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Revisa Goiás 3 Série LP e Mat Maio - Junho-Professor Editado
Revisa Goiás 3 Série LP e Mat Maio - Junho-Professor Editado
e Matemática
Professor
Maio/Junho - 2024
SEDUC
Secretaria de Estado
Revisa Goiás da Educação
APRESENTAÇÃO
O REVISA GOIÁS será enviado em quatro volumes. Assim, uma versão digitalizada de todo o
material será disponibilizada para que o(a) professor(a) utilize esse material em seu planejamento. O
material de Língua Portuguesa e Matemática, do(a) estudante, será impresso para o 8º e 9º anos do Ensino
Fundamen- tal e para todas as séries do Ensino Médio. O REVISA de Ciências da Natureza e Ciências
Humanas do 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio será apenas em formato
digital.
Nessa perspectiva, seguimos com esta importante ação na rede Estadual de Educação de Goiás,
cien- tes da necessidade de um ensino que desenvolva as habilidades curriculares para continuar
avançando em proficiência, com foco no(a) estudante como sujeito desse processo.
Secretaria de Estado
da Educação
Revisa Goiás
SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Semana 1 - Maio......................................................6
Semana 2 - Maio......................................................11
Semana 3 - Maio......................................................17
Semana 4 - Maio......................................................19
Semana 1 - Junho....................................................23
Semana 2 - Junho....................................................28
Semana 3 - Junho....................................................31
Semana 4 - Junho....................................................32
Matemática
Semana 1 - Maio......................................................44
Semana 2 - Maio......................................................47
Semana 3 - Maio......................................................54
Semana 4 - Maio......................................................56
Semana 1 - Junho....................................................60
Semana 2 - Junho....................................................65
Semana 3 - Junho....................................................72
Semana 4 - Junho....................................................75
Revisa Goiás
LÍNGUA PORTUGUESA
Prezado(a) professor(a), o material de Língua Portuguesa - REVISA GOIÁS - segue desenvolvendo a
Recom- posição da Aprendizagem dos(as) estudantes do Estado de Goiás, priorizando o currículo na
elaboração das ati- vidades propostas. É fundamental reforçar que todo o trabalho tem como centralidade
o texto/gênero, objeto de estudo da língua, considerando as práticas de linguagem que estão organizadas
nos quatro grandes eixos: Oralidade; Leitura/Escuta; Produção (escrita e multissemiótica) e Análise
Linguística/Semiótica, articulados nos Campos de Atuação, espaços em que tais práticas se realizam:
Jornalístico Midiático; Vida Pública; Artístico-Li- terário e Práticas de Estudo e Pesquisa.
As atividades, neste material, apresentam níveis de gradação, buscando, de início, ativar os
conhecimentos prévios dos(as) estudantes sobre o gênero textual em estudo. Elas também passam por uma
ampliação para, en- tão, sistematizar os conhecimentos. São contemplados também aspectos linguísticos
relacionados aos Objetos de Conhecimento / Conteúdos. A elaboração dessas atividades prioriza o
desenvolvimento das Habilidades do Docu- mento Curricular para Goiás - Etapa Ensino Médio (DCGO-EM),
considerando a Base Nacional Comum Curricu- lar (BNCC), além disso, retoma algumas Habilidades do
Documento Curricular para Goiás (DCGO-Ampliado) dos anos anteriores (6º, 7º, 8º e 9º) com a finalidade de
contribuir com o desenvolvimento da “Recomposição da Apren- dizagem.” Em alguns momentos, o material
apresenta atividades que são elaboradas atendendo a Matriz Saeb.
Na estruturação deste material, é apresentado um “quadro orientador” no início da SEMANA 1, que é
reto- mado a cada duas semanas de acordo com as atividades propostas. Nesse quadro, há a apresentação
dos eixos que norteiam o ensino de Língua Portuguesa: Leitura / Oralidade; Análise Linguística e Semiótica
e Produção Textual. As primeiras atividades de cada semana partem do “Contextualizando o gênero
textual, o tema e o campo de atuação”, com base na Prática de Oralidade / Leitura / Análise Linguística e
Semiótica. Na sequência, as atividades seguem partindo do “Ampliando os conhecimentos” com a Prática de
Leitura / Análise Linguística e Semiótica. As atividades mais complexas têm início com o “Sistematizando os
conhecimentos”, novamente com a Prática de Leitura / Análise Linguística e Semiótica.
No material, foram utilizadas três cores para indicar o nível de gradação das atividades elaboradas.
Assim, utilizou-se no GRUPO DE ATIVIDADES 1 a marcação amarela para indicar o “Nível Básico” de
complexidade, no GRUPO DE ATIVIDADES 2 a marcação azul para indicar o “Nível Operacional” e no
GRUPO DE ATIVIDADES 3 a marcação rosa para indicar o “Nível Global”.
Considerando a complexidade desses níveis, por meio das atividades, são desenvolvidas as habilidades
do currículo e de recomposição de aprendizagem propostas no “quadro orientador”. Dessa forma, as
atividades es- tão divididas em: maio/semanas 1, 2, 3 e 4 - junho/semanas 1, 2, 3, e 4, sendo que a semana 3 de
junho é a “Produ- ção de Texto” e a 4, o “Revisitando a Matriz Saeb” com questões/itens. Vale ressaltar que a
marcação do material em “semanas” é uma forma de nortear o trabalho, no entanto, é você, professor(a), que
decide a melhor maneira de utilizá-lo em seu planejamento.
Nessa perspectiva, seguimos com esta importante ação na rede Estadual de Educação de Goiás, cientes
da necessidade de um ensino em Língua Portuguesa/Linguagem que desenvolva as habilidades curriculares
para continuar avançando em proficiência, com foco no(a) estudante como sujeito desse processo.
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Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Maio-Junho/2024
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Revisa Goiás
CAMPO JORNALÍSTICO MIDIÁTICO - SEMANA 1
Prática de Oralidade/Leitura
OBJETOS Gênero discursivo / textual: Anúncios propagandas (publicitários).
DE Linguagem do gênero discursivo. / Contexto de produção (época, objetivos, produtor/receptor), circulação e
CONHECI- recepção de textos.
MENTO
(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes
linguagens, para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
HABILIDADES (EM13LP01) Relacionar o texto, tanto na produção como na leitura/ escuta, com suas condições de produção e
DCGOEM seu contexto sócio-histórico de circulação (leitor/audiência previstos, objetivos, pontos de vista e perspectivas,
papel so- cial do autor, época, gênero do discurso etc.), de forma a ampliar as possibilidades de construção de
sentidos e de análise crítica e produzir textos adequados a diferentes situações.
HABILIDADES
(EF69LP02-C) Perceber a construção composicional e o estilo dos gêneros em questão, como forma de ampliar
DC GO - suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos.
AMPLIADO
(EF69LP03-A) Compreender a relação de sentido entre imagem e texto verbal (multimodalidade) nos variados
PARA
gêne- ros, por meio de recursos linguísticos e semióticos.
RECOM-
POSIÇÃO
D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. / D6-Identificar o tema de um texto. /
MATRIZ SAEB
D5 - Interpretar um texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
Prática de Análise Linguística e Semiótica
HABILIDADES (EF69LP17-A) Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos gêneros jornalísticos e publicitários.
DC GO - (EF89LP16) Analisar a modalização realizada em textos noticiosos e argumentativos, por meio das modalidades
AMPLIADO apre- ciativas, viabilizadas por classes e estruturas gramaticais como adjetivos, locuções adjetivas, advérbios,
PARA locuções adverbiais, orações adjetivas e adverbiais, orações relativas restritivas e explicativas etc., de maneira a
RECOM- perceber a apreciação ideológica sobre os fatos noticiados ou as posições implícitas ou assumidas.
POSIÇÃO
D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. / D6-Identificar o tema de um texto. D5 -
Interpretar um texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)./ D8 Estabelecer
MATRIZ SAEB relações entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. / D15 - Estabelecer relação lógico/discursiva
presente no texto, marcada por conjunções, advérbios etc. /
D1- Localizar informações explícitas em um texto.
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Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Maio-Junho/2024
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SEDUC
Secretaria de Estado
Revisa Goiás da Educação
GRUPO DE ATIVIDADES
ATIVIDADES
Semana 1 - Maio
1.Antes de ler os textos, vamos conversar?
Professor(a), nesta semana, vamos trabalhar com o • Você já ouviu falar em anúncios publicitários,
gênero “anúncio publicitário” do Campo Jornalístico- sabe qual é a diferença entre propaganda e
-Midiático. Esse é um gênero que prioriza promover publicidade?
um produto, uma ideia e circula frequentemente • Você considera que os anúncios publicitários
pelos meios de comunicação de massa. É de suma ven- dem apenas produtos? Ou também
impor- tância dialogar com os(as) estudantes sobre vendem ideias?
as carac- terísticas do gênero e explorar o texto,
considerando linguagem, estrutura e, • Quais são os lugares que você vê mais anúncios
principalmente, a temática, o contexto social, as publicitários?
funções da linguagem predomi- nantes nos textos, • Quando você lê um desses anúncios você se
bem como os aspectos linguísticos e semióticos. Nas sente logo convencido(a) ou nem sempre?
atividades propostas são apresenta- dos alguns • Você vê mais anúncios publicitários com
objetos de conhecimento, mas você, profes- sor(a), imagens ou sem imagens?
pode ir muito além, afinal, você conhece os(as)
estudantes e o contexto de sala de aula. Por isso, ► Conhecendo o gênero textual
du- rante o desenvolvimento destas aulas, você pode
pedir que os(as) estudantes pesquisem e levem para a Anúncio publicitário é um gênero textual
sala de aula anúncios diversos para leitura e análise que busca promover um produto ou uma ideia e é
coletiva. Sugerimos que depois da leitura e análise cons- tantemente veiculado pelos meios de
seja criado um mural em sala de aula com os textos comunicação de massa. Ele tem por objetivo
escolhidos pe- los(as) estudantes. divulgar serviços, ideias ou produtos. A linguagem
empregada na sua composição dever ser clara,
Caro(a) estudante, convidamos você a ler os tex- apelativa e criativa. Além disso, esse gênero
tos com atenção, uma vez que é importante se textual pode ser estruturado de diversas
apro- priar do gênero em estudo e da temática maneiras, pois sua estruturação depende do que
abordada. Para isso, é preciso é anunciado, dos objetivos de quem anuncia e da
interpretar/compreender e fazer as possíveis plataforma em que é veiculado. O anúncio pu-
inferências, pois esse passo a passo auxi- lia você na blicitário também pode ser classificado como
resolução das atividades propostas. verbal, não verbal ou misto, podendo ser
estruturado ape- nas com texto, apenas com
imagens ou com a mescla dos dois recursos. Além
COnTExTuALizAnDO O GÊnErO do mais, pode ser veiculado em programações
TExTuAL, O TEMA E O CAMPO televisivas, redes sociais, plata- formas de
DE ATuAçÃO streaming, rádios, outdoors, jornais etc.
Geralmente, nos anúncios publicitários predomina a
função conativa/apelativa da linguagem para
Prática de Oralidade / Leitura / Análise Linguística
como- ver e convencer seus receptores a
e Semiótica
consumirem ou concordarem com o que é
Professor(a), a primeira atividade requer o anunciado.
desenvol- vimento da prática de oralidade. Inspire Disponível em:https://www.portugues.com.br/redacao/anuncio-publicitario.html. Acesso em 06 de fev. 2024 (adaptado).
os(as) estu- dantes fazendo esta atividade junto As principais características do Anúncio
com eles(as). Du- rante esta prática, será levado em Publi- citário são: caráter comercial / linguagem
consideração o que eles(as) já sabem sobre o gênero verbal e não verbal / linguagem simples / textos
“anúncio publicitário”. Apresentamos a seguir alguns mais curtos, atrativos e persuasivos / humor, ironia
questionamentos como um ponto de partida, mas
você pode acrescentar ou- tros se achar necessário.
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SEDUC
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SEDUC
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da Educação
Revisa Goiás
Leia os textos.
Texto I 3.O Texto I e o Texto II apresentam imagens
idênticas. O que não aparece no Texto II?
Disponível em:https://g1.globo.com/ba/bahia/especial-publicitario/green-tech-innovation/noticia/2023/03/21/dia-mundial-da-a-
gua-uma-fonte-de-vida.ghtml. Acesso em: 8 fev. 2024.
GRUPO DE ATIVIDADES
AMPLiAnDO
OS COnHECiMEnTOS
qual objetivo?
2.O anúncio publicitário é um gênero textual que
bus- ca promover uma ideia, vender um produto, 7. Qual é a principal informação do Texto I?
divulgar serviços. Esse gênero veicula geralmente
nos meios de comunicação de massa: revistas,
jornais, rádio, te- levisão e internet. Ainda podem 8. O Texto I consegue convencer/persuadir o leitor?
ser encontrados, por exemplo, em panfletos, Justifique.
outdoors, faixas ou cartazes na rua, no ônibus. A
principal característica desse tipo de texto é o
convencimento, a persuasão do consumidor para a
compra de um produto ou serviço. Assim, os pu-
blicitários, isto é, aqueles que produzem os
“anúncios publicitários”, utilizam diversas
ferramentas discursi- vas, como linguagem simples,
humor, uso de imagem. Descreva o que você vê no
Texto I e no Texto II.
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SEDUC
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SEDUC
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Revisa Goiás da Educação
Leia o texto.
Texto IV
(C)relatar um acontecimento.
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(D)criticar um comportamento.
24.QUESTÃO 24 – (ENEM - 2023)
(E)defender um ponto de
vista. Gabarito B.
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vez milhões de anos para se processarem” em estru- turação do título do texto, a qual contribui para
outras circunstâncias, diz ele. a com- preensão de uma problemática que é
Ribeiro explica que o convite para ingressarem comprovada ao
no projeto se deveu à expertise dos pesquisadores
do La- boratório de Ecologia Espacial e Conservação
(LEEC), que ele coordena, na área de ecologia.
Integrante do grupo de pesquisa do câmpus de Rio
Claro e coautor do artigo, o pós-doutorando João
Carlos Pena foi o responsável por liderar os trabalhos
junto à rede base- ada no Canadá. (…)
Trecho de reportagem do Jornal da
Unesp.
Disponível em: https://jornal.unesp.br/2022/03/18/urbanizacao-intensa-ja-afeta-evolucao-de-organismos-na-terra/. Acesso em:
18 fev. 2024.
longo do texto. A que classe gramatical essa evolu- ção de uma espécie de planta.
palavra
pertence? Justifique.
A palavra ‘intensa’ foi utilizada no título para mos-
trar como a urbanização é forte, excessiva a ponto
Prática de Leitura / Análise Linguística e Semiótica
de causar grandes problemas no Planeta Terra, o
que é compreendido ao longo do texto. A palavra 9.O texto, em estudo, parte de uma reportagem
‘intensa ’pertence à classe dos adjetivos que são com- pleta, publicada no Jornal da Unesp, e
palavras que se juntam a uma outra classe, como apresenta uma informação principal. Qual é essa
substantivos, pro- nomes entre outros para, informação?
geralmente, acrescentar-lhes noções de A informação de que os pesquisadores da
qualidade/defeito, natureza, estado etc. instituição de ensino participaram de um estudo que
demonstra os prejuízos da urbanização intensa no
7.A construção do título nesse texto pode ser
Planeta Terra.
conside-
rada um recurso persuasivo? Justifique. 10. A reportagem analisada se propõe a discutir a
A construção do título pode ser considerada um pro- blemática com base em uma:
re- curso persuasivo, pois além de antecipar
( ) contextualização histórica e entrevistas com es-
aspectos do problema que será discutido, faz uso de
pecialistas.
palavras-chave que causam um certo impacto e
desperta a atenção do leitor para algo que ‘afeta’, ou ( ) descrição de ações humanas que destroem cer-
seja, que prejudica a evo- lução do que existe na tas espécies.
Terra enquanto Planeta. Pelo título, o leitor sente Com base em uma “contextualização histórica e entre-
convencido a ler o texto. vistas com especialistas.”
8.No segundo parágrafo, a que conclusão chegaram 11. Releia o texto “Urbanização intensa já afeta
os pesquisadores da Unesp? evolu- ção de organismos na Terra”. No trecho: “Em
Os pesquisadores da Unesp chegaram à conclusão 2020, se- gundo os dados mais recentes da
Organização das Na-
que o processo de urbanização está impulsionando a
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cerca de 56,6% das horas acordadas em frente a causar prejuízos para a saúde física e mental das
telas, ou seja, cerca de nove horas do dia. Em pessoas. Transcreva do texto palavras / expressões /
primeiro lugar do ranking estão os sul-africanos, que fragmen- tos-chave que comprovam / retomam essa
passam 58,2% acordados usando o computador ou temática no desenvolvimento do texto.
um smartphone.
Ainda segundo a plataforma, uma possível expli-
cação para esse tempo poderia estar ligada ao
cresci- mento dos serviços de streaming on-line,
com dados revelando que 64% dos usuários
brasileiros de smar- tphones são assinantes de
serviços como Netflix, Apple TV ou Prime Vídeo da
Amazon.
[...]
Apesar dos inúmeros benefícios atrelados à
tecno- logia, tanto para o desenvolvimento
econômico quanto social do País, com o aumento de
conexões e possibili- dades, o uso excessivo de
aparelhos eletrônicos pode ocasionar prejuízos de
grande impacto para a saúde física e mental das
pessoas, e também trazer percep- ções sobre para
onde e como o País está caminhando em seu
desenvolvimento socioeconômico.
