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Volume III
PDCA Editora
Copyright 2015 by PDCA Editora
Rua Afonso Pena, 229 – Santa Paula
CEP 09541-400 – São Caetano do Sul – SP – Brazil
Telefone: 11-42271761
Site: www.pdca.com.br
E-mail: pdca@terra.com.br
ISBN 978-85-63402-12-7
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Depósito Legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto n° 1.825, de
20 de dezembro de 1907.
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Ribeiro, Haroldo
Como fazer excelentes auditorias de 5S – Volume 3
Série 5S – Ou você implanta, ou você implanta! /Haroldo Ribeiro. São
Caetano do Sul: PDCA Editora, 2015
ISBN 978-85-63402-12-7
1. Administração de empresas 2. Ambiente de trabalho – Administração
3. Controle de qualidade 4. Manutenção Industrial – Administração I. Título
2
Sobre o Autor
3
Conheça e adquira outros produtos do Autor
4
ÍNDICE
Introdução 07
CAPÍTULO 1 - Revisão do Volume 1 – Você sabe o que é 5S 12
(ou pensa que sabe)?
Origem do 5S 13
Significado de cada “S” 13
Como praticar cada “S” 13
Benefícios do 5S 17
Relação entre 5S e algumas ferramentas de gestão 19
CAPÍTULO 2 – Revisão do Volume 2 – Como formar a 20
cultura do 5S na empresa
Fases 1 a 4 - Da Implantação ao Lançamento do 5S 21
Fase 5 - Do Lançamento à Consolidação dos 3 primeiros “S” 22
Fases 6 a 9 - Da Consolidação dos 3 primeiros “S” até a 22
Certificação 5S
CAPÍTULO 3 – Informações básicas para se fazer excelentes 23
auditorias de 3S e 5S
1.Para que fazer auditoria de 5S? 24
2.Quais os fundamentos para uma boa auditoria de 5S? 25
3.Quais as características do Auditor de 5S? 30
4.Quais as vantagens de ser um Auditor de 5S? 38
5.Quais as vantagens de ser auditado pelo 5S? 40
CAPÍTULO 4 – Como fazer excelentes auditorias de 3S e 5S 43
Planeje adequadamente as auditorias 44
CAPÍTULO 5 - Dicas para o Auditor 62
O que fazer antes da visita? 63
O que fazer durante a visita? 64
O que fazer após a visita? 71
O que fazer para consensar as notas entre os auditores? 73
O que fazer para apresentar as notas para o auditado? 74
O que fazer após a conclusão da auditoria? 75
CAPÍTULO 6 – Como fazer auditoria de Certificação 5S 77
Critérios para a Certificação 78
Critérios de Avaliação 80
5
Conclusão 99
Anexos 109
Anexo 1 - Critérios de Avaliação do 5S - PDCA - Consultoria em 111
Qualidade - Revisão 13
Anexo 2 - Exemplo de Check-list de 3S 120
Anexo 3 - Exemplo de Tabela de Entrevistas para Áreas Afetadas 121
Anexo 4 - Exemplo de Padrão de Limpeza - Operacional 125
Anexo 5 - Exemplo de Padrão de Ordem 128
Anexo 6 - Exemplo de Formulário de Avaliação da Autodisciplina 129
e proatividade
Anexo 7 – Procedimento para a Certificação 5S 131
Referências 138
6
Introdução
7
Em função dos critérios estar disponíveis nos meus livros e site da PDCA,
inclusive na língua espanhola, passaram a ser utilizados por diversas
empresas fora do Brasil.
8
anterior. Gerentes, Diretores e o Gestor de 5S devem estar atentos a
estas posturas inadequadas dos auditados.
9
Relatórios das auditorias não são transformados em plano de ação,
pois os auditados não enxergam os desvios como oportunidades de
melhorias. Para estes auditados, as notas obtidas são o que interessa,
principalmente na comparação com a meta.
Após escrever dez livros sobre o tema desde 1994, resolvi disponibilizar
uma série de três livros cujo objetivo é facilitar uma implantação efetiva e
definitiva. Afinal, até quando a empresa tentará reimplantar ou revitalizar o
5S, já que sem ele, os programas de qualidade e produtividade continuarão
com dificuldades para obter os resultados esperados e a exigir esforços
adicionais para a sua implantação e manutenção?
10
caminho errado. O nível de fracasso na implantação do programa 5S em
empresas no Ocidente é estarrecedor. De cada 100 empresas, a maioria de
médio e grande portes, apenas 20 conseguem manter o programa
funcionando três anos após a implantação. Somente duas delas conseguem
implantar todos os 5S. Vale a pena conhecer estes fundamentos no Volume
1.
Vamos ao Volume 3?
Haroldo Ribeiro
www.pdca.com.br
11
CAPÍTULO 1
Revisão do Volume 1
Você sabe o que é 5S (ou pensa que sabe)?
12
Origem do 5S
No volume 1 vimos que o 5S foi criado no Japão com o objetivo de
possibilitar um ambiente de trabalho adequado para uma maior
produtividade. Isto ocorreu no início da década de 50, momento em que o
Japão tentava se reerguer da derrota sofrida na Segunda Grande Guerra e as
indústrias japonesas necessitavam colocar no mercado, produtos com preço
e qualidade capazes de competir com a Europa e com os Estados Unidos.
1. SEIRI
1.Marcar um dia e horário para que as pessoas possam fazer a classificação
dos materiais (“Dia D”);
2.Separar o necessário do desnecessário, o que está em excesso ou sem
condição de uso. Para saber se o recurso é usado adequadamente ou está em
excesso comparar a utilização com outra pessoa que realiza tarefa similar ou
consultar o responsável pela área;
3.Destinar adequadamente aquilo que é inútil ou em excesso. Na dúvida,
discutir com a equipe e com a Liderança para evitar descartar o que é útil;
13
4.Manter em locais de uso coletivo, aquilo que é usado de vez em quando;
5.Colocar próximo ao local de trabalho o que é utilizado com frequência;
6.Tentar eliminar bancadas fechadas. Quando inviável, colocar portas
transparentes;
7.Eliminar armários pessoais de postos de trabalhos operacionais;
8.Romper a cultura das pessoas guardarem recursos sem previsão imediata
de uso em gavetas, bancadas, caixas de ferramentas, armários e outros
compartimentos fechados.
9.Fazer inspeções periódicas para detecção de problemas de conservação em
sua fase precoce. Usar o momento da utilização dos recursos e da limpeza
da área para a inspeção;
10.Garantir que nenhum problema verificado causa uma condição insegura
ou comprometa a qualidade do produto. Se isto ocorrer, isolar e sinalizar a
área até que uma ação efetiva;
11.Discutir com as lideranças as situações que dependem de uma decisão
superior;
12.Planejar com a equipe de Manutenção para o resgate das condições
básicas de funcionamento;
13.Liberar equipamentos para manutenções corretivas e preventivas.
14.Utilizar os procedimentos da empresa para eliminar os problemas de
conservação de acordo com a prioridade;
15.Manter controle sobre as pendências evitando que as solicitações sejam
esquecidas;
16.Evitar solicitar um grande volume de pedidos em vésperas de auditorias.
2. SEITON
1.Identificar adequadamente todos os recursos e locais de guarda e
ambientes para facilitar o acesso e evitar perda de tempo e riscos;
2.Se necessário, demarcar locais de guarda para induzir o usuário a repor
cada recurso em seu devido local;
3.Instalar sinalizações adequadas que facilitem o acesso e evitem riscos.
Adotar os padrões existentes na empresa ou, na ausência destas, Normas
Técnicas ou Regulamentadoras;
4.Identifique adequadamente situações provisórias para facilitar a Gestão
Visual, ou seja, para que todos saibam que a situação está sob controle;
5.Evitar identificações e sinalizações desnecessárias ou excessos que
contaminem visualmente o ambiente. Ou seja, identifique aquilo que a
ausência prejudica e que a existência ajude;
6.Definir um lugar para cada recurso;
14
7.O lugar deve ser adequado para as características e quantidade dos
recursos, de maneira que o acesso seja fácil e seguro e a preservação sejam
garantidos;
8.Evitar improvisar locais para guarda como parte externa de armários, piso
embaixo da mesa e armários, parapeitos de janelas, divisórias e persianas,
finais de corredores, espaço entre parede e armários ou prateleiras, boxes de
banheiros, parte inferior de escadas, parte superior de tetos, etc.
9.Ordenar os recursos e documentos de acordo com a disponibilidade de
espaço e frequência de uso;
10.Utilizar o máximo o espaço vertical;
11.Para evitar mistura utilizar prateleiras, caixas e divisórias;
12.Repor o recurso no local original imediatamente após o uso;
13.Evitar acúmulos de documentos e recursos sobre mesas e bancadas;
14.Formar a cultura de deixar as mesas e bancadas livres de recursos no final
de expediente e troca de turnos.
15.Garantir que os recursos permanentes do ambiente sejam distribuídos de
tal forma que o acesso e a circulação sejam fáceis e seguras;
16.Caso o espaço seja incompatível com o volume, verificar a possibilidade
de reduzir itens ou quantidades. Se for inviável, usar o máximo de espaço
vertical através de prateleiras;
17.Discutir com as lideranças e as áreas competentes as melhorias de layout
de maior complexidade e/ou que envolva recursos financeiros não
disponíveis.
3. SEISO
1.Evitar sujar o ambiente de trabalho durante as atividades;
2.Evitar acumular sujeira ao longo do turno ou expediente. Limpar o
ambiente imediatamente depois de detectada a sujeira;
3.Manter limpas as áreas de uso coletivo tais como: banheiros, vestiários,
copa, restaurante, áreas externas, salas de reunião e treinamentos, etc.
4.Envolver as pessoas para identificar as fontes de sujeira da área e propor a
sua extinção;
5.Elaborar plano para a extinção das fontes, Se necessário, consultar áreas
técnicas, fabricantes de equipamentos ou fazer benchmarking com outras
unidades ou empresas;
6.Conter a sujeira cuja fonte é inviável ou impossível de se eliminar, evitando
que a sujeira se espalhe na área.
7.Definir uma frequência para cada tipo e lugar da sujeira acumulada de
acordo com o nível de exigência do ambiente;
15
8.Providenciar os recursos adequados para cumprir a sistemática de limpeza
(equipamentos, material de limpeza, dispositivos, pessoal qualificado e
tempo das pessoas do próprio ambiente);
9.Garantir que a limpeza é feita com qualidade e na frequência definida.
10.Definir e distribuir coletores de acordo com o tipo, a frequência e o
volume de cada tipo de resíduo gerado no ambiente. Se necessário, demarcar
cada local;
11.Definir uma frequência adequada de retirada dos resíduos descartados
nos coletores;
12.Em caso de coleta seletiva, padronizar as cores de acordo com cada tipo
de resíduo, identificar o coletor e o local em que deve ser mantido.
Especificar em cada coletor os tipos de resíduos que mais geram dúvidas
para o usuário.
13.Se há informação sobre que tipo de resíduo deve ser descartado em cada
coletor e se as pessoas estão descartando os resíduos de maneira adequada.
