma
- SINAIS VITAIS
4. PRESSAO ARTERIAL

* VERIFICAGAO DA PRESSAO ARTERIAL:


* AUDICAO DOS SONS DE KOROTKOFF: Sons resultantes das vibracBes do
sangue na parede arterial ou de mudancas no fluxo sanguineo.

SONS DE KOROTKOFF

* Sons produzidos durante a desinsuflagdo do


manguito
* Fase | — início do batimento audivel na artéria
radial - PRESSAO SISTOLICA
* Fase Il — PAUSA — periodo de siléncio
* Fase |lll — Reinicio dos batimentos audiveis
* Fase IV — Alteracao da intensidade dos
batimentos
* Fase V — Desaparecimento dos batimentos —
PRESSAO DIASTOLICA
NO CAMINHO DA
ENFERMAGEM
POSICIONAMENTO
TAMANHO APROPRIADO DO MANGUITO

Fatores de correção da PA medida com manguito de adulto padrão (13 cm de largura


e 30 cm de comprimento), de acordo com a circunferência do braço do paciente

Circunferência
do braço (cm)
<6
615
1621
22-26
27-34
3544
45-52

(Malaquias et al. 2016. 72 Diretriz Brasileira


de Hipertensdo Arterial.)
BRAÇADEIRA DE ALGODÃO
Tamanho Obeso
fecho velero
Índice YV

Tamanho Adulto
<fecho velero
fecho metal >

Tamanho Adolescente
fecho veloro

Tamanho Infantil
fecho velero

Tamanho Neonato
fecho velcro

Adulto obeso
* Todo adulto com 18 anos ou mais de idade deve verificar na
Atenção Básica.
* A primeira verificação
< deve; ser realizada em ambos os braços.

* Caso haja diferença entre os valores, deve ser considerada a


medida de maior valor.
* Realizar a média aritmética da PA maior ou igual a
140/90mmHg,verificada em pelo menos três dias diferentes com
intervalo mínimo de uma semana entre as medidas, ou seja, soma-se a
média das medidas do primeiro dia mais as duas medidas subsequentes
e divide-se por três.

* Deve-se evitar verificar a PA em situações de estresse físico (dor) e


emocional (luto, ansiedade), pois um valor elevado, muitas vezes, é
consequência dessas condições.
PREPARO DO PACIENTE:

* Certificar-se de que o paciente NÃO:

Praticou exercícios
Está com a bexiga
físicos há pelo
cheia;
menos 60 minutos;

Ingeriu bebidas Fumou nos 30


alcoólicas, café ou minutos
alimentos; anteriores.

(Malaquias et al. 2016. 72 Diretriz Brasileira de Hipertensão


Arterial.)
SINAIS VITAIS
5. DOR
“A Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública
e a Sociedade Americana de Dor descrevem a dor como o quinto
sinal vital que deve sempre ser registrado ao mesmo tempo e no
mesmo ambiente clínico em que também são avaliados os outros
sinais vitais, quais sejam: temperatura, pulso, respiração e
pressão arterial” (SOUZA, 2002).

Intensidade da dor na Escala Visual Analógica de Dor (EVA) de 0 - 10,


localizagdo, caracteristicas, fatores de melhora e piora, tratamento utilizado.
] MODERADA! INTENSA

ESCALA VISUAL ANALOGICA - EVA er

(Timby, 2014)

(Potter e Perry, 2009)


SINAIS VITAIS
ESCALA DE CATEGORIA NUMÉRICA/VERBAL E VISUAL
ANALÓGICA
mnum:mmmu DA INTENSIDADE DA DOR

dBEA
- S e
_Sem Dor _ _
|. ESCALA DE DESCRITORES VERVAIS |
| SemDor DorLeve DorModerada Dorintensa Dor Insuportavel — |

(Potter e Perry, 2009)


Enfermeiros devem ter competências e habilidades para avaliar a dor, implementar
estratégias de alívio da mesma e monitorar a eficácia dessas intervenções
(BOTTEGA;FONTANA,2010).

— Q Avaliar a dor quanto a localização, frequéncia e duração;


Q Avaliar a eficacia das medidas de controle da dor;
Intervenções de DE U Favorecer repouso/sono adequados para o alivio da dor;
ENFERMAGEM AO U Investigar a experiéncia de dor;
PACIENTE COM DOR O Administrar medicamento, se necessario;
— OEnsinar o uso de técnicas não farmacológicas
(relaxamento, imagem orientada, musicoterapia, diversão,
aplicação de compressas frias/quentes, aplicação de
massagem) antes, após e se possível durante a atividade
dolorosa;
—— —— Q Oferecer informações a acompanhante sobre a dor, suas
causas, tempo de duração, quando necessário.

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