[...]
Produtividade em questão
Para o professor de Psicologia Social Sérgio
Kodato, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, a tecnologia é
extremamente favorável para efeitos do
desenvolvimento do País. No entanto, ele apresenta
uma série de fatores que levam a um desequilíbrio
nas situações de trabalho, entre os aspectos
pessoais e profissionais.
[...]
Cuidados com a saúde
Não é de hoje que os especialistas alertam para
o mal à saúde que o uso excessivo da tecnologia
pode causar. Em seu último mapeamento de
transtornos mentais, a Organização Mundial da
Saúde (OMS) reve- lou que o Brasil possui a
população com maior preva- lência de transtorno de
ansiedade do mundo e isso não é uma coincidência.
De acordo com Tatiane, o tempo de tela e a
ansie- dade possuem uma relação positiva, ou seja,
quanto maior o uso excessivo de tela, maior a
ansiedade, como também quanto maior ansiedade,
maior o uso excessi- vo de tela. “O uso excessivo de
aparelhos eletrônicos pode decorrer dos perigos do
cenário que vivenciamos, como o medo de ser
assaltado, dificuldade financeira, o que pode
favorecer ainda mais o isolamento social.”
[...]
Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/brasileiros-passam-em-media-56-do-dia-em-frente-as-telas-de-smartfones-com-
putadores/. Acesso em: 18 de fev. 2024.
O que comprova / retoma o tema do texto é: “No a principal fun- ção de trazer uma informação,
Brasil, as pessoas passam aproximadamente 16 horas porém com abertura para opiniões / argumentos.
do dia acor- dadas” / “...mais da metade desse
tempo é destinado ao uso de smartphones e 17. O título dos textos, geralmente, é uma síntese
computadores.” / “...o Brasil é o se- gundo país com de alguns aspectos do texto cuja função é
mais pessoas em frente a uma tela.” / “São cerca de estratégica e articuladora, pois nomeia o texto após
56,6% das horas acordadas em frente a telas, ou seja, sua produção, pode sugerir sentidos, despertar o
cerca de nove horas do dia.” / “...dados revelando que interesse do leitor para conhecer o tema, pode
64% dos usuários brasileiros de smartphones são estabelecer vínculos com informações textuais e
assinan- tes de serviços como Netflix, Apple TV ou extratextuais, enfim, pode con- tribuir, em muitos
Prime Vídeo da Amazon.” / “ o uso excessivo de casos, com o entendimento do texto. Na construção
aparelhos eletrônicos pode ocasionar prejuízos de do título: “Brasileiros passam em média 56% do dia
grande impacto para a saúde física e mental das em frente às telas de smartphones e com-
pessoas” / “...uma série de fatores que levam a um putadores”, o que foi utilizado como comprovação
desequilíbrio nas situações de trabalho, entre os com a intenção de convencer o leitor a ler o texto e
aspectos pessoais e profissionais.” / “Não é de hoje conhe- cer o tema? Justifique retomando as
que os especialistas alertam para o mal à saúde que o características do gênero reportagem.
uso ex- cessivo da tecnologia pode causar.” / “ quanto Na construção do título, o que foi utilizado para
maior “...o uso excessivo de tela, maior a ansiedade, convencer e chamar a atenção do leitor foi o dado ‘56%’
como também quanto maior ansiedade, maior o uso que compro- va que os brasileiros ficam muito tempo
excessivo de tela...” frente às telas de smartphones e computadores. O
/ “O uso excessivo de aparelhos eletrônicos pode gênero reportagem é uma modalidade de texto que
decorrer pertence ao universo jorna- lístico e sua principal função
dos perigos do cenário que vivenciamos...” é informarutilizando “elemen- tos” de comprovação.
16.O texto em estudo é uma notícia ou uma 18. Em algumas reportagens há os “entretítulos”,
reporta- ou seja, (títulos breves que são utilizados entre cada
gem? Justifique. bloco de parágrafos da reportagem, que apresentam
O texto em estudo é uma reportagem, pois o sub- tema a ser desenvolvido). Esses entretítulos
apresenta um conteúdo informativo, prevalecendo a abordam uma microtemática dentro do tema
objetividade do texto. É um texto jornalístico e tem principal. No texto, em estudo, quais são os
entretítulos?
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indicativo.
• Esses textos são importantes, pois divulgam
SEDUC co- nhecimentos baseados em experimentos e
O artigo de divulgação científica é um texto estu- dos de caso, de forma acessível às
/ gênero produzido para pessoas não pessoas.
especializadas. Esse gênero apresenta um tema a • Além do padrão básico estrutural dos textos
respeito de uma investigação feita por uma dis- sertativos (introdução, desenvolvimento e
comunidade científica e apresentado ao público em con- clusão), os textos de divulgação científica
geral de modo simplifica- do, objetivo e não possuem uma forma rígida.
contextualizado. Além de uma lingua- gem clara e • Os suportes mais utilizados para a divulgação
acessível ao grande público, esse formato pode ter dos textos de divulgação científica são as
recursos visuais. Nele “jargões científicos” e termos revis- tas, jornais científicos, livros,
técnicos devem ser evitados. Nesse texto, ge- plataformas de di- vulgação científica,
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Leia o
texto. do texto, trechos que apresentam a predominância da
linguagem científica e jornalística e justifique.
Texto I
“Alguns cientistas dizem que é parente das raposas,
O lobo que não é mau outros, que é parente do cachorro-vinagre sul-ameri-
A primeira coisa a saber é que o guará não é, na como a impessoali- dade e a objetividade. Já a
ver- dade, um lobo. Embora seja o maior canídeo jornalística apresenta uma linguagem mais simples,
silvestre da América do Sul, sua espécie (Chrysocyon elementos informacionais e didáticos para, assim, se
brachyurus) é de difícil classificação. Alguns cientistas adequar a um público mais amplo e que não pertence
dizem que é pa- rente das raposas, outros, que é à academia científica. Retire,
parente do cachorro-vi- nagre sul-americano. Mas, de
lobo mesmo, ele não tem nada. Além disso, é um
animal onívoro. Porém, em algu- mas regiões, a sua
dieta chega a quase 70% de frutas, especialmente da
lobeira, uma árvore típica das savanas brasileiras, que
contribui para a saúde do animal, preve- nindo um tipo
de verminose que ataca os rins do guará.
O lobo-guará não é um animal perigoso ao
homem. Não existe nenhum registro, em toda a
história, de um guará que tenha atacado uma
pessoa, mas, ainda as- sim, são vistos como
“maléficos”. Por quê? Porque, em ambientes
degradados, o lobo, para sobreviver, acaba atacando
galinheiros ou comendo aves que são criadas soltas.
Com a desculpa de “proteger sua criação”, pes- soas
com baixo nível de consciência ecológica acabam
matando os animais.
Se não bastassem a matança e a destruição de
am- bientes naturais, o lobo-guará ainda apresenta
grande índice de morte por atropelamento em
estradas.
O fato é que o lobo-guará precisa de nós mais
do que nunca na história.
Disponível em:https://vestibulares.estrategia.com/public/questoes/lobo-que-na-e-mauA210059d525a/. Acesso em 22 de fev.
2024.
cano.”, nesse trecho há a predominância da em toda a história, de um guará que tenha atacado
linguagem científica, pois se trata de ‘cientistas’ uma pessoa, mas, ainda assim, são vistos como
usando termos técnicos, como: ‘cachorro-vinagre “maléficos”. Por quê? Porque, em ambientes
sul-americano’, a mensagem é impessoal e degradados, o lobo, para sobre- viver, acaba
objetiva. atacando galinheiros ou comendo aves que são
“Se não bastassem a matança e a destruição de criadas soltas.”, as palavras e expressões des-
am- bientes naturais, o lobo-guará ainda apresenta tacadas fazem referência a
grande índice de morte por atropelamento em ( ) primeira pessoa do
estradas.”, nes- se trecho há a predominância da
discurso ( ) segunda pessoa
linguagem jornalísti- ca, uma vez que a mensagem
prioriza uma informação, ‘o lobo-guará ainda do discurso ( ) terceira
apresenta grande índice de morte por pessoa do discurso
atropelamento em estradas.’ Fazem referência a terceira pessoa do discurso.
4. No trecho: “Embora seja o maior canídeo 6. O título “O lobo que não é mau”, foi elaborado
silvestre da América do Sul...”, a palavra destacada fa- zendo referência a outro(s) texto(s)
é um verbo. No gênero “artigo de divulgação (intertextualidade), criando uma contradição. Qual
científica”, geralmen- te, predominam verbos no é(são) o(s) texto(s) refe- renciado(s) nesse título?
tempo Sugestão de resposta: Os textos referenciados são
( ) presente ( ) pretérito ( ) futuro famo- sas histórias infantis (Chapeuzinho Vermelho /
Predominam os verbos no tempo “presente.” Os três porquinhos).
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AMPLiAnDO
OS COnHECiMEnTOS
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Leia o
texto. matéria e energia infinitas concentradas em um
ponto microscópico que, sem muitas opções
Texto II
semânticas, os cientistas chamam de “singularidade”.
Mais big do que bang Essa informação é científica, pois apresenta uma
comprovação de um
A comunidade científica mundial recebeu, na se- A informação principal é: “Pesquisadores do Centro de
mana passada, a confirmação oficial de uma Astrofísica Harvard-Smithsonian revelaram ter obti-
descober- ta sobre a qual se falava com enorme do a mais forte evidência até agora de que o
expectativa há alguns meses. Pesquisadores do universo em que vivemos começou mesmo pelo Big
Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian revelaram Bang, mas este não foi explosão, e sim uma súbita
ter obtido a mais forte evidência até agora de que o expansão de
universo em que vivemos começou mesmo pelo Big
Bang, mas este não foi explo- são, e sim uma súbita
expansão de matéria e energia infinitas
concentradas em um ponto microscópico que, sem
muitas opções semânticas, os cientistas chamam de
“singularidade”. Essa semente cósmica permanecia
em estado latente e, sem que exista ainda uma
expli- cação definitiva, começou a inchar
rapidamente […]. No intervalo de um piscar de
olhos, por exemplo, seria possível, portanto, que
ocorressem mais de 10 trilhões de Big Bangs.
Disponível em:https://descomplica.com.br/gabarito-enem/questoes/2018/primeiro-dia/no-titulo-proposto-para-esse-texto-de-di-
vulgacao-cientifica-ao-dissociar-os-elementos-da-expressao/. Acesso em 22 de fev. 2024.
Centro, autoridade no assunto, por exemplo, mais de 10 trilhões de Big Bangs.”, as expressões: ‘por
‘Pesqui- sadores do Centro de Astrofísica Harvard- exemplo’ e ‘portanto’, foram utilizadas,
Smithso- nian’ , além disso, traz termos técnicos respectivamente, para estabelecer uma relação de
da área, como ‘Big Bang’, ‘matéria e energia’, ‘ponto (A) causa e explicação.
microscópico’, ‘os cientistas’, ‘singularidade.’
(B)adição e conclusão.
10. No texto, como estratégia de escrita, foi (C)oposição e condição.
utilizada a impessoalização, ou seja, o uso da 3ª (D)explicação e concessão.
pessoa. Explique essa afirmação, considerando as (E)exemplificação e conclusão.
características do gê- nero e apresente um trecho
Gabarito E.
que comprova essa impes- soalidade no texto.
Os textos de divulgação científica, além da
linguagem clara e objetiva, são impessoais, ou Semana 4 - Maio
seja, usam verbos na terceira pessoa. Exemplo: “A
comunidade científica mundial recebeu, na semana
passada, a confirmação oficial de uma descoberta Prática de Leitura / Análise Linguística e Semiótica
sobre a qual se falava com enorme expectativa há Estudante, o artigo de divulgação científica
alguns meses.” que você vai ler agora foi produzido por um
biólogo e professor. No texto, a temática é
11.Na construção dos textos, desenvolver a apresentada em tom de curiosidade, mas sem
coesão / coerência e a progressão das ideias, é uma perder o caráter infor- mativo. Por meio desse
necessidade, pois as ideias do texto precisam ter texto, o leitor vai perceber que, ainda que ele não
sentido e estarem conectadas umas às outras. No goste de baratas, elas são im- portantes para o
trecho: “No intervalo de um piscar de olhos, por equilíbrio do ecossistema. Vamos conferir lendo o
exemplo, seria possível, portan- to, que ocorressem texto?
Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Maio-Junho/2024
GRUPO DE ATIVIDADES
SISTEMATIZANDO
OS
COnHECiMEnTOS
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SEDUC
Secretaria de Estado
da Educação
Revisa Goiás
Leia o
texto. Além disso, suportam cerca de 20 vezes mais
radiação do que o homem. No entanto, são tão
Texto III suscetíveis a um ataque nuclear quanto os humanos.
A diferença é que,
QUEM QUER CASAR COM A DONA exemplo, é comum encontrar espetinhos de baratas.
BARATINHA? E elas são um ótimo alimento, ricas em gorduras e
Após se deparar com carboidratos, e também uma ótima fonte de cálcio!
uma barata, muitas Outra curiosidade sobre as baratas é sua longevida-
pessoas entram em pânico de. São animais que surgiram há cerca de 300 milhões
só de pen- sarem na de anos. Sobreviveram à extinção em massa que extin-
possibilidade de uma guiu os dinossauros, há cerca de 65 milhões de anos!
“infestação”. Nesse mo-
mento, é possível que
você, algum familiar ou
conhecido já tenham
pensado em como seria
bom acabar com todas as
baratas do mundo. Mas,
seria uma boa ideia? De
pri- meira, pode até
parecer que
sim, mas será que podemos mesmo acabar com as
ba- ratas? Então, vamos falar um pouco sobre estes
insetos. Bom, não dá para chamar estes insetos
exatamente de bonitos e fofos, mas eles são muito
importantes.
Para começo de conversa, é bom saber que
existem cerca de 5 mil espécies diferentes de
baratas, que per- tencem à ordem Blattodea. As
baratas urbanas, estas que vivem nas cidades e
dentro da sua casa, represen- tam apenas cerca de
1% desse total. Um dado interes- sante revelado por
um estudo é que, na cidade de São Paulo, existem
cerca de 200 baratas por habitante! O tamanho das
baratas também é bastante variado, desde espécies
com apenas alguns milímetros até as maiores, que
podem chegar a cerca de 10 cm de com- primento
(que ocorrem na Austrália).
As baratas são organismos muito importantes
em ambientes silvestres e mesmo nos ecossistemas
ur- banos. Elas se alimentam de restos de animais
mortos (inclusive humanos), fezes, detritos e material
vegetal. Além disso, são presas de animais como
lacraias, ara- nhas, escorpiões, aves, ratos e
morcegos. Por isso, o desaparecimento das baratas
causaria um desequilí- brio no ecossistema. Como
se alimentam de animais mortos, ajudam na
decomposição desses animais de- volvendo os
nutrientes presentes nesses cadáveres ao
ecossistema; e como presas de outros animais, a
extin- ção das baratas poderia causar efeitos
negativos nas populações dos seus predadores.
Agora, um fato curioso sobre as baratas: você
sabia que estes insetos também fazem parte da dieta
huma- na? Em muitos países, especialmente na Ásia,
as pesso- as comem baratas! Na China, por
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SEDUC
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Revisa Goiás da Educação
próprios da área científica para não criar problemas 17. No trecho: “Além disso, são presas de animais
de compreensão. Na contextualização, é muito como lacraias, aranhas, escorpiões, aves, ratos e
importan- te que as pessoas compreendam como o morcegos. Por isso, o desaparecimento das baratas
assunto apre- sentado está presente no dia a dia e causaria um desequilíbrio no ecossistema. As
conectado à vida. Transcreva do texto, em estudo, expressões destaca- das, respectivamente,
alguns trechos que justificam essa afirmação. estabelecem relações de
“Após se deparar com uma barata, muitas pessoas
en- tram em pânico...” / “... é possível que você, algum
fami- liar ou conhecido já tenham pensado em como
seria bom acabar com todas as baratas do mundo.” /
“De primeira, pode até parecer que sim...” / “Bom, não
dá para chamar estes insetos exatamente de bonitos
e fofos, mas eles são muito importantes.” / “Para
começo de conversa...”
TEXTO II
De olho no Enem! Todos nós sabemos que a vitamina D (colecalcife-
rol) é crucial para sua saúde. Mas a vitamina D é real-
Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Maio-Junho/2024
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(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens,
para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
(EM13LP51) Selecionar obras do repertório artístico-literário contemporâneo à disposição segundo suas predileções, de
modo a constituir um acervo pessoal e dele se apropriarpara se inserir e intervir com autonomia e criticidade no meio
HABILIDADES
DCGOEM cultural. (EM13LP52) Analisar obras significativas das literaturas brasileiras e de outros países e povos, em especial a
portuguesa, a indígena, a africana e a latino-americana, com base em ferramentas da crítica literária (estrutura da
composição, estilo, aspectos discursivos) ou outros critérios relacionados a diferentes matrizes culturais,
considerando o contexto de pro-
dução (visões de mundo, diálogos com outros textos, inserções em movimentos estéticos e culturais etc.) e o modo como
dialogam com o presente.