4. SEIKETSU
1.Conhecer os padrões definidos pela empresa;
2.Elaborar plano de adequação, de acordo com a prioridade;
3.Adequar as identificações, sinalizações e demarcações aos padrões
definidos pela empresa;
4.Consultar responsáveis pelos Padrões em caso de impossibilidade da
adequação ou proposta de alteração do Padrão existente;
5.Manter a uniformidade em casos de ausência de Padrão.
1.Levantar com a equipe e a área médica possíveis problemas de saúde e de
higiene pessoal;
2.Realizar estudo e plano para eliminar possíveis problemas ou
procedimentos para a convivência adequada com aqueles que não têm
solução;
3.Analisar/Providenciar Mapa de Risco;
4.Prever campanhas para os problemas de higiene mais frequentes;
5.Caso haja ginástica laboral garantir a participação de todos.
1.Realizar reuniões para discutir os problemas de 5S do dia-a-dia no mínimo
quinzenalmente;
2.Dividir responsabilidades pelo 5S, definindo as pessoas que serão
responsáveis por cada espaço;
3.Realizar autoavaliação de 5S no mínimo mensalmente;
4.Elaborar e divulgar Planos de Ação e Resultados das Auditorias;
16
5.Estabelecer, divulgar e monitorar regras para possíveis problemas
comportamentais, mesmo que não estejam contemplados pelos 3 primeiros
“S”;
6.Elaborar e instalar Padrões Fotográficos de Ordem e Limpeza nos
ambientes de uso coletivo onde as demarcações do piso e as identificações
de lugares de guarda são inviáveis ou inadequadas;
7.Estimular, registrar, analisar e implantar sugestões de melhorias para o 5S.
5. SHITSUKE
1.Manter os “3S” no dia a dia;
2.Praticar as rotinas definidas no item 4.3;
3.Definir responsáveis diretos por áreas mais problemáticas, apoiando e
monitorando os avanços;
4.Tratar individualmente os problemas verificados no dia a dia.
5.Cumprir com rigor as Normas da empresa: Segurança, Saúde Ocupacional,
Qualidade, Meio Ambiente, Administrativas, etc.;
6.Cumprir com rigor os procedimentos de trabalho, incluindo prazos,
registros, etc.;
7.Cumprir com rigor possíveis regras de convivência;
8.Tratar individualmente os problemas verificados no dia a dia.
9.Envolver o maior número de pessoas nas melhorias do 5S desde a
implantação do Programa;
10.Se necessário, definir como responsáveis por áreas mais problemáticas as
pessoas menos pró-ativas;
11.Tratar adequadamente as sugestões apresentadas, inclusive dando
feedback para aquelas inviáveis;
12.Reconhecer formalmente as sugestões dadas e implementadas através de
registros fotográficos, divulgação e evento de reconhecimento periódico.
17
Benefícios do 5S
Também no volume 1 foi apresentada a tabela abaixo citando os principais
benefício de cada “S”:
18
Relação entre 5S e algumas ferramentas de gestão
Finalmente foi apresentada a relação que tem cada um dos “S” com outras
ferramentas de gestão tais como: Qualidade, Segurança, Meio Ambiente,
TPM, Lean Manufacturing, Boas Práticas de Fabricação, etc.
19
CAPÍTULO 2
Revisão do Volume 2
Como formar a cultura do 5S na empresa
20
Visão Geral da Implantação
Fase 5
Consolidação dos 3 primeiros S? Prática Sistemática
dos 3 primeiros “S
Planejamento para Lançamento do
os 2 últimos “S” 5S
Ações de Elaboração
Melhorias de Planos
de Ação
Após consolidação do 5S
Implementação Certificação 5S
dos 2 últimos S
21
Fase 2 – Estruturação de Implantação do 5S
Fase 3 – Treinamentos (ênfase nos 3 primeiros “S”)
Fase 4 – Lançamento do 5S
22
CAPÍTULO 3
23
A figura 2 apresenta uma visão geral de uma sistemática de auditoria
devidamente experimentada que tem sido utilizada pelas empresas que
implantam o 5S de maneira efetiva e definitiva. Neste livro será detalhada
cada uma destas atividades.
24
Verificar o nível atual de 5S para comparar com a meta estabelecida;
Servir como ferramenta de promoção contínua do 5S;
Comparar a evolução do processo de 5S por toda a empresa;
Verificar o estágio de consolidação da implantação do 5S.
25
Problema aparente Comentários
apontado pelo auditor
de 5S
Recursos velhos e/ou antigos Não é problema se é utilizado e está em boas condições de uso
(cumpre plenamente a sua função). Atenção, não confundir
antigo com antiquado.
Algo feio Feio para quem? O 5S não tem preocupação com a estética, mas
com a funcionalidade.
Papel espalhado na mesa Não é problema se está sendo utilizado e é de fácil acesso pelo
usuário.
Falta de identificação ou Não é problema se a identificação ou sinalização não facilitaria
sinalização em nada o acesso ao possível recurso ou ambiente.
Sujeira momentânea Não é problema quando é decorrente de uma atividade
intrinsecamente geradora de sujeira, a qual não foi concluída.
Sujeira em locais de difícil Não é problema quando não gera riscos e está dentro de um
acesso período definido para a limpeza.
Roupa suja Não é problema do SEISO. Seria um problema do SEIKETSU
se fosse uma sujeira provocada por relaxamento, e não por uma
circunstância de momento.
Atitudes inadequadas como As atitudes inadequadas que geram sujeira devem ser
fonte de sujeira classificadas no SHITSUKE e não como SEISO.
Misturar problemas de De acordo com os conceitos do 5S, as deficiências de
conservação com sujeira conservação são um problema do SEIRI (necessita de reparo) e
a sujeira é um problema do SEISO (necessita limpeza).
Não registrar os problemas Todos os problemas devem ser registrados. Cabe às lideranças
que não dependem da equipe verificar os níveis de responsabilidades. A falta de recursos para
solucionar o problema não é justificativa para não registrá-lo e a
não conversão em notas.
Tratar poluição visual como A poluição visual deve ser interpretada no SEIKETSU, pois
SEISO está mais relacionada à saúde mental e não à limpeza.
Falta de pintura no piso Não é problema, desde que a funcionalidade do ambiente, em
termos de limpeza e sinalização, não está sendo comprometida.
Falta de padrão dos móveis Não é problema, desde que cada móvel seja adequado à função,
inclusive os aspectos ergonômicos.
Recursos guardados em locais Não é problema, desde que seja usado esporadicamente, e
de difícil acesso facilmente localizado.
Avaliar aspectos de segurança Na prática, todos os “S” estão relacionados à segurança, custo,
em um dos S qualidade, meio ambiente e outras ferramentas gerenciais.
Exigir forma padronizada de Só devem ser exigidos padrões daquilo que pode vir a ser
ordenação dos recursos utilizado por outras pessoas nos casos de férias, afastamentos e
utilizados apenas por uma faltas.
pessoa (gaveta ou armário
pessoal, caixa de ferramentas,
computador, etc.)
Tabela 1 - Exemplos que demonstram as falhas mais frequentes na interpretação dos
conceitos do 5S
26
A sugestão para este problema é o treinamento adequado dos conceitos de
5S através de profissionais devidamente experientes (interno ou externo). E
posteriormente garantir que apenas os auditores capacitados farão as
auditorias.
27
Interpretação inadequada dos critérios de avaliação e/ou check-lists
28
Falta de bom senso do auditor
A sugestão para isto é rever a forma como a empresa está implantando o 5S.
Se for realmente como um processo educacional, liderados pelos reais
representantes da empresa (neste caso deve ser feita uma reciclagem
mostrando os objetivos da auditoria), ou é um programa de ordem e de
limpeza, implantado nos níveis operacionais sem o devido monitoramento
da média e da alta gerência (neste caso deve ser revista toda a estratégia de
implantação).
29
Falta de respeito mútuo
30
Ser organizado
Ser flexível
31
mais auditado, para formar e tomar a sua posição. Esta postura evita
desgastes no relacionamento e mudanças frequentes de posicionamentos.
Ser imparcial
O auditor deve procurar ser o mais justo possível. Não é sua função
influenciar no resultado, mas fazer com que ele reflita exatamente como está
a área auditada no momento da auditoria. O auditor não pode ser vingativo,
ou seja, em função de problemas do dia-a-dia do trabalho, ou por achar que
foi injustamente auditado, querer compensar o trauma na auditoria que está
fazendo. Não pode, também, em função de ter certa responsabilidade sobre
alguns dos problemas apontados, deixar de levar em conta os reais
problemas da área. O auditor não pode se envolver emocionalmente na
32
discussão dos problemas e nem tecnicamente na sua solução. O auditor não
pode emitir opinião e sim constatar a situação atual. Alguns vícios de
linguagem devem ser evitados pelo auditor, tais como: “Eu acho...”; “Você
deveria...”; “Na minha opinião...”; “Eu não gostei...”; “Não fica legal...”, etc.
Ser objetivo
33
Ser hábil em tratar com pessoas
O auditor deve entender que quando o auditado leva o 5S a sério ele tem
uma ansiedade para o resultado da auditoria. Afinal, é o momento de ser
avaliado todo o esforço de toda a equipe. É a confirmação de que as pessoas
estão indo à direção correta e que a percepção do auditor deveria ser a
mesma da própria equipe, salvo alguns pequenos detalhes (às vezes a equipe
tende a ser até mais crítica que o próprio auditor). Há casos em que o
resultado da auditoria será usado para efeito de reconhecimento, quer seja
simbólico (troféu, selos, certificados, bottons, etc.), quer seja financeiro
(participação nos lucros e/ou resultados, prêmio para a equipe, etc.). Desta
forma, cabe ao auditor criar um clima descontraído e agradável no início da
auditoria, evitando chegar à área e indo direto para a auditoria. Eis algumas
dicas para que o auditor promova um momento de alívio de tensão no
auditado:
Aceitar o convite para tomar uma água ou café (cuidado para não se
estender muito);
Perguntar como está o espírito da equipe para auditoria;
Perguntar pelas melhorias que foram feitas desde a última auditoria.
Verificar in-loco ou através de fotos (cuidado para não se estender
muito);
Lembrar que serão feitos registros também dos pontos fortes (se
houver);
Conversar com as pessoas na área com uma postura séria, mas sem
formalidades, evitando escrever à medida que as pessoas falam;
Evitar rir ou ironizar as situações alarmantes;
Evitar ficar calado e escrevendo durante todo o tempo de visitação
34
melhorias. Mesmo nos casos em que o auditado argumenta que determinado
problema não depende da equipe, o auditor pode convencê-lo de que, aquela
observação fazendo parte do relatório, há como as lideranças dar um maior
apoio, ao contrário do que ocorreria caso o problema não fosse registrado
nem influenciasse na nota. Como a maioria das auditorias se convertem em
notas, o auditor pode ceder propositadamente em uma delas, que não seja
tão crítica, como uma forma de causar uma certa satisfação para o auditado.
Pode parecer uma postura inadequada, mas a própria margem de erro de um
processo de auditoria é maior que uma cessão intencional de uma nota mais
alta por parte do auditor. O resultado é um sentimento de ganho do
auditado (por ter recebido a nota desejada) e do auditor (por ter convencido
o auditado sobre a grande maioria das notas).
