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1º Ano, 2023
NOÇÕES DE IMUNOLOGIA
Discente:
Sala: 14
Imunologia.........................................................................................................................5
Especializações..................................................................................................................6
Infecção.............................................................................................................................6
Medidas da infecção..........................................................................................................6
Lavar as mãos....................................................................................................................6
Higienizadores de mão......................................................................................................7
O uso de máscaras.............................................................................................................7
A vacinação.......................................................................................................................7
Componentes da virulência...............................................................................................7
Cápsula..............................................................................................................................7
Enzimas.............................................................................................................................8
Toxinas..............................................................................................................................8
Outros fatores....................................................................................................................8
Imunoprofilaxia.................................................................................................................9
Imunidade passiva.............................................................................................................9
Soroterapia.........................................................................................................................9
Benefícios da soroterapia................................................................................................10
Resistencia ou imunidade................................................................................................11
Imunidade........................................................................................................................11
A imunidade inespecífica................................................................................................11
Fagocitose........................................................................................................................11
Reação inflamatória.........................................................................................................12
Imunidade específica.......................................................................................................12
Linfócitos.........................................................................................................................13
Antígeno e anticorpos......................................................................................................13
Antígeno..........................................................................................................................14
Características da imunogenicidade................................................................................14
Determinante antigênico..................................................................................................15
Reação cruzada................................................................................................................15
Anticorpos.......................................................................................................................16
Conclusão........................................................................................................................21
Referências bibliográficas...............................................................................................22
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Introdução
Neste presente trabalho que aborda noções de imunologia (infecções, imunidade,
antígenos, antigenicidade, e imunogenicidade, anticorpos, imunoglobulinas,
imunoprofilaxia e soroterapia) onde darei os conceitos básicos: imunologia é uma
disciplina que se relaciona a outras na tentativa de esclarecer os mecanismos envolvidos
no desenvolvimento de doenças. Com a microbiologia, ciência que estuda formas de
vidas microscópicas (tais como bactérias, fungos e vírus) e suas interações com
humanos, essa relação se destaca, ao estar interligada ao processo de imunização, como
veremos. A compreensão e o conhecimento sobre o sistema imunológico, sua estrutura,
seu desenvolvimento, as respostas imunológicas e a função desempenhada por cada
célula na defesa do corpo humano são processos que vêm se construindo ao longo do
tempo. Avanços importantes foram alcançados a partir do aprimoramento nas áreas da
microbiologia, da histologia (ciência que estuda os tecidos biológicos) e do
desenvolvimento de microscópios, tecnologia que permitiu visualizar os
microrganismos, os tecidos e os mecanismos de ação e reação.
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Imunologia
A imunologia é a área das ciências biomédicas que cobre o estudo de todos os aspectos
do sistema imune – aquele que defende o corpo contra doenças – em todos os
organismos. Essa especialidade lida com o funcionamento fisiológico do sistema imune
de um organismo, em estado sadio ou não, e com as desordens imunológicas (doenças
autoimunes, hipersensibilidade, imunodeficiência e rejeição de transplantes, entre
outras). A IMUNOLOGIA tem aplicações em diversos campos da ciência.
Especializações
Imunologia clínica – estudo de doenças causadas por desordens do sistema
imunológico, como a AIDS, uma doença autoimune, e as hipersensibilidades,
como asma e outras alergias.
Imunologia evolutiva – estudo da relação entre a evolução das espécies e as
modificações do sistema imunológico.
Imunologia reprodutiva – estudo da imunologia voltado para o processo
reprodutivo.
Imunologia do desenvolvimento – estuda como a capacidade de reação do
organismo varia de acordo com a idade de uma pessoa, os fatores hereditários e
a área em que o antígeno é apresentado.
Imunoterapia – uso dos componentes do sistema imune para tratar uma doença.
Comumente usada em pacientes de câncer e de doenças autoimunes.
Imunologia veterinária – estudo do sistema imune de animais.
Infecção
A infecção é a penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso,
o qual pode ser, por exemplo, um vírus, uma bactéria, um protozoário ou um fungo.