(EF69LP44-A) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo em textos
literários. (EF69LP44-B) Reconhecer, em textos literários, formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades,
HABILIDADES sociedades e culturas, considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
DC GO -
AMPLIADO (EF69LP47-B) Perceber como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do
PARA foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e
RECOM- psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto, indireto e indireto livre), do
POSIÇÃO uso de pontu- ação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do uso de recursos
linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.
MATRIZ SAEB D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. / D6-Identificar o tema de um texto.
Prática de Leitura/Análise Linguística e Semiótica
Gênero discursivo / textual: Conto
OBJETOS Textualidade: estrutura do texto. / Tema/assunto. / Contextualização histórica. / Análise e interpretação do
DE texto literário. / Coesão: conjunções, preposições e pronomes, advérbios (referentes e referenciais, elementos de
CONHECI- coesão).
MENTO / Figuras de linguagem. / Recursos linguísticos. / Estética e estilística na literatura./ Elementos da comunicação.
/ Funções da linguagem.
(EM13LP02) Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto.na produção como na leitura/escuta,
considerando a construção composicional e o estilo do gênero, usando/reconhecendo adequadamente elementos
e recursos coe- sivos diversos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão
temática, e organizando informações, tendo em vista as condições de produção e as relações lógico-discursivas
envolvidas (causa/efeito ou consequência; tese/argumentos; problema solução; definição/exemplos etc.).
(EM13LP06) Analisar efeitos de sentido decorrentes de usos expressivos da linguagem, da escolha de
HABILIDADES determinadas palavras ou expressões e da ordenação, combinação e contraposição de palavras, dentre outros,
DCGOEM para ampliar as pos- sibilidades de construção de sentidos e de uso crítico de língua.
(EM13LP07) Analisar, em textos de diferentes gêneros, marcas que expressam a posição do enunciador frente àquilo
que é dito: uso de diferentes modalidades (epistêmica, deôntica e apreciativa) e de diferentes recursos
gramaticais que operam como modalizadores (verbos modais, tempos e modos verbais, expressões modais, adjetivos,
locuções ou orações adjetivas, advérbios, locuções ou orações adverbiais, entonação etc.), uso de estratégias de
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SEDUC
impessoalização (uso de terceira pessoa e de voz passiva etc.), com vistas ao incremento da compreensão e da
criticidade e ao manejo adequado desses elementos nos textos produzidos, considerando os contextos de
produção.
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(EF69LP54-B) Analisar os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de linguagem, tais como
HABILIDADES comparação, metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de
DC GO - sentido decor- rentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas (adjetivos, locuções
AMPLIADO adjetivas, orações subor- dinadas adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo sua função na
PARA caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo.
RECOM- (EF09LP11) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial (conjunções e articulado-
POSIÇÃO
res textuais).
D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. / D6-Identificar o tema de um texto. / D10 -
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa./ D15 - Estabelecer relação
MATRIZ SAEB lógico/discursiva presente no texto, marcada por conjunções, advérbios etc. / D18 - Reconhecer o efeito de sentido
decorrente da esco- lha de uma determinada palavra ou expressão./ D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou
expressão. / D19- Reconhecer
o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.
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parte de quem morreu sobre aquele que anda firme exemplo. Pode despertar no leitor desejo de ler /
na vida, anulando neste a capacidade de resistir à conhecer o texto. Leia o título do conto da escritora
presença, ao contato ou à simples suspeita da Cora Coralina e escreva alguns sentimentos, sensações,
aproximação daque- le. Daí as inibições físicas e emoções que esse título pode despertar.
psíquicas, incontroladas, mes- mo quando se trata de Eis alguns exemplos: pavor, temor, receio, ameaça,
pessoas queridas que já se foram. susto.
O pavor domina o vivo obliterando todo o meca-
nismo do raciocínio e da capacidade de indagação e
pesquisa esclarecedora do sobrenatural quando
este se apresenta espontaneamente. Falta aos mais
deste- midos e temerários a coragem de perguntar,
de inque- rir. Nem os descrentes e corajosos e
afoitos se sentem com a coragem de fazer perguntas
ou indagar qualquer coisa quando o caso se
apresenta. Desse modo, medo obscuro, profundo e
selvagem que a criatura não con- seguiu disciplinar,
surgem os casos trágicos, cômicos e humorísticos
acontecidos com alguns mortos aparen- tes que
tornaram a vida e até mesmo, a simples aparên- cia,
suposição e engano, ligados à ideia da morte.
Viajava uma jardineira, expresso ou perua,
como se diz, de Goiânia para Goianápolis. Levava na
coberta, entre malas e trouxas, um caixão vazio de
defunto, des- tinado para uma pessoa falecida
naquele distrito.
Logo adiante na estrada, um homem parado dá
si- nal e a perua para.
Dentro, tudo cheio. O homem que precisava de
se- guir sua viagem aceitou viajar na coberta com os
volu- mes e o caixão vazio. Subiu. O tempo tinha se
fechado para chuva e logo começou a pingar grosso.
O sujeito em cima achou que não seria nada demais
ele entrar dentro do caixão e ali se defender da
chuva. Pensou e melhor fez. Entrou, espichou bem
as pernas, ajeitou a cabeça na almofadinha que ia
dentro, puxou a tampa e, bem confortado, ouvia a
chuva cair.
Mais adiante, dois outros esperavam condução.
Deram sinal e a perua parou de novo: os homens
subi- ram a escadinha e se acocoraram no alto. Iam
conver- sando e molhados com a chuva fina e
insistente.
Passado algum tempo o que ia resguardado
escu- tando a conversa ali em cima levantou
devagarinho a tampa do caixão e perguntou de
dentro, só isto: “Com- panheiro, será que a chuva já
passou?”. Foi um salto só, que os dois embobados
fizeram do coletivo correndo.
Um quebrou a perna, o outro partiu braços e
cos- telas e ficaram ambos estatelados do susto e
sem fala, na estrada.
Cora Coralina. In. Medos e
assombrações.
3. Quando se pensa na produção de “textos narra- 5. Uma narrativa pode ser pensada, estruturada
tivos”, é fundamental atentar-se para o fato de con- siderando uma “situação inicial que caminha
que o “enredo”, ou seja, a “história completa”, deve para uma situação final.” No conto, por exemplo, as
ser a “re- criação da realidade” e não uma transforma- ções / ações decorrem do surgimento
“reprodução da reali- dade”. Para que aconteça de um ‘conflito’ entre as personagens. O ‘conflito’ é
essa recriação, a narrativa, ao ser construída, um elemento que está dentro do “enredo” e que
precisa de elementos característicos e essenciais, rompe o equilíbrio da si- tuação inicial por causa das
dentre eles, os principais são: “enredo” - a atitudes de alguma perso- nagem ou de um
sequência de acontecimentos da história / acontecimento. O conflito movimenta as ações do
“narrador” texto. No conto “Medo”, quando esse con- flito tem
- a voz que conta a história / “personagem” - início? Explique.
quem participa da história / “lugar / espaço” - O conflito tem início quando o homem, que pediu
onde as ações acontecem / “tempo” - quando as carona,
ações acontecem./ “desfecho” - solução para o entra dentro do caixão vazio para se defender da
conflito. No texto “Medo”, um homem (personagem chuva.
da história), que precisava se- guir viagem “aceitou
viajar na coberta com os volumes e o caixão 6.O “conflito” na narrativa é o momento em que o equi-
vazio.”, pois estava líbrio se rompe e as ações se desenvolvem até
( ) cansado de viajar. chegar a um “clímax”, mais um elemento do
enredo, que é o (ponto máximo de tensão resultante
( ) com medo da estrada.
das ações / trans- formações vividas pelas
( ) começando a chover personagens da história). No conto “Medo”, qual é
forte. Estava começando a o ‘clímax’, isto é, o momento de maior tensão que
chover forte. balança a história?
O ponto de maior tensão foi quando o homem (per-
4.Os segmentos físicos que servem de cenário
sonagem) levantou devagarinho a tampa do caixão
durante o desenrolar das ações, movimentos das
e perguntou se a chuva já tinha passado, as outras
personagens durante a narrativa constituem o
perso- nagens se assustam e saem correndo.
“espaço / lugar.” No conto “Medo”, em qual lugar
se passam os aconteci- mentos, fatos da história 7.A construção de um ‘enredo’, ou seja, da
narrada? sequência de acontecimentos na história, exige
O espaço / lugar é de Goiânia para Goianápolis. também a presen- ça da “solução do conflito”, isto é,
o “desfecho” (elemen-
Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Maio-Junho/2024
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Revisa Goiás da Educação
to que compõe a narrativa). Qual é o trecho do o conto fantástico, ou seja, uma narrativa com a
texto que apresenta o desfecho? presença de persona- gens e acontecimentos
O trecho do texto é: “Um quebrou a perna, o outro impossíveis na realidade sem explicação racional,
par- tiu braços e costelas e ficaram ambos elementos sobrenaturais. Existe,
estatelados do susto e sem fala, na estrada.”
AMPLiAnDO
OS COnHECiMEnTOS
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da Educação
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Leia o
texto. fora, outra que olha de fora para entro....[...] A alma ex-
terior pode ser um espírito, um fluido, um homem,
Texto II
mui- tos homens, um objeto, uma operação. Há
O espelho casos, por exemplo, em que um simples botão de
camisa é a alma
Esboço de uma nova teoria da alma humana em que ressalta a mais clara demonstração acerca da
Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há
noite, várias questões de alta transcendência, sem uma só alma, há duas...
que a dis- paridade dos votos trouxesse a menor - Duas?
alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana
Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, traz duas almas consigo: uma que olha de dentro
cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que para
vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações
e aventuras, e o céu, em que as estrelas
pestanejavam, através de uma atmos- fera límpida e
sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco
investigadores de coisas metafísicas, resolvendo
amigavelmente os mais árduos problemas do
universo.
Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram
quatro os que falavam; mas, além deles, havia na
sala um quinto personagem, calado, pensando,
cochilando, cuja espórtula no debate não passava de
um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem
tinha a mesma idade dos companheiros, entre
quarenta e cinquen- ta anos, era provinciano,
capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que
parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e
defendia-se da abstenção com um paradoxo,
dizendo que a discussão é a forma po- lida do
instinto batalhador, que jaz no homem, como uma
herança bestial; e acrescentava que os serafins e os
querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a
perfeição espiritual e eterna. Como desse esta
mesma resposta naquela noite, contestou-lha um
dos presen- tes, e desafiou-o a demonstrar o que
dizia, se era capaz. Jacobina (assim se chamava ele)
refletiu um instante, e respondeu:
- Pensando bem, talvez o senhor tenha razão.
Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu
que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três
minu- tos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus
mean- dros, veio a cair na natureza da alma, ponto
que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada
cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma
discussão tor- nou-se difícil, senão impossível, pela
multiplicidade das questões que se deduziram do
tronco principal e um pouco, talvez, pela
inconsistência dos pareceres. Um dos
argumentadores pediu ao Jacobina alguma opi-
nião, - uma conjetura, ao menos.
- Nem conjetura, nem opinião, redargüiu ele; uma
ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como
sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me
calados, pos- so contar-lhes um caso de minha vida,
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SEDUC
exterior de uma pessoa; - e assim também a que muda de alma exterior cinco, seis vezes por ano.
polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par Durante a esta- ção lírica é a ópera; cessando a
de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro estação, a alma exterior substitui-se por outra: um
que o ofício des- sa segunda alma é transmitir a concerto, um baile do Cassi- no, a rua do Ouvidor,
vida, como a primeira; as duas completam o Petrópolis...
homem, que é, metafisicamente falando, uma - Tinha vinte e cinco anos, era pobre, e acabava
laranja. Quem perde uma das metades, perde de ser nomeado alferes da Guarda Nacional. Não
naturalmente metade da existência; e casos há, imagi- nam o acontecimento que isto foi em nossa
não raros, em que a perda da alma exterior casa. Minha mãe ficou tão orgulhosa! tão contente!
implica a da existência inteira. Shylock, por Chamava-me o seu alferes. Primos e tios, foi tudo
exemplo. A alma ex- terior aquele judeu eram os uma alegria sincera e pura. Na vila, note-se bem,
seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. houve alguns despeita- dos; choro e ranger de
"Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é dentes, como na Escritura; e o motivo não foi outro
um punhal que me enterras no coração." Vejam senão que o posto tinha muitos candidatos e que
bem esta frase; a perda dos ducados, alma exte- esses perderam. Suponho também que uma parte
rior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber do desgosto foi inteiramente gratuita: nasceu da
que a alma exterior não é sempre a mesma... simples distinção. Lembra-me de alguns ra- pazes,
- Não? que se davam comigo, e passaram a olhar-me de
- Não, senhor; muda de natureza e de estado. revés, durante algum tempo. Em compensação, tive
Não aludo a certas almas absorventes, como a muitas pessoas que ficaram satisfeitas com a
pátria, com a qual disse o Camões que morria, e o nomea- ção; e a prova é que todo o fardamento me
poder, que foi a alma exterior de César e de foi dado por amigos... Vai então uma das minhas tias,
Cromwell. São almas enér- gicas e exclusivas; mas há D. Marcolina, viúva do Capitão Peçanha, que morava
outras, embora enérgicas, de natureza mudável. Há a muitas léguas da vila, num sítio escuso e solitário,
cavalheiros, por exemplo, cuja alma exterior, nos desejou ver-me, e pediu que fosse ter com ela e
primeiros anos, foi um chocalho ou um cavalinho levasse a farda. [...] Acha- va-me um rapagão bonito.
de pau, e mais tarde uma provedoria de Como era um tanto patusca, chegou a confessar que
irmandade, suponhamos. Pela minha parte, tinha inveja da moça que hou- vesse de ser minha
conheço uma senhora, - na verdade, gentilíssima, - mulher. Jurava que em toda a pro-
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SEDUC
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15.Qual é a intencionalidade do autor ao utilizar, e próprias do estilo dele, que retrata com zombaria a
no texto, a repetição do verbo no seguinte trecho: su- posta seriedade das discussões filosóficas.
“- Mas, diga, diga.”? Contamos com o seu brilhante e necessário
A repetição foi utilizada para enfatizar a ação trabalho para avan- çar nessas atividades e ir além,
verbal carregada de uma suposta curiosidade. mostrando aspectos da linguagem literária e a rica
plurissignificação dos tex- tos desse escritor.
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21. O discurso é o modo como as falas das seis vezes por ano.”
personagens são introduzidas na narrativa. É por
meio da “voz” do “narrador” que conhecemos o 22.Na língua temos seis funções da linguagem: na
desenrolar da história, dos acontecimentos, ações refe- rencial predomina a mensagem, o sentido
das personagens, porém, é por meio da “voz” das denotativo. A fática busca um canal de comunicação
personagens que conhecemos as ideias, entre emissor e receptor. A metalinguística é a língua
sentimentos, opiniões dessas personagens. No falando sobre a própria língua. A emotiva / expressiva
“discurso direto”, as personagens conversam entre mostra a subjeti- vidade. A apelativa convence o
si (sem a voz do narrador). Geralmente, nesse leitor. E a poética apre- senta uma mensagem
discur- so aparece o uso de “travessão”, “aspas”, “dois criativa, ilustrativa com mais de uma interpretação.
pontos”, verbos de elocução, que indicam fala, por No trecho: “A alma exterior pode ser um espírito, um
exemplo: “Ele disse: - Estou estudando.” No fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma
“discurso indireto”, nar- rador conta o que as operação. Há casos, por exemplo, em que um
personagens falam, por exemplo, “Ele disse que simples botão de camisa é a alma exterior de uma
estava estudando! Esse tipo de discurso também pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um
pode ser introduzido por verbos de elocução, pelo livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um
uso de conjunções, como “que / se”. Já o “discur- tambor, etc.”, predomina qual função da linguagem?
so indireto livre”, não é introduzido por verbos de No trecho predomina a função poética da linguagem.
elo- cução, nem por sinais de pontuação ou
conjunções. Nesse tipo de discurso, há uma 23. Para que foi utilizado, predominantemente, o
mistura dos discursos “direto e indireto” quando o pon- to de interrogação no trecho: “Em primeiro
narrador assume o lugar de uma personagem e lugar, não há uma só alma, há duas...
expressa sentimentos, opiniões, pensamentos - Duas?”
dentro da narrativa. Exemplo: “Ele esta- va
(A) certeza.
estudando... As horas passaram e eu nem percebi.”.
Transcreva, do conto em estudo, um trecho de um (B)aceitação.
dis- curso indireto livre. (C)indagação.
Exemplo de um discurso indireto livre: “Pela minha (D)indignação.
par- te, conheço uma senhora, - na verdade, (E)perplexidade.
gentilíssima, - que muda de alma exterior cinco, Gabarito E.
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OBJETOS
Gênero discursivo / textual: Conto.
DE
CONHECI- Produção de texto escrito.
MENTO
(EM13LP15) Planejar, produzir, revisar, editar, reescrever e avaliar textos escritos e multissemióticos, considerando sua
ade- quação às condições de produção do texto, no que diz respeito ao lugar social a ser assumido e à imagem que se
HABILIDADES pretende passar a respeito de si mesmo, ao leitor pretendido, ao veículo e mídia em que o texto ou produção cultural
DCGOEM vai circular, ao contexto imediato e sócio-histórico mais geral, ao gênero textual em questão e suas regularidades, à
variedade linguística apropriada a esse contexto e ao uso do conhecimento dos aspectos notacionais (ortografia padrão,
pontuação adequada, mecanismos de concordância nominal e verbal, regência verbal etc.), sempre que o contexto o
exigir.
HABILIDADES
DC GO - (EF89LP35-A) Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas visuais, narrativas de ficção científica, entre
AMPLIADO
PARA outros, com
RECOM- temáticas próprias ao gênero.
POSIÇÃO
D6-Identificar o tema de um texto. / D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. / D10 -
Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. / D3- Inferir o sentido de uma
palavra ou expressão. / D4- Inferir uma informação implícita em um texto. / D2 - Estabelecer relações entre
MATRIZ SAEB partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto. /
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SEDUC
D18 - Reconhecer o efei- to de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. / D14 -
Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. / D13 - Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o
locutor e o interlocutor de um texto. / D11- Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elemntos do
texto.
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PRODUÇÃO TEXTUAL
uma solução para o conflito. São canções de ninar que embalam os sonhos dos
en- genheiros, cientistas e futuristas. Mundos virtuais
2.Leia a coletânea a seguir. imer- sivos, máquinas conscientes, viagens
Coletânea intergalácticas e clones de seres humanos não são
Texto I mais meras histórias de ficção, mas sim questões
tangíveis na pauta do dia.
Futuro antecipado: como a ficção científica molda
Nesse contexto, a relação simbiótica entre a
nossas tecnologias emergentes
ficção científica e o desenvolvimento tecnológico
tem se es- treitado ao longo dos anos.
A arte imita a vida e a vida imita a arte, num
ciclo constante de inspiração e inovação.
Nesse cenário de inspirações recíprocas, quatro
áreas de avanços tecnológicos se destacam pela
sua frequente presença na ficção científica e impacto
cres- cente na nossa sociedade: a Inteligência
Artificial, a via- gem espacial, a Realidade Virtual e a
clonagem.
[...]
Na realidade, a IA tem se tornado cada vez mais
O surgimento das luzes no fim do túnel do onipresente em nossas vidas. Algoritmos de apren-
tempo geralmente acontece primeiramente na tela dizado de máquina alimentam nossos assistentes
de um ci- nema ou nas páginas de um livro de vir- tuais, ajudam a dirigir nossos carros autônomos,
ficção científica. e até mesmo influenciam nosso comportamento de
Estas obras visionárias, muito mais que simples consu- mo através de recomendações
en- tretenimento, são espelhos que refletem o personalizadas.
futuro, an- tecipando tecnologias, tendências e A IA deixou de ser um conceito abstrato de
questionamentos éticos que, em última análise, labora- tórios de pesquisa para se tornar uma
moldam nosso mundo. presença cons- tante em nosso dia a dia.
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Texto II
Testes
Dia desses resolvi fazer um teste proposto por
um site da internet. O nome do teste era tentador:
“O que Freud diria de você ”. Uau. Respondi a todas
as pergun- tas e o resultado foi o seguinte: “Os
acontecimentos da sua infância a marcaram até os
doze anos, depois disso você buscou conhecimento
intelectual para seu ama- durecimento”. Perfeito!
Foi exatamente o que acon- teceu comigo. Fiquei
radiante: eu havia realizado uma consulta
paranormal com o pai da psicanálise, e ele acertou
na mosca.
Estava com tempo sobrando, e curiosidade é
algo que não me falta, então resolvi voltar ao teste e
respon- der tudo diferente do que havia respondido
antes. Mar- quei umas alternativas esdrúxulas, que
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[...] Gabarito B.
A partir de uma modelagem epidemiológica, os D6 - Identificar o tema de um texto.
pesquisadores calcularam o número de mortes não
naturais ligadas ao consumo de ultraprocessados 4.Considerando as características próprias desse
no Brasil [...]. “Nossa modelagem considera como tipo de texto, identificam-se marcas linguísticas
fator de risco para a ocorrência de mortes predomi- nante do uso
prematuras quanto uma população consome de (A)jornalístico, pela imparcialidade das informações.
ultraprocessados e asso- cia esse dado à (B)oral, por meio de expressões típicas da oralidade.
estimativa de risco e morte por todas as causas, (C) regional, pela presença do vocabulário
segundo a literatura científica internacio- nal”, regionalista.
explica o biólogo Eduardo Nilson, pesquisador
associado ao Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas (D) formal, pelo respeito às normas gramaticais
em Nutrição e Saúde, da Universidade de São da língua.
Paulo (Nu- pens-USP) e da Fundação Oswaldo Cruz (E) coloquial, por meio do uso do registro de
(Fiocruz), em Brasília, autor principal do primeiro informa- lidade.
estudo. Gabarito D.
[...] D13. Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o
Disponível em:https://www.todamateria.com.br/texto-de-divulgacao-cientifica/. Acesso em 05 de mar. 2024 (adaptado). locutor e o interlocutor de um texto.
Leia o texto.
3.Qual é o tema desse texto?
Dão Lalalão
(A) O declínio do processo mental de memória
dos brasileiros no Brasil. Do povoado do Ão, ou dos sítios perto, alguém
pre- cisava urgente de querer vir por escutar a
(B) O consumo excessivo de alimentos
novela do rádio. Ouvia-a, aprendia-a, guardava na
ultraproces- sados e suas consequências.
ideia, e, retor- nado ao Ão, no dia seguinte, a
(C)As importantes publicações na revista repetia a outros.
American Journal of Preventive Medicine.
Assim estavam jantando, vinham os do povoado
(D)Os dois trabalhos que se destacaram no país receber a nova parte da novela do rádio. Ouvir já ti-
e as mortes prematuras de brasileiros. nham ouvido tudo, de uma vez, fugia da regra:
(E)O modelo epistemológico dos pesquisadores falhara
que calculam o número de mortes naturais.
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6. Considerando a linguagem verbal e não verbal, alfabetizadas, um número que sobe em Portugal.
a ideia que deve ser compreendida de modo Para qualquer observador, é fácil verificar que estes
predomi- nante, nesse anúncio publicitário, é que avanços se devem primariamente à tecnologia, ao
o/a início da revolução industrial e consecu- tiva
(A) remédio indicado (Doril) vai resolver o transição para a era da informação.
problema da dor de cabeça. Atualmente, é estimado que 65% das crianças a en-
(B) medicamento tem total contraindicação se trar na escola primária hoje desempenharão
uma pessoa estiver com dengue. funções que ainda não existem, uma indicação clara
que será necessário reaplicar o conhecimento e
(B)consumidor que tomar 20 comprimidos
tecnologia que temos às capacidades que
resolverá o problema da dor de cabeça.
impulsionarão o mundo do trabalho no futuro. Mas,
(C) consumidor que tomar o remédio indicado apesar dos ajustes necessá- rios, é certo que somos
nesse anúncio não terá mais sintomas. privilegiados por viver numa altura em que a ciência
(D)composição do ácido acetilsalicílico e cafeína e tecnologia nos podem assistir, tornando as nossas
tor- nam o remédio (Doril) analgésico e vidas mais fáceis e fazendo-nos re- pensar as
antitérmico. maneiras de desempenhar as nossas funções diárias.
Gabarito A. Mas será que toda a tecnologia beneficiará o futuro
D5 – Interpretar texto com o auxílio de material gráfico da humanidade?
diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). Todos os anos são desenvolvidas e aplicadas
novas tecnologias a incríveis ritmos e elas têm,
Leia o texto. possibilitado respostas a um largo espetro de
A tecnologia a abrir caminho para o futuro (mais desafios da humani- dade. Este ano assistimos a
humano) uma quantidade nunca an- tes de vista de inovação
Por Fabio Rodriguez num curto espaço de tempo, como resposta à
situação de saúde pública vivida. Mas aplicar a
A tecnologia tem o poder de fazer muitas
tecnologia para o bem da humanidade apenas
coisas e mudar o mundo tem sido uma delas. Se
emergirá como um pilar se integrar a inteligência
em 1820 po- díamos esperar viver em média
hu- mana e as máquinas, com uma intenção clara
menos de 35 anos, e menos de 20% da população
de ser- vir e chegar a grandes fações da
sabia ler e escrever, atual- mente a esperança de vida
humanidade, para um bem coletivo.
duplicou e mais de 80% das pessoas no mundo são
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Gabarito D. (E)novas
D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos tecnologias. Gabarito
oferecidos para sustentá-la. E.
D2 – Estabelecer relações entre informações de partes de
9. Em qual trecho predomina um fato? um texto, identificando repetições ou substituições que
(A) “...a tendência humana continua a ser pensar contribuem para a continuidade do texto.
de
forma linear...”
(B)“...nem toda a tecnologia é criada para beneficiar PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
a humanidade.” Professor(a), apresentamos a seguir uma proposta
(C) “é fácil verificar que estes avanços se devem de avaliação para ser utilizada em seu
pri- mariamente à tecnologia...” planejamento quando você considerar pertinente.
(D)“...o investimento é guiado para aquelas que Leia o texto.
ver- dadeiramente ajudam a humanidade.”
(E)“...mais de 80% das pessoas no mundo são Um olhar para a juventude
alfabe- tizadas, um número que sobe em Quando um jovem abandona a escola, quem
Portugal.” perde é o futuro da nação. No Brasil, são quase 500 mil
Gabarito E. jovens que deixam a escola por ano — é quase um
D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. jovem por minuto. Isso não só é muito triste como
extremamen- te preocupante. O direito à educação
10. No trecho: “Todos os anos são desenvolvidas e não logrou êxito. [...] Mas o Brasil perde muito mais
apli- cadas novas tecnologias a incríveis ritmos e se olharmos o custo social que o abandono
elas têm, possibilitado respostas a um largo representa. O caminho mais fre- quente é o de
espetro de desafios da humanidade.”, o termo engrossar as fileiras dos chamados nem-
destacado refere-se às: -nem, que nem estudam nem trabalham. Disso
resulta o ócio que leva muitas vezes a caminhos
(A) maneiras.
tortuosos, vin- culados à droga e ao tráfico. [...]
(B)capacidades.
As razões mais frequentes para esse abandono
(C)nossas vidas. no ensino médio estão vinculadas à busca por
(D)funções diárias. atividade
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laboral, à gravidez e ao desinteresse escolar. Sobre 1. Qual é o ponto de vista defendido pelo autor do
a primeira razão, a pandemia causou um impacto texto?
impor- tante, pois os jovens foram muito (A )O jovem quer uma escola que tenha diálogo
pressionados a bus- car trabalho para compensar a com o mundo e com sua vida.
perda de renda familiar. Para piorar, agora a inflação
(B) Há uma relação direta entre a taxa de jovens
chega com toda a força, tirando o prato de comida
que nem estuda e nem trabalha.
das famílias mais pobres, o que leva também os
jovens a buscarem trabalho — e isso compete com
a escola. Como esses jovens não foram preparados
com a formação adequada para o mundo do
trabalho, muitas vezes essas atividades la- borais
são precárias e de baixíssima remuneração.
Quanto ao desinteresse escolar, o jovem quer
uma escola que caiba na vida, que seja capaz de
dialogar com o seu mundo. [...] Estamos
esperançosos de que o chamado novo ensino médio
proporcione esse diálogo do jovem com a escola.
[...]
Mas não basta ter apenas uma boa escola de
ensi- no médio. É preciso ter uma política de pós-
médio, caso contrário o ensino médio é o teto para
os jovens que o concluem, e assim apenas se adia o
ingresso nos nem-
-nem. [...] Para isso é importante oferecer uma
forma- ção alinhada com as necessidades da cadeia
produtiva local, para que, após o término dessa
formação, a pos- sibilidade de o jovem ter
empregabilidade seja maior. É importante lembrar
que, de cada 100 jovens que con- cluem o ensino
médio, apenas 22 vão para o ensino su- perior.
Assim, é importante pensar nos 78 jovens que
eventualmente vão precisar dar continuidade aos
es- tudos ou buscar alguma atividade laboral — mas,
para isso, é preciso que estejam bem-preparados.
Compa- rados aos que concluíram o ensino médio,
mas não ti- veram uma formação técnica
profissionalizante, esses jovens que obtiveram uma
certificação nessa modali- dade ganham 15% mais
em renda.
Pensar na nossa juventude é pensar no futuro
do país. É importante lembrar que a pirâmide
demográfi- ca está mudando drasticamente. Sua
base está fican- do mais estreita, enquanto o topo
se alarga e cresce. Para sustentar essa pirâmide,
vamos precisar mais do que nunca de jovens muito
bem formados. O Brasil não pode se dar ao luxo de
perder nenhum de seus jovens, caso queira sonhar
com um futuro sustentável, assim como fez a Coreia
do Sul, que, ao perceber tal mudan- ça, investiu
maciçamente em educação, chegando a criar o
slogan "febre de educação" para mobilizar o país em
prol dessa causa. [...]
MOZART NEVES RAMOS - Titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira do
Instituto de Estudos Avançados da USP de Ribeirão
Preto
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/06/5012335-analise-um-olhar-para-a-juventude.html.
Acesso em 07 de mar. 2024.
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Leia o
texto. coração, e ainda mais o da mulher que é toda ela,
Senhora repre- senta o caos do mundo moral.”, o termo em
destaque
Aurélia passava agora as noites solitárias. (E) onisciente e onipresente, pois conhece os pen-
Raras vezes aparecia Fernando, que arranjava samentos e sentimentos das personagens, além da
uma desculpa qualquer para justificar sua ausência. totalidade do enredo, como pressupostos, aspectos
A me- nina que não pensava em interrogá-lo, futuros e as possíveis consequências.
também não contestava esses fúteis inventos. Ao Gabarito E.
contrário buscava afastar da conversa o tema
desagradável. 7. No trecho: “Esse fenômeno devia ter uma razão
psi- cológica, de cuja investigação nos abstemos;
Conhecia a moça que Seixas retirava-lhe seu
porque o
amor; mas a altivez de coração não lhe consentia
queixar-se. Além de que, ela tinha sobre o amor
ideias singulares, talvez inspiradas pela posição
especial em que se acha- ra ao fazer-se moça.
Pensava ela que não tinha nenhum direito a ser
amada por Seixas; e pois toda a afeição que lhe
tivesse, muita ou pouca, era graça que dele recebia.
Quando se lembrava que esse amor a poupara à
degradação de um casamento de conveniência,
nome com que se de- cora o mercado matrimonial,
tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus e
redentor.
Parecerá estranha essa paixão veemente, rica
de heroica dedicação, que entretanto assiste calma,
quase impassível, ao declínio do afeto com que lhe
retribuía o ho- mem amado, e se deixa abandonar, sem
proferir um quei- xume, nem fazer um esforço para
reter a ventura que foge.
Esse fenômeno devia ter uma razão psicológica,
de cuja investigação nos abstemos; porque o
coração, e ainda mais o da mulher que é toda ela,
representa o caos do mundo moral. Ninguém sabe
que maravilhas ou que monstros vão surgir nesses
limbos.
Fonte: ALENCAR, Joséde. Capítulo VI. In: Senhora. São Paulo: FTD, 1993. p.
107-8.
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Gabarito B.
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consumo excessivo de cosméticos, impulsionados Propagandas veiculadas nessas mídias estão o tempo
ba- sicamente pelo processo de massificação das todo tentando vender o que não está disponível nas
mídias a partir dos anos 1980, onde o corpo ganha prateleiras: su- cesso e felicidade.
mais espaço, principalmente nos meios midiáticos. O consumismo desenfreado gerado pela mídia
Não por acaso que foi nesse período que surgiram em geral foca principalmente adolescentes como
as duas maiores revistas brasileiras voltados para o alvos principais para as vendas, desenvolvendo
tema: “Boa Forma” (1984) e “Corpo a Corpo” modelos de roupas estereotipados, a indústria de
(1987). cosméticos lan- çando a cada dia novos cremes e
Contudo, foi o cinema de Hollywood que géis redutores para eliminar as “formas indesejáveis”
ajudou a criar novos padrões de aparência e do corpo e a indústria farmacêutica faturando alto
beleza, difundin- do novos valores da cultura de com medicamentos que inibem o apetite.
consumo e projetando imagens de estilos de vida Preocupados com a busca desenfreada da
glamorosos para o mundo inteiro. “beleza perfeita” e pela vaidade excessiva, sob
Da mesma forma, podemos pensar em relação à influência dos mais variados meios de comunicação, a
te- levisão, que veicula imagens de corpos perfeitos Sociedade Bra- sileira de Cirurgia Plástica apresenta
atra- vés dos mais variados formatos de uma estimativa de que cerca de 130 mil crianças e
programas, peças publicitárias, novelas, filmes etc. adolescentes sub- meteram-se no ano de 2009 a
Isso nos leva a pen- sar que a imagem da “eterna” operações plásticas.
juventude, associada ao corpo perfeito e ideal, Evidentemente que a existência de cuidados com
atravessa todas as faixas etárias e classes sociais, o corpo não é exclusividade das sociedades
compondo de maneiras diferentes diversos estilos contempo- râneas e que devemos ter uma especial
de vida. Nesse sentido, as fábricas de imagens atenção para uma boa saúde. No entanto, os
como o cinema, televisão, publicidade, revis- tas cuidados com o corpo não devem ser de forma tão
etc., têm contribuído para isso. intensa e ditatorial como se tem apresentado nas
Os programas de televisão, revistas e jornais últimas décadas. Devemos sempre respeitar os
têm dedicado espaços em suas programações limites do nosso corpo e a nós a mesmos.
cada vez maiores para apresentar novidades em Disponível em:https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/a-influencia-midia-sobre-os-padroes-beleza.htm. Acesso em 18 de mar.