35
Registro no Dúvidas do Forma correta de relatar
relatório auditado
Área suja Que parte da área está Paredes da oficina mecânica com manchas de
suja? óleo em toda a parte abaixo de 2 metros de altura
Que tipo de sujeira? Pedaços de papéis toalhas no piso do banheiro
Qual a dimensão da Óleo no piso próximo ao equipamento EF-1807.
sujeira?
Vários Onde estão os A maioria dos equipamentos apresenta
problemas de problemas de vazamentos de óleo lubrificante
conservação conservação? Alguns equipamentos estão com a pintura
Que problemas de desgastada
conservação? Piso irregular na entrada da oficina de elétrica
Qual a dimensão dos
problemas?
Fonte de sujeira Que fontes?
Óleo refrigerante próximo às máquinas
operatrizes e abaixo dos transportadores
Fuligem da caldeira sobre todos os equipamentos
da área
Poeira nas prateleiras do almoxarifado central
Materiais Que materiais? Vários documentos das pastas suspensas do
obsoletos arquivo administrativo são passíveis de descarte
(estimativa da secretária é de 20%)
Catálogos telefônicos desatualizados
Máquina datilográfica sem utilização
Área Que parte da área? Sala de desenho técnico com vários componentes
desorganizada Que tipo de desordem? de equipamentos empilhados, dificultando a
localização e o acesso
Fitas de vídeo sem identificação e colocadas por
trás das outras, dificultando a localização e o
acesso
A distribuição dos armários pessoais causa perda
de tempo dos usuários
Materiais Que materiais? Algumas vassouras largadas na área (há suportes
largados na área São úteis ao ambiente distribuídos por toda parte)
ou não? Luvas largadas sobre as máquinas (não há lugar
definido)
Alguns materiais obsoletos (ferramentas manuais,
dispositivos de máquinas descartadas, caixas de
papelão com peças enferrujadas) misturados com
outros materiais úteis, sobre o armário próximo
ao bebedouro.
Tabela 3 – Exemplos de expressões que devem ser evitadas durante a auditoria
36
Ter familiaridade com a área auditada
37
Ser ético
Pela formação adquirida o auditor passa a ser mais consultado pela própria
área para fazer autoavaliações, onde desempenha uma função informal de
38
“consultor interno”. Isto cria uma imagem positiva junto à sua equipe,
principalmente se antes era um profissional com habilidades desconhecidas.
39
Maior empregabilidade
Autorrealização
40
Comparação entre o nível visto pela equipe e o nível visto por alguém
isento
Verificação da evolução
Pode não parecer um benefício, mas a auditoria traz uma maior motivação
para a equipe na preparação da área, onde algumas coisas, que no dia-a-dia
ficam esquecidas, passam a serem lembradas. Pequenas melhorias em
vésperas de auditorias demonstram respeito pelo processo. Seria infantil
imaginar que as pessoas não fariam pequenas correções para serem bem
avaliadas. O que não se admite é uma transformação radical para auditorias,
41
principalmente pintando os pisos e as instalações, fazendo uma faxina geral,
escondendo os recursos obsoletos ou largados e usando-se o recurso de
identificar compartimentos como “particular”, para que não sejam
auditados. Caso estas distorções ocorram, significa a falta de entendimento
dos conceitos e a falta de comprometimento das pessoas, a começar pelas
lideranças.
42
CAPÍTULO 4
43
1.Planeje adequadamente as auditorias
44
1.1.Diferença entre auditoria de 3S e auditorias de 5S
São auditados apenas os postos de trabalho São auditados também os locais frequentados
pelos auditados
Auditorias são mais frequentes Auditorias são menos frequentes
Auditorias são feitas de forma concentrada (são Auditorias são feitas de forma diluída (são
auditadas todas as áreas) auditadas apenas as áreas com os 3S
consolidados)
Resultados são definidos imediatamente após a Resultados podem ser definidos após a coleta
visita de informações com outras áreas e pessoas
Recomenda-se marcar dia e horário da visita Podem ser feitas visitas surpresas
Tabela 4 – Principais diferenças entre auditorias de 3S e de 5S
45
tempo para levantar informações sobre aspectos atitudinais, relacionados
aos últimos “S”;
d)Os auditores não têm o hábito de entrevistar profissionais de outras áreas
que mantêm um relacionamento estreito com a área auditada, deixando de
levantar informações referentes à saúde (área médica), cumprimento de
normas (segurança, qualidade, meio ambiente), cumprimento de regras (a
própria equipe), a pontualidade (clientes internos e a liderança maior), etc.
46
O auditor não necessita cobrar a definição de máximo e mínimo para
todos os itens mantidos no ambiente. A necessidade é definida pela área
do usuário e é válido para recursos utilizados pela equipe de trabalho, e
não individualmente;
O entrevistado pode acompanhar a entrevista. Fica a seu critério, e não
do auditor, se isto não intimidar o entrevistado;
Quando não há um padrão estabelecido para os arquivos eletrônicos (e-
mails, rede, CPU), deve ser apresentada a pontuação apenas do
SEIKETSU. No SHITSUKE o item que trata de arquivos digitais deve
ficar em branco.
O Comitê de 5S deve definir se haverá uma ponderação na pontuação de
uma área, a partir do resultado das áreas comuns, dependendo da
proporcionalidade dos funcionários de cada área;
O Comitê de 5S deve manter o histórico das pontuações de 3S em
separado das pontuações de 4º e 5º S ou de 5S, para evitar interpretações
inadequadas no futuro;
Os problemas comportamentais detectados em uma área, que são
praticados explicitamente por outra área, devem ser destacados para que
o Comitê de Controle faça o endereçamento adequado após as auditorias.
Se for de uma área específica, devem constar no relatório desta área sem
penalizar a pontuação. Se for de várias áreas devem ser registrados no
relatório de Áreas Comuns, penalizando a pontuação de toda a empresa.
O Anexo 3 apresenta um exemplo de uma lista elaborada pelo Comitê
para que os auditores entrevistem representantes de áreas afetadas;
A pontuação geral da autodisciplina da empresa só deve ocorrer após a
coleta de informações de todos os relatórios;
Incluir, como fazendo parte da área, apenas o comportamento das
pessoas que são responsáveis pela área;
O Comitê ou o responsável pelas auditorias deve definir previamente que
áreas e representantes serão entrevistados para se ter uma visão concreta
da atitude da equipe auditada no dia-a-dia, não só dentro de sua área, mas
também quando estiverem frequentando ou mantendo contato com
outras áreas;
Na entrevista com um cliente de uma área auditada, qualquer problema
que a postura das pessoas desta área cause a seu cliente fará parte da nota
desta área, levando em consideração a opinião da Gerência da área
auditada;
47
Ao auditar uma determinada área, caso seja constatado problemas
causados a esta área por parte de seus fornecedores internos, apenas um
registro deve ser feito, sem que isto faça parte da nota deste fornecedor.
Na próxima auditoria o auditor terá o registro feito e, aí sim, será
discutido o problema. Dependendo das considerações feitas pelo
auditado (fornecedor) e, podendo o auditor entrevistar o cliente (auditado
da vez anterior), poderá repercutir na pontuação do fornecedor. Em
resumo, nenhum auditor poderá dá uma nota a uma área que não foi
auditada por ele;
Ao encontrar dados de performance em quadros de avisos que as pessoas
não compreendem, isto deve ser registrado, mas não deve penalizar a
pontuação da área;
Durante as entrevistas da auditoria, se houver queixas de problemas de
higiene e saúde (ergonomia em escritórios, temperatura ou ruído em áreas
fabris, por exemplo), o auditor deve registrar e checar sua consistência,
que pode ser feito com alguém qualificado da própria área ou com o
pessoal de apoio das áreas de saúde e segurança. Estando convencido da
consistência, a observação deve ir para o relatório. Porém, em casos de
ruídos, ergonomia ou radiações, pode ser considerado o uso de EPIs,
procedimentos eficazes e avaliação da área média (exames periódicos);
Ao auditar áreas comuns, os auditores devem separar a postura das
pessoas responsáveis pelas áreas da postura dos usuários das áreas.
Exemplos:
Portaria - A postura dos funcionários da Portaria deve ser avaliada através
de observações e/ou entrevistas com Gerente e clientes. Já a postura dos
usuários da Portaria deve ser avaliada em entrevista do próprio pessoal da
Portaria.
Vestiários - A postura do pessoal que administra o vestiário deve ser
avaliada nos 3 primeiros “S”. Já a postura dos usuários do vestiário deve
ser avaliada por constatações no local ou por entrevistas com os
envolvidos nas rotinas de limpeza.
Na auditoria de 5S, cabe ao auditado demonstrar, através de relatos e
documentos, que merece uma nota maior. Ou seja, na auditoria de 3S o
auditor deve justificar as notas que estão abaixo da nota máxima. Na
auditoria de 5S o auditado deve justificar que merece notas acima da
mínima, pelo menos no 4º e no 5º “S”;
Se durante a visita o auditor perceber um bom padrão dos 3S, dedicar
mais tempo para avaliar os pequenos detalhes nas atitudes das pessoas.
48
Ou seja, o tempo economizado por não registrar tantos problemas dos
3S, é utilizado para os registros dos dois últimos “S” , entrevistando as
pessoas ao longo da caminhada, observando informações em quadros de
avisos, analisando os documentos apresentados pelo auditado (fotos da
evolução, padrão de limpeza (ver anexo 4), sistemática de manutenção do
5S, regras de convivência), avaliação dos documentos eletrônicos, etc.;
O auditor deve evitar ser detalhista nos 3 primeiros “S”. Lembrar que a
área já os tem consolidados;
O auditor deve ter como foco a atitude das pessoas, e não o ambiente
físico;
Caso um problema seja por atitude inadequada, ele pode ser classificado
também como sendo dos 3 primeiros “S”;
Dar uma prioridade aos locais de uso coletivo, verificando o rigor na sua
utilização. Porém, áreas coletivas utilizadas por várias áreas da empresa
não devem penalizar o 5° S da área auditada;
Após a visita à área auditada, o auditor deve entrevistar profissionais de
outras áreas para coletar mais informações e definir um prazo para
apresentar algumas notas do 5º S, que ficaram em aberto;
Após levantar todas as informações, os auditores devem consensar as
notas na ausência do auditado, dando um peso maior para a seguinte
sequencia:
1°. Evidências durante a visita;
2°. Possíveis dados que fazem parte de indicadores de performance da área;
3°. Informações de clientes internos;
4º. Informações de representantes de áreas qualificadas (segurança, meio
ambiente, qualidade);
5º. Informações do Gerente;
6º. Informações que você mesmo tenha da área no seu dia-a-dia;
7º. Informações do auditado.
49
Exemplo: postos avançados de manutenção, logística, salas de controle,
almoxarifados, áreas comuns, áreas de tratamento de água e efluentes, etc.
1.3.Critérios de Avaliação
50
Critérios de Tipos Vantagens Desvantagens
avaliação
Pontuação Não é dada Não há muita polêmica Não há uma mensuração do
pontuação, entre o auditor e o Nível de 5S
apenas relatados auditado para se Dificulta o reconhecimento
os problemas consensar as notas
Não é dada A interpretação do Nível Não há como chegar a uma
pontuação, mas da área fica mais clara do média
conceitos que se atribuindo notas
(péssimo, ruim,
razoável, bom,
ótimo; não
atende, atende
parcialmente,
atende
plenamente; etc.).
É dada uma Facilita o cálculo da Dificuldade de interpretação
pontuação média e a elaboração de quando a pontuação não é
gráficos de evolução decimal
51
Critérios de Tipos Vantagens Desvantagens
avaliação
Número de Duas ou três Torna a discussão entre Radicaliza a discussão,
notas ou posições possíveis o auditor e o auditado dificultando que o Nível do
conceitos (sim ou não) mais fácil 5S seja espelhado pela nota
Cinco posições Torna o processo menos Torna a discussão entre o
possíveis radical auditor e o auditado um
Facilita a definição de pouco mais difícil
limites entre as notas
vizinhas
Mais de cinco Dá margens para várias Dificulta a definição de
posições possíveis possibilidades limites entre notas
vizinhas
Torna a discussão entre o
auditor e o auditado ainda
mais difícil
Descrição dos Não há descrição Torna o processo menos O conceito ou nota
conceitos ou para os conceitos burocrático depende da interpretação
das notas ou para as notas pelo o auditor
Há uma discussão maior
entre auditado e auditor,
pois não existe uma
descrição para o conceito
ou nota atribuída
Há uma O conceito ou nota A descrição nem sempre
descrição, mas depende menos da atende aos itens auditados,
genérica (serve interpretação pelo dificultando o consenso das
para todos os auditor notas
itens de avaliação) Há uma discussão menor
entre auditado e auditor,
pois existe uma descrição
para o conceito ou nota
atribuída
Há uma descrição O conceito ou nota Exige maior discussão na
para cada nota ou depende menos ainda da elaboração dos critérios
conceito dado, interpretação pelo Exige maior divulgação
para cada item de auditor dos critérios junto aos
avaliação A descrição para cada auditados
item facilita a
comunicação entre
auditor e auditado
Tabela 5 (continuação) - Alguns parâmetros utilizados na definição de critérios de
avaliação
52
1.4.Sistemática de coleta de resultados das auditorias
53
A tabela a seguir apresenta uma sugestão da frequência de auditorias de
acordo com o nível de 5S atingido. A maioria das empresas opta por fazer
auditorias bimestrais ou trimestrais.
1.6.Número de auditores
Q = (A x T x N x F)/D
54
Apesar do objetivo principal na formação de auditores seja de que estes
venham a atuar em áreas independentes, várias Empresas procuram ampliar
o quadro de auditores, inclusive formando líderes, visando que estas pessoas
tenham um nível de comprometimento maior na sua própria área no dia-a-
dia. A constatação é que, apesar destes líderes terem recebido um
treinamento introdutório, ao longo do tempo se distanciam dos conceitos,
prejudicando a sua atuação junto à equipe, bem como o próprio processo de
auditoria.
55
7. As duplas tentam consensar as notas após a entrevista com o
representante da área (40 minutos)
8. As notas das duplas são registradas em uma tabela previamente
elaborada, no sentido de comparar as notas atribuídas (20 minutos)
9. As divergências maiores de cada item são discutidas, pedindo a dupla que
deu a menor nota, justificar para a dupla que deu a maior nota. Neste
momento é feita uma avaliação da capacidade de observação, da
interpretação adequada dos critérios, dos argumentos levantados e da
postura do auditor durante a discussão. No final de cada discussão, os
demais participantes podem intervir e as notas podem ser alteradas.
Dependendo das divergências, estas discussões podem durar até 3 horas.
Caso o resultado final apresente uma divergência ainda grande (maior
que 10%), vale a pena fazer outra simulação (em outro dia), antes de se
fazer uma auditoria real.
10. Apresentação do arquivo ou software para o registro do relatório (1
hora)
Áreas auditadas
56
carga de auditorias, porém só é recomendada nos casos em que a direção da
empresa estabelecer um prazo para que todas as áreas atinjam o Nível
mínimo exigido (no exemplo, 80%). É comum, quando isto não ocorre, que
várias áreas não se comprometam em avançar no dia-a-dia.
Prazo
Datas
Impedimentos
57
por parte do auditor e para possibilitar troca de referências entre eles, à
medida que passam a conhecer o perfil de outros.
Uma vez escalados os auditores podem ser definidos os dias das auditorias
de cada área. Às vezes é preferível que os próprios auditores façam contato
com o auditado e estabeleçam dia e horário da auditoria, dentro do período
proposto pela coordenação do 5S.
Divulgação
Antes de iniciar as auditorias, deve ser feita uma reunião com os auditores
para se tratar dos seguintes tópicos:
Alguma alteração ocorrida no dimensionado das áreas;
Alguma alteração ocorrida nos critérios de avaliação;
Discutir problemas ocorridos no último ciclo de auditorias (atrasos de
relatórios; registros mal redigidos; incompatibilidade entre os registros e
as notas; auditores que auditaram sozinhos; reclamações dos auditados;
etc.);
Entrega dos relatórios das auditorias anteriores;
Outras informações específicas.
58
posteriormente se reunindo com os auditores, observando os pontos
apresentados na tabela 7.
59
ter melhorado de fato, a nota atual deve ser mantida se houver esta
coerência.
Para o caso de ciclos de auditorias que envolvam metas, deve ser feita uma
comparação com o objetivo de verificar o nível de atingimento da meta.
Caso tenha havido uma discrepância superior a 10%, deve se analisar se a
meta estava conservadora (nota maior que a meta); se a meta estava muito
rigorosa (nota menor que a meta); se as áreas melhoraram
surpreendentemente ou não estão fazendo as melhorias.
60
um tratamento formal definindo prazos, responsáveis, ações corretivas e
preventivas. Como boa parte dos problemas de 5S é simples e de ordem
comportamental, não há necessidade deste processo mais formal.
61
CAPÍTULO 6
62
1.O que fazer antes da Auditoria?
•Tenha familiaridade com a área a ser auditada. Se necessário faça uma visita
prévia e/ou certifique-se que o outro auditor já tem a familiaridade. Caso o
auditor não conheça as dimensões da área, é importante fazer uma visita
prévia para saber que cadencia dará durante a auditoria;
•Confirme antecipadamente com o auditado o dia, horário e o
acompanhante;
•Reanalise os critérios de avaliação antes da auditoria. Se achar mais prático,
anote alguns em um papel à parte para garantir que não será esquecido;
•Leia os registros da auditoria anterior, isto permite que você tenha uma
visão prévia de como estava a área na auditoria anterior. Não se preocupe
com a nota que foi dada, pois ela poderá lhe induzir a cometer erros quando
da sua pontuação;
•Providencie os recursos para a auditoria, tais como: critérios de avaliação,
prancheta, lápis ou caneta, Equipamentos de Proteção Individual, relatório
anterior, relógio;
•Procure chegar junto com o outro auditor no local a ser auditado, isto
demonstra uma boa imagem da auditoria para o auditado;
•Combine com o outro auditor o procedimento da auditoria, isto evita
redundância de ações e demonstra para o auditado uma harmonia entre os
auditores;
•Evite chegar atrasado, caso isto venha a ocorrer, faça contato o mais
previamente possível com o auditado e o parceiro de auditoria. Ao chegar,
peça desculpas. Não sacrifique a qualidade da auditoria, reduzindo o tempo
de visitação para compensar o atraso. Se necessário, acorde um novo dia e
horário para concluir a visita de auditoria.
•Registre o horário de início da auditoria (no final registre o horário de
término). Isto é importante para melhorar o planejamento das próximas
auditorias.
63
•Agende datas e horários para entrevistar estes profissionais (pode ser antes,
durante ou após a visita). As entrevistas poderão ocorrer com a presença do
auditado.
64
•Há três formas de se fazer os registros durante a visita. A Tabela 5
apresenta as vantagens e desvantagens de cada uma:
65
transformação seja pequeno em relação a área auditada, o auditor relata o
fato, prossegue a auditoria e não registra nenhuma anormalidade, exceto se
outras áreas estiverem sendo afetadas pelas transformações.
•Não audite compartimentos de uso particular como armários, gavetas,
bancadas, caixas de ferramentas, computadores, etc., onde as pessoas
guardam objetos de uso pessoal (roupa, material de higiene, revista, etc.).
Estes compartimentos só devem ser avaliados quando houver recursos
necessários ao desenvolvimento de sua função. Uma forma prática de se
distinguir os recursos pessoas dos funcionais é perguntar ao auditado se
estes seriam mantidos no compartimento caso ele seja transferido para outra
função, ou se um possível substituto, durante férias ou ausência, poderia
acessar ao compartimento para dar sequencia aos trabalhos. Recursos
pessoais, inclusive arquivos virtuais, são aqueles que não fariam nenhuma
falta a um possível substituto dos seus proprietários. O fato de que não é
recomendável se auditar compartimentos particulares não isenta o auditado
de justificar que tipo de recursos guarda nestes compartimentos, além de
demonstrar que a quantidade e o espaço estão coerentes com aquilo que
efetivamente precisa ser mantido no local de trabalho (e não em sua casa ou
vestiário). Também o auditor pode fazer alguma consideração quando a
forma como o auditado usa estes espaços podem causar transtornos para a
vizinhança, tais como problemas de higiene, condição insegura, mal-estar,
etc.
•Faça um roteiro lógico para evitar perda de tempo. Para tanto é importante
o domínio dos conceitos do 5S e seus critérios de avaliação, além de
conhecer as dimensões da área auditada. Uma dica importante é o auditor
começar a visita em uma das extremidades; penetrar sistematicamente entre
os equipamentos e/ou mobiliários (como fazer compras em
hipermercados), de um corredor para outro; e não ter preguiça de subir e
descer escadas fixas e plataformas. Não se esquecer de perguntar ao
auditado se existe alguma outra parte da área fisicamente afastada do
restante, inclusive áreas externas, quartinhos, armários, copa, banheiros, etc.
Algumas organizações preferem explicitar no formulário de avaliação todos
os postos que pertencem ao ambiente, de maneira detalhada, para garantir
que nenhum será esquecido.
•Cadencie o tempo de acordo com o tamanho do ambiente. Em um
ambiente maior é importante se ter uma avaliação superficial do todo,
escolhendo-se alguns itens, amostralmente, para avaliá-los com maior
precisão. Em um ambiente menor, boa parte dos itens deve ser avaliado nos
seus detalhes. É recomendável que o auditado tenha uma visão da dimensão
66
da área antes de iniciar a auditoria. Quando há vários itens semelhantes
(mesas, prateleiras, armários, bancadas, etc.), é recomendável uma visita
geral para depois se fazer um registro abrangente. É recomendável também
uma revista geral e rápida nos contornos da área para se ter uma visão mais
ampla e verificar possíveis itens que passaram despercebidos (layout,
conservação de instalações prediais, elétricas e hidráulicas, áreas de
circulação, sinalização).
•Conheça o processo que está auditando. Solicite ao auditado uma
explicação rápida sobre o processo da área auditada com o objetivo de
compreender melhor as dificuldades para a manutenção dos aspectos de
ordem e de limpeza.
