Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Relatorio - ESTAGIO - Assinado - Assinado (1) (1) 2
Relatorio - ESTAGIO - Assinado - Assinado (1) (1) 2
Com a chegada da primeira rota, deve-se ir até a porta do LEAC para busca-las e então
entregar uma outra maleta vazia ao motorista para que ele possa trazer as amostras
novamente na segunda rota e assim por diante. As amostras já vêm separadas em
saquinhos transparentes que contém as amostras do Hospital Pequeno anjo, e saquinhos
vermelhos que contém o restante das amostras do CIS e do UPA Cordeiros. Após abrir
todos eles, separamos em hacks de acordo com a origem que serão cadastradas e
identificadas, após isso enviamos as amostras para os respectivos setores para análise.
Algumas amostras como Dengue, já vem identificas, sendo assim já estão prontas para
podermos centrifugar e após começar a fazes o teste rápido. Após os analistas realizarem
os cadastros, eles mesmo fazem a identificação com a etiqueta em cada amostra, a
etiqueta contém o nome do paciente, juntamente com a data e hora de coleta, o tipo de
exame solicitado e o código de barras que faz a leitura no equipamento.
A amostra de bioquímica deve-se verificar juntamente com um analista, se estão com
hemólise ou lipemia e caso esteja, verificar se há algum exame no qual pode interferir o
processo de leitura no equipamento (sendo eles o exame de LDH, POTASSIO, CKMB e
TGO), havendo algum interferente, é necessário que o analista solicite recoleta. Outro
interferente que prejudica a leitura do equipamento é a quantidade de amostra. Quando
há pouco volume, o soro ou plasma é transferido para um eppendorf que inserimos no
próprio tubo de amostra do paciente, isso evita que o equipamento faça a leitura do gel
separador causando assim um entupimento no equipamento.
As cores dos tubos indicam o tipo de amostra também, amostras de soro são os tubos
amarelos, no qual o setor de bioquímica e imuno-hematologia utilizam. Já o tubo azul que
contem citrato, é utilizado no setor de coagulação com a finalidade de realizar exames
como TAP e TTPA.
Setor de Bioquímica
O setor de bioquímica utiliza um equipamento automático chamado Beckman Coulter
AU480, que realiza exames bioquímicos através de um processo automatizado e
principalmente pela técnica de espectrofotometria e potenciometria. Para que não ocorra
erro na leitura e o equipamento seja eficaz é indispensável verificar se as amostras estão
em boas condições.
O LEAC utiliza este equipamento para realizar os seguintes exames listados:
Setor de imuno-hematologia
Neste setor, infelizmente no período noturno não tem uma demanda dos exames
realizados que são feitos totalmente de forma manual como ‘testes rápidos’ que são os
testes imunocromatográficos, teste de tipagem ABO, fator RH, pesquisa de D fraco e o
Coombs direto e indireto. O processo de cada um se dá por:
Coombs Indireto:
Imunologia
Na área de imunologia, os testes de dengue, covid-19, influenza A e influenza b, beta
hcg, troponina são realizados manualmente. Testes como sífilis, vdrl, HIV I e II
também são realizados nesta área, mas há pouca demanda por esses exames no período
noturno.
Cada processo é realizado da seguinte maneira:
DENGUE
O teste de dengue
é um método de imunocromatografia que detecta e diferencia simultaneamente os antivír
us da dengue, IgG e IgM, por meio de reação utilizando a amostra de soro do paciente
e a diluição de soro contida no kit de teste. A placa de teste contém um reagente para
detecção de anticorpos contra o vírus da dengue, permitindo ao paciente saber se está na
fase aguda da doença, se desenvolveu anticorpos (IgM) ou se já teve a doença.
Para realizar o teste na pesquisa de anticorpos, utilizamos 5 ul do soro do paciente no
poço “s” e 3 gotas de diluente no poço “B”. Para procura de antígeno, utilizamos 2 gotas
de soro e 1 gota de diluente no poço “s”.