Medidas da infecção
Lavar as mãos
É um modo eficaz de prevenir a transmissão de micro-organismos infecciosos de
uma pessoa a outra. Lavar as mãos é particularmente importante para pessoas que
manipulam alimentos ou que têm contatos físicos frequentes com outras pessoas,
especialmente pessoas que estão doentes.
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Higienizadores de mão
São líquidos ou espumas que contêm pelo menos 60% de álcool, o que mata a
maioria dos micro-organismos infecciosos. Como muitos organismos infecciosos
podem ser transportados nas mãos das pessoas, o uso de um higienizador de mão reduz
significativamente a chance de disseminação da infecção.
O uso de máscaras
Pode ajudar a reduzir a disseminação de infecções respiratórias. Muitas infecções
respiratórias são transmitidas por gotículas (as gotículas variam de tamanho,
dependendo do tipo de bactéria ou vírus) no ar, que são produzidas quando as pessoas
infectadas tossem, espirram, respiram ou falam.
Máscaras devem ser usadas por pessoas com infecção para impedir que elas
disseminem a infecção para outras pessoas. Máscaras também podem ser usadas pelas
pessoas para diminuir o risco de contrair uma infecção
A vacinação
É uma das formas mais eficazes de prevenir infecções. As pessoas que correm maior
risco de contrair infecções (sobretudo os bebês, as crianças, os idosos e os pacientes
com AIDS) devem receber todas as vacinas necessárias para reduzir este risco.
Componentes da virulência
Os componentes de virulência são
Cápsula
Enzimas
Toxinas
Cápsula
Alguns microrganismos (ex., certas cepas de pneumococo,
meningococo, Haemophilus influenza e tipo b) têm uma cápsula que bloqueia a
fagocitose, tornando esses organismos mais virulentos do que as cepas não
encapsuladas. Mas os anticorpos opsônicos específicos contra a cápsula podem ligar-
se à cápsula bacteriana e facilitar a fagocitose.
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Enzimas
Proteínas bacterianas com atividade enzimática (ex., protease, hialuronidase,
neuraminidase, elastase, colagenase) facilitam a disseminação no tecido local.
Microrganismos invasivos (ex., Shigella flexneri, Yersinia enterocolitica) podem
penetrar e percorrer células eucarióticas intactas, facilitando a entrada através de
superfícies mucosas.
Algumas bactérias (ex., Neisseria gonorrhoeae, N. meningitidis, H. influenzae, Proteus
mirabilis, espécies clostridiais, Streptococcus pneumoniae) produzem proteases IgA-
específicas que clivam e inativam a IgA secretora nas superfícies mucosas.
Toxinas
Microrganismos podem liberar toxinas (denominadas exotoxinas), que são
proteínas moleculares capazes de causar doença (p.
ex., difteria, cólera, tétano, botulismo, enterocolite por clostrídios) ou aumentar sua
gravidade. A maioria das toxinas liga-se a receptores específicos de células-alvo. Com
exceção de toxinas pré-formadas responsáveis por algumas doenças alimentares (p.
ex., botulismo, intoxicação alimentar por estafilococos ou Bacillus cereus), as toxinas
são produzidas pelos microrganismos na evolução da infecção.
A endotoxina é um lipopolissacarídio produzido por bactérias Gram-negativas, sendo
parte da membrana externa desses organismos. A endotoxina desencadeia mecanismos
humorais enzimáticos envolvendo as vias do complemento, da coagulação,
fibrinolítica e das cininas, sendo responsável, em grande parte, pela morbidade da
sepse por bactérias Gram-negativas.
Outros fatores
Alguns microrganismos são mais virulentos porque eles fazem o seguinte:
Produzem superantígenos
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Imunoprofilaxia
Imunidade passiva
Soroterapia
A soroterapia é um tratamento que tem o objetivo de suplementar vitaminas, minerais
e demais nutrientes por via intravenosa, promovendo saúde e bem-estar aos pacientes.
Benefícios da soroterapia
Ao oferecer as substâncias de maneira concentrada e diretamente na veia do paciente, a
soroterapia favorece a absorção rápida de nutrientes, sem que ocorram as perdas
naturais do processo digestivo. Dessa forma, o tratamento é eficaz e traz resultados em
poucas sessões — geralmente 5 aplicações são necessárias para alcançar os resultados
esperados, mas isso pode mudar de acordo com o organismo do paciente e o objetivo do
procedimento.
