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Ideias iniciais acerca de

uma
Linguística Econômica
Após ler mais sobre Linguística recentemente, considero ter
descoberto algumas ideias de onde exista uma convergência com a
Economia. Primeiro, gostaria de fazer um levante histórico a fim
de definir o que exatamente é a Linguística, já que alguns
conceitos que pretendo explorar nesse levante histórico podem vir
a ser resgatados em um texto futuro.

A referência maior dessa parte do texto é o artigo de Marcelo


Dascal e Luiz Borges Neto, chamado De que trata a lingüística,
afinal ?, o qual li no livro “Ensaios de Filosofia da Lingüística“,
mas que pode ser encontrado nesse link (a ortografia da
palavra linguística será mantida na forma “errada”, por conta de
tanto o artigo quanto o livro terem sido escrito antes da reforma
ortográfica).

Neste texto, os autores constroem um resgate histórico do estudo


da linguística, começando pelos nocionais, cujo objetivo era traçar
as relações entre som e sentido, e pelos filológicos, cujo objetivo
era descrever em vias de preservar as línguas em sua “forma
pura”. Os dois não necessariamente se excluem, mas seus focos
são distintos. E nos dois casos, o estudo da linguagem está
atrelado a um objetivo a parte, por assim dizer. No caso dos
nocionais, à lógica e à filosofia. No caso dos filológicos, à literatura
e à preservação.

No século XIX, o foco passa a ser a análise comparativa entre as


línguas, a fim de achar ligações e antecedentes entre elas, de
forma histórica. Podemos chamar esse enfoque de histórico-
comparativo, e seu único objetivo era o de descrever as mudanças
linguísticas, não de explicá-las. Ademais, é a partir desse período
que começa a se surgir a preocupação em querer tratar da análise
de línguas com o rigor de uma análise científica.
A linguística foi se consolidar como campo tal como a concebemos
hoje em dia no século XIX, com Saussure. Ele separa a linguagem
em duas partes: a parole e a langue. A primeira seria o jeito que
um indivíduo usa a linguagem e é de caráter estritamente
particular. A langue seria o corpo metafísico que a linguagem
possui, e é isso que seria o foco da linguística. Não o jeito
particular que indivíduos teriam ao falar, mas o conjunto da obra.

Outros conceitos importantes dentro de sua obra são


o significado, aquilo que cada um temos como imagem associando
a uma palavra, e significante, que é o que a palavra realmente
designa; sincronia, análise de uma língua em um dado momento e
espaço, e diacronia, análise da variação de uma língua, no tempo
e/ou no espaço.

Segundo Saussure, nenhum dos pensadores até então havia


tentado estabelecer uma linguística onde o objeto da análise seria
a língua em si mesma, isolada conexões externas. A influência de
Saussure na linguística foi criar uma escola de pensamento que
analisa as estruturas da língua.

No final dos anos 50, temos a chamada revolução chomskiana


dentro da linguística, parte da revolução cognitiva, dentro de
alguma das áreas das ciências humanas, como psicologia e
antropologia. A interpretação do Chomsky do que seria o objeto
da linguística consiste primeiro em constatar que existem dois
elementos da linguagem: o desempenho e a competência. A
primeira diz respeito a como o indivíduo executa a linguagem, a
segunda diz respeito a um caráter inato ao ser humano, e é nesse
caráter inato que se deve focar a linguística, e as áreas de estudo
passaram a ser mais em como adquirimos a linguagem. Para
Chomsky, a linguística seria senão uma área da psicologia.