Para o resultado do teste ser considerado reagente, a linha do controle precisa estar
positiva juntamente com a linha que representa o teste, por exemplo, controle positivo,
IgG positivo, significa que o paciente já foi infectado anteriormente e tem anticorpos de
memória. Assim, avisamos os analistas após 20 minutos do início do teste para que estes
façam a leitura de resultados e cadastrem o resultado para ser enviado ao médico.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Escola de Ciências da Saúde
CURSO DE BIOMEDICINA
ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS – 7º PERÍODO/ 2023-1
Professores: ALEXANDRE GERALDO, ALEXANDRE BELLA CRUZ, EDUARDA FRATONI, FRANCIELE
SAMANTA BOHR FLORENCO, ROSANA CE BELLA CRUZ E SILVIA APARECIDA RAMOS
BETA HCG
SÍFILIS
TROPONINA
HIV I e II
Coagulação
Armazenamento de amostras
Todos os teste realizados são revisados por analistas e replicados quando necessarios.
Pode haver suspeita de erros técnicos
ou os resultados podem mudar com base nos valores de referência do teste.
Amostras reagentes de Dengue e Corona são armazenadas para envio ao laboratório
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Escola de Ciências da Saúde
CURSO DE BIOMEDICINA
ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS – 7º PERÍODO/ 2023-1
Professores: ALEXANDRE GERALDO, ALEXANDRE BELLA CRUZ, EDUARDA FRATONI, FRANCIELE
SAMANTA BOHR FLORENCO, ROSANA CE BELLA CRUZ E SILVIA APARECIDA RAMOS
O fato mais interresante dentro do setor foi o equipamento autimatixado AU480, que
realiza a analise dos exame de forma rapide e eficaz.
O resultado é enviado ao analista por meio de um software em um computador, e o
dispositivo sinaliza ao analista quando algum resultado esta alterado, sinalizando quando
ocorre algum erro na leitura da amostra, seja por pouca quantidade de amostra ou por
amostra hemolisada ou lipemica, dependendo do exame. O equipamento avisa quando
precisa ser feita a verificação de temperatura e de reagentes tambem.
IV – Dificuldades encontrada:
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Escola de Ciências da Saúde
CURSO DE BIOMEDICINA
ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS – 7º PERÍODO/ 2023-1
Professores: ALEXANDRE GERALDO, ALEXANDRE BELLA CRUZ, EDUARDA FRATONI, FRANCIELE
SAMANTA BOHR FLORENCO, ROSANA CE BELLA CRUZ E SILVIA APARECIDA RAMOS
O primeiro dia nesta área foi o mais difícil porque tivemos que aprender
como tudo funciona, principalmente em como manusear e entender o equipamento de
bioquimica. O anaslista Nilson explicou muito bem e sempre esteve ali para sanar nossas
duvidas, assim como os outros analistas que auxiliaram de outras formas.
Neste setor eu tive um pouco de dificuldade em convivência com meu grupo, pois sentia
que para elas não tinha a mesma importância de aprendizado como eu tinha, sendo
assim eu tomava muitas iniciativas durante o setor. Ocorreu um pequeno
desentendimento quanto a isso, por falta de comunicação entre meu grupo, mas tudo ja
esta resolvido e estamos unidas para aprendermos juntas e poder desfrutar ao maximo
no próximo setor.
V – Sugestões:
A sugestão que deixo aqui é os analistas tentem ser mais comunicativos, entendemos
que o trabalho deles ja é muito corrido e exige atenção, mas eu senti falta de explicação
melhor de como funciona e interpreta as mensagens no equipamento automatizado. No
mais, eles foram muito atenciosos.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Escola de Ciências da Saúde
CURSO DE BIOMEDICINA
ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS – 7º PERÍODO/ 2023-1
Professores: ALEXANDRE GERALDO, ALEXANDRE BELLA CRUZ, EDUARDA FRATONI, FRANCIELE
SAMANTA BOHR FLORENCO, ROSANA CE BELLA CRUZ E SILVIA APARECIDA RAMOS
Assinatura aluno: