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Recredenciamento

Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.

Transtorno de Humor “Distímico”: entendimento a

partir do filme Pequena Miss Sunshine

Rosangela Corneli Machado1, Silvia Letícia Kraemer2·,

Dra. Débora S. De Oliveira3

Resumo: O Transtorno Distímico, ou distimia, é um transtorno que pode ser facilmente

confundido com o Transtorno depressivo maior (TDM), mas difere-se do outro por sua

cronicidade e tempo de duração, trazendo consigo a limitação do individuo em várias

áreas. O artigo visa ilustrar, sob a ótica de algumas cenas do filme Pequena Miss

Sunshine, os critérios do DSM-IV-TR para o transtorno distímico. São observadas

limitações e dificuldades enfrentadas tanto por parte do adolescente quanto de sua

própria família. Salienta-se que conhecer as características da distimia e suas

peculiaridades podem auxiliar no diagnóstico diferencial de outros transtornos mentais.

Palavras-chave: Transtorno Distímico, Cinema, Transtorno do Humor.

1
Acadêmico do Curso de Psicologia do Cesuca-Faculdade Inedi.
2
Acadêmico do Curso de Psicologia do Cesuca-Faculdade Inedi.
3
Professora do Curso de Psicologia do Cesuca-Faculdade Inedi.

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Revista Saúde Mental em Foco do Cesuca, 2(1) , 15-25, 2013
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Portaria MEC 347, de 05.04.2012 - D.O.U. 10.04.2012.

Introdução

Esse artigo tem por finalidade discutir os critérios diagnósticos do transtorno

distímico através de trechos de cenas do filme Pequena Miss Sunshine (2006). Além

disso, busca apresentar as principais características que o diferencia do transtorno

depressivo maior, tomando por base o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos

Mentais (DSM-IV-TR) da American Psychiatric Association (APA, 2002). Para tanto,

será realizada breve apresentação do filme, e em seguida, apontados os critérios

diagnósticos do transtorno distímico relacionando-o a cenas do filme.

O transtorno Distímico ou “distimia” é considerado uma depressão crônica, e

para tal é essencial um humor cronicamente deprimido por pelo menos dois anos (APA,

2002). Segundo Abreu e Oliveira (em Cordioli 2008, p. 383), “o transtorno distímico,

de natureza crônica por definição, caracteriza-se por humor deprimido ou perda de

interesse em quase todas as atividades usuais, embora a intensidade dos sintomas não

seja suficiente para preencher os critérios de transtorno depressivo maior (TDM)”.

Muitas são as dificuldades no diagnóstico e diferenciação do Transtorno

Distímico do Transtorno Depressivo Maior. Contudo, uma importante diferença entre

esses dois transtornos reside no fato de que a distimia caracteriza-se como uma

depressão mais subjetiva do que objetiva. Spanemberg e Juruena (2004) apontaram que

indivíduos com distimia comumente apresentam investimento alto de energia nas

atividades laborais e pouco no relacionamento interpessoal. Logo, é muito frequente que

tanto os próprios indivíduos quanto seus familiares não percebam a existência de um

transtorno e afirmam, veementemente, que esse é o estado cotidiano do sujeito.

Logo, a distimia diferencia-se da depressão por sua cronicidade e menor

severidade sintomatológica. Os sintomas passam a fazer parte da constituição da

experiência cotidiana do indivíduo. A cronicidade dos sintomas provoca sérios prejuízos

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na rotina dos indivíduos. A palavra distimia, etimologicamente, significa "mal-

humorado" (Cordás, Nardi, Moreno & Castel, 1997).

Segundo a Classificação Internacional de Doenças - CID-10 (Organização

Mundial da Saúde, 1993), o transtorno distímico é caracterizado como uma depressão

duradoura, que se dá de maneira insidiosa na adolescência e dura, às vezes,

indefinidamente. Possui sintomatologia depressiva mais branda, de natureza crônica,

com sintomas que persistem por mais de dois anos.

Pequena Miss Sunshine: o filme

Little Miss Sunshine (Pequena Miss Sunshine - título no Brasil) é um filme

norte-americano, dirigido pelo casal Jonathan Dayton e Valerie Faris, e escrito por

Michael Arndt. Estreado no festival de cinema de 2006, caracteriza-se por uma

comédia/dramática, que ganhou o Oscar em (2007) de melhor roteiro original.

