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[...] Nem todos os filósofos e pensadores estão de acordo a respeito de que se


possa ou se deva estabelecer uma distinção estrita entre natureza e natureza hu-
mana. Para a corrente contemporânea que Spaemann denominou "fisicalistas"
e que nós determinaremos "naturalistas" por abarcar espectro mais amplo de
ideologias, é mais uma posição que sempre existiu. Pensemos, por exemplo, nos
atomistas. A natureza humana não é uma natureza especial, não se diferencia
essencialmente da natureza dos animais e das plantas, por isso entra perfeita-
mente dentro do reino da natureza e forma parte dele.
[...] Embora a diferenciação entre o homem e o animal seja evidente, nem sem-
pre é fácil precisar conceitualmente em que consiste exatamente, já que muitos
animais, e especialmente os denominados superiores, realizam funções simila-
res às humanas.

O conceito clássico de natureza humana


O conceito básico de natureza humana que estamos apresentando nos conduz
fundamentalmente a Aristóteles. Esse conceito de natureza, com muito poucas
modificações, é o que tem perdurado ao longo dos séculos e teve – por intermé-
dio da tradição aristotélico-tomista, uma influência imensa no pensamento oci-
dental em geral e no cristianismo em particular. Como exemplo, podemos usar
o impressionante projeto especulativo de definição dogmática dos mistérios tri-
nitários e cristológicos a partir dos conceitos de natureza e pessoa (hypostasis)
presente no cristianismo em seus primeiros séculos de existência. O grande mé-
rito de Aristóteles é a transferência do conceito de natureza do mundo empírico
ao filosófico, ação que se consolidaria pela elucidação precisa e poderosa de um
princípio fundamental da realidade que – no marco de um sólido quadro metafí-
sico – se converteria em um dos conceitos-chave do pensamento filosófico oci-
dental, seja – como sucedeu inicialmente – para assumi-lo, seja, como sucederia
a partir da modernidade, para rejeitá-lo.
[...] Da perspectiva de Aristóteles, o homem tem uma natureza como o resto dos
seres, pois, na medida em que se é algo, tem-se inevitavelmente uma essência
e um princípio de operações, isto é, uma natureza; porém, diferentemente dos
demais entes – e isso é o fundamental –, pode aderir ou não livremente a ela;
pode atuar segundo o que ela lhe dita ou opor-se a essas indicações. Aqui está
a diferença essencial graças à qual é possível salvar a noção de natureza para o
homem e aplicar-lhe uma noção que, inicialmente, não só não tinha sido forjada
para ele, e sim para distinguir algumas realidades (as naturais) desse mesmo
homem. Em definitivo, no que se refere a Aristóteles, temos o seguinte. O con-
ceito metafísico de natureza é aplicável a todos os entes e implica basicamente
duas ideias distintas:
O que as coisas são, o porquê das coisas. A natureza de uma coisa indica seu
modo de ser, e, nesse sentido, é um conceito próximo à essência;
O princípio intrínseco de movimento das coisas, que as faz tender para seus fins;
a natureza, desse ponto de vista, é um princípio dinâmico e ativo [...]

O conceito moderno de natureza: culturalismo


Quando falamos de modernidade, geralmente citamos Descartes, e nos referi-
mos a sua separação radical de substância: res extensa, res cogitans. A physis
aristotélica – como acabamos de ver – nunca havia sido uma realidade estática e
passiva, mas, ao contrário, a fonte intrínseca do movimento de cada ser. Porém,
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Descartes reduz a corporeidade à extensão, expulsando automaticamente os


princípios do movimento para as dimensões espirituais da pessoa. O corpo se
converte desse modo em uma máquina passiva movida pelo espírito (o dualismo
do "Fantasma na máquina" criticado por Pinker, entre outros).
[...] Uma observação conclusiva que talvez possa surpreender à primeira vista,
que, porém, é perfeitamente certa. Em realidade, a concepção moderna do con-
ceito de natureza coincide com a perspectiva naturalista (BURGOS, J. M. 2007,
p.18-37. Tradução nossa).
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10. CONHECIMENTO DO SER HUMANO BIO-PSÍQUICO-


-ESPIRITUAL
A racionalidade é uma característica que define o homem.
A vida intelectual do homem, entre outras coisas, faz possíveis as
ciências, a cultura, o comportamento ético.
Na Antiguidade, os gregos perceberam a importância do inte-
lecto (nous) porque, como diz Aristóteles (1973), no Livro X da Ética
a Nicômaco, com ele participamos do divino. Denominavam Nus ou
Nous a inteligência; a seu ato intelectivo, denominam ánoesis, cha-
mando o objeto de noema. O termo intellectus é de origem latina
e significa "entre-ler". Santo Tomás (apud MONDIN, 1983) diz que a
inteligência "entre-lê" as linhas da escritura do mundo fenomênico.
O intelecto vê na natureza das coisas – intus legit – mais profunda-
mente do que os sentidos sobre os quais exerce sua atividade.

