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Alergias e intolerâncias alimentares

Disciplina: Fisiopatologia e Dietoterapia


Professora: Jaqueline Schroeder de Souza, M.Sc.
Conteúdo programático

- Alergia e Intolerância alimentar

- Epidemiologia da alergia alimentar

- Tipos de alergias alimentares

- Diagnóstico médico

- Tratamento clínico nutricional

- Prevenção às alergias alimentares

- Intolerância à lactose
Alergia e intolerância alimentar

Intolerância alimentar: Reação adversa à algum alimento ou


substância presente no alimento, sem envolvimento imunológico à
redução do consumo

X
Alergia alimentar: reações adversas à algum alimento ou substância
presente no alimento com envolvimento imunológico à
restrição ao consumo
Epidemiologia das alergias alimentares

• 10 - 25% de pessoas no mundo


• 8% em crianças menores de 3 anos
• 2% em adultos
• Prevalência varia de acordo com o alimento ingerido
• 80 - 87% de crianças alérgicas superam a alergia alimentar
• 90% das alergias ocasionadas pelo "grupo dos oito”
• Mais de 160 alimentos alergênicos

Grupo dos 8: Amendoim, leite de vaca, ovo, soja, trigo, peixes,


mariscos (frutos do mar), nozes e castanhas
Fisiopatologia da alergia alimentar

ALÉRGENOS ALIMENTARES = ANTÍGENOS

Glicoproteínas hidrossolúveis resistentes à digestão ácida, enzimas


proteolíticas e estáveis ao calor

Sensibilização ao alérgeno:

- Via oral
- Via inalatória
- Contato
Fisiopatologia da alergia alimentar

ABSORÇÃO DOS ALÉRGENOS ALIMENTARES

Alérgeno alimentar – antígeno

Resiste à digestão ácida e enzimática

Resiste ao peristaltismo, ao muco e à flora bacteriana

Atravessam integralmente a barreira mucosa do intestino


(absorvidos de forma íntegra)
Fisiopatologia da alergia alimentar

ABSORÇÃO DOS ALÉRGENOS ALIMENTARES

Fatores que favorecem a absorção intestinal de alérgenos:

• Imaturidade da barreira da mucosa (bebês)


• Redução da acidez gástrica
• Prematuridade (imaturidade do estômago/intestino)
• Doenças que cursam com lesão/inflamação no intestino
• Disbiose intestinal
Fisiopatologia da alergia alimentar

GENÉTICA DAS ALERGIAS


Predisposição genética (risco ↑ 30% pai atópico e 50% pai e mãe)

Genes que influenciam:

- Substância que será antigênica para o indivíduo


- Resposta imunológica
- Alterações em genes que codificam proteínas com função barreira no TGI

INFLUENCIAM NO SURGIMENTO DA ALERGIA ALIMENTAR


Fisiopatologia da alergia alimentar

TIPOS DE ALERGIAS ALIMENTARES

HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA: MEDIADAS POR IgE:

- Resposta: minutos até 2 horas após a exposição


HIPERSENSIBILIDADE TARDIAS:
- Não envolvem anticorpos, mas sim linfócitos
-Resposta: 48-72 horas após a exposição
Fisiopatologia da alergia alimentar

ALERGIA IMEDIATA à MEDIADA POR IgE

Alérgeno é absorvido integralmente

Linfócitos TCD4 reconhecem o antígeno presente no alérgeno

Secretam IL- 4

Induz o linfócito B a produzir IgE específica para o antígeno

IgE se liga à superfície dos mastócitos (tecidos) e basófilos (sangue)

SENSIBILIZAÇÃO à ASSINTOMÁTICA
Fisiopatologia da alergia alimentar

ALERGIA IMEDIATA à MEDIADA POR IgE

Após sensibilização (exposição ao alimento alergênico)