Pessoalmente, gosto bastante do enfoque do Chomsky. Se


observarmos bem, uma criança entende muito da própria língua.
Não aprendemos nossa língua nativa na escola, na escola
aprendemos a norma culta e aprendemos de uma forma mais
rigorosa e analítica, mas somos pequenas esponjas de aprendizado
linguístico quando somos crianças. Converse com uma criança de
três anos e observe o como ela já estará conjugando de forma
correta os verbos (no português), marcando de forma correta as
partículas (no japonês), declinando os substantivos e pronomes
corretamente (no polonês), etc.
Existem outras abordagens na linguística, mas pelo que observo,
com Chomsky tivemos a grande última mudança nos esforços da
ortodoxia científica. Obviamente, como toda área do
conhecimento que observei até agora, as outras vertentes
continuam a existir. Até hoje temos vertentes que focam na
análise de discurso, que penso se assimilarem bastante com os
nocionais; na descrição da gramática da norma culta da língua, a
fim de preservar sua pureza; os estudos comparativos e históricos
entre as línguas; e as análises estruturais. Vivemos hoje num
pluralismo metodológico da linguística.

Por fim, retornando ao texto de Dascal e Borges Neto, eles


delimitam três “filiações” que a linguística moderna parece aceitar
de modo a definir-se um objeto teórico:
a) uma tendência “sistemática”, que busca ver na linguagem um
“sistema” autônomo, sem relações com os falantes ou o meio
social;

b) uma tendência “psicologizante”, que destaca as relações da


linguagem com os falantes; e

c) uma tendência “sociologizante”, que privilegia as relações


entre linguagem e seu nicho social.

A meu ver, se queremos falar em uma Linguística Econômica


(uma curiosidade, o nome Economia Linguística já está em uso,
para um conceito em linguística que nada tem a ver com economia
do ponto de vista cientifico, o termo economia aparece aqui como
ele é entendido no dia-a-dia, ou seja, poupar, e essa área
basicamente consiste em estudar em como existem tendências de
encurtamento na transmissão da comunicação quando vemos a
variação histórica linguística) devemos necessariamente tratar da
linguística sob o ponto de visto social. Devemos privilegiar a
relação entre linguagem e seu nicho social.

Não poderia ser de outra forma. A tendência “sistemática” se


preocupa nas relações estruturais ou sistemáticas (dependendo do
autor a tratar) da língua. A tendência “psicologizante” está
preocupada em entender quais as chaves existem dentro de nós de
modo que permita que aprendamos a linguagem.
No que se refere a tendência “sociologizante” da linguística,
grande parte dos estudos dessa área é mais voltado as diferenças
regionais de uma língua, que os linguistas chamam de dialeto, e
nós, público leigo, de sotaque. Existem outras linhas de estudo
dentro dessa área. Mas mesmo a linha de análise de variação
regional teria pontos tocantes com a economia.

Em relação a economia, o objeto de estudos poderia também


variar dependendo da ótica utilizada. Para um economista clássico
da vertente liberal, a Economia Política seria o estudo das relações
entre produção, salários e custos; e das disputas existente entre
três grupos: os trabalhadores, os capitalistas e os arrendatários.

Na economia neoclássica, seria dito que a economia é o estudo da


tomada de decisões. Isso se aplica tanto a microeconomia
(famílias escolhendo a cesta de bens que mais a satisfazem, sob a
restrição orçamentária; empresas escolhendo o nível de produção
em via de otimizar o lucro, também sob uma restrição
orçamentária) quanto a macroeconomia (governos escolhendo o
nível de inflação, aceitando com isso o nível de desemprego
correspondente, escolhendo a política monetária e fiscal,
delimitando as regulações, etc.).

Por essa ótica poderíamos pensar tanto do ponto de vista


microeconômico, tal como já argumentei no meu primeiro texto,
onde a decisão de aprender uma língua pode ter motivações
socioeconômicas; quanto do ponto de vista macroeconômico, ao
se decidir por uma política de preservação de uma língua
(desenvolverei abaixo como isso encaixa com o lado econômico, e
não só com o lado social e cultural da língua).

