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Abril/Maio/Junho 1996

ACELERANDO A INOVAÇÃO PELO


DESENVOLVIMENTO SIMULTÂNEO
Uma análise superficial do processo de desenvolvimento de
produtos da Toyota sugere uma grande ineficiência nessa área.
Contudo, boa parte da liderança global da Toyota deve-se
justamente à sua competência em criar carros melhores,
de forma mais rápida e mais barata que seus competidores.
Os engenheiros da Toyota retardam suas decisões e dão aos
fornecedores informações apenas parciais, enquanto exploram
diferentes protótipos. Essa forma de abordar o desenvolvimento
de produtos é resultado de um modelo mental único,
desenvolvido pela própria empresa. Partindo da “engenharia
simultânea baseada em conjuntos”, os projetistas da Toyota
trabalham sobre projetos alternativos e reduzem gradualmente
as alternativas até chegarem a uma solução final. Esse sistema
tornou a Toyota a montadora mais rápida e eficaz do mundo
no desenvolvimento de novos carros.
ENGENHARIA SIMULTÂNEA BASEADA EM CONJUNTOS

Retardando Decisões
para Acelerar a Criação
principal fonte de vantagem protótipos, os fornecedores da Toyota pare-
competitiva do Japão na indús- cem multiplicá-los, chegando, em alguns ca-
tria automobilística global nos sos, a um nível aparentemente absurdo.
últimos dez anos tem sido sua
habilidade de lançar rapidamen- O SEGUNDO PARADOXO DA TOYOTA
te novos modelos de alta quali- O primeiro paradoxo da Toyota é o seu siste-
dade. Sua capacidade de projetar simultane- ma produtivo, que inclui: entregas just-in-time,
amente um produto e seu sistema de produ- decomposição da produção em lotes muito
ção (conhecida como engenharia simultânea abaixo do lote mínimo, verificação pelo pró-
– concurrent engineering) é a fonte mais visí- prio operador (em vez de um inspetor) dos
vel dessa vantagem. A Toyota, a mais bem resultados do trabalho do operador que o an-
sucedida montadora japonesa, é uma das pi- tecede, permissão para que qualquer opera-
oneiras dessa técnica. dor pare a linha de montagem, paradas auto-
Para se manterem competitivas, as em- máticas de linha, acréscimo de muitas tare-
presas americanas também implantaram a en- fas a um mesmo posto de trabalho e o estí-
genharia simultânea por meio de reestrutu- mulo aos operadores para que reinventem
rações organizacionais. Elas criaram proces- suas funções (em vez de engenheiros indus-
sos altamente estruturados para o desenvol- triais interromperem os trabalhos e determi-
vimento de projetos, desempenhados por equi- narem os procedimentos). Poucos poderiam
pes multifuncionais de engenheiros, na mai- imaginar que esses métodos iriam levar a um
oria das vezes fisicamente centralizadas, com nível de eficiência muito acima da média já
intensa comunicação entre seus integrantes alta das empresas japonesas.
e incluindo engenheiros dos fornecedores. A utilização da chamada engenharia si-
Diversas empresas americanas (notadamente multânea baseada em conjuntos é o se-
a Chrysler e a Ford) reduziram seu ciclo de gundo paradoxo da Toyota. As inovações da
desenvolvimento de produtos devido a essas Toyota em desenvolvimento de produtos
mudanças organizacionais. podem ser quase tão importantes quanto seu
Todavia, pesquisas recentes revelaram que sistema produtivo. E igualmente confusas à
a Toyota usa um processo de desenvolvimento primeira vista. O segundo paradoxo – retar-
relativamente desestruturado, no qual as dar decisões, comunicar de forma ambígua
equipes multidisciplinares não têm dedica- e fazer um grande número de protótipos –
ção exclusiva nem são fisicamente centrali- capacita a Toyota a projetar carros melhores,
zadas, e se comunicam menos com seus for- mais depressa e mais barato. Certos aspec-
necedores do que as montadoras americanas tos do processo de desenvolvimento da Toyota
(embora seus fornecedores atribuam marcas podem parecer conservadores ou ineficien-
mais altas por sua capacidade de comunica- tes. São, no entanto, totalmente coerentes
ção do que as conferidas pelos fornecedores quando vistos como um paradigma diferen-
americanos aos seus clientes). Além disso, te de desenvolvimento. Embora o conceito
enquanto na maioria dos casos a engenharia formal de engenharia simultânea baseada em
simultânea busca definir rapidamente as es- conjuntos não tenha sido criado pela Toyota,
pecificações, os engenheiros e executivos da nela é que se encontra a aplicação mais coe-
Toyota costumam retardar as decisões e en- rente e ampla do conceito.
tregar as especificações definitivas a seus for- A engenharia simultânea baseada em con-
necedores apenas nos estágios mais adian- juntos contrapõe-se à engenharia simultâ-
tados do processo. E enquanto a engenharia nea ponto-a-ponto, mais comum entre as
simultânea convencional reduz o número de empresas em todo o mundo. Para entender
ENGENHARIA SIMULTÂNEA BASEADA EM CONJUNTOS

