Psicologia Jurídica

Você também pode gostar

Você está na página 1de 10

Psicanálise.

Freud – Charcot.

Hipnose.

Behaviorismo – o homem é fruto do meio.

Freud – discordava que o ser humano era totalmente formado pelo ambiente.

Dinâmica.

Temperamento, influência do meio,

experiência, mutável. (valores, princípios, crenças, percepções, pensamentos processos


mentais)

Estrutural.

Caráter, inato, mais difícil de mudar, padrão de comportamento, quase imutável. Como a
gente tende a se comportar em todas as situações, identidade. Modus operandi. Muda a partir
de um grande trauma.

Psicoses. – Psicóticos.

Esquizofrenias, psicoses.

Psicose não é doença, é estrutura. Não tem cura nem diminuição, tem controle
medicamentoso.

Alucinações, delírios, rompimento completo com a realidade.

Perversões – transtornos sexuais.

Pedofilia, zoofilia, necrofilia, voyeurismo, fetichismo, sadismo, masoquismo, escopofilia etc.

Sexualidade humana não tem limite.

Filia – parafilia, transtorno, independente de ser leve ou grave. São transtornos.

Pedofilia, zoofilia, necrofilia, escopofilia.

Ismo – comportamento fora do normal. Transtornos.

Grau, intensidade, danos a si ou a outrem. Distanciamento da realidade.

Voyeurismo –
Fetichismo – fantasia, parcial que faz parte da cena sexual

Sadismo – goza com sofrimento alheio

Masoquista – goza com o próprio sofrimento.

Psicopatia – estrutura do vazio, oco por dentro, quanto maior a psicopatia, menor o afeto,
maior a inteligência. Falta de solidariedade, empatia, culpa.

Psicose de codependência – escolhe um líder, segue independente das condições.

Alvo – pra onde se dirige o ato sexual

Objetivo – forma de satisfação do impulso sexual.

Neurose.

Mais próxima da normalidade.

Existem graus normais, leves e graves.

TOC – transtorno obsessivo compulsivo, evolve o pensamento e o comportamento.

Cíclico, ritual.

*pensamentos intrusivos(?), geralmente é uma obsessão.

* catarse – alívio em algum momento.

*será que fechei a porta? Neurose.

Superstições são rituais.

Existe transtorno obsessivo e transtorno compulsivo.

*por que eu não disse isso antes? – obsessão.

Neurose histérica – histeria.

Caso por cegueira

A dor da alma que dói na carne

Psicossomático – algo orgânico.

D. psicossomática x n. histérica

Ansiedade – transtornos, de pânico, de angustia, de ansiedade generalizada, etc. são


transtornos, quadros de alterações sintomatológicas da ansiedade.

Sistemas psíquicos – 1° tópica.


Para freud, a primeira tópica é dividida em uma tríade

Consciente – aqui e agora, experiência atual

Pré consciente – acesso através de certo esforço.

Inconsciente – grande arquivo mental, acesso a partir de hipnoses, sonhos, análise (associação
livre, sintoma) atos falhos e chistes.

Nada se perde na vida mental. Desde o útero materno.

Não há descontinuidade na vida mental.

Tudo está guardado

O inconsciente tem uma linguagem própria

Ao descobrir a causa o sintoma desaparece – sintoma no lugar do trauma, angústia.

Afeto que leva até o fato.

O que causa o trauma é como a pessoa sentiu, e não o caso em si.

O afeto relativo ao fato

Só traz o fato, não o afeto

Método da ssociação livre.

Sonhamos todos dias, sonho REM

Dormimos por que sonhamos

A gente tem pesadelo quando tá culpado.

Sonho – linguagem consciente, mas restos diurnos

Atemporal, anaespacial, passível de interpretação

Realização de desejo

Compulsão a repetição, linguagem pura do consciente.

Ato falho – o erro é o que a gente queria dizer, tipo o dia que chamei a professora de mãe
(desgraça)

A verdade é o que você quer esconder.

Chistes – humor que tá fora do lugar, humor deslocado. Quando se sente agredido, rir em
enterro, rir na cara da morte, caso da moça espirita que quebrou na ceia da família evangélica
do namorado. Caso do humor negro no meio da discussão do racismo.

A gente só ri da desgraça alheia (?)