Reação cruzada de alérgenos com IgE de mastócitos e basófilos

Liberação de mediadores dos mastócitos e basófilos

Histamina, leucotrienos, prostaglandinas

Vasodilatação, ↑ permeabilidade vascular, inflamação, contração de


músculos lisos e secreção de muco
Fisiopatologia da alergia alimentar

ALERGIA IMEDIATA à MEDIADA POR IgE

Inflamação da mucosa, contração da musculatura lisa, secreção de


muco, vasodilatação

VÔMITOS E/OU DIARREIA, DORES ABDOMINAIS

Pode ocorrer esofagite e gastrite eosinofílica à


Por exemplo, leite de vaca à DRGE
Fisiopatologia da alergia alimentar

ALERGIA IMEDIATA à MEDIADA POR IgE


Ativação de mastócitos no intestino à mediadores

Inflamação da mucosa

Altera a permeabilidade intestinal

Mais alérgenos entram mais facilmente pelo TGI

Ativam mastócitos sensibilizados em outros locais

ASMA, RINITE, URTICÁRIA, ECZEMA

CHOQUE ANAFILÁTICO
Fisiopatologia da alergia alimentar

ALERGIA IMEDIATA à MEDIADA POR IgE

A inalação de alérgenos alimentares, bem como o contato, podem


desencadear

ASMA, RENITE, URTICÁRIA, ECZEMA

Podem atingir qualquer pessoa,


porém são mais comuns em
crianças à imaturidade do TGI
Fisiopatologia da alergia alimentar

HIPERSENSIBILIDADE TARDIA – NÃO MEDIADA POR IgE

Exposição ao alérgeno alimentar

Reconhecimento do antígeno pela célula apresentadora de antígeno

Apresenta aos linfócitos TCD4

Sinaliza para linfócitos TCD8

Liberação de mediadores e lesão celular – Citocinas inflamatórias

INFLAMAÇÃO: DOR, RUBOR, EDEMA


Fisiopatologia da alergia alimentar

HIPERSENSIBILIDADE TARDE – NÃO MEDIADA POR IgE

Resposta não é imediata à tempo para sinalização

Entrada de alérgenos-antígenos na circulação sistêmica

Manifestações digestivas: diarreia, dor, vômito

Manisfestações extra-digestivas: broncoespasmo, tosse,


rinoconjuntivite, urticária, dermatite atópica e angioedema
Fisiopatologia da alergia alimentar

REAÇÕES MISTAS – CÉLULAS T e IgE

Mecanismos por IgE (mediadores dos mastócitos) +

Inflamação mediada por linfócitos

Sangue nas fezes (melena), diarreia, vômito em lactentes

COMUM à ALERGIA AO LEITE DE VACA EM LACTENTES


Fisiopatologia da alergia alimentar

ALERGIAS

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

DEPENDEM DA QUANTIDADE DO ALÉRGENO INGERIDA


Diagnóstico médico

• Exame físico (estado nutricional, lesões dermatológicas, broncoespasmos, etc)

• História do paciente (descrição dos sintomas, alimentos consumidos/


quantidades, tempo de aparecimento dos sintomas, história familiar, etc)

• Registro alimentar – 1 semana

• Dieta de Eliminação – 1 a 4 semanas à cuidados (adequação da dieta,


lactentes, e leitura dos rótulos)
Diagnóstico médico

- Hemograma e concentração sérica de IgE – pouco específicos

- RAST à radioallergosorbent test à IgE específico p/ alimento

- Testes cutâneos (Prick Test ou Teste de Puntura) – realizado no antebraço/ leitura após
20 min (indivíduo com tolerância desenvolvida ao antígeno continua apresentando atopia)

- Teste de provocação oral – identificação do possível alérgeno à

NÃO FAZER EM INDIVÍDUOS COM HISTÓRICO DE ANAFILAXIA (APENAS EM


AMBIENTE HOSPITALAR)
Diagnóstico médico
Tratamento clínico nutricional

• Exame físico completo

• Avaliação nutricional completa

• Momento da ingestão alimentar e início dos sintomas

• Descrição dos sintomas

• Lista de alimentos suspeitos

• Estimativa da quantidade para iniciar reação

• História pré-natal, introdução de alimentos


Tratamento clínico nutricional

ANTROPOMETRIA

As medidas antropométricas de lactentes e crianças devem ser avaliadas


nas curvas de crescimento e comparadas com as medidas encontradas
previamente a fim de verificar se houve alguma alteração importante que
possa ser relacionada com o início dos sintomas
Tratamento clínico nutricional

- Diário alimentar e de sintomas

à Período de 7-14 dias


à Possíveis deficiências de nutrientes

O diário alimentar deve incluir:

* Hora de ingestão do alimento


* Quantidade e tipo do alimento
* Ingredientes do alimento
* Momento do aparecimento dos sintomas
* Suplemento ou medicamento ingerido
Tratamento clínico nutricional

DIÁRIO ALIMENTAR E SINTOMAS


Tratamento clínico nutricional

DIETAS DE ELIMINAÇÃO DE ALIMENTOS


* Diário alimentar e
de sintomas
Alimentos reintroduzidos
Alimentos suspeitos*
na dieta um por vez para
verificar as reações Todas as formas do
adversas 4 a 12 semanas alimento suspeito são
retiradas

Reintrodução alimentar

Exame positivo e melhora sintomas: manter exclusão até


teste de provocação oral
Tratamento clínico nutricional

- Teste de provocação alimentar oral

à Método confiável no diagnóstico de alergia alimentar

à Avaliar tolerância aos alimentos envolvidos na reação alérgica

à Consiste na oferta progressiva do alimento suspeito/placebo, em

intervalos regulares – supervisão médica

à Termo de consentimento informado


Tratamento clínico nutricional

TESTE DE PROVOCAÇÃO ORAL Quantidade de alimentos tolerado

ALIMENTO

Ambiente médico

Provocação oral Simples cego controlado por Duplo cego controlado


aberta placebo por placebo (TPODCCP)
Tratamento clínico nutricional

TESTE DE PROVOCAÇÃO ORAL (teste padrão)

Administrar quantidades crescente do alimento agressor a


cada 15 a 60 mim, após jejum de 2 a 4 horas

6 a 10 g do alimento

Resposta positiva

Medicamentos + observação 1 a 2h
Tratamento clínico nutricional

TPODCCP

Administrar quantidades crescentes do alimento agressor


a cada 15 a 60 mim, após jejum de 2 a 4 horas

80 mL do alimento líquido ou do placebo

Resposta negativa

Observação 1 a 2h + administração em casa

Teste aberto
Tratamento clínico nutricional

DIETAS DE ELIMINAÇÃO DE ALIMENTOS


Tratamento clínico nutricional

DIETAS DE ELIMINAÇÃO DE ALIMENTOS

NÍVEL I – leite, ovos e trigo (incluindo preparações com estes alimentos)

NÍVEL II – oito alérgenos principais (ovos, leite, trigo, peixes, marisco, soja,

amendoim e nozes, incluindo preparações com estes alimentos); milho, glúten,

chocolate, gergelim, café, chá, bebidas alcoólicas e ingredientes artificiais

NÍVEL III – pouquíssimos alimentos são permitidos (realizar a curto prazo)


Tratamento clínico nutricional

ALIMENTOS EVITADOS

- Único tratamento comprovado à eliminação alérgeno da dieta

- Imunoterapia (vacina de alérgenos) à ainda está em fase de teste

- Contaminação cruzada

- Rotulagem de alimentos

- Risco nutricional de acordo com os alimentos retirados


Tratamento clínico nutricional

Grau de risco Alimentos/exemplos

Baixo Alimento facilmente retirado e substituído por de igual valor nutricional. O


consumo de PTN, Kcal e nutrientes é adequado.
Ex: fruta ou vegetal específico

Moderado Alimento encontrado facilmente em preparações; sua eliminação não limita


significativamente as escolhas alimentares ou fontes vitais de nutrientes. O
consumo de PTN, Kcal e nutrientes é questionável.
Ex: peixes, crustáceos, frutos do mar

Alto Alimento que proporcione fonte de nutrientes específicos que não estão
prontamente disponíveis por meio de outros alimentos parte da dieta
normal; sua eliminação resulta numa mudança significativa no estilo de vida
e dieta devido a dificuldade de evitar alimentos e os produtos que
contenham esse alimento; o consumo de PTN, Kcal e nutrientes é
improvável.
Ex: trigo, soja, ovo, leite
Tratamento clínico nutricional

ALIMENTOS EVITADOS
Adequação nutricional:

• Avaliação constante:
- Crescimento
- EN
- Registros alimentares

• Pode ser necessária a suplementação


Tratamento clínico nutricional
Tratamento clínico nutricional
Prevenção às alergias alimentares

• Poucas evidências à evitar alérgenos na gestação x prevenção de


doenças atópicas em crianças

• Leite materno à fatores imunológicos protetores à amamentação


exclusiva por 6 meses e continuidade na introdução de alimentos

• Alérgenos da dieta da mãe à podem causar sintomas alérgicos no


bebê
Prevenção às alergias alimentares

Em crianças não amamentadas com risco de desenvolver doença


atópica à escolha de fórmulas hipoalergênicas (parcialmente ou
extensamente hidrolisada)
Prevenção às alergias alimentares

• Fórmulas extensamente hidrolisadas


Hidrólise de lactoproteínas

Hidrólise de caseína
Prevenção às alergias alimentares

• Fórmulas parcialmente hidrolisadas


Prevenção às alergias alimentares

• Introdução de alimentos sólidos após 6 meses de idade

• Manutenção do aleitamento materno

• Poucas evidências científicas à retardar introdução

alimentos alergênicos à prevenção doenças atópicas


Prevenção às alergias alimentares

• Dieta e fatores imunomoduladores:

à Antioxidantes

à Pré e probióticos

à AGPI

à Vitamina D
Prevenção às alergias alimentares

• Dieta e fatores imunomoduladores:

à Antioxidantes

* Beta caroteno

* Vitamina C Associação: antioxidantes durante gravidez


↓ risco de doenças atópicas
* Vitamina E

* Zinco

* Selênio
Prevenção às alergias alimentares

• Dieta e fatores imunomoduladores:

à Pré e probióticos

* Suplementação no último mês de gestação ou até sexto mês de vida

à redução eczema atópica relacionado alergia alimentar

* Necessários mais estudos


Prevenção às alergias alimentares

• Dieta e fatores imunomoduladores:

à Ácidos graxos poli insaturados

• Óleo de peixe na gestação à proteção à asma brônquica,


eczema e sensibilização alérgica

* Estudos controversos
Prevenção às alergias alimentares

• Dieta e fatores imunomoduladores:

à Vitamina D

à Ajuda na imunorregulação – diferenciação das células T

• Deficiência de vitamina D

à relacionada ao desenvolvimento de alergia alimentar

à aumento da permeabilidade intestinal e exposição à alérgenos


Prevenção às alergias alimentares

à A única medida que pode diminuir chance é a amamentação exclusiva com leite
materno até os seis meses

à Restrições alimentares impostas à gestante devem ser desencorajadas


Intolerância à lactose

Deficiência da enzima lactase responsável pela digestão do lactose


em glicose e galactose
Fisiopatologia da intolerância à lactose

Lactose não digerida devido Fermentação Hidrogênio e


baixa ou nenhuma produção de bacteriana no dióxido de
lactase intestino grosso carbono

< motilidade e
> bactérias Metano
Absorção
Aumento de intestinal à
pressão intra- circulação
colônica
Constipação
intestinal
Expirados no
Distensão da Dor, distensão pulmão
Atrai água e musculatura lisa abdominal e
eletrólitos para o à borborigmos flatulência
lúmen intestinal