Resistencia ou imunidade
Imunidade
Imunidade é a capacidade do organismo de reconhecer substâncias estranhas e
promover uma resposta contra elas tentando eliminá-las. A imunidade ocorre por meio
do reconhecimento, da metabolização, da neutralização e eliminação
Todos os vertebrados têm um sistema de defesa que os protege das doenças causadas
por agentes externos e internos. A imunidade pode ser específica ou não específica.
A imunidade inespecífica
A imunidade inespecífica é a que o ser humano possui ao nascer. Leva esse nome pela
forma como age, pois, se manifesta de maneira igual contra diferentes agressores do
organismo.
Fagocitose
Reação inflamatória
Imunidade específica
Antígeno e Anticorpo
Linfócitos
Na imunidade específica atuam vários tipos de glóbulos brancos. Entre eles destacam-se
os linfócitos. Há dois tipos: os linfócitos B e os linfócitos T. Os linfócitos B
desencadeiam a produção de anticorpos quando se encontram diante de antígenos. Os
anticorpos se unem aos antígenos e os inativam. Os linfócitos T, em contrapartida,
reconhecem o antígeno.
Antígeno e anticorpos
O binômio Antígeno x Anticorpo corresponde, praticamente, à base fundamental da
imunologia. Um antígeno é toda a partícula ou molécula capaz de iniciar uma resposta
imune, a qual começa pelo reconhecimento pelos linfócitos e cumula com a produção de
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Antígeno
Antígenos (Ag) são substâcias particuladas (células, bactérias, esporos de fungos e
vírus, entre outras) ou moléculas solúveis (proteínas, glicoproteínas, lipoproteínas,
polissacarídios) que apresentam duas características principais: imunogenicidade
(capacidade de ativar linfócitos T e/ou B) e antigenicidade (capacidade de reagir com os
produtos específicos dessas celulas, no caso os anticorpos (Acs) produzidos por
linfócitos B ou receptores de LT).
Características da imunogenicidade
O elemento deve ser estranho;
Peso molecular acima de 10 mil daltons;
Ter configuração espacial que propicie a resposta imune;
Ter determinantes antigênicos acessíveis;
Ser administrados em doses adequadas;
Ter um bom estado nutricional;
Idade funcional do sistema imune
OBS: Os haptenos (como a insulina, penicilina, anilina) podem até serem fagocitados
por macrófagos e apresentados aos linfócitos, mas por já serem pequenos e ainda
degradados (ficarem menor ainda), não são capazes de apresentar imunogenicidade. Já
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Determinante antigênico
Determinantes antigênicos (epítopos) são sequências específicas de aminoácidos
capazes de desencadear uma resposta imune. Quando ocorre a degradação de
microrganismos pela APC, esta apresenta apenas essa sequência específica chamada de
epítopo ao linfócito, que inicia, por sua vez, a resposta imune. Um anticorpo não apenas
reconhece a sequência dos aminoácidos (estrutura primária) como também a sua
conformação espacial (estruturas secundária e terciária). Cada estrutura pode formar
diferentes determinantes antigênicos, as estruturas reconhecidas pelos anticorpos.
Existem proteínas que, por exemplo, precisam ser desnaturadas ou clivadas para
desvendarem seu determinante antigênico, uma vez que este estava inacessível. Outro
caso importante são aquelas proteínas que apresentam um epítopo específico e quando
elas são desnaturadas, perdem essa afinidade com o anticorpo.
Reação cruzada
O reconhecimento dos determinantes antigênicos por anticorpos, apesar de específico,
não é tão rigoroso, podendo ocorrer reações de maior ou menor avidez com diferentes
antígenos. Quando o anticorpo reage com outros antígenos, além daquele que induziu a
resposta imune, ocorre o que chamamos de reação cruzada. A reação cruzada, no
entanto, só ocorre quando os determinantes antigênicos são similares àqueles que
induziram à produção do anticorpo. Por exemplo, uma gripe pode ser causada por um
vírus “A” e a partir dele, são produzidos anticorpos contra ele. No entanto, ao entrar em
contato com um vírus B, com determinantes antigênicos similares aos dos vírus A,
propicia-se que os anticorpos contra o vírus A associem-se ao vírus B. Isso é uma das
explicações de que as gripes serem tão comuns. Outro exemplo de reação cruzada é o
que ocorre com transfusões sanguíneas com grupos ABO.