Quando se fala em entendimento, há uma regra de ouro: nihil est


in intellectu quod prius non fuerit in sensu. "Nada há no entendi-
mento que não tenha sido dado pelos sentidos".

Formas de conhecer o mundo


Denominamos conhecimento à possessão intencional ou
imaterial de algum aspecto da realidade. No ato do conhecimento,
o sujeito que conhece se enriquece à medida que entra em conta-
to com os diferentes modos do ser. A ação de conhecer permite ao
homem estender seus limites e abrir-se à reflexão.

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Na existência, o conhecimento humano forma com o objeto


um ditongo inseparável. O objeto é o outro, aquele que opõe re-
sistência, mas que dá conteúdo ao ato cognitivo. O conhecimento
humano possui dois níveis: o sensível (nível do fenômeno) e o in-
telectual (no nível do fundamento). Enquanto o sensível tem de-
pendência orgânica, depende de algum órgão do corpo, o conhe-
cimento intelectual, ainda que dependente das informações da
sensibilidade, é de responsabilidade da inteligência – que capta o
fundamento, a essência, o real. Sua potência não está estabelecida
em um órgão específico.
Você se perguntará: e o cérebro? Descartes já concebera a
mente como algo não material, que, ainda habitando a cabeça
dos homens, é, em essência, diferente do cérebro. Nenhuma ex-
plicação até hoje desvenda o mistério da profundidade da mente
humana, da capacidade de sentir, analisar e reagir ao mundo que
caracteriza o ser humano.
Voltando à capacidade de conhecer do ser humano, surge a
pergunta: qual é o objeto da inteligência?
Alguns pensadores dizem que o objeto da inteligência é o
ser. Para outros, é a essência das coisas materiais; para outros, a
verdade; ainda há os que afirmam que é a forma dos entes, ou a
quididade da coisa.
Santo Tomás (apud MONDIN, 1983) dizia que o ato de co-
nhecer ocupa praticamente o total do corpo da filosofia. Olhando
a evolução do pensamento filosófico até os dias de hoje, compro-
vamos que existem diferentes interpretações e perspectivas do
ato de conhecer.
Baseando-nos na essência do conhecimento, analisemos o
que as principais correntes filosóficas defendem sobre esse ponto:
• Realismo: o ponto de vista epistemológico, está centrado
no pressuposto de que há coisas reais, independentes da
consciência.
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• Idealismo: teoria onde o eu ocupa um primeiríssimo pla-


no. Parte do suposto de que o eu constrói o pensamento
filosófico sem necessidade da realidade exterior (não há
coisas reais independentes da consciência). A palavra ide-
alismo é utilizada em muitos sentidos, como o metafísico
e o epistemológico.
Do ponto de vista dos fundamentos, podemos dividir essas
correntes em:
1) Racionalismo: deriva de ratio, razão, e dá total e exclu-
siva confiança à razão humana. Encontramos uma forma
antiga de racionalsimo em Platão, que está imbuído na
importância do Mundo das Ideias. Essa forma de conhe-
cimento baseada na contemplação das ideias chega com
algumas variantes nas obras de Plotino e de Agostinho.
Mas é na Idade Moderna, com a obra de Descartes, que
o racionalismo experimenta uma importante intensifi-
cação. Como diz Descartes, "Nunca nos devemos deixar
persuadir senão pela evidência de nossa razão" (HESSEN,
2003, p. 48-53).
2) Empirismo: do grego empeiria, experiência sensorial.
Para entendê-lo, Locke escreve: "nada vem à mente sem
ter passado pelos sentidos, nossa mente nasce como um
papel em branco, sem ideias pré-existentes" (HESSEN,
2003, p. 54-59).
3) Apriorismo: Posteriormente, Kant, crente de ter con-
cretizado a "revolução copernicana", converte o sujeito
pensante, além das formas, no epicentro de sua teoria
do conhecimento. Para esse pensador, toda a realidade
gira ao redor do pensamento do sujeito capaz de conhe-
cer. O conhecimento da realidade deve surgir do centro
espiritual do sujeito. Esses métodos refletem uma típica
noção idealista, onde o espírito é o único responsável
por construir a realidade (HESSEN, 2003).
4) Intelectualismo: o homem pensado na Antropologia Fi-
losófica possui um espírito aberto à transcendência. Não
possuímos a capacidade de conhecer a priori a matéria,
forma e a realidade do objeto, mas, pela intuição intelec-

