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Sistema Imunologico
Sistema Imunologico
Disciplina: Patologia
Tema: Imunologia
Grupo 3
Disciplina: Patologia
Tema: Imunologia
Discentes:
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................4
1.1. Objectivos........................................................................................................................4
1.2. Metodologia.....................................................................................................................4
2. Sistema imunológico...........................................................................................................5
2.3.1. Imunoglobulinas...........................................................................................................6
2.3.2. Complemento...............................................................................................................6
2.3.3. Citocinas.......................................................................................................................7
3. Conclusão..........................................................................................................................17
4. Bibliografias......................................................................................................................18
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1. Introdução
O sistema imunológico é constituído por uma complexa rede de células e moléculas dispersas
por todo o organismo e se caracteriza biologicamente pela capacidade de reconhecer
especificamente determinadas estruturas moleculares ou antígenos e desenvolver uma
resposta efetora diante destes estímulos, provocando a sua destruição ou inativação. Portanto,
representa um sistema eficaz de defesa contra microrganismos que penetrem no organismo ou
contra a transformação maligna de células. Esta função de defesa é essencial contra o
desenvolvimento de infecções e tumores. Esta capacidade de defesa do sistema imunológico
se fundamenta na activação das células efetoras que incluem os linfócitos e as apresentadoras
de antígenos ou acessórias e na produção de anticorpos. Indubitavelmente, a geração
inadequada destas respostas feitoras pode produzir efeitos deletérios para o organismo,
provocando reacções inflamatórias e dano orgânico em maior ou menor intensidade.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Conhecer o sistema imunológico.
1.1.2. Objectivos específicos
Descrever o sistema imunológico;
Mencionar as doenças que afectam o sistema imunológico.
1.2. Metodologia
Para a concretização deste trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica que para Fonseca
(2002), é realizada a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas
por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites.
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2. Sistema imunológico
O sistema imunológico compreende as vias principais através das quais o ser humano
responde se adaptando aos desafios exógenos e endógenos.
O sistema imunológico compreende as vias principais através das quais o ser humano
responde se adaptando aos desafios exógenos e endógenos. Está formado por uma série de
células e moléculas, distribuídas pelo organismo, imprescindíveis para a sua defesa frente a
infecções e/ou situações que comprometam a sua integridade. As proteínas do sistema
imunológico representam 20 a 25% da concentração de total de proteínas plasmáticas e o seu
componente celular representa aproximadamente 15% das células corporais.
A característica biológica essencial e que distingue este sistema é a capacidade que alguns dos
seus componentes possui de reconhecer de forma específica determinados fragmentos
celulares ou antígenos. A natureza química desses antígenos é muito variável e a sua origem
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pode ser tanto exógena quanto endógena. Em maior ou menor intensidade, são produzidas, de
forma simultânea, interacções com outros sistemas, nos quais podem ser observadas
alterações morfológicas e funcionais.
2.3.2. Complemento
2.3.3. Citocinas
O estado funcional dos linfócitos e das células acessórias é regulado preferencialmente por
uma série de moléculas não antígeno-específicas ou citocinas, que incluem principalmente as
linfocinas e as monocinas. As linfocinas e as monocinas são moléculas produzidas
respectivamente por linfócitos ou monócitos e que regulam a proliferação e a diferenciação
das células do sistema imunológico. Estas moléculas são liberadas pela ativação dos linfócitos
e dos monócitos, atuando sobre receptores de membrana e dando lugar à blastogênese e/ou à
produção de células efetoras.
Nos indivíduos mais jovens e nos idosos é observada uma maior susceptibilidade às
infecções, que está relacionada com a capacidade imunológica limitada nessas faixas etárias.
O apogeu funcional do sistema imunológico é adquirido após o nascimento, durante um
período mais ou menos longo de vida. Por outro lado, o envelhecimento provoca
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modificações estruturais e funcionais em diferentes sistemas celulares, incluindo o
imunológico. Mas além disso, os fatores genéticos são importantes na eficácia da resposta
imunológica e demonstraram estar relacionados em determinados níveis de suscetibilidade a
certas infecções na população.