As transfusões desejadas são aquelas que acontecem entre o próprio grupo sanguíneo,
ou até mesmo do grupo O para os outros grupos sanguíneos (como a doação é feita de
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Anticorpos
Os anticorpos são moléculas que atuam na defesa do organismo e são produzidos pelos
plasmócitos, células formadas a partir da diferenciação dos linfócitos B. Essas
moléculas são bastante específicas, ou seja, cada anticorpo atua apenas contra
determinado antígeno (molécula que se liga a um anticorpo). Além disso, eles
apresentam diferentes de formas de agir contra um antígeno, como a neutralização e a
opsonização. Podemos diferenciar cinco classes de anticorpos: IgM, IgG, IgA, IgD e
IgE.
Dentre essas classes de anticorpos, duas merecem destaque: a IgM e a IgG. IgG é a
classe de anticorpos encontrada em maior quantidade no nosso corpo. Estima-se que
75% dos anticorpos de uma pessoa normal sejam do tipo IgG. Essa imunoglobulina, que
também apresenta subclasses, apresenta diversas funções, porém é importante destacar
sua proteção ao feto. Essa proteção é garantida porque essa é a única imunoglobulina
que pode atravessar a placenta e chegar ao feto. A classe IgM indica anticorpos
formados durante a resposta primária e são os primeiros que se formam em resposta a
patógenos complexos.
Algumas das células da população que foi formada originam células efetoras, que
são células de vida curta e que, no caso dos linfócitos B, são responsáveis pela secreção
dos anticorpos, os quais são secretados na linfa e levados para o sangue circundante.
Essas células efetoras são os plasmócitos.
IgA (IgA1, IgA2): imunoglobulina dimérica (mais comum, podendo ser monomérica e
trimérica) encontrado em grandes concentrações nas mucosas e em secreções externas
(saliva, colostro, lágrimas, secreções urogenitais). Sua meia vida é em torno de 6 dias.
Tem como função a imunidade das mucosas; ativa o sistema complemento pela via
alternativa.
IgD: é encontrada apenas na BCR, não estando presente nos líquidos sanguíneos.
Responsável apenas por servir como receptor de antígenos das células B. Tem meia vida
de 3 dias.
IgG (IgG1, IgG2, IgG3, IgG4): imunoglobulina monomérica (uma única unidade
básica) presente nos liquidos internos do corpo, correspondendo a 70-75% do total das
Igs séricas. Sua meia vida é longa: 23 dias. As moléculas das subclasses da IgGs
apresentam capacidade de interagir com antígenos de diversos tipos de estruturas
quimicas e ativam diferentes mecanismos de eliminação antigênica. Tem como funções:
opsonização, ativação do complemento, citotoxicidade celular dependente de anticorpo,
imunidade neonatal, inibição por feedback das células B (tem capacidade de atravessar
a barreira placentária).
Conclusão
Ao finalizar este trabalho conclui que o sistema imunológico é importante para
defesa do organismo, pois constitui de um sistema complexo e coordenado. Quando
esse sistema falha ocorre a proliferação de microorganismos e a manifestação de
doenças como as hipersensibilidades. O sistema imune é o conjunto de células, tecidos,
órgãos e moléculas que os humanos e outros seres vivos usam para a eliminação de
agentes ou moléculas estranhas, inclusive o câncer, com a finalidade de se manter a
homeostasia do organismo.
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Referências bibliográficas
ABBAS, Abul k. ; LICHTMAN, Andrew h.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e
molecular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 3 - FORTE, Wilma Carvalho Neves;
Imunologia do básico ao aplicado 2ª edição. V. 1. P. 18-19, Porto alegre:
Artmed, 2007.
TERR, AI. et al. Imunologia mÈdica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-
Koogan, 2004.