2024.
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TEXTO III
Proposta de Produção
BULIMIA NERVOSA O gênero Conto de ficção científica mantém
cer- tas características do conto. É uma narrativa
curta que apresenta enredo, narrador, tempo, espaço
e persona- gens. O conto constrói uma história que
tem como foco um conflito único e apresenta o
desenvolvimento e a resolução desse conflito. É
importante considerar que a ficção científica lida
principalmente com o impacto da ciência, tanto a
“imaginada” quanto a “verdadeira”
Bulimia é um distúrbio que se caracteriza por a respeito dos indivíduos ou da sociedade. Por isso,
epi- sódios recorrentes e incontroláveis de consumo a “ciência” é incluída como componente
de grandes quantidades de alimentos, geralmente fundamental. O conto de ficção científica, como
com alto teor calórico, seguidos de reações gênero literário, apre- senta histórias fantásticas,
inadequadas para evitar o ganho de peso, tais como porém a “fantasia” propõe-
indução de vô- mitos, uso de laxativos e diuréticos, -se a ser possível, quer em uma época e local
jejum prolongado e prática exaustiva de atividade próximos ou distantes, “aqui ou agora”. Nesse gênero,
física. há uma in- tenção de convencer o público leitor de
Nos portadores de bulimia, não é a magreza que que as ideias apresentadas podem não ser possíveis
chama a atenção. Em geral, são mulheres jovens de no contexto da atualidade, entretanto, poderiam ser
corpo escultural, que cuidam dele de forma no futuro, nesse caso, valendo-se de uma
obsessiva. Seguem dietas rigorosas. De repente, “explicação científica” ou pelo menos “racional”.
perdem o con- trole e ingerem uma quantidade Estudante, escreva um conto de ficção científica
absurda de alimentos, na maior parte das vezes, às a partir do tema: A busca incansável pela
escondidas. Depois, são tomadas por sentimentos juventude e corpo perfeito. A sugestão é que você
de remorso ou culpa. deixe fluir a sua imaginação, se transforme em um
Os recursos de que se valem para não engordar “narrador-perso- nagem”, reflita e imagine que num
provocam complicações no organismo. Por desejo de prologar sua vida e conseguir manter-se
exemplo: destruição do esmalte dos dentes, eternamente jovem no futuro, você passe por um
inflamação na gar- ganta, sangramentos, problemas procedimento no qual o seu corpo será congelado até
gastrintestinais, arrit- mias cardíacas, desidratação 2050. Depois de alguns anos congelado, você será
etc. descongelado e adaptado à socie- dade. Construa um
Disponível em:https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/bulimia-nervosa/. Acesso em 18 de mar. 2024. conflito que envolva valores, ideias, padrões sobre o
seu corpo e sobre o de outras perso- nagens com
TEXTO IV as quais você vai se relacionar no futuro. Elabore
O avanço da Inteligência Artificial (IA) pode justificativas para a ação de controlar o tempo na
tornar a vida nas próximas décadas uma experiência vontade de atingir a imortalidade. Considerando as
incrivel- mente assustadora. O alerta vem de ações e os diálogos entre as personagens, discuta
especialistas liga- dos à tecnologia que previram como os diferentes modos de buscar a incansável
o mundo ficará em 2050. Nas projeções dos juventude e o desejo de ter um corpo perfeito e
pesquisadores, há o temor de que as ferramentas de imortal. Mostre nas ações narradas o “antes o
IA possam escravizar os seres humanos e até mesmo depois” do congelamen- to. O enredo/história deve
de que as mudanças climáticas intensas tornem basear-se em justificativas, explicações “científicas
grandes áreas do mundo inabitáveis. ou racionais” que garantam a possibilidade de criar
a ficção sem perder de vista a “verdade”.
Além disso, outras coisas curiosas foram citadas,
como a possibilidade de contato com alienígenas e
a existência de meios que tornam possível a vida
após a morte. Ao todo, os analistas ouvidos pelo
jornal Daily Mail apontaram oito acontecimentos
que poderão marcar a experiência humana na Terra
daqui a menos de 30 anos.
Disponível em:https://epocanegocios.globo.com/tecnologia/noticia/2023/04/chips-no-corpo-e-upload-do-cerebro-conheca-8-pre-
visoes-para-o-mundo-em-2050.ghtml. Acesso em 18 de mar. 2024 (adaptado).
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MATEMÁTICA
COMPREENDENDO O MATERIAL PEDAGÓGICO
Caro(a) professor(a), o REVISA GOIÁS está com um novo formato objetivando a recomposição e
desenvolvi- mento das aprendizagens essenciais previstas nas habilidades do Documento Curricular para Goiás
–Etapa Ensino Médio (DC-GOEM). No que diz respeito ao componente Matemática no Ensino Médio, o
material apresenta ativi- dades organizadas obedecendo a progressão do conhecimento no sentido vertical
(de uma série para outra) nas habilidades de recomposição e, horizontal (dentro da mesma série que o
estudante está cursando) nas habilidades previstas no DC-GOEM , ao mesmo tempo que conversam com os
descritores das avaliações externas como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) garantindo o
desenvolvimento integral dos processos cognitivos para o avanço nas próximas etapas.
O REVISA GOIÁS 2024 foi estruturado em três grupos de habilidades (atividades), dispostos em três
cores, para indicar o nível de gradação entre as habilidades desenvolvidas em cada grupo. Nesse sentido, são
conside- rados os conhecimentos prévios do(a) estudante (habilidades basilares de anos anteriores), bem como as
diversas estratégias e ferramentas necessárias para o desenvolvimento pleno de cada habilidade, de maneira a
oportunizar a continuidade e o avanço do processo de aprendizagem de cada um. Desse modo:
• Para o primeiro grupo de habilidades (atividades), utilizou-se o amarelo, para indicar as atividades
que propiciam o desenvolvimento das habilidades de nível “Abaixo do básico / Básico”.
• Para o segundo grupo, utilizou-se a cor azul para indicar as atividades que possibilitam que o(a)
estudante desenvolva e aprimore habilidades de nível “Básico / Proficiente”.
• E para o terceiro grupo de habilidades (atividades), foi utilizada a cor rosa para indicar as atividades
que proporcionem o desenvolvimento e potencialização de habilidades de nível “Proficiente /
Avançado”.
Entendemos que, quando o(a) estudante desenvolve habilidades de nível avançado, ele(a) já está apto
para desenvolver as habilidades presentes no corte temporal do ano que se encontra e que foram priorizadas
na ela- boração deste material.
As primeiras atividades configuram-se como um Diagnóstico para que você, professor(a), possa verificar
em qual grupo de habilidades o(a) seu(a) estudante se encontra. Dentro de cada um dos três grupos de
habilidades, são apesentados tópicos como:
◊ O que precisamos saber? Que busca recapitular conhecimentos basilares referente as habilidades
selecio- nadas para cada grupo de atividades;
◊ Vamos Avançar? Que busca ampliar os conhecimentos basilares referentes as habilidades
selecionadas para cada grupo de atividades;
◊ Vamos Sistematizar? Que busca estruturar, sistematicamente, as habilidades que foram ampliadas
em cada grupo de atividades, de maneira a contemplar o nível de gradação dentro de cada grupo.
Vale ressaltar que, o REVISA GOIÁS 2024, priorizou um objeto de conhecimento e, a partir dele, foi-se
elabo- rando um conjunto de atividades, divididas semanalmente, que contribuirão, para os desenvolvimentos
das habili- dades de recomposição necessárias para que os(as) estudantes alcancem o grupo de habilidades
avançadas. Caso considere necessário, fique à vontade para inserir atividades que contribuam com a
recomposição da aprendiza- gem do(a) estudante e que possibilitarão, também, seu avanço nesse processo.
Nessa perspectiva, seguimos com esta importante ação na rede Estadual de Educação de Goiás, cientes
da necessidade de um ensino Matemático que desenvolva as habilidades curriculares para continuar
avançando em proficiência, com foco no(a) estudante como sujeito desse processo.
Desejamos a todos um excelente trabalho!
Equipe de Matemática do Núcleo de Recursos Didáticos
Secretaria de Estado da Educação de Goiás (SEDUC-GO)
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Objetos de conhecimento
• Noções de combinatória: agrupamentos ordenáveis (arranjos) e não ordenáveis (combinações);
• Princípio multiplicativo e princípio aditivo;
• Modelos para contagem de dados: diagrama de árvore, listas, esquemas, desenhos etc.;
• Noções de probabilidade básica: espaço amostral, evento aleatório;
• Contagem de possibilidades;
• Cálculo de probabilidades simples;
• Estatística descritiva (medidas de posição e medidas de dispersão);
• Estatística indutiva, cálculo de probabilidades;
• Eventos dependentes e independentes;
• Cálculo de probabilidade de eventos relativos a experimentos aleatórios sucessivos;
• Espaços amostrais discretos ou contínuos;
• Eventos equiprováveis ou não equiprováveis.
Habilidades DC – GOEM
• (GO-EMMAT310A) Compreender os conceitos essenciais da análise combinatória identificando
caracte- rísticas específicas dos princípios aditivo e multiplicativo para resolver problemas do cotidiano que
envolvam contagem.
• (GO-EMMAT310B) Resolver problemas de contagem, aplicando os princípios multiplicativo e/ou
aditivo para avaliar propostas de intervenção na realidade.
• (GO-EMMAT310C) Elaborar problemas de contagem que envolvem os princípios multiplicativo e/ou
adi- tivo, recorrendo a estratégias diversas como o diagrama de árvore, entre outros, para analisar
resultados, ade- quar soluções, construir argumentação e tomar decisões.
• (GO-EMMAT311A) Identificar os conceitos essenciais de probabilidade, reconhecendo seus elementos em
situações cotidianas (da área de Ciências da Natureza e Humanas, tecnológicas, técnico-científica etc.) para des-
crever o espaço amostral de eventos aleatórios.
• (GOEMMAT311B) Compreender conceitos probabilísticos como espaço amostral de eventos
aleatórios, analisando elementos e características específicas para calcular medidas de tendência central ou
de dispersão de um conjunto de dados.
• (GO-EMMAT311C) Calcular medidas de tendência central ou de dispersão, utilizando procedimentos
ma- temáticos para resolver e elaborar problemas cotidianos que envolvem o cálculo da probabilidade.
• (GO-EMMAT311D) Resolver problemas que envolvem conhecimentos de probabilidade e estatística,
utili- zando procedimentos matemáticos para avaliar propostas de intervenção na realidade.
• (GO-EMMAT312A) Compreender os conceitos de probabilidade, a partir de exemplos (lançamento de
da- dos ou moedas, retirada de cartas de baralho, entre outros), reconhecendo os elementos e características
(espa- ço amostral, evento etc.) para calcular a probabilidade de eventos em experimentos aleatórios
sucessivos.
• (GO-EMMAT312B) Calcular a probabilidade de eventos em experimentos aleatórios sucessivos,
utilizando procedimentos matemáticos para resolver e elaborar problemas relacionados à situações
cotidianas (Ciências da Natureza, Ciências Humanas, técnico-científicas, entre outras).
• (GO-EMMAT312C) Resolver problemas cotidianos relacionados à probabilidade, analisando as
informa-
ções apresentadas em textos técnicos e/ou científicos para selecionar argumentos propostos como solução.
• (GO-EMMAT511A) Reconhecer a existência de diferentes tipos de espaços amostrais (discretos ou
não) e eventos (equiprováveis ou não) identificando e classificando seus elementos para analisar situações
probabilís- ticas cotidianas.
• (GO-EMMAT511B) Reconhecer o caráter de variáveis aleatórias, identificando o espaço amostral para
re- solver problemas que envolvam o cálculo de probabilidade em eventos equiprováveis.
• (GOEMMAT511C) Investigar o cálculo de probabilidades, observando padrões, experimentações e
dife- rentes tecnologias, para conjecturar sobre propriedades probabilísticas.
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Habilidades de Recomposição
• (EF05MA23) Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos aleatórios,
quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance de ocorrer (equiprováveis).
• (EF06MA30-A) Realizar experimentos aleatórios simples ou simulações que envolvam o cálculo ou a
esti- mativa de probabilidades.
• (EF06MA30-B) Calcular a probabilidade de um evento aleatório simples, expressando-a por número
racio- nal (forma fracionária, decimal e percentual) e comparar esse número com a probabilidade obtida
por meio de experimentos sucessivos.
• (EF07MA34-A) Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações que envolvem cálculo de
proba- bilidades ou estimativas por meio de frequência de ocorrências.
• (EF07MA34-B) Solucionar problema que inclua noções de espaço amostral e de probabilidade de um
even- to, apresentando respostas por meio de representações fracionárias, decimais ou porcentagens.
• (EF08MA22) Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral,
utilizando o princípio multiplicativo, e reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do
espaço amos- tral é igual a 1.
• (EF09MA20) Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e dependentes e calcular
a probabilidade de sua ocorrência, nos dois casos.
Matriz SAEB
• D32 (3ª Série) – Resolver problema de contagem utilizando o princípio multiplicativo ou noções de
permu- tação simples, arranjo simples e/ou combinação simples.
• D33 (3ª Série) – Calcular a probabilidade de um evento.
Diagnóstico
1.Observe o fatorial a
seguir O valor desse fatorial
é igual a
(A) 120. (D) 1680.
(B)336. (E) 2016.
(C)720.
Gabarito: B
Sugestão de
solução:
8! 8 7 6 5!
876
81
SEDUC
2. Uma pessoa possui 5 camisetas, 3 calças e 2 Essa pessoa poderá se vestir de 30 maneiras distintas.
pares de sapatos.
De quantas maneiras distintas essa pessoa pode 3. Um grupo de pessoas foi entrevistado sobre suas
vestir uma camiseta, uma calça e um par de preferências de emissoras de rádio. Obteve-se o se-
sapatos? guinte resultado: 150 pessoas preferem a rádio A, 135 a
rádio B, 75 ambas as rádios e 40 preferem outras
(A) 75 (D) 30 rádios.
(B)60 (E) 10 O número de pessoas entrevistadas foi:
(C)50
(A) 400. (D) 285.
Gabarito: D
(B)360. (E) 250.
Sugestão de
solução: (C)300.
Camisetas: 5 opções Gabarito: E
Calças: 3 opções Sugestão de
Sapatos: 2 opções solução:
Pelo PFC (princípio fundamental da contagem): Sabemos que:
5 3 2 30 • 75 pessoas preferem ambas as rádios A e B, ou
seja, a interseção de A e B.
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SEDUC
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987 347
321 111 3 4 7 84
Portanto, existem 84 maneiras diferentes de Paulo
es- colher essas cartas.
5.Qual expressão representa a quantidade de
anagra- mas (palavras), com 4 letras diferentes, que
podem ser formados com um alfabeto de 26 letras?
De quantas maneiras diferentes o comitê organizador
(A) 26 4 da Copa poderia pintar a logomarca com as cores
(B)26 25 24 23 citadas?
(C)26 25 24 23
(A) 15 (D) 360
(D) 26 26 26 26
(B)30 (E) 972
(E) 26 26 26 26
(C)108
Gabarito: C
Sugestão de Gabarito: E
solução: Sugestão de
solução:
Observe a possibilidade da quantidade de cores para
26 cada área:
25 24 23
25 possibilidades 24 possibilidades 23 possibilidades
26 possibilidades
de letras diferentes de letras diferentes de letras diferentes de letras diferentes
poltro-
nas sequenciais pertencentes a uma mesma fileira.
6.Quatro casais irão ao teatro e, reservaram 8
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solução: (3;4),
Espaço amostral S = {(1;1), (1;2), (1;3), (1;4), (1;5), (3;5), (3;6), (4;1), (4;2), (4;3), (4;4), (4;5), (4;6), (5;1), (5;2),
(1;6), (5;3), (5;4), (5;5), (5;6), (6;1), (6;2), (6;3), (6;4), (6;5), (6;6)}
(2;1), (2;2), (2;3), (2;4), (2;5), (2;6), (3;1), (3;2), (3;3), ⟶ n S 36
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Semana 2 - Maio
Partindo do pressuposto que alguns estudantes
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d) 4 3 2 1
2 1 i) 9 8 7 6 5 4 3 2 1 para depois realizar as operações de adição, subtra-
ção e multiplicação.
4 3 2 1 5 4 3 2 1 Exemplos:
e) 4 3 2 1 • Adição: 3! 4! 3 2 1 4 3 2 1 6 24 30
5
3 2 1
Sugestão de solução: j) 5 4 3 2 1 9 8 7 6 5 4 3 2
• Subtração: 4! 3! 4 3 2 1 3 2 1 24 6 18
1
a) 4 3 2 1 24 3 2 1 4 3 2 1 5 4 3 2 1 • Multiplicação: 4! 3! 4 3 2 1 3 2 1 24 6
144
b) 5 4 3 2 1 120
Simplificação de fatorial
c) 6 5 4 3 2 1 720 Quando temos uma divisão entre fatoriais, é
re- comendável utilizar a simplificação desses
d) 3 2 1 24 fatoriais. Como visto anteriormente, a divisão não
4 2 1 2
12 é diferente da adição, da subtração e a da
multiplicação. Desta forma, não podemos
e) 5 4 3 2 1 120 simplesmente dividir os núme- ros e preservar o
3 2 1 620 fatorial.
