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RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 67.

038 - SP (2016/0005647-9)

RELATOR : MINISTRO JORGE MUSSI


RECORRENTE : THIAGO FERREIRA
ADVOGADOS : LUIZ AUGUSTO SARTORI DE CASTRO E OUTRO(S)
LEONARDO LEAL PERET ANTUNES
ÁTILA PIMENTA COELHO MACHADO
MARIA CAROLINA DE MORAES FERREIRA
RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
EMENTA

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO


CULPOSO. FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO QUE
DEU PROSSEGUIMENTO À AÇÃO PENAL, AFASTANDO AS
HIPÓTESES DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA DO ARTIGO 397 DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. DESNECESSIDADE DE
MOTIVAÇÃO EXTENSA. POSSIBILIDADE DE MANIFESTAÇÃO
JUDICIAL SUCINTA. AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO ACERCA
DE PEDIDO DE REMESSA DOS AUTOS AO MINISTÉRIO
PÚBLICO PARA PROPOSTA DE SUSPENSÃO CONDICIONAL
DO PROCESSO. OMISSÃO QUE CAUSA PREJUÍZOS AO RÉU.
NECESSIDADE DE ENCAMINHAMENTO DOS AUTOS AO
MEMBRO DA ACUSAÇÃO PARA QUE ANALISE A
POSSIBILIDADE DE OFERECIMENTO DO BENEFÍCIO.
PROVIMENTO PARCIAL DO RECLAMO.
1. Após a reforma legislativa operada pela Lei 11.719/2008, o
momento do recebimento da denúncia dá-se, nos termos do
artigo 396 do Código de Processo Penal, após o oferecimento da
acusação e antes da apresentação de resposta à acusação,
seguindo-se o juízo de absolvição sumária do acusado, tal como
disposto no artigo 397 do aludido diploma legal.
2. A alteração criou para o magistrado a possibilidade, em
observância ao princípio da duração razoável do processo e do
devido processo legal, de absolver sumariamente o acusado ao
vislumbrar hipótese de evidente atipicidade da conduta, a
ocorrência de causas excludentes da ilicitude ou culpabilidade, ou
ainda a extinção da punibilidade, situação em que deverá, por
imposição do artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal,
motivadamente fazê-lo, como assim deve ser feito, em regra, em
todas as suas decisões.
3. Esta Corte Superior de Justiça firmou o entendimento de que a
motivação acerca das teses defensivas apresentadas por
ocasião da resposta escrita deve ser sucinta, limitando-se à
admissibilidade da acusação formulada pelo órgão ministerial,
evitando-se, assim, o prejulgamento da demanda. Precedentes.
4. Tendo a togado singular, no caso em apreço, afastado a
possibilidade de absolvição sumária do acusado e exposto suas
razões de decidir que, inclusive, permitiram o controle pelo
Tribunal de origem, afasta-se a eiva articulada na irresignação.
Documento: 1511792 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 25/05/2016 Página 1 de 4
5. Contudo, observa-se, em momento algum, o Ministério Público
se pronunciou acerca da possibilidade de suspensão condicional
do processo, não tendo a Juíza de Direito, outrossim, apreciado o
pedido formulado pela defesa de remessa dos autos ao aludido
órgão para fins de oferecimento do sursis, omissão que, à toda
evidência, causa prejuízos ao réu, que pode ter a sua punibilidade
extinta ao término do período de prova, caso proposto e aceito o
benefício.
6. Cumpre, então, encaminhar os autos ao membro da acusação,
a fim de que proponha ou não a benesse ao réu, especialmente
porque foi acusado de praticar crime cuja pena mínima é de 1
(um) ano, estando preenchido, portanto, o requisito objetivo
previsto no artigo 89 da Lei dos Juizados Especiais.
7. Recurso parcialmente provido apenas para determinar a
remessa dos autos ao Ministério Público para que examine a
possibilidade de oferecimento da proposta de suspensão
condicional do processo ao recorrente.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da


Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas
taquigráficas a seguir, por unanimidade, dar parcial provimento ao recurso, nos termos
do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro
Dantas, Joel Ilan Paciornik e Felix Fischer votaram com o Sr. Ministro Relator.
SUSTENTARAM ORALMENTE: DR. LEONARDO LEAL PERET
ANTUNES (P/RECTE) E MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Brasília (DF), 17 de maio de 2016(Data do Julgamento)

MINISTRO JORGE MUSSI


Relator

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RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 67.038 - SP (2016/0005647-9)
RELATOR : MINISTRO JORGE MUSSI
RECORRENTE : THIAGO FERREIRA
ADVOGADOS : LUIZ AUGUSTO SARTORI DE CASTRO E OUTRO(S)
LEONARDO LEAL PERET ANTUNES
ÁTILA PIMENTA COELHO MACHADO
MARIA CAROLINA DE MORAES FERREIRA
RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO JORGE MUSSI (Relator): Trata-se de


recurso ordinário em habeas corpus interposto por THIAGO FERREIRA contra acórdão
proferido pela 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo, no julgamento do HC 2174465-32.2015.8.26.0000.