•Evite bate-boca com o(s) auditado(s). As pessoas que estão sendo avaliadas
procuram defender-se de quase todas as anormalidades apontadas pelo
auditor. A postura do auditor é de escutá-las e compreendê-las. Porém, o
auditor não tem que concordar ou buscar a todo custo a concordância do
auditado. A comparação entre a situação atual e o padrão estabelecido nos
critério de avaliação é que deve prevalecer. Os argumentos mais comuns
apresentados pelos auditados nestes casos são:
•“A irregularidade já é do conhecimento da chefia”
•“Já foi solicitado ao pessoal da manutenção”
•“Depende de investimento”
•“Foi provocada por outra área ou outras pessoas”
•“É culpa do pessoal terceirizado”
•“A avaliação é logo hoje, que estou muito atarefado?”
•Sempre que isto ocorrer, sugira ao auditado continuar a auditoria que
posteriormente voltará a ser discutido o item polêmico. Isto possibilita a
continuidade da auditoria e o arrefecimento dos ânimos, evitando-se que a
emoção supere a razão.
•Seja observador, principalmente em pontos de difícil acesso e locais
fechados. Não tenha receio de pedir às pessoas para abrir compartimentos
nem sujar as mãos ao passá-las sobre superfícies tentando detectar sujeira
acumulada. Não tenha preguiça de se abaixar ou de subir em batentes,
escadas ou pisos superiores, para verificar sujeira acumulada ou materiais
largados. No momento da avaliação o auditor pode encontrar alguns
compartimentos trancados, não permitindo a avaliação. Neste caso, para
aquele compartimento o auditor pode considerar que o seu interior está em
desacordo com o 5S, penalizando a pontuação da área (de forma ponderada,
ou seja, levar em consideração outros compartimentos fechados que foram
67
avaliados). Assim, as pessoas terão mais respeito ao processo de avaliação,
preparando-se de acordo com a data e horário estabelecidos.
•Além de pontuar, registre as principais anormalidades encontradas, e
descrevê-las no relatório como oportunidades de melhorias. Desta forma a
atividade de auditoria cumpre a sua verdadeira função que é de agregar valor
ao 5S (e não de fazer julgamento). Registre todas as anormalidades para
facilitar a definição das notas. Lembre-se que a auditoria começa com o
auditado recebendo as notas máximas. Compete ao auditor apresentar
evidências para as notas inferiores à máxima. Registros superficiais e/ou em
pequena quantidade são incompatíveis com notas menores.
•Registre também o que se destaca de positivo. A postura de um auditor não
deve ser semelhante a de um comprador de carros usados, ou seja,
demonstrar que está à caça de defeitos. O auditor deve ressaltar também os
pontos positivos, reconhecendo as limitações do local avaliado em função
de suas características e expondo a evolução em relação à última avaliação
(ou situação anterior). O relatório do auditor deve apresentar os pontos
positivos do local avaliado, como forma de estimular à equipe na busca de
aperfeiçoar a prática do 5S. Esta postura conduz a uma avaliação justa e a
uma imagem positiva do auditado em relação ao auditor, à auditoria e ao
próprio 5S.
•Não tente ensinar ao auditado como resolver os problemas encontrados.
Embora possa parecer uma atitude construtiva, isto poderá comprometer o
tempo e a credibilidade da auditoria, além de poder gerar uma situação
desconfortável para o auditor quando a sugestão estiver fora de propósito,
ou por problemas técnicos ou por limitações de recursos (financeiros e/ou
humanos). Caso o auditor sinta-se na condição de auxiliar o local auditado,
poderá fazê-lo posteriormente, não mais na função de auditor, mas numa
postura de coleguismo.
•Registre os problemas detectados pelo próprio auditado. Pode parecer
estranho, mas alguns auditados podem querer se aproveitar do relatório da
auditoria de 5S para fortalecer as suas reivindicações. Não há nada de errado
nisto, desde que o auditor não fique sujeito apenas às indicações do
auditado, às vezes perdendo o controle da auditoria. Quando compelido
pelo auditado em segui-lo para verificar o problema que ele gostaria de
apontar, o auditor deve informá-lo, de maneira sutil, que durante o percurso
previsto fará a verificação no momento apropriado.
•Esteja atento para a ausência de sinalizações e identificações. Para tanto, o
auditor deve se colocar na posição de pessoas que frequentam o ambiente,
68
utilizam seus recursos, prestam serviços e até mesmo na posição de novos
profissionais que venham a trabalhar na área.
•Entreviste as pessoas à medida que você está visitando a área. Para evitar a
timidez das pessoas, crie um ambiente informal evitando ser prolixo e fazer
registros em paralelo com o que as pessoas falam. Caso algum comentário
lhe pareça radical (para mais ou para menos), procure colher informações de
outras pessoas no sentido de cruzá-las, formando a sua posição.
•Use amostragem quando coerente. Não é obrigado que todos os
compartimentos de um local sejam avaliados. O auditor pode usar o bom
senso e utilizar uma amostragem aleatória para itens semelhantes, de acordo
com os seguintes critérios da Tabela 6.
6-10 50%
11-30 20%
Acima de 30 5%
•O que for detectado nos itens amostrados será válido para os demais.
•Use registro fotográfico para evidenciar os pontos fortes e os pontos de
melhoria, anexando-os ao relatório, porém antes de fazer este tipo de
registro, discutir com o responsável pelo ambiente auditado. Deve-se tomar
cuidado para não registrar pessoas em atos indevidos ou próximas às
situações irregulares para não causar transtornos. Estes registros também
podem ser utilizados como forma de divulgação do 5S, apresentando a
evolução (antes e depois).
•Não altere nada no ambiente que você está auditando. Evite apanhar,
remover, descartar, limpar ou organizar algo que você entende estar contra o
padrão exigido. Esta atitude pode ser interpretada pelo auditado como uma
“lição de moral”.
•Evite tocar em instalações ou recursos que possam provocar acidentes. São
exemplos: partes de equipamentos em acionamentos, instalações elétricas,
líquidos vazando ou contaminando o piso, abrir recipientes desconhecidos,
etc. Caso o auditor tenha dúvidas sobre o possível problema, deve
69
questionar o auditado para ter a sua definição. Deve ser evitado também o
acesso a pontos do ambiente onde o auditor fique exposto a acidentes,
como circulação em espaços apertados, subir em escadas portáteis ou tipo
“marinheiro”, etc.
•Aja de maneira diferente nos ambientes das organizações contratadas. De
maneira geral, a recomendação é que os auditores se restrinjam a auditar
itens que pertencem a sua organização e aqueles que influenciam diretamente
nas condições de segurança, higiene, meio ambiente, qualidade, bem estar,
estética e layout. Exemplos de itens que não devem ser auditados na
organização contratante: Arquivos de documentos de controle que não
interessam a contratante; interior de gavetas, bancadas, armários e caixas de
ferramentas que contenham recursos de uso exclusivo dos parceiros ou
outras situações típicas onde, uma possível perda de recursos e de eficiência
em nada compromete a contratante.
•Não audite interiores de locais e compartimentos que pertençam a outras
áreas. Quando a área auditada não tem nenhuma responsabilidade por estes
locais ou compartimentos e não seja afetada pela a sua possível desordem ou
sujeira, não tem porque responder por estes. Os aspectos externos destes
locais ou compartimentos são auditados. Exemplos: estado de conservação,
sujeira externa, falta de identificação externa, materiais largados na parte
externa (lado de fora), contaminação, odor desagradável, etc.
•Garanta que todos os locais e compartimentos sejam auditados. No final da
visita, pergunte ao auditado se há outros pontos ou compartimentos que
não foram visitados, mesmo que estejam em ambientes que pertença a outra
área. Recorra à lista dos postos a serem auditados, quando houver.
70
de limpeza, sistemática de manutenção do 5S, regras de convivência),
avaliação dos documentos virtuais, etc.
•Evite ser detalhista nos 3 primeiros “S”. Lembre-se que a área já os têm
consolidados
•Tenha o foco a atitude das pessoas, e não apenas no ambiente físico
•Caso um problema seja por atitude inadequada, ele pode ser classificado
também como sendo dos 3 primeiros “S”
•Dê uma prioridade aos locais de uso coletivo, verificando o rigor na sua
utilização. Porém, áreas coletivas utilizadas por várias áreas da empresa não
devem penalizar o 5° S da área auditada
•Entreviste pessoas da própria área. Caso uma informação pareça suspeita,
tente coletá-la de uma outra fonte
•Na auditoria de 5S você pode registrar problemas em função do que você
conhece a área no dia-a-dia
•Cite a pessoa que forneceu determinada informação (ela deve ser informada
disto).
71
•Desconfie, questione e induza ao auditado afirmar o problema antes de
tomar uma decisão. Após a leitura e discordância do auditado, em vez de
dizer “eu acho”, “você deveria”, pergunte “Você não acha...?”
•Evite se envolver emocionalmente ou na solução do problema. Lembre-se
que o papel do auditor não é solucionar o problema nem achar que, em
função de recursos financeiros e humanos, o auditado não poderia fazer
mais do que foi feito. Esta é uma função dos líderes da área.
•Seja afirmativo. Não emita opiniões. Cite apenas o que constatou, não
aumentando a dimensão do problema.
•Evite termos pejorativos (“bagunça”, “tranqueira”, “imunda”, “horrível”,
“gambiarra”, “zorra”, “está uma zona”, etc.) ou que menospreze o auditado
(“quartinho”, “salinha”, “banquinho”, etc.).
•Seja específico no registro de problemas localizados. Quando isto não é
feito, o auditado fica em dúvida onde está o problema. Para aquilo que é
generalizado não há necessidade de especificar. Exemplo: Se um ambiente
apresenta sujeira nas paredes, pisos, equipamentos e bancadas, pode ser feita
uma descrição do tipo “sujeira generalizada em toda a área, exceto no
escritório”.
•Caso algum problema não comportamental tenha sido solucionado até a
conclusão da discussão, o auditor poderá eliminá-lo dos seus registros.
Exemplos: identificação, sinalização, definição de locais de guarda, aquisição
de recursos adequados e necessários. Não são eliminadas dos registros as
melhorias de ordem comportamental. Exemplos: descarte, ordem, utilização
de EPIs, limpeza, coleta seletiva, etc.
•Não retire o registro de problemas que o auditado promete solucioná-los
após a visita, e que você poderá passar na área após isto ocorrer. A auditoria
é uma fotografia do momento. Certamente a cada momento a área tem um
padrão de ordem, limpeza e atitudes, tornando inviável o retorno a área
sempre que houver melhorias.
•Na avaliação dos 3 primeiros “S”, não registre problemas em função do
que você conhece a área no dia-a-dia. Limite-se a registrar o que você
evidencia no momento da visita. Caso a área se encontre neste momento em
uma situação bem superior ao normal, não compete ao auditor criticá-la.
Esta é uma função das lideranças.
•Não julgue as pessoas. Evite expressões do tipo “as pessoas não estão
comprometidas”; “vocês deveriam fazer como a área X”; “vou dá uma
chance”, “a culpa é da Manutenção”, etc.
72
O que fazer para as auditorias de todos os “5S”?
•Entreviste profissionais de outras áreas para coletar mais informações
•Defina um prazo para apresentar algumas notas do 5º S, que ficaram em
aberto.
73
notas e os conceitos anteriores e os atuais, reconheça a falta de rigor da
auditoria anterior e convença ao auditado se concentrar no que ele pode tirar
de proveito dos registros atuais, como oportunidade de melhorias.