Diarreia osmótica
Fisiopatologia da intolerância à lactose

- Sintomas:

à Diarreia, dor abdominal, flatulência, distensão abdominal

- Causas:

à Geneticamente adquirida

à Secundária: consequência de infecção do intestino delgado, doenças inflamatórias, HIV, desnutrição


Diagnóstico da intolerância à lactose

- Diagnóstico Laboratorial:

1 – Teste de Tolerância à Lactose à Sem alterações nos níveis de glicemia

2 - Teste de respiração anormal de hidrogênio à H2


Diagnóstico da intolerância à lactose

- Diagnóstico Laboratorial:
2 - Teste de respiração anormal de hidrogênio

• Uma solução de lactose, lactulose ou frutose será dada para beber. O paciente deve beber essa
quantidade toda.
• Amostras de ar expirado serão coletadas a cada 15 ou 30 minutos.
• Durante o teste, o paciente deve anotar seus sintomas e informar ao técnico se tem os sintomas típicos
para os quais o teste está sendo executado.
• Durante o teste, não se deve comer doces, fumar, dormir ou praticar exercício. O ideal é que esteja em
ambiente calmo, sem preocupações, tipo ligações telefônicas, vídeo games, etc.
• Quando o teste terminar, geralmente após duas ou quatro horas, o paciente pode retornar à sua dieta
habitual e atividade.
Princípio: bactérias fermentam carboidratos não digeríveis à
passagem de hidrogênio para o sangue à pulmões à
hidrogênio exalado
Tratamento clínico nutricional

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

- Exame clínico

INVESTIGAR SINTOMAS
Tratamento clínico nutricional

TRATAMENTO NUTRICIONAL

à Mudanças na dieta – excluindo/evitando alimentos contendo lactose

à Até 12 g/dia de lactose pode ser tolerado (lácteos fermentados)

à VET e macronutrientes: com base no estado nutricional do paciente

- CUIDADO!

à Garantir a oferta adequada de Cálcio e Vitamina D


Tratamento clínico nutricional
Tratamento clínico nutricional

Pacientes relatam melhora de sintomas


com o uso de probióticos:
Lactobacillus Bulgaricus,
Bifidobacterium breve, Lactobacillus
casei Shirota, porém com outras cepas
não se encontraram os mesmos efeitos
Referências consultadas

CARIE A. B.;CARIE A.; ANDERSON, C. M. Fisiopatologia - Alterações funcionais na saúde humana. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

COSTA, A.P.D.; CARVALHO, H.H.C.; SANTOS, Z.A. Manual de orientação nutricional na alergia alimentar. 1 ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2014.

JACOB, C. M. A., et al. Alergia Alimentar. In: DA SILVA, S. M. C. S.; MURA, J. D. P. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia, 2ª ed, São
Paulo:Roca, 2010. 973-988p

MAHAN, L. K.; SWIFT, K. M. Tratamento Nutricional Clínico para reações adversas a alimentos: Alergia e Intolerância alimentar. In: MAHAN, L.K.;
ESCOTT-STUMP,S.;RAYMOND, J.L. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia, 13ª ed, Rio de Janeiro:Elsevier, 2013. 562-591p

SPERIDIÃO, P. G. L.; DE MORAIS, M. B. Intolerância à lactose e alergia alimentar. In: CUPPARI, L. Guia de Nutrição: clínica do adulto, 3ª ed,
Barueri, SP: Manole, 2014. 471-478p

SHILS, M.E.; SHIKE, M.; ROSS, A.C.; CABALLERO, B.; COUSINS, R.J. Nutrição moderna na saúde e na doença. 2ª ed, Barueri: Manole, 2009.

WOOD, P. Imunologia. 3 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

BEYER, P.; SULLIVAN, A. Distúrbios gastrintestinais. In: ESCOTT-STUMP, S. Nutrição relacionada ao diagnóstico e tratamento, 6ª ed, Barueri,
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