Existem ainda outros fatores metabólicos que condicionam a depressão de alguns sistemas
hormonais e originam uma maior suscetibilidade às infecções. Nesse sentido, são exemplos os
níveis reduzidos de secreção hormonal pancreática, supra-renal e tiroidiana.
A imunidade inata atua em conjunto com a imunidade adaptativa, porém, caracteriza-se pela
rápida resposta à agressão, independentemente de estímulo prévio, sendo a primeira linha de
defesa do organismo, ou seja, é um tipo de defesa natural na qual o indivíduo já nasce com
ela.
A vacina é um tipo de imunização ativa, pois injeta agentes que produzem defesas contra
doenças Uma medida importante para promover a saúde de uma população é a vacinação.
Vacinar é injetar no organismo agentes que estimulem a produção de defesas sem, no entanto,
causar a doença. Esses agentes podem ser bactérias mortas ou suas toxinas desativadas, vírus
atenuados ou partes desses vírus que possam ser reconhecidas pelo corpo como antígenos.
Algumas vezes, para obter um volume razoável de anticorpos, é necessária a vacinação por
três ou mais vezes, pois o tempo que os anticorpos permanecem no organismo é variável.
Assim, dependendo do tipo de vacina, é conveniente, após algum tempo, a aplicação de uma
dose suplementar – o chamado reforço.
A vacina é um caso de imunização ativa porque o próprio corpo fabrica os anticorpos contra o
agente infeccioso. Em geral, tem a função de prevenir uma doença, embora algumas vacinas
sejam dadas ao indivíduo doente para aumentar suas defesas contra micro-organismos.
Às vezes, porém, é preciso uma defesa rápida, por exemplo, quando um indivíduo sofre
ferimentos suspeitos de contaminação pelo bacilo de tétano ou pelo vírus da raiva ou quando é
picado por serpentes peçonhentas. Nesses casos, não se deve esperar que seu corpo produza
anticorpos, pois esse processo é muito lento em relação à capacidade de proliferação do
micro-organismo invasor ou ao alto poder tóxico da peçonha.
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Assim, deve-se inocular no indivíduo um líquido obtido do sangue de um animal previamente
colocado em contacto com a peçonha ou com o agente infeccioso – o soro ou soro imune -,
com certa quantidade de anticorpos, que começam a neutralizar imediatamente os antígenos.
Depois, o indivíduo passa a produzir os próprios anticorpos, impedindo a progressão da
infecção.
O soro, portanto, tem efeito curativo e é uma imunização passiva, uma vez que o organismo
recebe os anticorpos já prontos.
Falta de coestímulo: Os sinais coestimulatórios (ex. moléculas B7) são essenciais para
a ativação completa dos linfócitos. Linfócitos autorreativos podem reconhecer Ag
próprios com alta avidez, porém não se ativam devido a ausência dos segundos sinais
resultando em células não responsivas ou anérgicas;
Exclusão folicular: As células B autorreativas que não expressam receptor CCR7 para
quimiocina são conseguem penetrar nos folículos presentes no baço onde ocorre a
maturação da afinidade das Igs levando os clones de LB à apoptose;
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Presença de Tregs: Os clones autorreativos são inibidos pelas Tregs produtoras de
TGF-β.
Os sinais e sintomas das alergias a fármacos variam de acordo com o paciente e a fármaco,
podendo uma mesma fármaco causar diferentes reações em diferentes pacientes. A mais grave
é a anafilaxia (reação de hipersensibilidade tipo I); exantema (p. ex., erupção
morbiliforme), urticária e febre são comuns. Reações fixas a fármacos—reações que recorrem
no mesmo local do corpo sempre que um paciente é exposto ao mesmo fármaco—são
incomuns.
Doença do soro
Anemia hemolítica imune induzida por fármacos
DRESS (exantema medicamentoso com eosinofilia e sintomas sistêmicos)
Efeitos pulmonares
Efeitos renais
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Momento do início
Efeitos conhecidos de um fármaco
Resultados da reintrodução de um fármaco
Por exemplo, uma reação relacionada com a dose muitas vezes é decorrente da toxicidade ao
fármaco, não da hipersensibilidade ao fármaco.
