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Apresentação
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
A palavra e a polissemia
Secretas vêm, cheias de memória.
As palavras são herança Inseguras navegam:
barcos ou beijos, as águas estremecem.
As palavras são histórias
As palavras falam Desamparadas, inocentes,
As palavras sentem leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
A palavra é afeto E mesmo pálidas
A palavra é exegese verdes paraísos lembram ainda.
A palavra é comunicação
Quem as escuta? Quem
A palavra é discurso
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras? Eugénio de Andrade
“Traduzir não é trair é universalizar” (José Jorge Letria)
▪ Um discurso
▪ Uma leitura exímia
▪ Interpretação
▪ Restrições e idiossincrasias
▪ Alteridades e diferenças entre as línguas
▪ Compreensão e reexpressão
▪ Conhecimentos plurais do mundo
▪ Conhecimento ativo dos discursos equivalentes em várias línguas
▪ Fraseologias diferenciadas e comuns
▪ Deverbalização e reverbalização
▪ Elemento estruturante de dois discursos – o original e o traduzido
▪ Um trabalho de investigação
▪ Hipóteses, escolhas, verificações, observações, rigor, garantias
Tópicos:
▪ crítica e recensão
▪ confronto analítico e comparativo do texto original e da respetiva
tradução
▪ inventariar e comentar semelhanças e diferenças de estrutura e
linguagem entre o texto-fonte e alvo
▪ processo de tradução individual
▪ estratégias adotadas pelo tradutor
▪ apreciação do processo de tradução
▪ papel dos fatores e condicionantes
Uma crítica de tradução pressupõe :
Octavio Paz