a diferença entre essas duas abordagens, é levam tempo para desenvolver e testar. As-
útil pensar num problema de design simples, sim, a abordagem baseada em conjuntos
como, por exemplo, marcar uma reunião. O muitas vezes conduz a aparentes ineficiênci-
organizador da reunião escolhe a data e a hora as. Contudo, a Toyota se distingue de seus
que lhe são mais convenientes e começa a competidores japoneses e americanos justa-
convidar os participantes. O primeiro pode mente pelo nível em que utiliza a abordagem
não estar disponível e ambos escolhem, jun- baseada em conjuntos. E ela é, reconhecida-
tos, uma nova data. O terceiro participante, mente, a mais rápida e eficiente no desenvol-
entretanto, pode não ter disponibilidade na vimento de automóveis.
nova data e sugere uma alternativa, forçan- A Toyota iniciou seu movimento rumo à
do uma verificação com o primeiro e, talvez, engenharia simultânea nos anos 60; a Maz-
outra mudança. Em grupos muito ocupados, da no final dos anos 70 e a Nissan não antes
convergir para uma data que satisfaça a to- de meados dos anos 80. O processo da Toyota
dos pode exigir comunicações prolongadas continua sendo muito mais simultâneo que
– uma desvantagem do processo ponto-a-ponto os demais. Por exemplo, ela começa a proje-
quando nenhum indivíduo detem todo o co- tar e construir os moldes para estamparia da
nhecimento necessário. carroceria antes que todos os desenhos es-
Existem duas estratégias para abreviar o tejam concluídos, algo que nem a Nissan nem
processo mantendo o modelo ponto-a-ponto. a Mazda fazem. Não surpreende que a Toyo-
Na primeira, o grupo pode se reunir para de- ta seja diferente. Historicamente, a Nissan
cidir quando será a reunião. Isso acelera a imitou as práticas americanas, enquanto a
comunicação às custas do tempo de alguns Toyota, isolada geográfica e culturalmente até
dos participantes. A estratégia correspondente mesmo no Japão, buscou desenvolver práti-
no desenvolvimento de automóveis é alocar cas próprias.
engenheiros a uma equipe fisicamente cen- O processo de desenvolvimento da Toyota
tralizada, com dedicação integral e exigir que atinge resultados excepcionais. Nele a “apro-
se reúnam com maior freqüência, aumentando vação do conceito”, que para muitas empre-
a comunicação entre eles. Na segunda estra- sas é o início do programa de um novo veícu-
tégia, o(s) participante(s) com maior poder lo, acontece 27 meses antes do começo da
estabelece(m) uma data e força(m) os demais produção. É um prazo um pouco menor que
a aderirem, o que geralmente leva a soluções o da Nissan, que leva 29 meses, e muito me-
mais rápidas, porém sub-ótimas. Seguindo nor que o da maioria das montadoras ameri-
essa abordagem, as equipes de desenvolvi- canas (a equipe da Chrysler que projetou a
mento de veículos geralmente procuram de- linha LH precisou de 37 meses). Uma equi-
finir especificações logo nos primeiros está- pe da Toyota tem, no pico, em média apenas
gios do processo. 500 pessoas, em contraste com as aproxi-
Na abordagem baseada em conjuntos, a madamente 750 no pico da LH. O processo
marcação de uma reunião requer que todos de desenvolvimento da Toyota usa 50% a me-
os participantes apresentem as datas em que nos em termos de funcionários/ano que ou-
estarão disponíveis, indicando suas preferên- tras montadoras. Essa eficiência ajuda a Toyota
cias. A data mais conveniente pode ser rapi- a produzir cerca de 45 diferentes modelos.
damente encontrada pelo cruzamento das dis- Mas, ao observar o processo da Toyota,
ponibilidades de todos. Esse é um processo nos deparamos com aparentes ineficiências.
que é até automatizado hoje em dia. O objetivo desta edição de Qualidade &
Diferentemente de reuniões, projetos au- Produtividade é buscar lições de manage-
tomobilísticos são difíceis de representar e ment nesse aparente paradoxo.
UM NOVO PARADIGMA EM DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