Assim, para calcular a divisão de fatoriais, realiza-
mos a simplificação do fatorial.
f) 4 3 2 1 2 1 24 2 26 Exemplo 1
g) 5 4 3 2 1 3 2 1 120 6 114 6!
4!
7 6 5 4 3 2 1 7 6 42 Resolução:
h)
2 1 5 4 3 2 1 21 2 21
O primeiro passo é identificar o maior dos fato-
9 8 7 6 5 4 3 2 1 9 8 7 6 9 8 7
riais, que no exemplo é o numerador 6!. Agora, po-
4
9 2 7 126 demos observar que o denominador vale 4!, então
i) 3 2 1 5 4 3 2 1 4 3 2 1 4
vamos reescrever o 6! como a multiplicação dos seus
j) 4 3 2 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 antecessores até 4!.
5
3 2 1 4 3 2 1 5 4 3 20 126 146 6 5 4!
2 1
4!
Como estamos multiplicando e dividindo por 4!,
O QuE PrECiSAMOS podemos simplificar a operação, restando:
SABEr? 6 5 4!
4! 65
Fatorial
O fatorial de um número (natural) é a Por fim, basta realizar a multiplicação:
multiplica- ção desse número por todos os seus 6 5 30
antecessores naturais maiores que zero. Para
Exemplo 2
representar o fatorial de um número, escrevemos o 3!
número seguido de um ponto de exclamação, ou
7!
seja, n ! (lê-se “n fatorial”).
Resolução:
Por exemplo, o fatorial do número 4 é repre-
sentado por (4 ! fatorial), que é a multiplicação de Seguindo os mesmos passos, escreveremos a
4 pelos seus antecessores naturais não nulos, ou multiplicação de 7 ! pelos seus antecessores até
seja, 4 3 2 1 24. che- gar no 3!:
3!
Uma importante aplicabilidade do estudo do
nú- mero fatorial é o seu uso na análise 7 6 5 4 3!
combinatória, onde é recorrente a multiplicação de Simplificando:
um número na- tural pelos seus antecessores. Por
definição, tem-se
que: 0! = 1 e 1 ! = 1. Exemplo: 5 ∙ = 120
!=5∙4∙3∙2 1 Operações com
89
SEDUC
fatorial 3! 1 1
7 6 5 840
Para realizar adição, subtração e
multiplicação entre o fatorial de dois ou mais 7 6 5 4 3! 4
números, temos que obedecer a ordem de Lembre-se que:
prioridade das operações en- volvendo o fatorial,
ou seja, resolvemos o fatorial n! n n 1 n 2 3 2 1
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0! 1 , 1! 1
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c) 6! 7!
2!5! h)
d) 9!
4! i) 4!5!
2!
e) 5! 5! 9!
VAMOS AvAnçAr?
3! j) 3! 4!5!
Sugestão de solução:
PFC – Princípio Fundamental da Contagem
a) 4! 4 3 2 1 24 (Princípio Multiplicativo)
b) 5! 5 4 3 2 1 A análise combinatória é a parte da matemática
120
c) 6! 6 5 4 3 2 1 720 que analisa a quantidade de agrupamentos
possíveis para determinadas situações, e o
d) 4 3 2 1 24
4! 2! 2 1 2 princípio funda- mental da contagem (princípio
12 multiplicativo) é um dos processos que se utiliza
e) 5 4 3 2 1 120 para calcular o total de combinações possíveis
5! 3! 3 2 1 6 nesses agrupamentos.
20
O princípio determina que se uma decisão d1 pode
f) 4! + 2! = 4 � 3 � 2 � 1 + 2 � 1 = 24 + 2 = 26 ser tomada de n1 maneiras, e outra decisão d2 pode ser
toma- da de n2 maneiras, sendo essas decisões
g) 5! − 3! = 5 � 4 � 3 � 2 � 1 − 3 � 2 � 1 = 120 − 6 = 114
independentes.
h) 7! 7 6 5 4 3 2 1 7 6 42 Desta forma, o número de maneiras que essas
1 5 4 3 2 1 2 1 2
2!5!2 duas decisões podem ser tomadas é calculado pelo
21
produto 𝑛1 · 𝑛2 .
ATENÇÃO: Em outras situações, a quantidade de
i)
9! 9 8 7 46 3
4!5!
5 4 3 2 1 9 8 7 6 9 8 7
2 1 5 4 3 2 1 4 3 2 1 9 24
decisões pode ser maior do que duas.
7 126
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Total de possibilidades: 5 5 5 15
Mecanismo prático
3 5 15
Primeira urna Segunda urna
3 possibilidades 5 possibilidades
caracte- rísticas específicas dos princípios aditivo e cotidiano que envolvam contagem;
multiplicati- vo para resolver problemas do
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3ª cadeira: 5 possibilidades (5 amigos, pois dois já repetição, usan- do os algarismos 1 e 2 sem encontrar
se sentaram); todas as possibi- lidades? Se sim mostre seu
4ª cadeira: 4 possibilidades (4 amigos, pois três já raciocínio.
se sentaram);
5ª cadeira: 3 possibilidades (3 amigos, pois quatro já
se sentaram);
6ª cadeira: 2 possibilidades (2 amigos, pois cinco já
se sentaram);
7ª cadeira: 1 possibilidade (1 amigo, o que não se
sentou). Pelo PFC (princípio fundamental da
contagem): 7 6 5 4 3 2 1 5040
Esses sete amigos podem se sentar de 5040 modos
di- ferentes.
h) Você saberia como calcular a quantidade dos ou seja, pode-se formar 6 números.
nú- meros de dois algarismos distintos e com e) Utilizando os algarismos 6, 8 e 9 pode-se formar
repetição, usando os algarismos 1, 2 e 3 sem os números:
encontrar todas as possibilidades? Se sim mostre 666, 668, 669, 686, 696, 689, 698, 688, 699,
seu raciocínio. 888, 886, 889, 868, 898, 869, 896, 866, 839,
999, 998, 996, 989, 969, 986, 968, 988, 966.
i) Você saberia como calcular a quantidade dos
ou seja, pode-se formar 27 números.
núme- ros de três algarismos distintos e com
f) Utilizando os algarismos 6, 8 e 9, sem repetir
repetição, usan- do os números 1, 2 e 3 sem
algum algarismo, pode-se formar os números:
encontrar todas as possibi- lidades? Se sim mostre
689, 698,
seu raciocínio.
869, 896,
Sugestão de solução: 986, 968.
a) Utilizando os algarismos 1 e 2 pode-se formar ou seja, pode-se formar 6 números.
os números: 11, 12, 21 e 22, ou seja, podemos g)Resposta pessoal. Mas, espera-se que o(a)
formar 4 números. estudante perceba que o uso do PFC – Princípio
b) Utilizando os algarismos 1 e 2, sem repetir Fundamental da Contagem (Princípio Multiplicativo)
nenhum algarismo, pode-se formar os números: facilita e resolve situações como esta.
12 e 21, ou seja, podemos formar 2 números. Com repetição: 2 2 4
c) Utilizando os algarismos 1, 2 e 3 pode-se formar Sem repetição: 2 1 2
os números: h)Resposta pessoal. Mas, espera-se que o(a)
111, 112, 113, 121, 131, 123, 132, 122, 133, estudante perceba que o uso do PFC – Princípio
222, 221, 223, 212, 232, 213, 231, 211, 233, Fundamental da Contagem (Princípio Multiplicativo)
333, 332, 331, 323, 313, 321, 312, 322, 311. facilita e resolve situações como esta.
ou seja, podemos formar 27 números. Com repetição: 3 3 9
d) Utilizando os algarismos 1, 2 e 3, sem repetir Sem repetição: 2 1 2
ne- nhum algarismo, pode-se formar os números: i) Resposta pessoal. Mas, espera-se que o(a) estudante
123, 132, perceba que o uso do PFC – Princípio Fundamental
213, 231, da Contagem (Princípio Multiplicativo) facilita e
321, 312. resolve situações como esta.
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da Educação
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Com repetição: 3 3 3 27
Sem repetição: 3 2 1 6 Professor(a), a atividade 15 é uma questão do
ENEM de 2020 que avalia se o(a) estudante
desenvolveu a habilidade de calcular o número de
possibilidades de
12.Quantos números naturais pares de 3 um evento utilizando o PFC. É importante que o
algarismos distintos existem? estu- dante tenha desenvolvido a habilidade de
Sugestão de solução: identificar a expressão que modela um problema,
O algarismo da unidade poderá ser escolhido de 5 pois, ao analisar as alternativas, é importante se
mo- dos (0, 2, 4, 6 e 8). Assim: atentar ao conectivo “ou”, pois ele irá indicar o uso
• Se o zero foi usado como último algarismo, o do princípio aditivo.
primei- ro pode ser escolhido de 9 modos (não se 15. (ENEM DIGITAL - 2020) Um modelo de
pode usar o algarismo já empregado na última telefone celular oferece a opção de desbloquear a
casa); tela usando um padrão de toques como senha.
• Se o zero não foi usado como último algarismo, o
primei- ro só pode ser escolhido de 8 modos (não se
pode usar o zero, nem o algarismo já empregado na
última casa).
Para resolver esse impasse, existem algumas
alterna- tivas. Uma das alternativas é determinar a
quantida- de de números com três algarismos
distintos e depois subtrair a quantidade de números
ímpares com três algarismos distintos:
Números com três algarismos distintos: 9 9 8
648 Números ímpares com três algarismos
distintos: 8 8 5 320
Números pares com três algarismos distintos:
648 320 328
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0
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Semana 3 - Maio tam das duas cores. Calcule o número total de entre-
vistados.
Conjunto A : pessoas que preferem azul n A 40
Princípio Aditivo
Se um evento e1 tem n1 possibilidades distintas
de ocorrer e um evento e2 tem n1 possibilidades
distin- tas de ocorrer, e esses eventos são
mutuamente ex-
clusivos (não acontecem ao mesmo tempo), então,
o número total de possibilidades de pelo menos um
dos eventos acontecer é dado por n1 n2 . Conjunto A B : pessoas que gostam das duas cores
O princípio aditivo da contagem realiza a união n A B 20
dos elementos de dois ou mais conjuntos. Isso
por- que a adição e a união U relacionam-se, n A B n A n B n A B 40 80 20
pois em ambos os operadores há uma reunião de 100
elementos. O princípio aditivo tem a sua origem na
teoria dos conjuntos, que estuda as propriedades OBSERVAÇÃO: Quando se tratar de três
que estabele- cem as relações entre os próprios conjuntos, deve se utilizar:
conjuntos e entre os elementos dos conjuntos. n A B C n A n B n C
Veremos a seguir a definição para o princípio
– n A B – n A C – n B C n A B C
adi- tivo da contagem.
Definição: Considerando A e B como
conjuntos finitos disjuntos, ou seja, com a sua
intersecção vazia, a união do número de ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO
elementos é dada por:
n A U B n A n B preferência de cor, entre o azul e o amarelo, 40
Exemplo: Em uma entrevista sobre a entrevistados res- ponderam que preferem a cor azul,
preferên- cia de cor, entre o azul e o amarelo, 20 80 responderam que preferem amarelo e 20
entrevistados responderam que preferem a cor responderam que gos-
azul e 80 respon- deram que preferem amarela.
Calcule o número total de entrevistados.
Conjunto A: pessoas que preferem azul n A 20
Conjunto B: pessoas que preferem amarelo n B 80
n A B n A n B 20 80 100
n A B n A n B n A B
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boradas de maneira a recompor as habilidades tenham alguma dificuldade fale que o tema
desse objeto de conhecimento, oportunizando o probabilidade será discutido depois, e que eles(elas)
desenvolvi- mento de habilidades de aplicação da poderão retomar esta atividade posteriormente.
teoria de conjun- tos e do diagrama de Venn.
n A B 80 420 80 500
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Mecanismo prático:
151200
2 1 2 1 3 2 1
4 3 2 1 24
2 1 2 1 4 6 letras M letras T letras A
letras M letras A
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Assim, podemos formar 360 números de posta do aluno estiver correta, ele é declarado vence-
quatro algarismos distintos com esses algarismos. dor e a brincadeira é encerrada.
Observação importante: A permutação é O diretor sabe que algum aluno acertará a resposta
um caso específico do arranjo, em que só importa porque há:
a or- dem dos elementos e n p .
(A) 10 alunos a mais do que possíveis respostas
• Combinação simples distintas.
Combinação simples é qualquer agrupamento (B) 20 alunos a mais do que possíveis respostas
que se pode formar com p elementos disponíveis distintas.
entre n elementos disponíveis no problema. Esses (C) 119 alunos a mais do que possíveis
agrupamentos não se diferenciam uns dos outros respostas distintas.
pela ordem em que seus elementos aparecem (“a
or- dem não importa”). Chamamos esses (D) 260 alunos a mais do que possíveis
agrupamentos de combinação simples de n respostas distintas.
elementos tomados p a p , em que n p n e (E) 270 alunos a mais do que possíveis
representamos por Cn; p ou C p . respostas distintas. Gabarito: A
Sugestão de resolução:
Pelo princípio multiplicativo, basta encontrar o produ-
to das decisões a serem tomadas:
5 objetos, 6 personagens e 9 cômodos. Portanto, tem-
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Sugestão de solução:
Como há dois documentários que serão assistidos Sugestão de solução:
em um único dia nessa ordem, primeiramente, Sabe-se que três pontos colineares não determinam
escolhem- um triângulo. Como não existem três pontos sobre
-se os outros 4 documentários a mesma linha, basta escolhermos 3 pontos
P4 4 3 2 1 24 . quaisquer e traçar um triângulo com esses vértices.
Além disso, há 3 opções para que ela assista ao A ordem dos pontos escolhidos para cada triângulo
docu- mentário sobre História de Goiás, pois ela não importa. Por exemplo, os pontos ABC ou ACB ou
escolherá 1 entre os 3 dias para assistir aos BCA determinam o mesmo triângulo. Por isso, o
episódios 1 e 2, nessa ordem. Então, o total de número de triângulos será uma combinação de 10
maneiras possíveis pode ser calculado por: pontos tomados 3 a 3. Assim, o número total de
4! 3 24 3 72 . triângulos que podemos traçar é:
Assim, o número de maneiras distintas que 10! 10! 10 9 8 7! 10 9 8 720
Fernanda C
120
poderá assistir esses documentários é 10;3
3!10 3! 3!7! 3!7! 3 2 1 6
72.
25. Para aperfeiçoar a segurança durante o atendi- 3! 2! 1! 0!
mento aos seus clientes, um banco utiliza a 120 120 120 120
seguinte estratégia: ao receber a ligação, o atendente
envia, por mensagem de texto, uma chave de
segurança para o número de telefone registrado
nos dados do cliente e este, por sua vez, precisa
confirmar essa chave ao aten- dente que, assim,
prosseguirá com o atendimento. Essa chave é
composta por dois ou mais algarismos distintos entre
1; 3; 5; 7 ou 9. Quantas chaves diferentes podem ser
geradas por esse banco?
Sugestão de solução:
Pode-se formar chaves usando 2, 3, 4 ou 5
algarismos, logo, o número (N) de chaves possíveis
é:
NA A A A
5;2 5;3 5;4 5;5
5! 5! 5! 5!
N
5 2! 5 3! 5 4! 5 5!
5! 5! 5! 5!
N
11
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Assim podem ser traçados 120 triângulos. desenvol- veram, de forma satisfatória, as
habilidades abordadas nas atividades sugeridas até
27.Quantos divisores tem o número 45 aqui. Caso perceba dificul- dades, retome o conteúdo
000? Sugestão de solução: com outras atividades que achar pertinentes, mas
Fatorando 45 000 em fatores primos, tem-se que: sempre incentivando os(as) es- tudantes a
45 000 23 32 54 reconhecerem os erros cometidos e, assim,
aprenderem com eles.
Dessa forma, os divisores de 45 000 são da forma
28. Sete pessoas em viagem resolveram parar e
2 3 5 , com 0,1, 2,3 , 0,1, 2 e per- noitar em um hotel. No hotel, havia somente
0,1, 2,3, 4. Daí, pelo princípio multiplicativo três quar- tos vagos: o quarto 101, com capacidade
temos 4 3 5 60 Portanto, tem-se que 45 000 para três pes- soas, o quarto 102, com capacidade
possui 60 divisores. para duas pessoas, e o quarto 103, que também
alojava duas pessoas.
Professor, as atividades 28 e 29, em forma de item, Quantas são as distribuições que podem ser feitas para
têm o objetivo de verificar se os(as) estudantes acomodar as sete pessoas nesses três quartos?
N
2 1 1 (A) 12 (D) 840
6
N 20 60 120 120 (B)210 (E) 5 040
N 320 chaves (C)420
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Gabarito: B
Sugestão de Semana 1 - Junho
solução:
Como a ordem das pessoas em cada quarto não O grupo de habilidades 2 objetiva que o estudante se
importa, para cada quarto, calculam-se as possíveis desloque do nível “Básico” para o nível “Proficiente”,
combinações.