O objetivo de aprender o inglês é, em grande parte, pela


possibilidade de ganho econômico futuro, sendo por muitas vezes
necessário ter determinado nível de inglês para se alcançar uma
vaga. O inglês é a língua franca mundial (ou seja, a língua que
usamos como base, para que uma comunidade multilíngue seja
capaz de se comunicar) não por ser a mais fácil, e muito menos
pelos Estados Unidos serem a primeira economia mundial.
Mostrarei a falha desses dois argumentos, o argumento da
facilidade e o econômico, para em seguida elaborar o porquê ele se
consolidou como a língua franca de fato.
Não existem línguas fáceis ou difíceis do ponto de vista objetivo,
apenas subjetivo. E por isso não quero dizer subjetividade a nível
pessoal, e sim a nível linguístico mesmo. Significa dizer que você
terá mais facilidade em aprender uma língua que está na mesma
família ou próxima à sua em oposição a uma língua cuja família
está bem distante. O FSI (Foreign Service Institue) – órgão do
governo que visa treinar os funcionários públicos americanos em
assuntos externos, inclusive com programas de línguas para os
diplomatas – classifica as línguas em níveis de dificuldade de
aprendizado do ponto de vista de um falante nativo do
inglês.

O japonês, por exemplo, se encontra no nível V, e é marcado com


um asterisco, o que significa que mesmo dentro do próprio nível,
ele já se destoa dos outros por uma dificuldade ainda mais
elevada. O português se encontra no nível I, dentro dos mais fáceis
de se aprender. Mas um japonês não terá dificuldade alguma em
aprender o próprio japonês, e terá pouca dificuldade em aprender
o coreano. Por outro lado o inglês é muito difícil para ele, seja por
conta da fonética muito mais ampla do inglês, ou seu sistema de
escrita totalmente diferente, ou sua gramática, que para os
japoneses é o inverso da deles, como exemplificarei a seguir:

Em inglês I eat meat segue a mesma ordem do equivalente


português Eu como carne. Essa mesma frase em japonês
seria Watashi wa niku o tabemasu, que literalmente é Eu carne
como. O verbo vem ao final da frase, depois do objeto, diferente da
maioria das línguas europeias. Se para nós soa estranho saber o
objeto antes do verbo, para um japonês que cresceu a vida toda
habituado dessa forma deve ser estranho ouvir a ação antes de
quem ela afeta.

Abordemos agora o argumento de que o inglês é a língua franca


mundial por conta dos EUA serem a primeira economia mundial,
e junto com ele, uma outra crença relacionada: a de que o
mandarim se tornará a nova língua mundial. Esses argumentos
são falhos, pois embora exista influência da economia na
relevância de uma língua, o que de fato consolidou o inglês mundo
afora foi um aspecto político: o número de colonias que o Reino
Unido consolidou, chegando a ser o dobro de colonias da França,
a segunda colocada da lista.
Antes do inglês, o latim e o francês já foram as línguas francas.
Não num caráter mundial, claro, mas de um ponto de vista
eurocêntrico e ocidentalista. Por muito tempo, mesmo com as
línguas locais, os pensadores e cientistas europeus escreviam seus
tratados e artigos em latim, e depois em francês, em vista de
alcançar um maior número de leitores europeus. Hoje vemos isso
com o inglês (o francês ainda tem prestigio, claro), e num nível
muito maior. Um pesquisador brasileiro ou angolano que quiser
ser publicado a nível mundial escreverá em inglês.

Suponhamos que a China ultrapasse os EUA como primeira


economia mundial. O mandarim se tornaria a língua de
comunicação mundial? Primeiro gostaria de dizer que uma
mudança nunca é impossível, mas gostaria de analisar os dados do
porquê não acredito que uma mudança dessas se consolidaria, ou
não de forma tão rápida.