O inconsciente precisa autorizar para chegar no consciente.

O inconsciente controla o consciente.


A gente não vê energia

Segunda tópica – instâncias psíquicas.

Ego – personalidade, equilíbrio entre id e superego; Consciente + inconsciente. (eu, isso,


supereu)

Faz o equilíbrio entre o ID e o superego

ID – desejo; só inconsciente. – fonte de impulso. Inata. Não tem nenhuma parte consciente,
não faz contato com o mundo externo. Se guia pelo princípio do prazer, só quer a satisfação da
necessidade. Não pensa, não tem nenhuma mediação com a realidade, com o mundo externo.

Desejo é diferente de vontade –

Vontade é da ordem do consciente.

Desejo é da ordem do inconsciente. Aquilo que nos guia. Eventualmente se sobrepõe a aquilo
que nos guia.

A criança é SÓ id.

SUPEREGO – censura, valores morais éticos, noções de certo e errado, consciente +


inconsciente. Só vai ser projetado a partir dos 06/07 anos de idade. Até essa idade a criança
tem rudimentos de superego, a verdade não significa o mesmo que significa pra gente. Idílica,
a criança é egocêntrica. Aprendido, é de fora pra dentro.

Excesso de limite vs a falta completa de limite.

Comportamento normativo respeita-se o outro, leva o outro mais em consideração.

Mecanismos de defesa do ego. – pra defender o ego dos impulsos do id quando o superego é
ineficaz. Surge da necessidade de construir controles contra certa formas de descarga do
impulsivo instintivo, bem como retardar outras formas de descarga.

Inconsciente, todos temos. Se faz conscientemente não é mecanismo de defesa, é mau


caratismo.

Formação reativa – mecanismo pelo qual atitudes, desejos e sentimentos desenvolvidos pelo
ego são a antítese do que é realmente almejado pelos impulsos.

Repressão – freud diz que a gente reprime toda a nossa infância. Mesma coisa de recalque (?)
quando a gente reprime a gente coloca embaixo do tapete, não é fazer de conta que não
lembra, é não lembrar.

Negaçã

Compensação

Deslocamento – sente perfume e lembra de uma pessoa (exemplo) perfume não causa
saudade, deslocamento para um lugar o sentimento que é pra uma pessoa.

Fantasia

Introjeção -
Projeção -

Transferência -

Idealização –

pensamento psicanalítico dominou a psicologia do século XX e cunhou


alguns conceitos cuja extensão ultrapassou o uso terapêutico e
impregnou o pensamento erudito em várias áreas da cultura. Alguns
deles chegaram mesmo a ganhar um uso popular. Freud elaborou uma
teoria da estrutura e do desenvolvimento da personalidade, a qual
consagrou determinados termos, hoje em dia muito conhecidos, mas
nem sempre bem compreendidos.

A estrutura da personalidade segundo a Psicanálise

A personalidade é concebida como estruturada em instâncias


consciente, pré-consciente e inconsciente. O consciente consiste em
tudo aquilo de que nos damos conta, como as sensações, percepções,
memórias, sentimentos e fantasias. Esse é o aspecto do nosso
processamento mental de que podemos pensar e falar de maneira
racional.

O pré-consciente inclui todas as coisas que embora não nos sejam


presentes no momento podem facilmente voltar à consciência por um
ato de vontade.

O inconsciente é onde mantemos nossos sentimentos, pensamentos,


impulsos e lembranças das quais não nos damos conta, embora
produzam efeitos. Além disso, o inconsciente contém também os
elementos que foram reprimidos por serem inconvenientes ao
consciente. O inconsciente pode influenciar o comportamento e a
experiência das pessoas, mesmo que ela não se dê conta dessas
influências subjacentes. A maioria dos conteúdos inconscientes
permanecem lá por serem inaceitáveis ou desagradáveis para a pessoa
e funcionam segundo o princípio do prazer.

Freud fez uma metáfora dessa teoria, comparando-a a um iceberg, no


qual a maior parte, invisível, fica submersa (inconsciente). Conforme
oscila, parte do iceberg está hora submersa hora imersa e se torna
momentaneamente visível (pré-consciente). A ponta do iceberg fica
permanentemente acima da água e é, por isso, permanentemente
visível (consciente).