Noticiam os autos que o recorrente foi denunciado como incurso no artigo


121, § 3º, do Código Penal.

Buscando a anulação do processo, a defesa impetrou prévio writ na


origem, cuja ordem foi denegada.

Sustentam os patronos do réu que a decisão que ratificou o recebimento


da denúncia seria nula, pois desprovida de fundamentação, em ofensa ao artigo 93,
inciso IX da Constituição Federal.

Afirmam que, em resposta à acusação, a defesa pleiteou a rejeição da


denúncia, a remessa dos autos ao Ministério Público para que fosse ofertada a
suspensão condicional do processo, requerendo, ainda, a admissão de assistente
técnico, teses que não teriam sido examinadas pela magistrada singular, que teria se
limitado a afirmar que haveria justa causa para a manutenção da persecução criminal.

Requerem o provimento do reclamo para que seja anulada a decisão que


manteve a ação penal em curso contra o recorrente, bem como todos os atos dela
decorrentes.

Contra-arrazoada a irresignação (e-STJ fls. 274/278), os autos


ascenderam a esta Corte Superior de Justiça, tendo o Ministério Público Federal, em
parecer de fls. 289/294, manifestado-se pelo desprovimento da insurgência.

É o relatório.
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VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO JORGE MUSSI (Relator): Por meio deste


recurso ordinário constitucional, pretende-se, em síntese, a anulação da ação penal a
partir da decisão que ratificou o recebimento da denúncia.

Com o advento da Lei 11.719/2008, depois de oferecida a denúncia ou


queixa, o Juízo singular pode seguir dois caminhos: rejeitá-la liminarmente, caso seja
uma das hipóteses previstas no artigo 395 da Lei Adjetiva, quais sejam, inépcia da
exordial, falta de pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal, e
falta de justa causa para o seu exercício, ou recebê-la, nos termos do artigo 396 do
Código de Processo Penal, ordenando a citação do acusado para oferecer sua defesa.

Se a exordial for acolhida, o magistrado poderá, após a apresentação de


resposta à acusação, absolver o acusado sumariamente, tal como disposto no artigo
397 da Lei Processual Penal, ou continuar com o processo, designando o dia e a hora
para a audiência de instrução e julgamento.

Assim, a alteração promovida pelo referido diploma legal criou para o


magistrado a possibilidade, em observância ao princípio da duração razoável do
processo e do devido processo legal, de absolver sumariamente o acusado ao
vislumbrar hipótese de evidente atipicidade da conduta, a ocorrência de causas
excludentes da ilicitude ou culpabilidade, ou ainda a extinção da punibilidade, situação
em que deverá, por imposição do artigo 93, inciso IX da Constituição Federal,
motivadamente fazê-lo, como assim deve ser feito, em regra, em todas as suas
decisões.

Contudo, a manifestação judicial a respeito do não cabimento da


absolvição sumária do acusado prescinde de fundamentação complexa, sob pena de
ocorrer a antecipação do julgamento do mérito da ação penal, antes mesmo de
realizada a instrução processual.

Por esta razão, esta Corte Superior de Justiça firmou o entendimento de


que a motivação acerca das teses defensivas apresentadas por ocasião da resposta

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escrita deve ser sucinta, limitando-se à admissibilidade da acusação formulada pelo
órgão ministerial, evitando-se, assim, o prejulgamento da demanda.