•Evite citar nomes, exceto quando for a única alternativa de se referenciar ao
local
•Apresente a nota ou conceito para cada item avaliado e leia o que está
escrito nos critérios, dando um tempo para o auditado refletir (3 segundos).
•Caso o auditado discorde da nota ou conceito, leia todos os registros
pertinentes ao item em questão. No final da discussão defina a nota ou
conceito.
•Faça uma revisão das notas caso alguns problemas não tenham sido
classificados corretamente. Quando concluído que um ou mais problemas
pertençam a outro item ou “S”, poderá ser feita uma revisão na nota ou
conceito, não só para o item em questão, como também para outros itens
onde o problema se encaixar, mesmo que nota para estes itens já tiverem
sido atribuídas.
•Após atribuir uma nota, evite acrescentar outros itens que não foram
registrados. Isto transmite a sensação de auditor “mal intencionado”.
Lembre-se que após a discussão dos registros, nada mais poderá ser
acrescentado, exceto o que ficou para ser confirmado. Da mesma forma,
evite eliminar do relatório os registros solucionados pelo auditado entre a
conclusão da discussão e o consenso das notas.
74
•Não se deixe envolver emocionalmente pelos argumentos, mesmo que
argumente os prejuízos causados pela obtenção de uma nota ou conceito
abaixo de metas estabelecidas com a liderança ou com a organização.
•Sempre que houver polêmica, pule para outro item. Considera-se como
discussão polêmica aquela em que auditores e auditados já não apresentam
novos argumentos que enriqueçam o debate. No final, o item polêmico será
rediscutido. Este procedimento pode ser facilitado se, previamente, os
auditores acordarem para um “apartar a briga” quando o outro se envolver
em algo polêmico.
•Conclua a auditoria agradecendo a atenção. Evite palavras de conforto, de
críticas ou de reconhecimento. Este é um papel das lideranças. Se necessário,
faça apenas um resumo do que foi observado, principalmente comparando
com a auditoria anterior. Informe que o relatório será enviado
posteriormente pela coordenação das auditorias. Caso o auditado solicite
cópia dos registros no momento da conclusão, evite fornecê-lo se não
estiver devidamente organizado e legível, pois do contrário poderá causar
uma imagem negativa sobre o auditor, sobre a auditoria e sobre o próprio
5S.
•Registre o horário de término. Separe o tempo que foi gasto para a visita e
o consenso, daquele gasto para o fechamento das notas com o auditado.
Isto facilitará o planejamento das próximas auditorias.
75
Forma não recomendável Forma recomendável
Falta suporte para vassouras Vassouras largadas em cantos de parede e encostadas
nas máquinas
Fazer reuniões com a equipe para Sujeira generalizada na área
discutir sobre os problemas de limpeza
Sala com pouco espaço Disposição das mesas e armários dificulta a circulação
Realizar campanhas para a melhor Banheiros com papéis no piso e com odor
utilização dos banheiros desagradável
Trocar lâmpadas queimadas Cinco lâmpadas queimadas no almoxarifado
76
CAPÍTULO 6
77
1.Critérios para a Certificação
78
Uma área ou empresa certificada em 5S demonstra um Nível de Excelência
na prática do 5S, utilizando como base os critérios de avaliação da PDCA
no anexo 1. Para tanto são exigidos os seguintes resultados:
Empresa Certificada em 3S
Média mínima de 90% em cada “S” e nenhuma área com Nível inferior a
80% em nos 3 primeiros “S”. Nenhuma área pode ficar fora da auditoria.
Área Certificada em 3S
Nível mínimo de 90% em cada “S”.
Empresa Certificada em 5S
Média mínima de 90% na média em cada um dos 5 “S” e nenhuma área com
média inferior a 80% nos 5S. Nenhuma área pode ficar fora da auditoria.
Área Certificada em 5S
Nível mínimo de 90% na média de cada um dos 5 “S”.
79
Formulários para o 5S, como: Sistemática de Limpeza, Check-List de
Limpeza, Plano de Ação, Check-List de Autoavaliação de 5S, “Padrão de
Ordem” com fotos, etc.
Divulgar os resultados numéricos das auditorias em local de fácil acesso
para todos da empresa.
2.Critérios de Avaliação
80
Como os critérios de avaliação são revisados ao longo do tempo, o
conteúdo deste livro não apresenta o descritivo de cada nota, mas quais
fundamentos para cada item de avaliação, quais as ações para atingimento
deste Nível e de que maneira os auditores verificam se este Nível é atendido
pelas áreas. O anexo 1 apresenta os Critérios de Avaliação na Revisão 13,
mas é recomendável que o leitor acesse ao site oficial da Consultoria para
baixar os critérios atualizados.
SEIRI
81
Não são avaliados neste item instalações ou equipamentos obsoletos
que já passaram por uma avaliação Custo X Benefício de sua
manutenção ou remoção do local.
• Recursos inadequados – São aqueles que prejudicam a eficiência e a
segurança.
• Falta – É a ausência de um recurso que traz prejuízos àquele ambiente,
levando as pessoas às improvisações ou perda de tempo com
deslocamentos e/ou esperas desnecessárias.
• Desperdício – É o consumo e/ou descarte desnecessário de um recurso,
por questões culturais.
Ações da Área:
1. Marcar um dia e horário para que as pessoas possam fazer a
classificação dos materiais (ver “Dia do Lançamento do 5S” no
Volume 2);
2. Separar o necessário do desnecessário, o que está em excesso ou sem
condição de uso. Para saber se o recurso é usado adequadamente ou
está em excesso comparar a utilização com outra pessoa que realiza
tarefa similar ou consultar o responsável pela área;
3. Destinar adequadamente aquilo que é inútil ou em excesso. Na
dúvida, discutir com a equipe e com a Liderança para evitar descartar
o que é útil;
4. Manter em locais de uso coletivo, aquilo que é usado de vez em
quando;
5. Colocar próximo ao local de trabalho o que é utilizado com
frequência.
82
Item 1.2 - Utilização dos recursos existentes nos compartimentos
fechados
Fundamentos: Observe que a diferença deste item para o item 1.1 é que
este trata do nível de utilização dos recursos que estão em compartimentos
fechados. Isto porque as pessoas tendem a manter nestes locais os recursos
desnecessários e em excesso que estavam expostos em locais abertos. Na
maioria das empresas, os compartimentos particulares não são objetos de
avaliação, exceto quando há bastante material ou espaço ocupado. Neste
caso, cabe ao líder da área garantir a coerência em se manter estes objetos,
na quantidade observada, na empresa. São considerados compartimentos
particulares ou pessoais aqueles destinados à guarda de objetos que
pertencem ao funcionário, e não à empresa e que não são necessários para a
sua função, ou seja, se o funcionário for deslocado para outro local poderia
levá-los. Os documentos confidenciais ou recursos de uso restrito são
tratados pelo Programa.
Ações da Área:
1. Abrir os compartimentos fechados e proceder como no item 1.1;
2. Tentar eliminar bancadas fechadas. Quando inviável, colocar portas
transparentes;
3. Eliminar armários pessoais de postos de trabalhos operacionais;
4. Romper a cultura das pessoas guardarem recursos sem previsão
imediata de uso em gavetas, bancadas, caixas de ferramentas,
armários e outros compartimentos fechados.
83
hidráulicas e dos recursos produtivos e de apoio da empresa. Não confundir
problemas de conservação com sujeira. Sujeira é eliminada com limpeza,
problema de conservação é eliminado com reparo. São levadas em
consideração a gravidade, a abrangência e a dimensão do problema com
relação à área. Também é levado em consideração se o problema
compromete a funcionalidade da instalação, do recurso produtivo ou de
apoio, na situação atual, refletindo diretamente na produtividade da área. PR
isto é considerado na análise qual é o processo principal da área. Por
exemplo, um problema em uma sala administrativa de um processo
produtivo não deve ser visto com a mesma criticidade de um processo
administrativo.
Ações da Área:
1. Fazer inspeções periódicas para detecção de problemas de
conservação em sua fase precoce. Usar o momento da utilização dos
recursos e da limpeza da área para a inspeção;
2. Garantir que nenhum problema verificado causa uma condição
insegura ou comprometa a qualidade do produto. Se isto ocorrer,
isolar e sinalizar a área até que uma ação efetiva;
3. Discutir com as lideranças as situações que dependem de uma
decisão superior;
4. Planejar com a equipe de Manutenção para o resgate das condições
básicas de funcionamento;
5. Liberar equipamentos para manutenções corretivas e preventivas.
84
Item 1.4 - Controle dos problemas de conservação
Ações da Área:
1. Utilizar os procedimentos da empresa para eliminar os problemas de
conservação de acordo com a prioridade;
2. Manter controle sobre as pendências evitando que as solicitações
sejam esquecidas;
3. Evitar solicitar um grande volume de pedidos em vésperas de
auditorias.
SEITON
85
que substitutos eventuais ou efetivos tenham a mesma facilidade de acesso
que o responsável atual pelos recursos.
Ações da Área:
1. Identificar adequadamente todos os recursos e locais de guarda e
ambientes para facilitar o acesso e evitar perda de tempo e riscos;
2. Se necessário, demarcar locais de guarda para induzir o usuário a
repor cada recurso em seu devido local;
3. Instalar sinalizações adequadas que facilitem o acesso e evitem riscos.
Adotar os padrões existentes na empresa ou, na ausência destas,
Normas Técnicas ou Regulamentadoras;
4. Identifique adequadamente situações provisórias para facilitar a
Gestão Visual, ou seja, para que todos saibam que a situação está sob
controle;
5. Evitar identificações e sinalizações desnecessárias ou excessos que
contaminem visualmente o ambiente. Ou seja, identifique aquilo que
a ausência prejudica e que a existência ajude.
86
locais que não dificultem o acesso e a circulação e/ou não gerem riscos. De
maneira geral, deve ser evitada a colocação de recursos úteis ao ambiente
diretamente no piso ou sobre armários. Não é tratada neste item se a
localização do recurso dentro do ambiente está adequada (isto será layout,
item 2.4).
Ações da Área:
1. Definir um lugar para cada recurso;
2. O lugar deve ser adequado para as características e quantidade dos
recursos, de maneira que o acesso seja fácil e seguro e a preservação
seja garantida;
3. Evitar improvisar locais para guarda como parte externa de armários,
piso embaixo da mesa e armários, parapeitos de janelas, divisórias e
persianas, finais de corredores, espaço entre parede e armários ou
prateleiras, boxes de banheiros, parte inferior de escadas, parte
superior de tetos, etc.
87
pé, obrigando-o a inclinar-se ou subir em um suporte (banco ou
escada), para localizar visualmente o recurso.
• Dificuldade de localização física – É levada em consideração a
frequência de uso do recurso. Os recursos de uso esporádico podem ser
guardados de forma mais compacta e em locais mais altos, mais baixos
ou por trás, desde que o acesso não cause maiores transtornos. O
parâmetro é de 8 segundos para se acessar os recursos de uso frequente
e de 30 segundos os de uso esporádico.
• Risco – É quando o acesso ou circulação gerar risco de acidentes
pessoais, das instalações e/ou dos recursos.