Há um segundo modo de conceber a estrutura da personalidade, uma


espécie de “anatomia” da personalidade. Freud concebeu-a como
dividida em três instâncias: o id, o ego e o superego.

O id está presente desde o nascimento: é o componente inato dos


indivíduos. Ele é completamente inconsciente e inclui desejos,
vontades e pulsões primitivas, formado principalmente pelos instintos
e desejos orgânicos de prazer. O id é a fonte de toda a energia psíquica,
por isso, é o principal componente da personalidade. É dirigido pelo
princípio do prazer, que se esforça para alcançar a satisfação imediata
de todos os desejos e necessidades. As outras partes que compõem a
personalidade humana, o ego e o superego, se desenvolvem a partir do
id.

O ego ou "eu" é o componente da personalidade que está encarregado


da interação do ser humano com a sua realidade, de adaptar os desejos
e as necessidades a essa realidade. O ego se desenvolve a partir do id e
contrapõe a ele o “princípio da realidade”, assegurando que os
impulsos do id possam ser expressos de maneira aceitável ou então
reprimidos para o inconsciente. O ego funciona, pois, se esforçando
para satisfazer os desejos do id de maneira realista e socialmente
aceitável. Embora seja um componente adquirido, o ego começa a se
desenvolver já nos primeiros anos de vida do indivíduo.

O superego é o aspecto da personalidade que contém todos os nossos


padrões e ideais morais internalizados, que adquirimos dos pais e da
sociedade. Como estrutura adquirida, o superego se desenvolve a partir
do ego. É uma espécie de “censor” da personalidade e dá o senso do
bem e do mal, fornecendo diretrizes para fazer julgamentos. O
superego atua num sentido distinto e por vezes contrário ao id. Ele
segue o “princípio do dever” e faz o julgamento das intenções do sujeito
sempre agindo de acordo com heranças culturais relacionadas a valores
e regras de conduta. O superego é, então, componente moral e social da
personalidade.

Numa outra analogia, Freud comparou o id e o ego com o cavalo e o


cavaleiro. O primeiro (o id) é quem tem a força para realizar os
deslocamentos, mas é o segundo (o ego) quem dá a direção. Assim, o id
fornece a impulsividade para os comportamentos, mas é o ego quem
decide a forma como eles serão executados.

A relação dessas duas estruturas, uma com a outra se dá da seguinte


maneira: o id é totalmente inconsciente; o ego é totalmente consciente
e o superego é parcialmente consciente e parcialmente inconsciente.

A Psicanálise afirma a existência de três estruturas clínicas: a


neurose; a psicose e a perversão. A neurose, de longe a mais
comum, atua no sujeito através do recalque: há um conflito com
recalque. A psicose, com o mecanismo da forclusão, reconstrói, para
o sujeito, uma realidade delirante ou alucinatória. Já a perversão,
mantida através da denegação ou desmentido, faz com que o sujeito,
ao mesmo tempo, aceite e negue a realidade, com uma fixação na
sexualidade infantil.
Sigmund Freud ergueu o edifício da Psicanálise em alguns pilares,
sendo o Complexo de Édipo talvez sua pedra angular. Como
nascemos de um casal, formamos com ele um triângulo. Nesta
configuração, cada elemento exerce uma função específica. A mãe é
o primitivo objeto de amor. O pai, o representante da lei do desejo e
responsável para que a lei seja aplicada. A criança transitará entre
um e outro, atravessando diversas fases em seu desenvolvimento até
que possa (ou não) constituir-se como sujeito desejante e de
linguagem, inserido na cultura.

As estruturas clínicas, portanto, irão depender da atuação das figuras


parentais, sendo que o pai, por sua presença ou ausência, por sua
atuação ou omissão, terá um papel predominante. É função paterna
provar à criança que tem desejo e palavra, autoridade e
comunicação. Quando há falha na função paterna, as consequências
sempre são devastadoras para a prole. O que determina cada
estrutura clínica é, pois, como o sujeito encena, apreende e
interpreta sua história diante das funções materna e paterna.
Logicamente, podem estar implicadas tendências genéticas ou
hereditárias, mas o que faz com que seja escolhida esta ou aquela
estrutura é o modo como nossa história se desenrola diante de
nossos olhos interiores.