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tual, podemos ter "um ver imediato" anterior ao raciocí-


nio e ao discurso intelectual. Como diz Mandrioni (1954)
em Introdução à Filosofia: essa capacidade é distintiva
do intellectus. Assim, o objeto da inteligência é o ente,
como indivíduo, que tem uma essência que é um ser.
Se a inteligência consegue apreender o ser em todas as
suas dimensões, ela estará em possessão da verdade.

Os antigos distinguiam intellectus de ratio, faculdade puramente


discursiva e hábito dos primeiros princípios.

Essa teoria de conhecimento está integrada à concepção de


homem como unidade substancial. A inteligência humana, faculda-
de espiritual, depende da experiência sensível. Com base no dado
sensível dos sentidos, apreende o ser que está presente na reali-
dade material. Esse ato de alcançar a essência do ser da coisa pos-
sibilita a concretização da imagem espiritual pelo entendimento, o
agente para, posteriormente, se chegar ao conceito.
Até aqui, pudemos perceber claramente a importância da
constituição biológico-psíquico-espiritual do ser humano no co-
nhecer e no chegar à verdade. Cada dimensão contribui com uma
chave para o ato do conhecimento; a soma dos sentidos, das emo-
ções e da abstração inteligível possibilita que o sujeito conheça o
objeto cognoscente.
A seguir, estudaremos uma definição para "conceito".

Conceito
O primeiro ato da inteligência é a reprodução do real de uma
forma intelectual para ser transmitida no discurso. Esse primeiro
ato consiste em formar uma ideia da coisa abstraída que está fora
de nós. Nada é afirmado ou negado nesse primeiro ato intelectivo
– essa etapa pertence ao juízo, que é um movimento posterior.
Dessa forma, precisamos levar em conta que abstrair nunca
pode significar distorcer ou dar uma ideia equivocada da realida-
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de; esse movimento espiritual, que significa aprofundar-se na re-


alidade até o permanente e imutável, tem relação genuína com o
ser da coisa.
Note que a realidade necessita ser expressa com fidelidade
no discurso, já que não é uma construção independente nossa.
Por isso, os conceitos precisam ter validade universal, têm de ser
precisos, e o discurso que os revela deve ser coerente e lógico.
O conceito deve ajustar-se com máxima fidelidade ao objeto.
Pretender reduzir o conceito ou ideia a uma construção subjetiva é
privá-lo da natureza individual que o caracteriza.
A forma de conhecimento que define o conhecer como o ato
de unir-se ao outro ser é característica dos pensadores contem-
porâneos. A filosofia contemporânea caracteriza-se por rejeitar o
idealismo; o "eu" não é aceito isoladamente, necessita do contato
com a experiência, com o mundo. Essa forma de conhecimento
está baseada no conceito de intencionalidade, porque, fenome-
nologicamente, todo conhecimento precisa da participação da
consciência (intelectual). Intelectualizar é ter consciência de algo.
A relação criada com o objeto é intencional e enriquece o sujeito.

Dinâmica do conhecer
Sempre que analisamos a dinâmica do conhecer, desembo-
camos no problema da verdade. E, como diz Pascal (1999), deve-
mos conhecer o efetivo, mas também existe o afetivo. Aqui entra-
mos na dimensão pascaliana de "coração" (coeur):
Nós conhecemos a verdade não somente pela razão, mas ainda
pelo coração. É desta última maneira que conhecemos os primeiros
princípios e é em vão que o raciocínio, que não toma parte nisto,
tenta combatê-los. [...] (PASCAL, 2001, p. 282).
Pois os conhecimentos dos primeiros princípios: espaço, tempo,
movimento, números, são tão firmes quanto qualquer daqueles
que os nossos raciocínios nos dão e é sobre esses conhecimentos
do coração e do instinto que é necessário que a razão se apóie e
fundamente todo o seu discurso. (PASCAL, 2001, p. 267).