Desvendando o
Aparente Paradoxo
O modelo de paradoxo central do processo de e a eficácia do processo de desenvolvimento
desenvolvimento de desenvolvimento da Toyota é que, da Toyota. Engenheiros de uma de suas con-
produtos da Toyota é a despeito de sua óbvia eficácia, correntes japonesas, também em posição de
único e reflete um muitas de suas etapas parecem liderança, reagiram a tais evidências com uma
novo paradigma para a extraordinariamente ineficientes. polida incredulidade. Pareceu-lhes que seu
área. Talvez por isso é Em comparação com seus com- próprio processo era mais eficiente. Não po-
que a empresa parece petidores, a Toyota e seus fornecedores : deriam imaginar que uma das mais podero-
atingir resultados • exploram uma ampla gama de conceitos sas montadoras do mundo dispendesse tan-
inatingíveis dentro dos possíveis em modelos de argila de escala to tempo e esforço.
modelos 1/4 ou 1/5, gastando muito mais recursos.
convencionais. O gerente de estilo da Toyota comentou EXPLICANDO O PARADOXO
Partindo das que eles preferem muitos torpedos em vez Pela perspectiva da produção em massa, o
prescrições da de uma bala de um único franco-atirador; processo de produção enxuta (lean manufac-
engenharia simultânea • retardam a definição dos pontos principais turing) parece altamente ineficiente. Da mes-
baseada em conjuntos, do veículo (dimensões-chave que determi- ma forma, o processo do projeto na Toyota
os executivos da nam sua forma), aumentando as incerte- parece ineficiente quando analisado a partir
Toyota “pensaram zas da equipe de projeto e diminuindo o do modelo convencional de desenvolvimen-
com a própria cabeça” prazo para os projetistas dos moldes de to. Mas a Toyota não está seguindo esse pa-
e criaram um modelo estamparia quando a forma final do veícu- radigma e suas práticas fazem todo sentido
compatível com seus lo é integralmente definida. De acordo com dentro do seu próprio paradigma.
recursos, sua história o gerente geral de engenharia do produto,
e sua cultura “a função do gerente é impedir as pessoas O MODELO CONVENCIONAL
organizacional. Essa é de tomarem decisões muito rápidas”; O modelo convencional de desenvolvimento
a base do seu sucesso. • retardam a liberação das especificações fi- de produtos é descrito em livros-texto de en-
nais aos fornecedores até um estágio rela- genharia que têm sido as “bíblias” de enge-
tivamente avançado do projeto. Essa deci- nheiros de projetos em todo o mundo nas úl-
são consciente está segmentada pela capa- timas décadas. Esse modelo prescreve um
cidade do fornecedor. A Toyota considera processo que se repete em uma seqüência
certos fornecedores menos capacitados tec- de etapas, nas quais um projetista em primeiro
nicamente e a estes entrega as especifica- lugar entende um problema e sintetiza uma
ções básicas mais cedo. Mas os executi- solução (veja Figura 1). O projetista então ana-
vos da Toyota relatam que providenciam lisa e avalia a solução. Baseado na análise,
especificações aproximadas, ou objetivos, tenta uma nova solução (e, talvez, modifique
aos seus fornecedores mais competentes. a definição do problema). Isso é freqüente-
Objetivos aproximados dão ao fornecedor mente descrito como o processo de escala-
espaço para a exploração de alternativas e da da montanha: cada solução subseqüente
são deliberadamente estabelecidos para de- é um passo a mais na direção do melhor pro-
safiar sua excelência; jeto possível, lá no topo. Como o processo
• desenvolvem protótipos de uma quantida- avança de um ponto para outro na esfera dos
de extraordinária de diferentes projetos para projetos possíveis, referimo-nos a ele como
os subconjuntos. projeto ponto-a-ponto. A Figura 2 ilustra essa
Essas evidências podem sugerir um pro- evolução.
cesso longo e dispendioso, um gerenciamento Essa visão da engenharia de projeto é
que tem dificuldades para tomar decisões e predominante na cultura da engenharia, em
um radicalismo que parece absolutamente parte porque a maioria dos engenheiros au-
inconsistente com a velocidade, a economia tomobilísticos foi treinada para utilizar essa
UM NOVO PARADIGMA EM DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