Nesse sentido:
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE
RECURSO ORDINÁRIO. NÃO CABIMENTO. HOMICÍDIO
CULPOSO E LESÃO CORPORAL CULPOSA NA DIREÇÃO DE
VEÍCULO AUTOMOTOR. RESPOSTA À ACUSAÇÃO. REEXAME
DE ADMISSIBILIDADE DA DENÚNCIA. RATIFICAÇÃO DO
RECEBIMENTO. NULIDADE EM RAZÃO DE AUSÊNCIA DE
MOTIVAÇÃO. INOCORRÊNCIA. FUNDAMENTAÇÃO CONCISA.
POSSIBILIDADE. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.
I - A Primeira Turma do col. Pretório Excelso firmou orientação no
sentido de não admitir a impetração de habeas corpus substitutivo
ante a previsão legal de cabimento de recurso ordinário. As Turmas
que integram a Terceira Seção desta Corte alinharam-se a esta
dicção, e, desse modo, também passaram a repudiar a utilização
desmedida do writ substitutivo em detrimento do recurso adequado.
II - Portanto, não se admite mais, perfilhando esse entendimento, a
utilização de habeas corpus substitutivo quando cabível o recurso
próprio, situação que implica o não-conhecimento da impetração.
Contudo, no caso de se verificar configurada flagrante ilegalidade
apta a gerar constrangimento ilegal, recomenda a jurisprudência a
concessão da ordem de ofício.
III - Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos do
CPP "o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando
verificar: I) a existência manifesta de causa excludente da ilicitude
do fato; II) a existência manifesta de causa excludente da
culpabilidade do agente, salva inimputabilidade; III) que o fato
narrado evidentemente não constitui crime, ou IV) extinta a
punibilidade do agente".
IV - Não há nulidade na fundamentação concisa sobre as teses
apresentadas na resposta à acusação. Nessa fase, a
fundamentação pode limitar-se à demonstração da admissibilidade
da demanda instaurada, o que ocorreu de modo suficiente no caso.
Habeas corpus não conhecido.
(HC 323.419/RJ, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA,
julgado em 19/11/2015, DJe 03/12/2015)

AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS. ROUBO


CIRCUNSTANCIADO. WRIT IMPETRADO CONTRA DECISÃO
MONOCRÁTICA DO RELATOR QUE INDEFERE MEDIDA LIMINAR
EM HABEAS CORPUS ORIGINÁRIO. SÚMULA 691/STF.
APLICABILIDADE. TERATOLOGIA CAPAZ DE JUSTIFICAR O
ABRANDAMENTO DO ÓBICE. INEXISTÊNCIA. REPOSTA À
ACUSAÇÃO. ANÁLISE. FUNDAMENTAÇÃO SUCINTA.
POSSIBILIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. AUSÊNCIA.
DECISÃO INDEFERITÓRIA DA INICIAL QUE DEVE SER MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.
1. As Turmas integrantes da Terceira Seção desta Corte, na esteira
do preceituado na Súmula 691/STF, têm entendimento pacificado
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no sentido de não ser cabível a impetração de habeas corpus
contra decisão de relator indeferindo medida liminar, em ação de
igual natureza, ajuizada perante os Tribunais de segundo grau,
salvo a hipótese de inquestionável teratologia ou ilegalidade
manifesta.
2. Não se pode falar em constrangimento ilegal quando o Juiz, ao
analisar a defesa preliminar, fundamenta sua decisão de forma
sucinta, entendendo que estão ausentes as causas de absolvição
sumária previstas no art. 387 do Código de Processo Penal e,
ainda, manifesta-se no sentido de que a tese da defesa implicaria
dilação probatória.
3. Agravo regimental improvido.
(AgRg no HC 327.743/RJ, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR,
SEXTA TURMA, julgado em 01/09/2015, DJe 22/09/2015)

No caso dos autos, a defesa, em resposta à acusação, arguiu a falta de


justa causa para a persecução criminal, pleiteou a remessa dos autos ao Ministério
Público para a proposta de suspensão condicional do processo, bem como requereu a
juntada de documentos, a oitiva de testemunhas e a admissão de assistente técnico
(e-STJ fls. 31/55).

A magistrada singular, ao ratificar o recebimento da denúncia, afirmou que


não verificava, no caso em tela, a ausência de justa causa para o prosseguimento da
lide, acrescentando que os demais pedidos não propiciariam a absolvição sumária, pois
não se enquadrariam nas hipóteses do artigo 397 do Código de Processo Penal (e-STJ
fls. 56/57).

Verificando-se, assim, que a togada de origem afastou a possibilidade de


absolvição sumária do acusado por verificar a existência de justa causa para a
persecução criminal, salientando que os demais pedidos não propiciariam a absolvição
sumária do réu, e que nesta fase processual vigoraria o princípio in dubio pro societate,
não há que se falar em falta de fundamentação da decisão.