Ações da Área:
1. Ordenar os recursos e documentos de acordo com a disponibilidade
de espaço e frequência de uso;
2. Utilizar o máximo o espaço vertical;
3. Para evitar mistura utilizar prateleiras, caixas e divisórias;
4. Repor o recurso no local original imediatamente após o uso;
5. Evitar acúmulos de documentos e recursos sobre mesas e bancadas;
6. Formar a cultura de deixar as mesas e bancadas livres de recursos no
final de expediente e troca de turnos.
88
inadequado) com a desordem (relaxamento). Os problemas de layout que
não dependem da equipe e/ou que estejam para serem resolvidos também
devem ser tratados pelo 5S, até que sejam definitivamente solucionados.
Ações da Área:
1. Garantir que os recursos permanentes do ambientes sejam
distribuídos de tal forma que o acesso e a circulação sejam fáceis e
seguras;
2. Caso o espaço seja incompatível com o volume, verificar a
possibilidade de reduzir itens ou quantidades. Se for inviável, usar o
máximo de espaço vertical através de prateleiras;
3. Discutir com as Lideranças e as áreas competentes as melhorias de
layout de maior complexidade e/ou que envolva recursos financeiros
não disponíveis.
SEISO
Item 3.1 - Nível de limpeza (sujeira provocada por falha das pessoas)
Ações da Área:
1. Evitar sujar o ambiente de trabalho durante as atividades;
2. Evitar acumular sujeira ao longo do turno ou expediente. Limpar o
ambiente imediatamente depois de detectada a sujeira;
89
3. Manter limpas as áreas de uso coletivo tais como: banheiros,
vestiários, copa, restaurante, áreas externas, salas de reunião e
treinamentos, etc.
Ações da Área:
1. Envolver as pessoas para identificar as fontes de sujeira da área e
propor a sua extinção;
2. Elaborar plano para a extinção das fontes, Se necessário, consultar
áreas técnicas, fabricantes de equipamentos ou fazer benchmarking
com outras unidades ou empresas;
3. Conter a sujeira cuja fonte é inviável ou impossível de se eliminar,
evitando que a sujeira se espalhe na área.
90
Item 3.3 - Sistemática de limpeza
Ações da Área:
1. Definir uma frequência para cada tipo e lugar da sujeira acumulada de
acordo com o nível de exigência do ambiente;
2. Providenciar os recursos adequados para cumprir a sistemática de
limpeza (equipamentos, material de limpeza, dispositivos, pessoal
qualificado e tempo das pessoas do próprio ambiente);
3. Garantir que a limpeza é feita com qualidade e na frequência definida.
91
Ações da Área:
1. Definir e distribuir coletores de acordo com o tipo, a frequência e o
volume de cada tipo de resíduo gerado no ambiente. Se necessário,
demarcar cada local;
2. Definir uma frequência adequada de retirada dos resíduos
descartados nos coletores;
3. Em caso de coleta seletiva, padronizar as cores de acordo com cada
tipo de resíduo, identificar o coletor e o local em que deve ser
mantido. Especificar em cada coletor os tipos de resíduos que mais
geram dúvidas para o usuário.
SEIKETSU
Ações da Área:
6. Conhecer os padrões definidos pela empresa;
1. Elaborar plano de adequação, de acordo com a prioridade;
2. Adequar as identificações, sinalizações e demarcações aos padrões
definidos pela empresa;
3. Consultar responsáveis pelos Padrões em caso de impossibilidade da
adequação ou proposta de alteração do Padrão existente;
92
4. Manter a uniformidade em casos de ausência de Padrão.
Ações da Área:
1. Levantar com a equipe e a área médica possíveis problemas de saúde
e de higiene pessoal;
2. Realizar estudo e plano para eliminar possíveis problemas ou
procedimentos para a convivência adequada com aqueles que não
têm solução;
3. Analisar/Providenciar Mapa de Risco;
4. Prever campanhas para os problemas de higiene mais frequentes;
5. Caso haja ginástica laboral garantir a participação de todos.
93
Item 4.3 - Rotinas e Sistemática para Manutenção do 5S
Ações da Área:
1.Realizar reuniões para discutir os problemas de 5S do dia-a-dia no
mínimo quinzenalmente;
2.Dividir responsabilidades pelo 5S, definindo as pessoas que serão
responsáveis por cada espaço;
3.Realizar autoavaliação de 5S no mínimo mensalmente;
4.Elaborar e divulgar Planos de Ação e Resultados das Auditorias;
5.Estabelecer, divulgar e monitorar regras para possíveis problemas
comportamentais, mesmo que não estejam contemplados pelos 3
primeiros “S”;
6.Elaborar e instalar Padrões Fotográficos de Ordem e Limpeza nos
ambientes de uso coletivo onde as demarcações do piso e as
identificações de lugares de guarda são inviáveis ou inadequadas;
7.Estimular, registrar, analisar e implantar sugestões de melhorias para o
5S.
94
7. Se há uma estratégia da área para estimular a participação do maior
número de pessoas para sugerir melhorias relacionadas ao 5S;
8. Se foram discutidos os problemas comportamentais mais frequentes
e consensadas regras de convivência;
9. Se há Padrões Fotográficos de Ordem e Limpeza nos ambientes de
uso coletivo;
10. Se foram divulgadas possíveis regras de convivência definidas pela
empresa.
Ações da Área:
1. Conhecer possíveis padrões de estruturação de arquivos eletrônicos
definidos pela empresa;
2. Definir responsáveis por Drives e Pastas compartilhadas;
3. Programar e realizar Dia D dos arquivos da Rede;
4. Reordenar e renomear pastas e arquivos. Cuidar para não causar
problemas com possíveis links;
5. Programar limpeza dos arquivos obsoletos e reordenação dos
arquivos úteis no mínimo semestralmente.
95
SHITSUKE
Ações da Área:
1. Manter os “3S” no dia a dia;
2. Praticar as rotinas definidas no item 4.3;
3. Definir responsáveis diretos por áreas mais problemáticas, apoiando
e monitorando os avanços;
4. Avaliar o nível de disciplina de cada colaborador (usar formulário do
anexo 6);
5. Tratar individualmente os problemas verificados no dia a dia.
96
Ações da Área:
1. Cumprir com rigor as Normas da empresa: Segurança, Saúde
Ocupacional, Qualidade, Meio Ambiente, Administrativas, etc.;
2. Cumprir com rigor os procedimentos de trabalho, incluindo prazos,
registros, etc.;
3. Cumprir com rigor possíveis regras de convivência;
4. Avaliar o nível de disciplina de cada colaborador (usar formulário do
anexo 6);
5. Tratar individualmente os problemas verificados no dia a dia.
Ações da Área:
1. Avaliar o nível de disciplina de cada colaborador (usar formulário do
anexo 6);
2. Envolver o maior número de pessoas nas melhorias do 5S desde a
implantação do Programa;
3. Se necessário, definir como responsáveis por áreas mais
problemáticas as pessoas menos pró-ativas;
4. Tratar adequadamente as sugestões apresentadas, inclusive dando
feedback para aquelas inviáveis;
97
5. Reconhecer formalmente as sugestões dadas e implementadas através
de registros fotográficos, divulgação e evento de reconhecimento
periódico.
Ações da Área:
1. Manter os arquivos e pastas ordenados no dia a dia de acordo com a
estrutura definida (padrão da empresa ou critério da área);
2. Os responsáveis pelas pastas compartilhadas devem corrigir
imediatamente problemas verificados e conscientizar usuários para
evitar reincidências;
3. Usuários devem fazer a limpeza dos arquivos obsoletos na frequência
definida.
98
CONCLUSÃO
99
Neste volume vimos a importância de se fazer excelentes auditorias para
apoiar a implantação adequada do 5S
100
No volume 2 é apresentada uma metodologia experimentada que leva as
empresas a formar a cultura do 5S em todos os níveis e áreas. Veja abaixo os
tópicos que são apresentados com detalhes.
101
CAPÍTULO 6 - Fases 6 a 9 - Quais os passos sólidos entre a
consolidação dos 3 primeiros “S” até a Certificação 5S?
1. Fase 6 – Planeje adequadamente a implementação dos 2 últimos “S”
2. Fase 7 – Implemente os 2 últimos “S”
3. Fase 8 – Garanta a prática contínua do 5S
4. Fase 9 – Como Certificar as áreas e/ou a empresa em 5S
Conclusão e Teste de Conhecimento
Anexos
Anexo 1 - Critérios de Avaliação do 5S - PDCA - Consultoria em Qualidade
- Revisão 13
Anexo 2 - Exemplo de Check-list de 3S
Anexo 3 - Exemplo de Padrão de Limpeza - Operacional
Anexo 4 - Exemplo de Procedimento para Descarte
Anexo 5 - Exemplo de Sistemática de Reconhecimento de 5S
Anexo 6 - Exemplo de Tabela de Entrevistas para Áreas Afetadas
Anexo 7 - Exemplo de Manual do 5S
Anexo 8 - Exemplo de Plano de Implantação do 5S - Empresas de Médio e
Grande Portes
Anexo 9 - Exemplos de Procedimento para Estruturação de Arquivos
Eletrônicos
102
A seguir aplicamos um teste para o leitor aferir o nível de aprendizado sobre
a sistemática de auditorias. No final, consulte o gabarito e verifique qual o
resultado de acordo com a tabela abaixo:
103
Teste seu Conhecimento
a) 4,2,5,3,1
b) 5,2,4,3,1
c) 2,4,5,3,1
d) 2,5,4,3,1
a) 3,4,5,1,2
b) 1,4,2,5,3
c) 1,3,4,5,2
d) 1,4,3,5,2
104
3. Enumere sequencialmente as etapas de planejamento de auditorias
( ) Escala de auditores
( ) Envio dos relatórios para a área auditada
( ) Definição de critérios de avaliação
( ) Seleção e capacitação de auditores
( ) Execução de auditorias
a) 2°,5°,1°,3°,4°
b) 3°,5°,1°,2°,4°
c) 3°,4°,1°,2°,5°
d) 3°,5°,1°,4°,2°
I. Fiscalizar as áreas
II. Auxiliar no processo de Certificação da ISO 9000
III. Registrar as oportunidades de melhorias para que as áreas façam seus
planos de ação
IV. Auxiliar no processo de manutenção do 5S
a. I e II estão corretas
b. I e III estão corretas
c. II e IV estão corretas
d. III e IV estão corretas
a. Estagiários
b. Terceiros
c. Coordenador do 5S
d. Gerente da área auditada
105
6. Qual registro não faz parte de auditoria de 5S?
106
10. Como proceder com uma área que está passando por reformas durante a
auditoria?
Gabarito do Teste
1 – a; 2 – c; 3 – b; 4 – d; 5 – d; 6 – c; 7 – c; 8 – b; 9 – c; 10 – b
107
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108
ANEXOS
109
110
Anexo 1 – Critérios de Avaliação de 5S - PDCA Consultoria em Qualidade - Revisão 13
112
Anexo 1 – Critérios de Avaliação de 5S - PDCA Consultoria em Qualidade - Revisão 13
113
Anexo 1 – Critérios de Avaliação de 5S - PDCA Consultoria em Qualidade - Revisão 13
114
Anexo 1 – Critérios de Avaliação de 5S - PDCA Consultoria em Qualidade - Revisão 13
115
Anexo 1 – Critérios de Avaliação de 5S - PDCA Consultoria em Qualidade - Revisão 13
116
117
Anexo 1.1 - Formulário de Avaliação de 3S - PDCA Consultoria em
Qualidade - Revisão 13
Anexo 1.2 - Formulário de Avaliação de 5S - PDCA Consultoria em
Qualidade - Revisão 13
119
120
Anexo 3 - Exemplo de Tabela de Entrevistas para Áreas Afetadas
Área Auditada Área Afetada Problema Provocado Entrevistado
Marcação insuficiente de materiais
retirados do Almoxarifado fora do
horário de funcionamento.