Aquele (mas também pode ser aquela) que exerce a função paterna
deve operar no filho o que a Psicanálise chama de “castração”. A
castração separa o filho da mãe na unidade simbiótica primitiva.
Sempre leva o sujeito à angústia da perda e da separação, mas
também abre o caminho para a linguagem, a cultura, o desejo, o
amor, a vida em toda a sua plenitude. Contra a angústia e o
sofrimento causados por tal operação, a criança reagirá com
mecanismos de defesa variados. É a predominância do mecanismo
utilizado que determinará sua estrutura. Como apontado acima, os
mecanismos são o recalque; a forclusão e a denegação ou
desmentido.

Freud, ao contrário de alguns psicanalistas mais modernos,


acreditava na possibilidade de mudança de estrutura a partir do
tratamento. Embora possa haver polêmica em torno deste assunto, o
que se percebe, na clínica, é uma possível variação ou trânsito entre
as neuroses, mas nunca na psicose ou na perversão. Há
abrandamentos ou a chegada a certo equilíbrio.

A escolha da estrutura, porém, não depende da vontade consciente


do sujeito. O psicanalista francês Jacques Lacan afirmará que a
linguagem é que nos determina. Porque tudo dependerá de como a
criança integra os acontecimentos de linguagem que ocorrem à sua
volta. Essa reação é pessoal, subjetiva, intransferível e insondável,
uma vez que inclui nossas fantasias inconscientes desde o
nascimento ou talvez até antes dele.

Dito de modo simplificado, a neurose é uma patologia cujos sintomas


simbolizam um conflito infantil recalcado. É uma maneira do sujeito
se defender da castração a que foi submetido, numa fixação edipiana.
Pode ser através da histeria; da fobia ou da neurose obsessivo-
compulsiva. Na histeria, o conflito se mostra de modo dramático ou
teatral, sob forma de simbolização através de sintomas no corpo:
ataques ou convulsões; paralisias ou contraturas; cegueira ou outras
conversões somáticas.

Na fobia, que também pode ser vista como um sintoma histérico, o


sujeito traduz a angústia primitiva da castração num pânico
imotivado, frente a algo que, de fato, não oferece perigo. Difere,
assim, do medo racional e objetivo. Já a neurose obsessivo-
compulsiva é caracterizada por um conflito infantil e por uma fixação
da libido na chamada fase anal do desenvolvimento.

O termo psicose, em Freud, designa uma reconstituição delirante ou


alucinatória, por parte do sujeito que não consegue chegar á
simbolização e à linguagem. Freud sempre rejeitou a organogênese
da psiquiatria e tentou esclarecer as motivações inconscientes que
levam a essa estrutura. Podemos classificar as psicoses em:
esquizofrenia; paranóia e psicose maníaco-depressiva. Na primeira,
há incoerência de pensamento, do afeto e da ação, o
“ensimesmamento” (ou autismo) e delírio/alucinação. Já a paranoia
enfatiza um modo de compreender a realidade equivocado,
caracterizado por um delírio sistemático, completo e a inexistência de
deterioração intelectual. O maníaco-depressivo, hoje dito portador de
“transtorno bipolar”, alterna momentos de grande agitação maníaca e
outros de extrema melancolia, tristeza ou depressão.

O conceito de perversão sofreu modificações do início freudiano aos


nossos dias. Não devemos confundir a estrutura perversa
psicanalítica com as perversões listadas pela psiquiatria ou outras
ciências e mesmo religiões. A perversão é, assim, uma renegação da
castração, com fixação na sexualidade infantil. O sujeito aceita a
realidade da castração paterna, que, para ele, é inegável; mas, ainda
assim, diferente do neurótico, tenta desmenti-la e negá-la. Para
Lacan, a perversão será detectada no discurso de cada um. O
perverso se dá o direito de transgredir a lei e viver segundo seus
próprios requisitos, enganando as pessoas. Numa linguagem popular,
o perverso é um mal-intencionado.

O tratamento psicanalítico depende do diagnóstico por parte


do Analista. Este deverá, após algumas sessões preliminares,
determinar a estrutura do sujeito e como se dará a sua Análise a
partir disso. Ater-se a tais estruturas é, portanto, uma ferramenta e
um recurso importantes para o clínico. Todo o sucesso ou fracasso do
tratamento depende, em grande parcela, do diagnóstico.

Você também pode gostar