metodologia. Engenheiros, autores e pesqui- ra solução, fornecendo o ponto de partida para


sadores americanos freqüentemente preco- as modificações?
nizam “a elevação da velocidade do proces-
so iterativo” por meio do aumento da comu- O MODELO TOYOTA
nicação entre os integrantes da equipe con- O processo de desenvolvimento da Toyota
seguido pela alocação física centralizada e pela parece caro, demorado e ineficiente para
dedicação integral, algumas vezes, com su- quem o vê de fora (incluindo outras organi-
porte de computadores ou com o fornecimento zações japonesas), especialmente quando
de ferramentas analíticas mais poderosas. Eles considerado como uma versão piorada de
enfatizam “a redução do número de iterações” sua própria evolução ponto-a-ponto. A Toyota
por alguns caminhos básicos: “excluir alguns não realiza uma evolução ponto-a-ponto mas,
protótipos do ciclo do projeto”, “fazer certo sim, uma versão da engenharia simultânea
da primeira vez” e “definir logo as especifica- baseada em conjuntos (veja a Figura 3).
ções”. Quando vêem a Figura 1, os engenhei- 1. A equipe define um conjunto de soluções
ros americanos respondem imediatamente “é a nível macro, em vez de uma solução
assim que fazemos”, muitas vezes mencio- única.
nando melhorias que mantêm o modelo bá- 2. A equipe define conjuntos de soluções
sico intacto, algumas vezes vagamente infe- possíveis para os vários subconjuntos.
rindo que deve haver uma forma melhor. 3. A equipe explora esses possíveis subcon-
Por que a Toyota passa por tantas itera- juntos em paralelo, usando análises, regras
ções, gerando diferentes projetos? Por que de projeto e experimentações para carac-
ela leva tanto tempo para sintetizar a primei- terizar um conjunto de soluções possíveis.

Figura 1: O Modelo Convencional do Processo de Design

Iteração

Reconhe-
Definição Análise e Apresen-
cimento Síntese Avaliação
do otimização tação
da
problema
necessidade

Fonte: J.E. Shigley e C.R. Mischke, Mechanical Engineering Design, 5ª edição (New York: McGraw-Hill, 1989)
UM NOVO PARADIGMA EM DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