A sinopse do filme traz a seguinte frase: ”Nenhuma família é verdadeiramente

normal, mas a família Hoover extrapola”. O enredo acontece em meio a uma relação

familiar conturbada, na qual cada integrante em sua individualidade demonstra seus

desafios e limitações.

Richard (Greg Kinnear) faz o papel de pai. Tem um programa de autoajuda, mas

nem ele próprio consegue se motivar. A mãe Sheryl (Toni Collette) sofre por não

conseguir administrar a família. Ela ainda traz para morar com eles, Frank (Steve

Carell), seu irmão gay, que tentou suicídio por uma desilusão amorosa. Mora também

com a família, o pai de Richard, o avô (Alan Arkin) que é viciado em drogas, mas que a

família desconhece.

Olive (Abigail Breslin), que é a caçula da casa, tem um sonho de ser miss, e por

isso a família se une por pelo menos dois dias para que a menina participe de um

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concurso. O filho adolescente, Dwayne (Paul Dano), de 16 anos, fez votos de silêncio

durante nove meses, inspirado no seu ídolo Nietzsche. O adolescente é foco do presente

trabalho por fechar os critérios diagnósticos para o transtorno distímico, conforme o

DSM-IV-TR.

Transtorno do Humor Distímico

O transtorno do humor é caracterizado por alterações do humor ou do afeto, em

que são comprometidas diversas áreas do funcionamento do individuo. As alterações

tendem a ser recorrentes e podem estar relacionadas a eventos estressores. Nos

transtornos de humor, observa-se tanto a exacerbação de alegria, como a irritabilidade

ou tristeza, os quais oscilam frequentemente (Landeira & Cheniaux, 2010, p.101).

Dentre os transtornos de humor, a distimia é um subtipo do transtorno

depressivo e caracteriza-se pela “mistura de três velhos construtos: depressão neurótica,

personalidade depressiva e depressão crônica”. (Abreu & Oliveira, citado em Cordioli

2008, p.383). O transtorno distímico tem como característica principal um humor

cronicamente deprimido, ocorrendo em menor intensidade, dos observados no

transtorno depressivo maior (TDM). Para o diagnosticado, é preciso que o indivíduo

apresente humor deprimido por no mínimo, dois anos, sendo que nesse período, jamais

esteve sem os sintomas por mais de dois meses. Com curso contínuo e não episódico, os

sintomas podem permanecer por décadas e ainda não ser identificado, diagnosticado ou

percebido (Landeira & Cheniaux, 2010).

Conforme APA (2002), o diagnóstico mais frequente se dá na infância e na

adolescência ou no inicio da vida adulta, onde os sintomas surgem insidiosamente. Em

crianças e adolescentes, os sintomas costumam aparecer por meio da irritabilidade, ou

humor deprimido e por baixa autoestima. Além disso, costumam ser pouco sociáveis e

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pessimistas. A prevalência durante a vida, com ou sem Transtorno Depressivo Maior

sobreposto, é de aproximadamente 6%.

Um diagnóstico diferencial entre Transtorno distímico e Transtorno depressivo

maior (TDM) é baseado na gravidade, cronicidade e persistência dos sintomas, pois no

TDM o humor deprimido deve estar presente no seu dia a dia, por um período de no

mínimo duas semanas, já na distimia o humor deprimido deve aparecer por um período

mínimo de dois anos.

Tabela 1: Critérios diagnósticos para Transtorno distímico Segundo DSM-IV-TR (2002, p.376):

A. Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado por relato subjetivo
ou observação feita por outros, por pelo menos 2 anos. Em crianças e adolescentes, humor
pode ser irritável, com duração mínima de 1 ano no funcionamento social ou ocupacional ou
em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

B. Presença, enquanto deprimido, de duas (ou mais) das seguintes características:


(1) apetite diminuído ou hiperfagia,
(2) insônia ou hipersonia,
(3) baixa energia ou fadiga,
(4) baixa autoestima,
(5) fraca concentração ou dificuldade em tomar decisões,
(6) Sentimentos de desesperança.

C. Durante o período de 2 anos (1 ano, para crianças ou adolescentes) de perturbação, jamais a


pessoa esteve sem os sintomas dos Critérios A e B por mais de 2 meses a cada vez.

D. Ausência de Episódio Depressivo Maior durante os primeiros 2 anos.

E. Jamais tenha tido um Episódio Maníaco, um Episódio Misto ou um Episódio Hipomaníaco e


jamais tenham sido satisfeitos os critérios para Transtorno Ciclotímico.

F. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de um Transtorno Psicótico


crônico, como Esquizofrenia ou transtorno Delirante.

G. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância ou de uma
condição médica.

H. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo.

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O Transtorno distímico a partir do Filme Pequena Miss sunshine

A partir das cenas do filme Pequena Miss Sunshine pode-se identificar algumas

das principais características de um indivíduo com Transtorno de humor distímico. O

personagem do filme Dwayne, adolescente de 16 anos, apresenta sintomas crônicos de

depressão. Convive numa família completamente conturbada, individualista, ninguém

questiona o fato dele não falar a nove meses. Ao contrario, acha normal ter feito votos

de silêncio, como seu ídolo Nietsche, até conseguir entrar na força aérea.

O fato dele também não ter amigos, de passar a maior parte do tempo em seu

quarto lendo Nietzsche, não é questionado por sua família. Esses eventos corroboram

com um quadro crônico e insidioso da doença, principalmente pela etapa do

desenvolvimento que se encontra, fechando o critério H do DSM-IV-TR.

Embora, a família não perceba, Dwayne visivelmente apresenta sofrimento

clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em

outras áreas importantes de sua vida. “A pessoa que sofre de distimia na infância ou

adolescência costuma acreditar que este é seu estado de humor natural, ou seja, os

sintomas já fazem parte de sua personalidade” (Landeira & Cheniaux, 2010, p.112).

Os pacientes com transtorno distímico frequentemente são sarcásticos, niilistas,

rabugentos, exigentes e queixosos (Spanemberg & Juruena, 2004). Eles podem ser

tensos, rígidos e resistentes. Para os autores, apesar de o transtorno ter como

característica um funcionamento social relativamente estável, essa estabilidade é

relativa, visto que muitos desses pacientes investem a energia que têm no trabalho, e

pouco para o prazer e para as atividades familiares e sociais, frequentemente

acarretando conflito conjugal.

Os sintomas mais comuns da depressão obsevados em cenas ilustradas pelo

personagem do filme são: diminuição da autoestima, fatigabilidade aumentada,

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dificuldade de tomar decisões e de concentração, mau humor crônico, irritabilidade e

sentimentos de desesperança, sem perspectivas de mudanças. Todos esses sintomas são

apontados por Dalgalarrondo (2008) como fazendo parte do quadro do Transtorno

Distímico.

Uma passagem do filme mostra Dwayne riscando no calendário, demonstrando a

passagem do tempo, mais um dia se passou. Ele se olha no espelho, com olhar

melancólico e desesperançoso podendo esse ser explicado como desinteressante e

incapaz, conforme critério B (6) Sentimentos de desesperança (APA, 2002, p.373).

Em outra cena, Sheryl fala a Dwayne que seu tio está ali, interrompendo sua

leitura, o filho sai do quarto, sem fazer nenhuma contestação a respeito da fala materna,

que diz que seu tio dormiria em seu quarto a partir daquele dia. O adolescente em

diferentes cenas demonstra dificuldades em tomar decisões e acaba sempre cedendo às

ordens da mãe sem questionar. Tal aspecto também pode ser relacionado ao critério B

(5) que se refere à fraca concentração ou dificuldades em tomar decisões.

Quanto ao critério B (3), esse pode ser percebido quando Dwayne manifesta

baixa energia ou fadiga. Ainda na sequencia dessa cena, já na sala, em busca de

encontrar um local para continuar sua leitura, é interrompido novamente por sua mãe

com a solicitação que busque o frango no carro para o almoço. Ele levanta-se somente

depois de muita insistência materna, demonstrando aparente falta de energia e de

interesse em buscar o alimento. Em seguida, mais uma vez, sua mãe lhe dá outra ordem,

pede que chame seu tio no quarto para almoçarem. Ao chegar na porta do quarto,

Dwayne apenas faz um gesto para comunicar que o almoço está pronto. Seu tio tenta

traduzir o gesto de Dwayne, e em seguida lhe questiona de o porquê fazer tal voto de

silêncio. O menino apenas aponta para o pôster de Nietzsche e não diz nada. Frank

então vai à sala de jantar e senta-se ao seu lado na mesa e o questiona novamente: “Tem

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saído com seus amigos?”. Contrariado com o interrogatório, Dwayne escreve em um

bloco de notas que utiliza para se comunicar: “EU ODEIO TODO MUNDO”. E Frank

pergunta: “E a sua família?”, o adolescente determinado sublinha: “TODO MUNDO”.