O diagnóstico é sugestivo quando uma reação ocorre de minutos a horas após a administração
do fármaco. Entretanto, muitos pacientes relatam uma reação anterior de natureza incerta. Em
ambos os casos, quando não pode ser encontrado um substituto equivalente (p. ex., penicilina
no tratamento da sífilis), o teste deve ser indicado.
Doenças como febre por fármacos, exantema sem prurido ou reações orgânicas leves não
exigem tratamento, além da interrupção do fármaco (para o tratamento das reações clínicas
específicas, ver outras partes deste Manual).
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trombocitopênica autoimune, diabetes melitus do tipo I, anemia hemolítica auto-imune,
hipertireodismo ente outras doenças.
O diabetes do tipo I é uma doença causada por autoanticorpos que se ligam nos receptores de
insulina bloqueando a ação deste hormônio. Como resultado os pacientes apresentam
hiperglicemia e cetoacidose. Nessa patologia também é observada a destruição das células β
pancreáticas produtoras de insulina descartando qualquer possibilidade de cura para o diabetes
do tipo I. A reposição da insulina é o principal tratamento disponível até o momento.
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tratadas com soros de cavalos ricos em Ig antitoxina. Os soros eram transferidos passivamente
aos pacientes que apresentavam melhora dos sinais e sintomas da doença, mas após uma
semana aproximadamente eram acometidos por dores nas articulações, lesões vasculares e
inclusive danos renais. Essa nova condição clínica dos pacientes recebeu o nome de doença
do soro ou do imunocomplexo. Atualmente, a doença do soro é utilizada como modelo
experimental para o estudo dos mecanismos e possíveis formas de tratamento para patologias
classificadas imunologicamente como reações de hipersensibilidade mediada por
imunocomplexos como o lúpus eritematoso sistêmico (LES) e a poliarterite nodosa.
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mediadas por Ig anti-membrana basal e imunocomplexos. Esses métodos de diagnóstico serão
descritos mais adiante.
As doenças mediadas por IgE ocorrem em indivíduos geneticamente pré-dispostos que entram
em contato com os fatores ambientais desencadeantes das reações de hipersensiblidade.
Doenças como asma alérgica, rinosinusite alérgica, urticária, alergia alimentar e choque
anafilático são induzidas na presença de Ag estranhos denominados de alérgenos por serem os
causadores das doenças alérgicas.
Os principais alérgenos ambientais são as fezes de ácaros, baratas, alimentos (ex. amendoim e
crustáceos), pigmentos, medicamentos como a penicilina e dipirona entre outros. A maioria
dos indivíduos tolera ou realizam respostas imunes protetoras contra estes alérgenos, porém
aqueles com pré-disposição genética para produzir elevados níveis de IgE, conhecidos como
atópicos, montam respostas muito potentes que causam lesões aos tecidos normais causando
doença.
Os clones efetores secretam as citocinas IL-4, IL-5 e IL-3 necessárias para indução da reação
patológica. A troca de isotipo de IgM para IgE por células B ativadas ocorre durante as
respostas secundárias a medida que o indivíduo sofre novas exposições ao alérgeno e,
depende das citocinas IL4 e IL13. A IgE é produzida em baixíssimos níveis e se eleva em
duas situações distintas, as infecções parasitárias e nas reações alérgicas. Esta Ig apresenta
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afinidade por receptores de leucócitos como os eosinófilos, basófilos e, mastócitos residentes
de tecidos.
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3. Conclusão
Um sistema imunológico baixo está mais propenso a doenças. Uma alimentação rica em
nutrientes fortalece o sistema imune, tornando-o mais eficiente. Os linfócitos são os principais
agentes de defesa do corpo.
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4. Bibliografias
ABBAS AK, LICHTMAN AH, PILLAI S. Imunologia celular & molecular. 6. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
BALESTIERI, F.M.P. Imunologia. Editora Manole, 2006. JANEWAY, C. A. et al.
Imunobiologia – O sistema imune na saúde e na doença. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed,
2002.
ROITTI IM, DELVES, PJ. Fundamentos de Imunologia. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
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