4. A equipe usa a análise para ir gradual- tos de produto, tendo desenvolvido méto-
mente reduzindo os conjuntos de soluções, dos sofisticados para o estreitamento gradual
convergindo lentamente para a solução fi- do “funil de desenvolvimento”. O “método
nal. Em particular, usa a análise do con- de retardamento do compromisso” está bas-
junto de possibilidades para os subconjun- tante enraizado em várias empresas, mas a
tos para definir as especificações apropri- Toyota difere das demais montadoras em
adas para os mesmos. termos do número de conceitos que explo-
5. Uma vez definida a solução final para qual- ra e da profundidade com que ela os explora.
quer parte do projeto, essa parte não é mais Segundo, a abordagem de “design robus-
alterada, a menos que seja absolutamen- to”, incluindo as técnicas de Taguchi, con-
te necessário. Em particular, a solução fi- sidera um conjunto de possíveis condições
nal não é alterada em função de melho- ambientais. Muitas empresas utilizam essas
rias, ou seja, para alcançar o topo da mon- metodologias , mas a Toyota e seus forne-
tanha. cedores elevam essa abordagem a um novo
Existem vários aspectos da engenharia patamar ao projetarem simultaneamente um
simultânea baseada em conjuntos que são conjunto de produtos para cobrir um con-
evidentes nas abordagens da Toyota e seus junto de prováveis clientes numa mesma li-
fornecedores. Primeiro, há algum tempo os nha de montagem.
especialistas da área de projetos advogam a Terceiro, o uso deliberado da flexibilidade
necessidade do exame de diversos concei- nas especificações concede liberdade e con-
Figura 2: O Processo de Engenharia Simultânea Ponto-a-Ponto

Espaço de Projeto
Estilo

Marketing

Plano de
Manutenção

Projeto do
Sistema

Engenharia Projeto dos


Industrial Componentes
UM NOVO PARADIGMA EM DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

centra os esforços na exploração de espaços ticas heterodoxas da Toyota. Ao comunicar


dentro do contexto do projeto, de tal forma todo um conjunto de possibilidades simul-
que os mesmos possam ser racionalmente taneamente e evitar as oportunidades de sair
reduzidos. fora do contexto, a Toyota é capaz de redu-
Quarto, a Toyota usa intensivamente “ma- zir a freqüência das comunicações, de eli-
nuais de lições aprendidas”, não apenas para minar a necessidade de dedicação exclusi-
registrar as lições, mas para definir para os va e de diminuir as comunicações com os
engenheiros de produtos o espaço de pro- fornecedores, alcançando uma estrutura de
jetos manufaturáveis. A Toyota utiliza-os com processo mais simples. A grande quantida-
extraordinária eficácia. de de protótipos e alternativas não é conse-
Quinto, os rigorosos esforços da Toyota qüência de rápidas alterações no conceito
para evitar mudanças que expandam, em vez do projeto, mas de um esforço investigativo
de reduzir, o espaço dos projetos possíveis, simultâneo por meio dos amplos espaços
asseguram que as comunicações e as deci- existentes no contexto do projeto. A “ambi-
sões permaneçam válidas durante toda a güidade” nas especificações da Toyota aos
duração do projeto. fornecedores é, na realidade, de grande pre-
Embora nenhum desses conceitos seja cisão. Ela só fornece o nível de restrição no
novo, essa filosofia de apoiar a engenharia qual confia, evitando modificações futuras.
simultânea em conjuntos vai muito além da Essa filosofia representa um novo modelo
soma das partes. Essa filosofia explica as prá- mental, que explica o sucesso da Toyota.
Figura 3: O Processo de Engenharia Simultânea Usado pela Toyota

Conceito de Marketing

Estilo

Projeto do Produto

Componente 1

Esta edição foi baseada,


com permissão do editor, no
Componente 2 artigo “The Second Toyota
Paradox: How Delaying Decisions
Can Make Better Cars Faster” de
Allen Ward, Jeffrey Liker, John
Projeto do Cristiano e Durward Sobek II,
Sistema Produtivo originalmente publicado em
Sloan Management Review
(Spring, 1995).
Copyright © 1995 Sloan
Fase de Redução dos Conjuntos Fase de Resolução de Problemas
Management Review Association.

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