Para o quarto 101, existem C7,3 maneiras de três assim, além das habilidades anteriores citadas serão
pessoas ocuparem o quarto. Uma vez feito isso, acrescentadas outras habilidades, pois os
falta distribuir as 4 pessoas restantes. Assim, estudantes que se encontram neste nível
existem C4,2 demonstram habilidades basilares para avançarem.
Então, para este segundo grupo de habilidades
maneiras de se ocupar o quarto 102, restando
somen- (atividades), os estudantes prova- velmente ao final
te uma maneira de se ocupar o terceiro quarto, pois serão capazes de:
so- bram duas pessoas para as duas vagas no Objetivos de Aprendizagem / Habilidades DC-GOEM
quarto 103. Logo, a quantidade total de
possibilidades é:
C7,3 C4,2 C2,2 7! 4! 2! • (GO-EMMAT311A) Identificar os conceitos essen-
3!7 3 ! 2!4 2 ! 2!2 ciais de probabilidade, reconhecendo seus
2! elementos
7! 4! 2! em situações cotidianas (da área de Ciências da
3!4! 2!2! 2!0! Nature- za e Humanas, tecnológicas, técnico-científica
etc.) para descrever o espaço amostral de eventos
7 6 5 4! 4 3 2! aleatórios.
2! 3!4! 2!2! 2!0!
• (GOEMMAT311B) Compreender conceitos
765 43
2! 3! 2! 2! proba- bilísticos como espaço amostral de eventos
765 43 aleatórios, analisando elementos e características
1 7 5 2 31 específicas para calcular medidas de tendência
210 3 2 1 2 1 central ou de dis- persão de um conjunto de dados.
Logo, existem 210 possíveis distribuições que
• (GO-EMMAT311C) Calcular medidas de tendência
podem ser feitas para acomodar as sete pessoas
central ou de dispersão, utilizando procedimentos
nesses três quartos.
ma- temáticos para resolver e elaborar problemas
29.(Enem 2016) Para cadastrar-se em um site, uma cotidia- nos que envolvem o cálculo da
pes- soa precisa escolher uma senha composta por probabilidade.
quatro caracteres, sendo dois algarismos e duas • (GO-EMMAT311D) Resolver problemas que
letras (maiús- culas ou minúsculas). As letras e os envol- vem conhecimentos de probabilidade e
algarismos podem estar em qualquer posição. Essa estatística, uti- lizando procedimentos matemáticos
pessoa sabe que o alfa- beto é composto por vinte e para avaliar pro- postas de intervenção na
seis letras e que uma letra maiúscula difere da realidade.
minúscula em uma senha.
Disponível em: www.infowester.com. Acesso em: 14 dez. 2012.
• (GO-EMMAT312A) Compreender os conceitos
O número total de senhas possíveis para o de probabilidade, a partir de exemplos (lançamento
cadastra- mento nesse site é dado por de da- dos ou moedas, retirada de cartas de baralho,
entre ou- tros), reconhecendo os elementos e
características (es- paço amostral, evento etc.) para
calcular a probabilidade de eventos em experimentos
aleatórios sucessivos.
102 522 4!
2!
2! Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Maio-Junho/2024
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SEDUC
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GRUPO DE ATIVIDADES
O QuE PrECiSAMOS
SABEr?
Estudo de Caso ocorrência são conhecidas como taxa de falsos-
Em medicina, o sucesso de um diagnóstico positivos e taxa de falsos-negativos. A primeira
passa, frequentemente, pela análise dos correspondendo à probabilidade de não es- tando
resultados forne- cidos por testes diagnósticos doente, ter um teste positivo, e a segunda à pro-
médicos. babilidade de estando doente, ter um teste negativo.
Recorrendo ao resultado do teste diagnóstico
é possível transitar de uma probabilidade a priori
(a prevalência da doença) para uma
probabilidade a posteriori (após o teste) em
relação à possibilidade de presença da doença,
alteração que se pretende que conduza à redução
da incerteza associada ao diagnóstico. A Teoria
das Probabilidades, mais pre- cisamente o
teorema de Bayes, permite quantificar a referida
alteração de probabilidade, com base na
prevalência da doença e propriedades do teste.
Atendendo à impossibilidade de o resultado de
um teste diagnóstico permitir afirmar,
peremptoria- mente, a presença ou ausência de
doença, a escolha do teste a realizar e a decisão a
tomar, com base no resultado de um teste, passa
pelo conhecimento do poder que cada teste tem
em detectar os enfermos e os sãos. Esta
capacidade é traduzida pela sensibilida- de e
especificidade do teste.
A sensibilidade de um teste diagnóstico
médico, que avalia a capacidade do teste detectar
a doença quando ela está presente, fornece a
probabilidade de, estando doente, ter um teste
positivo. Testes de alta sensibilidade são
importantes para o rastreio de doenças com
implicações graves, em que é desacon- selhada a
presença de falsos negativos.
A especificidade de um teste diagnóstico
médico, que avalia a capacidade do teste rejeitar
a doença quando ela está ausente, fornece a
probabilidade de, não estando doente, ter um
teste negativo. Tes- tes de alta especificidade são
importantes para do- enças em que o diagnóstico
representa um impacto negativo na vida e
pretensões do paciente, como, por exemplo, nos
diagnósticos de cancro e SIDA.
Poderemos dizer que a sensibilidade e a
especifici- dade representam as taxas de verdadeiros
positivos e verdadeiros negativos, taxas que
correspondem às si- tuações em que o teste acerta.
Em contraposição exis- tem também duas situações
em que o teste erra cujas probabilidades de
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SEDUC
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Professor(a), converse com os(as) estudantes que a 4. Qual a probabilidade do resultado negativo com o
intenção não é criar objeção a se submeter a testes cancro de mama não presente?
e exames clínicos solicitados por seu médico. A Sugestão de solução:
intenção é, apenas, discutir que todo teste está A é a probabilidade do resultado negativo com o can-
sujeito a erros, o que somente justifica a sua cro de mama não presente.
aplicação indiscriminada a toda uma população. 8940
Ressalte que quando o médico pede exames, ele P A 90, 30%
9900
tem razões para suspeitar que existe
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evento; n
Ω : Número de elementos do
espaço amostral.
desse conjunto é chamado de elemento simples ou Exemplo: No lançamento de um dado não viciado
evento elementar ou ponto amostral. de 6 faces, qual a probabilidade de sair uma face
par?
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da Educação
Revisa Goiás
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2 3 4 5 6 7 8
3 4 5 6 7 8 9
4 5 6 7 8 9 10 Semana 2 - Junho
5 6 7 8 9 10 11
6 7 8 9 10 11 12
VAMOS SiSTEMATizAr?
b) n Ω 36
c) Pelo princípio fundamental da contagem (PFC). O Probabilidade da união de dois conjuntos
número de possibilidades para o primeiro dado é 6, Sejam A e B dois eventos tais que P A 0 e
as- sim como para o segundo dado. Dessa forma, PB 0 . Para determinar a possibilidade de ocorrer
tem-se 6 6 possibilidades, ou seja, 36 o evento A ou o evento B , tem-se que calcular a
possibilidades. proba- bilidade da união desses dois eventos. Na
matemática, a palavra “ou” quer dizer união. Dados
d)Evento A : sair soma 12 n A1 os dois eventos, A e B , de um espaço amostral S ,
+ 1 2 3 4 5 6 tem-se que:
1 2 3 4 5 6 7 P A B PA PB PA B
2 3 4 5 6 7 8
3 4 5 6 7 8 9 Obs.: No estudo da lógica, “ou” é o conectivo
5 6 7 8 9 10 utili- zado como disjunção.
4
Exemplo: Em dois lançamentos sucessivos de um
5 6 7 8 9 10 11
mesmo dado, não viciado, de seis faces, qual a
6 7 8 9 10 11 pro- babilidade de ocorrer um número maior que
12
4 ou o número 1?
n A 1 Ω 1; 2;3; 4;5; 6
PA PA P A 0, 02777 P A 2, 7%
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1 36 1 35
P AC 1 P AC P AC 9. Em uma escola com 300 alunos, farão prova
36 36 36 36
final, só de português, 30 alunos; só de inglês, 15
PA 0, 97222 PA 97, 2%
C C alunos; e de português e inglês, 10. Determine a
probabilidade de um aluno que fará prova final de
português, fazer tam- bém prova final de inglês.
Sugestão de solução:
ATIVIDADES DE SiSTEMATizAçÃO P I P
P(I | P)
PP
Professor(a), após a retomada dos conceitos 10
estudados
no ensino fundamental acerca do cálculo das P(I | P) 300
probabi- lidades, procuramos oportunizar o estudo 40
mais apro- fundado dessa área da matemática que é 300
o cálculo de probabilidades. Observando o DC- 10
P(I | P)
GOEM, verifica-se que aquelas habilidades 40
abordadas no ensino funda- mental são basilares P I | P 25%
para outras trabalhadas na 3ª sé- rie do ensino
médio, entre elas: Professor(a), na atividade 10 o objetivo é que o(a) estu-
dante calcule probabilidade condicional em uma
• (GO-EMMAT311A) Identificar os conceitos
situa- ção envolvendo o uso de dados, para que esta
essen- ciais de probabilidade, reconhecendo seus
ativida- de seja concreta é recomendável que leve
elementos em situações cotidianas (da área de
alguns dados para a sala de aula e construa o espaço
Ciências da Natu- reza e Humanas, tecnológicas,
amostral junto com o(a) estudante.
técnico-científica etc.) para descrever o espaço
amostral de eventos aleató- rios; 10. Voltando ao experimento aleatório “lançamento
de dois dados distinguíveis”. Qual a probabilidade
• (GO-EMMAT312A) Compreender os conceitos
de a soma dos pontos obtidos ser menor que 7
de probabilidade, a partir de exemplos (lançamento sabendo que, num dos dados, saiu o número 4?
de da- dos ou moedas, retirada de cartas de baralho,
Sugestão de solução:
entre ou- tros), reconhecendo os elementos e
Espaço amostral S = {(1;1), (1;2), (1;3), (1;4), (1;5), (1;6),
características (es- paço amostral, evento etc.) para
(2;1), (2;2), (2;3), (2;4), (2;5), (2;6), (3;1), (3;2), (3;3), (3;4),
calcular a probabilidade de eventos em experimentos
(3;5), (3;6), (4;1), (4;2), (4;3), (4;4), (4;5), (4;6), (5;1), (5;2),
aleatórios sucessivos;
(5;3), (5;4), (5;5), (5;6), (6;1), (6;2), (6;3), (6;4), (6;5), (6;6)}
• (GO-EMMAT312B) Calcular a probabilidade de n S 36
eventos em experimentos aleatórios sucessivos, uti- Evento A : a soma dos dois números obtidos é
lizando procedimentos matemáticos para resolver e menor que 7 A = {(1;1), (1;2), (1;3), (1;4), (1;5), (2;1),
elaborar problemas relacionados a situações cotidia- (2;2), (2;3),
nas (Ciências da Natureza, Ciências Humanas, (2;4), (3;1), (3;2), (3;3), (4;1), (4;2), (5;1)} n A 15
técnico-
-científicas, entre outras); Evento B : sair o número 4 em um dos dados
• (GO-EMMAT312C) Resolver problemas cotidianos B = {(1;4), (2;4), (3;4), (4;1), (4;2), (4;3), (4;4), (4;5), (4;6),
(5;4), (6;4)}
relacionados à probabilidade, analisando as
informa- ções apresentadas em textos técnicos e/ou n B 11
científicos para selecionar argumentos propostos
como solução entre outras. Evento A B : a soma dos dois números obtidos é
me- nor que 7, sendo um deles o número 4 A B =
Quanto às atividades de 9 a 16, o objetivo é {(1;4), (2;4), (4;1), (4;2)}⟶ n A B 4
contribuir para que o(a) estudante desenvolva as P A B
habilidades de calcular probabilidade de evento
condicional, de even- tos sucessivos e
independentes.
Professor(a), procure nestas aulas, estabelecer a P(A | B)
PB
rela- ção entre o estudo da análise combinatória e
probabi- lidade e sua aplicação futura na estatística 4
(inferência),
justificando assim a sequência e a importância do que
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P A B n Ω 1000
PB|A
PB n B 650
n 1000
Ω
200 4
0, 3076 30, 76%
650 13
13
0
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36 36 36 36
PA
C
0, 9444 PA 94, 4%
C
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1
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P A C 0, 9444 P A C 94, 4%
80 8
2ª sugestão de solução (sem = = 0,888 … ≅ 0,89
90 9
simplificação):
P A
2
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36
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2
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PAC A
1
12
1 2
(doze geladeiras, sendo quatro
com defeito);
3
P A |A
PA1 P(A2 | A1) PA1
2 1
11
(restam onze geladeiras, sendo
P(Aü | A ) P A . P(A | A
13 três com defeito);
3 )
SEDUC
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Sugestão de solução:
8 Seja oevento A : saira face 6 A 6 n A 1
P A C2 |A1 11
4 3
4 8 8
4
(restam onze geladeiras, sendo 12 11 12 11 12 11 Já sabemos que n S 6.
oito sem defeito); Portanto:
1
8 P A
P A1C
12 32 32
132 132 132 6
12
Então a probabilidade de não sair 6 é:
(doze geladeiras, sendo oito sem ou
defeito); P A PAC 1
4 57,57%
P A 2 |A 1C 76 19
11 (restam onze 132 33 P AC 1 P A
geladeiras, sendo quatro com
1
P AC 1
defeito).
6
Resolvendo utilizando o complementar 6 1
P AcC
Mas, levar pelo menos uma geladeira com defeito 6 6
ou levar as duas sem defeito é todo o espaço 5
amostral do experimento. Desta maneira, utilizando
P AC
6
a proprie-
dade PA PAC 1 , poderíamos resolver o Professor(a), nas atividades 3 e 4 como estratégia de
mesmo resolução escreva a tabela a seguir no quadro, que cor-
problema assim: responde ao espaço amostral.
1 2
PA A P A AC P AC A
1 2
+ 1 2 1
3 4 5 6
2
1 2 3 4 5 6 7
1 A A C
1
C
2 2 3 4 5 6 7 8
8 7 3 4 5 6 7 8 9
1 4 5 6 7 8 9 10
12 11
56 5 6 7 8 9 10 11
1 6 7 8 9 10 11 12
132
132 56
132 132 E mostre aos estudantes que se não fizer uso da
proba-
76 19 ou 57, bilidade complementar deve-se por exemplo calcular
57%
132 33 todas as probabilidades destacadas na tabela a seguir.
+ 1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6 7
2 3 4 5 6 7 8
ATIVIDADES 3 4 5 6 7 8 9
4 5 6 7 8 9 10
Professor(a), na atividade 1 o objetivo é aplicar a 5 6 7 8 9 10 11
pro- priedade PA PA 1 da probabilidade
C
6 7 8 9 10 11 12
condicional.
3. No lançamento simultâneo de dois dados, qual a
1. Se PA 0, 25 , determine PAc pro- babilidade de não sair a soma 4?
. Sugestão de solução: Sugestão de solução:
P A PAC 1 Seja o evento A : sair soma igual a
P A C 1 P A
P AC 1 0, 0,
25 P A C 75
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1 P A
P AC
– Casos favoráveis:
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Modelos de Probabilidades
Nas aulas anteriores, aprendemos a formação do
VAMOS AvAnçAr?
“modo de pensar” em probabilidade. Lembre-se: ocorrência desse evento na próxima vez que o
• Fenômenos definidos geralmente ocorrem fenômeno se repetir.
da mesma maneira e nas mesmas condições. Esta probabilidade pode ser calculada de
Quando o evento muda quantitativa e diversas formas, sendo as mais usuais:
qualitativamente, a ocor- rência de fenômenos • O cálculo a priori: quando se conhece
determinísticos muda direta- mente em relação a perfeita- mente o espaço amostral e, considera-se
essas mudanças. os eventos unitários equiprováveis;
• Um fenômeno aleatório (não determinístico) • O cálculo a posteriori: quando se possui uma
pode produzir vários resultados diferentes, co- leção de informações retrospectivas de
mesmo sob as mesmas condições. O conjunto ocorrência dos eventos e pode-se imaginar que,
desses resul- tados possíveis é chamado de sob as mesmas condições, os próximos resultados
espaço amostral. Em cada evento (resultado do fenômeno re- petirão, aproximadamente, o já
provável) desse fenômeno, associamos um ocorrido.
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da Educação
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Sugestão de
solução: 9. No triângulo equilátero ABC a seguir foram marca-
A área de um círculo com raio r é da forma A π r2 dos os pontos médios relativo a cada um de seus
. lados e, delimitando-se assim, um novo triângulo
O círculo maior tem raio igual a 40 cm e área equilátero DEF. Esse novo triângulo, interno ao
A π 402 1600π . Enquanto o círculo menor com triângulo original, é chamado de buraco.
raio medindo 10 cm tem área B π 102 100π .
Portanto, considerando P Y a probabilidade do
atira- B
dor ter atingido o disco central temos P Y ,
logo:
A
P Y 100π
1600π
1
P Y 0, 0625 6, 25%
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Amostarda = π � x C
!
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P H , H , H P H P H P H p p p p 3 𝑋 = 1 = 3 � 0,52 � 0,48
1 2
n!
PM , H , M P M P H P M 1 – p p 1– p p 1– X k Cn,k 1 , onde C
nk
n,k
k ! n k !
p
2
p p
3!