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O coração pascalino tem duas funções, uma volitiva, outra


cognitiva. Serve como órgão de conhecimento, já que é ele que
possui os primeiros princípios.
O real se mostra ao homem como verdade e é interiorizado
como conhecimento, mas também se mostra como bem, por isso
Pascal explica que, junto com o conhecimento, o homem deve es-
tar aberto à potencia da afetividade.

11. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS


Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Leia a síntese apresentada e indique a única alternativa errada.
O eu (ontológico) é o centro da pessoa, onde se organiza a realidade bio-psíquico-
-espiritual. Este termo, "pessoa", é indicador da singularidade que caracteriza o
ser humano. Todo ser humano tem uma dimensão psicológica ou eu psicológico, é
sujeito social e desenvolve uma construção epistemológica. Mas a condição espi-
ritual do homem possibilita que sejamos pessoas, mesmo estando condicionados
ao mundo da matéria.
a) Por ser um ser no mundo, a pessoa sempre se expressa de forma física
e espiritual.
b) Tudo no homem é pensado, negociado, avaliado. Não existem instintos
cegos ou paixões de forma autônoma.
c) O homem não vive imerso no meio ambiente, não vive na imediativi-
dade. Vive na mediação da liberdade, dentro de um mundo humano,
estruturado pela cultura.
d) O homem, como ser no mundo, tem necessidade de entrar em comuni-
cação com outras pessoas (outros "eus") e assim deixa de ser ele mes-
mo.
2) Analisemos o pensamento do filósofo P. Ricoeur (1991), que diz que a se-
xualidade ocupa um lugar de destaque na antropologia, visto que tem uma
ressonância que se manifesta em todo o corpo. Não podemos pensar que a
sexualidade humana pode ser simplesmente reduzida à sexualidade animal,
pois a sexualidade humana deve estar sempre inserida dentro do universo
do amor. Podemos afirmar que:
a) O encontro homem-mulher reveste-se de um caráter especial por serem
ambos espirituais.
b) A relação amorosa não é exclusiva do corpo. Nessa relação, não enxerga-
mos somente o físico.
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c) Todo movimento egocêntrico denota um fracasso no homem e, normal-


mente, desemboca no niilismo, representado pela procura da satisfação
individual. Dessa forma, o outro se torna objeto.
d) O personalismo filosófico, partindo da análise da estrutura do existente
humano, explica que o amor é o sentimento de possessão do outro.
3) A seguinte teoria de conhecimento está integrada à concepção de homem
como unidade substancial. Indique a única alternativa correta.
a) A inteligência humana, faculdade espiritual, não depende da experiência
sensível, que é falha e cheia de imprecisões.
b) O conceito, primeiro ato da inteligência, é a reprodução do real de forma
vaga e generalizada. A apreensão do nome é a forma intelectualizada.
c) A filosofia contemporânea caracteriza-se por rejeitar o idealismo; o "eu"
não é aceito isolado, necessita do contato com a experiência, com o
mundo.
d) Note que a realidade necessita ser expressa no discurso, que é imperfei-
to por estar baseado em convenções determinadas por necessidade.
4) Reflita sobre a seguinte questão:
Se aceitarmos que somos pessoas pela vontade de Deus, como diz Lévinas, se
reconhecemos que no rosto do outro encontramos Deus, a imortalidade pode
formar parte de nosso projeto pessoal?

Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) d.

2) d.

3) c.

4) Conclusão pessoal.

12. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final de nosso estudo do CRC Antropologia
Filosófica. Em seu transcurso, vimos que esta disciplina surge na
primeira metade do século 20, conjuntamente com a tensão en-
tre humanismo e anti-humanismo, o interesse pela tecnologia e a
preponderância ideológica dos sistemas que propõem o mercado

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de consumo. A proposta central da Antropologia Filosófica é en-


tender o lugar do homem no universo, bem como sua natureza e
seu destino. Em outras palavras, é responder à questão: "Quem é
o homem?" Ou melhor: "Quem sou eu?" Como despedida, deixa-
mos uma refeflexão de José Saramago, escritor português:
Acho que na sociedade atual nos falta filosofia. Filosofia como
espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objetivo
determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objeti-
vos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar,
e parece-me que, sem idéias, não vamos a parte nenhuma (apud
MERCADO ÉTICO, 2011).

13. E-REFERÊNCIAS
MERCADO ÉTICO. É urgente voltar à filosofia e à reflexão. Disponível em: <http://
mercadoetico.terra.com.br/arquivo/e-urgente-voltar-a-filosofia-e-a-reflexao/>. Acesso
em: 16 jan. 2012.
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2012.

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