Contudo, observa-se que, em momento algum, o Ministério Público se


pronunciou acerca da possibilidade de suspensão condicional do processo, não tendo a
Juíza de Direito, outrossim, apreciado o pedido formulado pela defesa de remessa dos
autos ao aludido órgão para fins de oferecimento do sursis, omissão que, à toda
evidência, causa prejuízos ao réu.

Isso porque, nos termos do artigo 89 da Lei 9.099/1995, uma vez proposta
e aceita a suspensão condicional do processo, e cumpridas as condições nela
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estabelecidas, a punibilidade do recorrente será extinta ao término do período de prova.

Cumpre, então, encaminhar os autos ao membro da acusação, a fim de


que proponha ou não a benesse ao réu, especialmente porque foi acusado de praticar
crime cuja pena mínima é de 1 (um) ano, estando preenchido, portanto, o requisito
objetivo previsto no artigo 89 da Lei dos Juizados Especiais.

Em casos semelhantes, assim já decidiu este Sodalício:


HABEAS CORPUS. CONDENAÇÃO. DESCLASSIFICAÇÃO DO
CRIME. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. AUSÊNCIA
DE MANIFESTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ACERCA DO
BENEFÍCIO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO.
ORDEM CONCEDIDA, DE OFÍCIO.
1. Nos termos da jurisprudência deste Superior Tribunal, a
desclassificação do crime para outro que se amolde aos requisitos
previstos no art. 89 da Lei n. 9.099/1995 impõe o envio dos autos
ao Ministério Público, para que se manifeste acerca do
oferecimento do benefício da suspensão condicional do processo.
Inteligência da Súmula n. 337 do STJ.
2. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, ao
desclassificar a conduta para o delito descrito no art. 304 c/c art.
299, ambos do Código Penal, avançou na dosimetria da pena,
antes de determinar a vista dos autos ao Ministério Público para
avaliação sobre a possibilidade de oferecimento da proposta de
suspensão condicional do processo, de modo que fica evidenciado
o alegado constrangimento ilegal de que estaria sendo vítima a
paciente.
3. Por não ter sido conferida ao Ministério Público a oportunidade
de propor, ou não, a suspensão condicional do processo, não pode
subsistir a condenação na hipótese.
4. Ordem não conhecida. Habeas corpus concedido, de ofício,
para, mantida a desclassificação, oportunizar ao Ministério Público
que avalie a possibilidade de oferecimento da proposta de
suspensão condicional do processo à paciente (Processo n.
2012.03.1.015614- 4).
(HC 302.544/DF, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA
TURMA, julgado em 10/02/2015, DJe 23/02/2015);

Ante o exposto, dá-se parcial provimento ao recurso para determinar a


remessa dos autos ao Ministério Público para que examine a possibilidade de
oferecimento da proposta de suspensão condicional do processo ao recorrente.

É o voto.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUINTA TURMA

Número Registro: 2016/0005647-9 PROCESSO ELETRÔNICO RHC 67.038 / SP


MATÉRIA CRIMINAL

Números Origem: 0020000 1560/2010 15602010 20000 21744653220158260000 RI002XOVB0000

EM MESA JULGADO: 17/05/2016

Relator
Exmo. Sr. Ministro JORGE MUSSI
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro FELIX FISCHER
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. FRANCISCO DE ASSIS VIEIRA SANSEVERINO
Secretário
Me. MARCELO PEREIRA CRUVINEL

AUTUAÇÃO
RECORRENTE : THIAGO FERREIRA
ADVOGADOS : LUIZ AUGUSTO SARTORI DE CASTRO E OUTRO(S)
LEONARDO LEAL PERET ANTUNES
ÁTILA PIMENTA COELHO MACHADO
MARIA CAROLINA DE MORAES FERREIRA
RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CORRÉU : LEONARDO GUEDES MOREIRA VALLE

ASSUNTO: DIREITO PENAL - Crimes contra a vida - Homicídio Simples

SUSTENTAÇÃO ORAL
SUSTENTARAM ORALMENTE: DR. LEONARDO LEAL PERET ANTUNES (P/RECTE) E
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"A Turma, por unanimidade, deu parcial provimento ao recurso, nos termos do voto do
Sr. Ministro Relator."
Os Srs. Ministros Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas, Joel Ilan Paciornik e
Felix Fischer votaram com o Sr. Ministro Relator.

Documento: 1511792 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 25/05/2016 Página 8 de 4

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