X 2 C3,2 0, 52 0, 48 , onde C
2 32
PM , M , H P M P M P H 1– p 1– p p p 1– 3
3,2
2! 3
p
2
2 1
P3 M , M , M P M P M P M 1– p 1– p 1– p 1–
p
2!
2 desen-
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C
3! 3 2! 3
P X 2 10 0, 2704 0,110592
C3,2 3
2!1! 2!1 1
1
P X 2 0, 29904
X 2 3 1
1 2
P A probabilidade de nascer 2 filhos do sexo masculino
2 2
nessa família, dentre os 5 nascimentos, é de aproxima-
3
P X 2 3 0, 375 damente 29, 9%.
1 8
23
A probabilidade de se observar duas caras, em 14. Em uma indústria, a probabilidade de um
três lançamentos imparciais, de uma moeda produto ser fabricado com algum defeito é de 2%.
honesta é de 37, 5%. Se em uma hora essa indústria fabrica dez produtos,
qual é a pro- babilidade de dois desses produtos
12.Qual a probabilidade de se observar quatro caras, serem defeituosos?
em dez lançamentos imparciais, de uma moeda Sugestão de solução:
honesta? 2
p : 2% ou
Considere: p = 0,5. 100
98
1 p : 1 0, 02 0, 98 ou
Sugestão de solução: 100
1 n: número produtos fabricados 10
p : 0, 5 ou
2 k: número de peças defeituosas 2
1
1 p : 1 0, 5 0, 5 ou
P X k n,k pk 1 p
nk
2
n : número total de lan çamentos
C
10
k : número de vezes caras desejadas 10! 10 9 8! 10 9
4
C 45
nk
P X k C pk 1 p 10,2
2!8!2 18! 2 2 8
n,k 2 98
10 9 8 7 6! 10 9 8
C7
10!
P X 2 45 100
100
10,4
4!6! 4 3 2 16! 4 3 2 1 4 988
C 10 3 7 210 P X 2 45 2 8
10,4
1 6 100 100
1 1
4
988
P X 4 210 P X 2 180100
2 10
2
1 1
P X 4 210
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da Educação
Revisa Goiás
10! 10 9! 10
C10,1 1!9! 19! 1 10
Cü 7! 357 6 5 4! 7 6 5 7 5
C
7,4 1 9
4!3! 4!3 2 1 3 2 1 1 2 1 2 1
P X 1 10 10 9
4 3
P X 4 35 1 5
3 3
3 3
6 6 10 2
1 125 P X 1
P X 4 35
1269 216 310
4375
P X 4 0, 0159
274104 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
Portanto, a probabilidade de sair o número 5 quatro
vezes é de 1, 59%. Professor(a), assim como enviamos uma avaliação
diagnostica no início do REVISA GOIÁS – Estudante,
Professor(a), na atividade 16, além do objetivo do uso encaminhamos, também, ao fim do seu material,
e cálculo da binomial, objetiva que, o(a) tenha uma sugestão de avaliação baseada nas habilidades
contato com questões do Enem, pois é um tema desen- volvidas ao longo desta aula.
cobrado nesse exame.
Ressaltamos que, essa, é uma sugestão para
16.(Enem 2017) Numa avenida existem 10 otimizar seu tempo de planejamento e avaliação
semáforos. Por causa de uma pane no sistema, os didática. Desta forma, sinta-se à vontade para retirar
semáforos fica- ram sem controle durante uma hora, ou acrescentara- tividades nesta avaliação pois,
e fixaram suas lu- zes unicamente em verde ou ninguém melhor de que você conhece a realidade de
seus estudantes.
vermelho. Os semáforos funcionam de forma
Nesta avaliação objetiva verificar se os estudantes
independente; a probabilidade de acusar a cor verde
re- compuseram as habilidades necessárias para o
é de 2 e a de acusar vermelha é de 1 desen- volvimento das habilidades previstas para o
3 3 1º corte
. Uma pessoa percorreu a pé toda essa avenida durante temporal da 3ª série do Ens. Médio, assim, caso
o período da pane, observando a cor da luz de cada sejam verificados lacunas nessa recomposição,
um desses semáforos. sugerimos revisitar o material e analisar se o seu
estudante con- seguiu desenvolver as habilidades
Qual a probabilidade de que esta pessoa tenha
previstas para o ter- ceiro grupo de atividades
obser- vado exatamente um sinal na cor verde?
7!
(A) 1.Considere a expressão
10×2
310 2!5!
O valor dessa expressão é igual a
(B) 9
10×2
310 (A) 7. (D) 28.
210
(C) (B)14. (E) 42.
3100
(C)21.
290
(D) Gabarito: C
3100 Sugestão de
solução:
2
(E) 7! 7 6 5! 7 6 42
310 21 3
n : número total de semáforos observados 10.
Gabarito: A
k : número de vezes a se observar a cor verde 1.
Sugestão de
solução:
p : Probabilidade de a pessoa ver a cor verde:
2
3
1 p : Probabilidade de a pessoa ver vermelho:
1
14
9
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0
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Revisa Goiás
Pelo PFC: 3 2
6 5. Durante um campeonato de futebol, um time con-
Desta forma, existirão 6 opções para escolher o seguiu 5 vitórias, 3 derrotas e 2 empates durante
trans- porte. 10 partidas.
De quantas maneiras distintas esse resultado pode
3.Joãozinho está brincando com os seus 5 carrinhos ter ocorrido?
e
os enfileirando de maneiras distintas. (A) 5040 (D) 630
De quantas maneiras distintas Joãozinho pode (B)2520 (E) 315
enfilei- rá-los? (C)1260
(A) 5 (D) 120 Gabarito: B
Sugestão de
(B)10 (E) 720
solução:
(C)25 Queremos encontrar todas os reordenamentos pos-
Gabarito: D síveis para as 5 vitórias, as 3 derrotas e os 2
Sugestão de empates. Logo, temos uma permutação com
solução: repetição:
Quantidade de carrinhos: 5
Pelo PFC: 5 4 3 2 1 10! 10 9 8 7 6 5! 10 9 8 7 6
120. P5,3,2
Joaozinho poderá enfileirá-los de 120 maneiras 10
5!3!2! 5!3!2! 3!2!
distintas. 10 9 8 7
10 9 4 7 2520
2!
4. Simone decidiu organizar a sua prateleira de
livros. Ela possui 6 livros, todos distintos entre si,
6. Durante as eleições de diretor e vice-diretor esco-
sendo que 3 possuem capas na cor verde, 2 possuem
lar de uma escola, ficou determinado pelo edital que
capas na cor amarela e 1 possui capa na cor azul.
o diretor seria o candidato mais votado e o vice-
De quantas maneiras distintas Simone pode ordenar diretor o segundo candidato mais votado. Se, em
os seus livros de modo que livros de uma mesma determinada escola, 4 profissionais se candidataram
cor fiquem sempre lado a lado? para as vagas de gestores.
(A) 10 maneiras (D) 36 maneiras O número de resultados distintos que podemos ter
(B)18 maneiras (E) 72 maneiras para diretor e vice-diretor é:
(C)24 maneiras (A) 8. (D) 15.
Gabarito: E (B)10. (E) 16.
Sugestão de (C)12.
solução: Gabarito: C
Quantidade de livros: 6 Sugestão de
Quantidade de livros com capa verde: 3 solução:
Como é necessário agrupar 4 candidatos de 2 em 2,
Quantidade de livros com capa amarela:
em uma situação em que a ordem importa, tem-se
2 Quantidade de livros com capa azul: 1
um arranjo simples de 4 elementos tomados 2 a 2.
Por agrupamento das cores: 3 2 1 6 Dessa forma, aplica-se a fórmula:
Usando a permutação dentro do agrupamento de n! 4! 4! 4 3 2!
cada
cor, temos:
An; p 4 3 12
Verde 3! n p! 4 2! 2! 2!
Amarelo 2! 6 12 72
Azul 1! Desta forma, Simone pode ordenar os seus livros de
3!2! 1! 12 72 maneiras distintas.
Desta maneira, ao multiplicar as permutações do
agrupamento de cada cor pelo agrupamento das
co- res, temos:
15
1
SEDUC
Portanto, existem 12 maneiras diferentes para o número é sorteado, aleatoriamente, den- tre os 50
resul- tado dessa eleição. possíveis. Em todas as rodadas, o número sorteado
é descartado e não participa dos sorteios das rodadas
7. (ENEM 2022) Em um jogo de bingo, as seguintes. Caso o jogador tenha em sua carte- la o
cartelas con- têm 16 quadrículas dispostas em linhas número sorteado, ele o assinala na cartela. Ganha o
e colunas. Cada quadrícula tem impresso um jogador que primeiro conseguir preencher quatro
número, dentre os intei- ros de 1 a 50, sem quadrículas que formam uma linha, uma coluna ou
repetição de número. Na primeira rodada, um uma
15
2
SEDUC
Secretaria de Estado
Revisa Goiás da Educação
1 45 2 2 1 49
46 46 45 46 45 46 45 46 46 45
8. (ENEM 2023) Ao realizar o cadastro em um
apli- cativo de investimentos, foi solicitado ao
O jogo inicia e, nas quatro primeiras rodadas, foram usuário que criasse uma senha, sendo permitido o
sorteados os seguintes números: 03, 27, 07 e 48. uso somente dos seguintes caracteres:
Ao final da quarta rodada, somente Pedro possuía
• algarismos de 0 a 9;
uma cartela que continha esses quatro números
sorteados, sendo que todos os demais jogadores • 26 letras minúsculas do alfabeto;
conseguiram as- sinalar, no máximo, um desses • 26 letras maiúsculas do alfabeto;
números em suas car- telas. Observe na Figura 2 o
cartão de Pedro após as quatro primeiras rodadas. • 6 caracteres especiais !, @, #, $, *, &.
Três tipos de estruturas para senha foram apresenta-
das ao usuário:
• tipo I: formada por quaisquer quatro caracteres
dis- tintos, escolhidos dentre os permitidos;
• tipo II: formada por cinco caracteres distintos, ini-
ciando por três letras, seguidas por um algarismo e,
ao final, um caractere especial;
A probabilidade de Pedro ganhar o jogo em uma • tipo III: formada por seis caracteres distintos, inician-
das duas próximas rodadas é do por duas letras, seguidas por dois algarismos e,
ao final, dois caracteres especiais.
1 1 ü
(A) (D) Considere p1, p2 e p3 as probabilidades de se desco-
46 45 46 46 45 brirem ao acaso, na primeira tentativa, as senhas dos
ü tipos I, II e III, respectivamente.
(B) 1 2 (E)
46 46 45 Nessas condições, o tipo de senha que apresenta a
46 46 45
me- nor probabilidade de ser descoberta ao acaso, na
pri-
1 8 Agora, calcula-se a probabilidade de Pedro ganhar na
(C)
46 46 45
Gabarito: E
Sugestão de resolução:
A probabilidade de Pedro ganhar na quinta rodada é
ti- rar o número 12 que falta na primeira linha, entre
1
os 46 que ainda não foram sorteados:
46
Agora, calcula-se a probabilidade de Pedro ganhar
na sexta rodada, tirando outro número na quinta e
o 12 na sexta rodada:
45 1 45
46 45 46 45
Agora, calcula-se a probabilidade de Pedro ganhar na
sex- ta rodada, tirando o 05 na quarta rodada e o 45
na sexta rodada (ou vice-versa), completando a última
coluna:
ü
2
46 45 46 45
15
3
SEDUC
15
4
SEDUC
Secretaria de Estado
da Educação
Revisa Goiás
Ou
seja: 10. Uma fábrica produz 20 itens de alta complexidade
p3 p2 p1. por dia. Por causa de uma pane no sistema, certo dia
Logo, a probabilidade de acerto é menor no tipo I, a produção dessa fábrica detectou que a
maior no tipo II e maior ainda no tipo III. possibilidade de se produzir uma peça defeituosa é
2
de Um funcio- nário testou todos os itens
9. O alvo a seguir foi dividido em anéis 5
produzidos ne sse dia.
concêntricos como ilustrado na figura, no qual os Qual a probabilidade desse funcionário ter
anéis são igual- mente espaçados. encontrado dois produtos defeituosos?
18
(A) 760 3 190 3
18
(D) 536
3
18
520
(B) 760 18
(E) 23
536 40 2
5
(C)
18
190 3
518
Considerando que uma pessoa acertou o alvo, qual Gabarito: A
a probabilidade de ter acertado no círculo central?
Sugestão de
solução:
1 2
(A) 1 p: 5
2 (D)
5 2 3
1 p : 1
1 2 5 5
(B) (E)
4 5 n: número produtos fabricados 20
1
(C) k: número de peças defeituosas 2
P X k n,k pk 1 p
nk
3
C
Gabarito: C
Sugestão de 20! 20 19 18! 20 19
C20,2 2!18! 2 118! 2 190
solução:
Observe que os anéis são igualmente
espaçados, 18
3
2
P X 2 190 2
5
5
18
P X 2 1904 2318
5 5
P X 2 760 320
18
15
5
SEDUC
2x
2
3 x
2
de um milhão. Agora que essa quantidade de segui-
dores foi atingida, os organizadores perceberam
x
2
que apenas 70% deles são realmente fãs do
4x 2 programa. Por conta disso, resolveram que todos os
x2 seguidores farão um teste, com perguntas objetivas
referentes ao pro-
Área do círculo azul: grama, e só poderão participar do sorteio aqueles que
Aazul
x forem aprovados. Estatísticas revelam que, num
teste dessa natureza, a taxa de aprovação é de 80%
2
Aazul
dos fãs e de 20% dos que não são fãs.
x2 x2 1 De acordo com essas informações, a razão entre a
P azul
3 x2 3 pro- babilidade de que um fã seja sorteado e a
probabilida- de de que o sorteado seja alguém que
não é fã do pro- grama é igual a
Revisa 3ª Série - Língua Portuguesa e Matemática - Maio-Junho/2024
15
6
SEDUC
Secretaria de Estado
Revisa Goiás da Educação
1 28
(A) (D)
3 3
28 3
(B) (E)
31 10
3
(C)
31
Gabarito: D
Sugestão de
solução:
Probabilidade de que um fã seja sorteado P₁ :
– Casos favoráveis:
ser fã 0, 7 ser aprovado 0, 7 0,8
0,8
– Casos possíveis de serem sorteados:
0, 7 0,8 0, 56 0, 56 56 28
P1
0, 7 0,8 0, 3 0, 2 0, 56 0, 06 0, 62 62 31
15
8
Revisa Goiás
Expediente
Governador do Estado de Superintendente de Gestão Estratégica e
Goiás Avaliação de Resultados
Ronaldo Ramos Caiado
Vice–Governador do Estado de Goiás Márcia Maria de Carvalho Pereira
Daniel Vilela
Superintendente do Programa Bolsa Educação
Secretária de Estado da Educação Márcio Roberto Ribeiro Capitelli
Aparecida de Fátima Gavioli Soares Pereira
Superintendente de Apoio ao Desenvolvimento
Secretária–Adjunta Curricular
Helena Da Costa Bezerra Nayra Claudinne Guedes Menezes Colombo
Diretora Pedagógica Chefe do Núcleo de Recursos Didáticos
Alessandra Oliveira de Almeida Evandro de Moura Rios
Superintendente de Educação Infantil e Ensino Coordenador de Recursos Didáticos para o Ensino
Fundamental Fundamental
Giselle Pereira Campos Faria Alexsander Costa Sampaio
Superintendente de Ensino Médio Coordenadora de Recursos Didáticos para o
Osvany Da Costa Gundim Cardoso Ensino Médio
Edinalva Soares de Carvalho Oliveira
Superintendente de Segurança Escolar e
Colégio Militar Professores elaboradores de Língua Portuguesa
Cel Mauro Ferreira Vilela Edinalva Filha de Lima Ramos
Edna Aparecida dos Santos
Superintendente de Desporto Educacional, Arte Katiuscia Neves Almeida
e Educação Maria Aparecida Oliveira Paula
Marco Antônio Santos Maia Norma Célia Junqueira de Amorim
Superintendente de Modalidades e Temáticas Professores elaboradores de Matemática
Especiais Alan Alves Ferreira
Rupert Nickerson Sobrinho Basilirio Alves da Costa Neto
Diretor Administrativo e Financeiro Jéssica de Rezende Graff Tinti
Andros Roberto Barbosa Tayssa Tieni Vieira de Souza
Tyago Cavalcante Bilio
Superintendente de Gestão Administrativa
Leonardo de Lima Santos Professores elaboradores de Ciências da Natureza
Leonora Aparecida dos
Superintendente de Gestão e Desenvolvimento Santos Sandra Márcia de
de Pessoas Oliveira Silva Silvio Coelho da
Hudson Amarau De Oliveira Silva
Superintendente de Infraestrutura Professor elaborador de Ciências Humanas e
Gustavo de Morais Veiga Jardim Sociais Aplicadas
Superintendente de Planejamento e Finanças Ricardo Gonçalves Tavares
Taís Gomes Manvailer Revisão
Superintendente de Tecnologia Cristiane Gonzaga Carneiro Silva
Bruno Marques Correia Diagramação
Adriani Grun
Diretora de Política Educacional
Patrícia Morais Coutinho
SEDUC
Secretaria de Estado
da Educação