Almoxarifado Ferramentas emprestadas e demora na Antonio
devolução ao almoxarifado
Retirada excessiva de material sem a
devida programação
Conta/Local de Uso incorreto na
Lázaro
aquisição de materiais
Compras
Material retirado com demora para o
Paulo
lançamento na Ordem de Trabalho
Retirada de Catálogos de equipamentos
sem o devido registro de empréstimo
Catálogos devolvidos e colocado fora do
local correto e sem baixa no registro
Abertura de Ordens de Trabalho com Lázaro
descrição insuficiente
Impressão de cópias desnecessárias (não
Escritório busca)
Técnico Descarte de Lixo nos coletores incorretos
Manutenção
Dificuldade nas coletas de assinaturas
cartão Mantenedor das empreiteiras
Edson
Falta de marcação Ponto Terceiros
122
123
124
Anexo 4 - Exemplo de Padrão de Limpeza - Operacional
126
Anexo 4.1 - Exemplo de Check-list de Limpeza - Operacional
127
128
129
130
Anexo 7 – Procedimento para Certificação 5S
ÍNDICE
0. INTRODUÇÃO E ESCOPO
1. DEFINIÇÕES
2. GERAL
3. PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
4. CERTIFICAÇÃO E USO DO CERTIFICADO DE 5S®
5. MANUTENÇÃO DO CERTIFICADO DE 5S®
6. MUDANÇAS DE INSTALAÇÕES
7. SUSPENSÃO, RETIRADA OU CANCELAMENTO DO
CERTIFICADO DE 5S®
8. ÉTICA
9. DADOS DA PDCA PROCEDIMENTO PARA CERTIFICAÇÃO EM
5S
O. INTRODUÇÃO E ESCOPO
0.1. PDCA - Consultoria em Qualidade foi fundada em 1995 com
objetivo apoiar aos seus clientes no processo de implantação e manutenção
de programas relacionados à Qualidade e Produtividade.
0.2. Os trabalhos realizados pela PDCA fundamentam-se na sua visão,
missão e valores, declarados abaixo:
Visão
Ser sinônimo de melhoria contínua (como a própria origem do nome).
PDCA é melhoria contínua.
Missão
Adicionar energia ao planeta através da implementação de ferramentas da
Qualidade e da Produtividade.
Valores
* Humildade e confiança;
* Honestidade e respeito;
* Amor e sinceridade;
* Determinação e profissionalismo.
DEFINIÇÕES
1.1. 5S: Conjunto de cinco atividades iniciadas pela letra “S”, quando
pronunciadas em japonês. São elas: SEIRI, SEITON, SEISO, SEIKETSU e
SHITSUKE. A prática destas atividades agrega valor no comportamento,
atitudes e valores das pessoas.
NOTA
Estes termos têm sofrido diversas traduções na língua portuguesa. Portanto, o presente
Modelo adota a terminologia japonesa.
132
2. GERAL
2.1. Este documento descreve o procedimento a ser seguido para obtenção
de Certificação em 5S. Ele descreve as ações requeridas tanto à PDCA
como ao cliente, visando completar o processo de Certificação. Um cliente
CERTIFICADO DE 5S® sob este esquema receberá um
“CERTIFICADO DE 5S®” do seu Nível de 5S e estará autorizado a fazer
propaganda e a divulgar o logotipo da PDCA apropriado.
2.2. A fim de obter e manter a Certificação, o cliente terá de atender às
exigências deste documento da PDCA.
2.3. A Certificação concedida pela PDCA cobre uma área ou toda a
empresa auditada. Não será concedido CERTIFICADO DE 5S® para
áreas muito pequenas cujos critérios de avaliação não sejam plenamente
aplicáveis ou áreas que cujos usuários não desenvolvem trabalhos
permanentes, tais como: Vestiários, Áreas de Lazer, Pavimentos,
Estacionamentos, Auditórios, Salas de Treinamentos, etc.
3. PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
3.1. Depois de contatado pelo cliente, a PDCA enviará proposta comercial
estimando a carga horária necessária. Posteriormente é feita a programação
das instalações a serem auditadas, sendo estimada 1 hora antes do inicio das
auditorias para ajustes finais e reunião final de 2 horas para o feedback com
representantes da organização.
3.2. O propósito principal da Avaliação Inicial é auditar o Nível de 5S do
cliente para verificar sua conformidade com os Critérios de Avaliação da
PDCA- Consultoria em Qualidade, em sua atual revisão.
Com esse objetivo, o cliente tem que:
3.1.1. Permitir ao auditor o fácil acesso às instalações e pessoal, a fim de que
ele possa verificar que o Nível atual está de acordo com os Critérios de
Avaliação da PDCA- Consultoria em Qualidade, em sua atual revisão.
3.1.2. Cooperar integralmente na resolução de quaisquer não-conformidades.
3.3. Em tempo hábil antes das datas de avaliação programadas, a PDCA
enviará ao cliente uma cópia dos Critérios de Avaliação da PDCA-
Consultoria em Qualidade, em sua atual revisão.
133
3.4. A avaliação consistirá dos seguintes elementos:
3.4.1. O exame detalhado da instalação, durante o qual será registrada a
pontuação para cada item avaliado, através dos Critérios de Avaliação da
PDCA- Consultoria em Qualidade, em sua atual revisão.
Este exame inclui a abertura de qualquer compartimento das instalações. Na
impossibilidade de acesso a qualquer compartimento, a pontuação dada será
a mínima, podendo comprometer a Certificação .
3.4.2. Para otimizar custos, as notas de cada instalação serão apresentadas
após as visitas, sendo dado o prazo de 48 horas para qualquer representante
reivindicar possíveis alterações, desde que não seja feita alteração do local já
auditado.
134
O CERTIFICADO DE 5S® é válido por dois anos, a partir da data da
emissão.
4.2. Caso a empresa almeje a Certificação 5S necessitará obter uma média
mínima de 90% em cada “S” e nenhuma instalação poderá ter uma
pontuação inferior a 80% nos “5S”. Além disto, todas as áreas devem
atender as exigências do item 4.1.2 a 4.1.8 e atender as seguintes exigências:
4.2.1. Realizar treinamento de 5S para novos empregados ou terceiros
“residentes” a cada três meses;
4.2.2. Estar há mais de um ano realizando auditorias de 3S ou de 5S em
todas as áreas com uma frequência, no mínimo, semestral;
4.2.3. Ter um Manual de Padronização do 5S com, no mínimo os seguintes
padrões:
4.2.3.1. Identificações e demarcações de locais de guarda como: Armários,
gavetas, Caixas de arquivos, materiais móveis em piso e paredes, estantes,
etc.;
4.2.3.2. Equipamentos não cobertos por normas técnicas. Caso a empresa
não adote normas técnicas, a padronização de identificações e cores deve
estar no Manual;
4.2.3.3. Ambientes de trabalho como: Portas, “Baias”, Equipes e Posto de
Trabalho;
4.2.3.4. Sinalização em Ruas e Prédios caso a empresa não tenha o Manual
de Identidade Visual;
4.2.3.5. Formulários para o 5S, como: Sistemática de Limpeza, Check-List de
Limpeza, Plano de Ação, Check-List de Autoavaliação de 5S, “Padrão de
Ordem” com fotos, etc.
4.2.4. Divulgar os resultados numéricos das auditorias em local de fácil
acesso para todos da empresa
4.3. É facultativa à organização incluir a prática de 5S no Ambiente
Eletrônico. Será explicitado no CERTIFICADO DE 5S® a inclusão ou
exclusão.
4.4. Em caso de não obtenção destes parâmetros, a organização ou
instalação só poderá ser reauditada no período de três meses após a
tentativa anterior.
4.5. O cliente estará autorizado a expor seu CERTIFICADO DE 5S® no
seu local de trabalho ou em qualquer literatura promocional ou propaganda.
Porém, sempre que for citada a obtenção da Certificação deve ser
mencionada a instalação certificada.
135
5. MANUTENÇÃO DO CERTIFICADO
5.1. O CERTIFICADO DE 5S® é válido por um período de dois anos.
5.2. Semestralmente a empresa deverá enviar à PDCA o resultado da
avaliação feita por auditores internos de 5S.
5.3. Caso o resultado conclua que o Nível de 5S do cliente está em
desacordo com os Critérios de Avaliação da PDCA- Consultoria em
Qualidade, em sua atual revisão, será marcada uma nova avaliação por
auditores internos no máximo 30 dias depois, para verificar se o nível da
instalação está de acordo com a pontuação exigida nos itens 4.1 e 4.2. Caso
negativo a Certificação poderá ser suspensa pela empresa até que os níveis
exigidos na Certificação voltem a ser atingidos.
6. MUDANÇAS DE INSTALAÇÕES
6.1. Sempre que as instalações Certificadas sofrerem transformações
significativas (novas edificações, alterações de plantas industriais, mudanças
significativas da equipe - mais que 50% - ou mudanças de layout que
descaracteriza a instalação anterior), a PDCA deve ser informada através de
relatório de auditorias internas dos 5S. Caso a avaliação feita por auditores
internos constate um nível inferior a 90% em um ou mais “S”, deverá ser
agendada uma nova auditoria pela PDCA. Neste período, o Certificado 5S
não poderá ficar exposto.
6.2. Em caso de inviabilidade de uma das partes ( PDCA ou cliente) em
realizar auditoria de recertificação, o Certificado 5S não poderá ficar
exposto.
136
7.2. Se, durante o período de Certificação o cliente decidir que não mais
deseja manter a Certificação ou julgue impossível fazê-lo, então a PDCA,
ao receber tal comunicação, cancelará o CERTIFICADO DE 5S®.
8. ÉTICA
A ética entre a PDCA e seu cliente é o fator principal da relação entre
ambas. A PDCA, procurando manter a valorização do CERTIFICADO
DE 5S®, não confundirá, em qualquer hipótese, os serviços de consultoria
prestados com os critérios de Certificação, exigindo que os seus clientes de
consultoria entendam da mesma forma.
A PDCA também atuará de maneira ética nas auditorias de clientes que
contratam serviços de outras empresas de consultoria, procurando não
desmerecê-las.
O cliente deverá se comprometer na transparência das auditorias internas,
haja vista que, uma possível conivência com situações desfavoráveis para a
manutenção da Certificação poderá resultar numa decadência gradativa dos
padrões anteriormente atingidos.
9. DADOS DA PDCA
PDCA - CONSULTORIA EM QUALIDADE S/C LTDA
Diretor: Haroldo Ribeiro
Rua Afonso Pena, 229 - Santa Paula - CEP 09541-400 - São Caetano do Sul
- SP - Brazil
Telefone: (11)42271761 - Homepage: www.pdca.com.br - E-mail:
pdca@terra.com.br - CNPJ 02.006.472/0001-87
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