Outra característica marcante do personagem analisado é a dificuldade em possuir vida

social, o que corresponde ao critério H do DSM-IV-TR.

No desenrolar da trama, surge a informação que Olive, a irmã mais nova, fora

classificada para participar do concurso de beleza na Califórnia – Pequena Miss

Sunshine. Com tal possibilidade, se inicia uma discussão de como a levariam para o

concurso. Em meio às soluções, seria necessário que toda família fosse junto. Na cena

em que a família resolve ir viajar, Dwayne balançando a cabeça negativamente, suplica

com o olhar à mãe para que o deixe em casa, e escreve transtornado: “Não é justo tudo

que eu peço é que me deixem em paz!”.

Sheryl, então o suborna, referindo que iria permitir que entrasse na academia das

forças aéreas se concordasse em acompanhar todos à viagem. Ele aperta sua mão, e com

tristeza, escreve novamente que não iria se divertir. Essa cena pode ser associada ao

critério A do DSM-IV-TR que é humor deprimido todos os dias, não permitindo ao

indivíduo nenhum momento de alegria, permanecendo a tristeza e a melancolia a maior

parte do tempo.

Depois de um dia de viagem, a família pára em um restaurante para tomar o café

da manhã. Enquanto todos pedem um lanche reforçado, Dwayne pede apenas uma

salada verde. Tal cena está evidenciando o critério B (1), que é o apetite diminuído ou

hiperfagia, segundo o DSM-IV-TR. A perda de apetite não é comumente observada para

meninos da idade de Dwayne, o que pode estar indicando mais um dos sintomas do

quadro distímico.

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Em seguida, após algumas cenas, Dwayne descobre que é daltônico e que tal

deficiência visual poderá impedi-lo de pilotar. Tal fato o deixa transtornado, saindo

correndo do carro sem rumo. A mãe vai atrás para tentar convencê-lo a voltar. Ele então

diz: “Não vou mais entrar nesta piruá! Eu não quero ser desta família – divórcio,

falência, suicídio, vocês são todos fracassados – por favor, me deixe sozinho, por

favor!”. Nessa cena, o adolescente então verbaliza todas as situações difíceis da família

e que considera traumática e estressante. Vê seu sonho desmoronando, demonstrando

sentimentos de desesperança, fechando o critério B (6), que consiste em sentimentos de

desesperança conforme o DSM-IV-TR.

Com base nessa discussão e apresentação de cenas do filme Pequena Miss

Sunshine fica evidente o quanto que os sintomas depressivos são crônicos em um

indivíduo com o Transtorno Distímico. Além disso, pode-se perceber o quanto esses

sintomas afetam e são afetados no seio de uma família.

Considerações Finais

Nesse artigo, procurou-se abordar o transtorno distímico e o modo seus sintomas

podem interferir na vida de um adolescente tornando-se tão presente no seu dia a dia,

que parece fazer parte de sua essência. Correlacionar o filme com os critérios descritos

no DSM-IV-TR auxilia na visualização de uma forma mais didática a respeito desse

transtorno. Transtorno esse tão facilmente confundido com a TDM, mas que possui

diferenças bem marcantes como a durabilidade e a cronicidade.

Podem-se observar as limitações e dificuldades enfrentadas tanto por parte do

adolescente quanto de sua própria família. Importante salientar as características da

distimia e suas peculiaridades a fim de diferenciá-la de outros transtornos mentais, pois

só assim o diagnóstico correto poderá acontecer. As próprias questões individuais

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somadas a uma família desorganizada e com muitas conflitivas contribuem para o

agravamento do transtorno distímico. O adolescente parece invisível, emergido em seu

silêncio, perdendo tempo precioso de sua adolescência. Fica clara a importância da

família nesse contexto bem como a observação de todos os critérios para se diagnosticar

um transtorno corretamente.

Perante a relevância que um correto diagnóstico pode trazer a vida de todo ser

humano, torna-se de grande valia trabalhos e pesquisas que proporcionem olhar

diferenciado. A discussão de temáticas psicopatológica por meio de filmes possibilita

visualizar os sintomas de alguns dos transtornos mentais bem como fornece subsídios

para a prática profissional do fazer psicológico.

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