De acordo com o Ethonologue, temos 1.121.806.280 de falantes


totais do inglês, o que dá 15,26% da população mundial. Em
comparação o mandarim possui 1.107.162.230 de falantes, o que
dá 15,06% da população mundial. Podemos ver que o número de
falantes totais é muito próximo. A diferença, está na composição
dos falantes. No inglês, 33,72% são falantes nativos, e os outro
66,28% são falantes como língua estrangeira. Já no Mandarim,
81,01% são falantes nativos, e os outros 17,69% são falantes como
língua estrangeira. A relevância do mandarim fora de seus falantes
nativos é ínfima, tal como o português, por exemplo, que também
se classifica como uma das línguas mais faladas do mundo, por
conta do alto número de nativos, e somente isso.

15,26% da população mundial fala inglês, e dentro dessa


porcentagem, 66,28% não aprenderam-na como língua nativa.
Dentro desses 66,28% teremos inclusive chineses que sabem
inglês, numa quantidade muito maior do que teremos falantes
nativos de inglês que saibam mandarim. O ponto é, mesmo com a
China vindo a se tornar a primeira economia mundial, o inglês já
teve uma penetração muito grande, mesmo na própria China.

E mesmo que por ventura, um investidor mundial tenha uma


oportunidade com administradores chineses, e esses não saibam
falar inglês, é muito mais vantajoso ir atrás de um interprete que
fale mandarim ao próprio investidor dispor de seu tempo para
aprender ele mesmo. Enfim, aprender mandarim pode ser muito
benéfico economicamente falando, pois é um diferencial
interessante e pode te inserir num mercado de intérpretes, mas
não existe um incentivo a nível mundial de que as pessoas
aprendam mandarim como existe com o inglês.

15,26% da população pode não parecer tanto assim a primeiro


momento. Mas temos que entender que o inglês não atende a
todas as pessoas. Não existe a exigência por parte de
empregadores, interesse por parte dos empregados e incentivos
externos de se aprender inglês para pessoas que trabalham nos
campos, ou nas cidades no nível operacional. Mesmo no nível
gerencial vai depender muito da empresa e do cargo. Pensando na
influência de um mundo conectado, 15,26% seria a parte da
população que com o inglês consegue conectar (para todos, ou ao
menos para a maioria, e não somente para si mesma) os negócios,
a diplomacia e a disseminação de informação tanto científica
quanto não científica.

Independente de por quais motivos o inglês tenha se consolidado


como a língua franca mundial, se isso é justo ou não (o esperanto,
por exemplo, foi criado com a filosofia de que para uma língua ser
a língua franca mundial, ela deveria ser neutra e, portanto, uma
língua criada para este propósito específico) o fato é que uma
língua franca é muito útil do ponto de vista econômico, e por mais
que a imposição política dessa língua tenha sido construída sob
muitas bases injustas, é muito prático, e talvez até mesmo
inevitável, termos uma língua tida como padrão.

Pensemos em quanto deveria ser trabalhoso na antiguidade e até


na modernidade comercializar. Você só tinha o alcance de seus
vizinhos, e alguns poucos parceiros distantes, tudo isso limitava o
grau de comunicação, e ao invés de ter que se aprender uma
língua, deveria se aprender a língua de cada parceiro comercial.
Custos de transação das rotas que cruzavam a Europa até a Ásia
deveriam ser enormes, pois o comprador asiático não tratava
diretamente com o vendedor original, e sim com uma longa cadeia
de vizinhos e rotas comerciais estratégicas.

Ainda temos uma cadeia econômica indireta entre o produtor e o


comprador. Não compramos um computador importado direito
do fabricante, existe o intermédio da trading e do estabelecimento
comercial que venderá o produto, mas de qualquer maneira, a
empresa produtiva trata diretamente com o vendedor do produto,
e contrata a trading para o transporte. A cadeia é muito mais curta
e integrada, em oposição a como era no passado. Tudo isso vem
em parte com o avanço das tecnologias de informação E da
aproximação linguística existente em se ter uma língua como o
padrão de negociações internacionais. De nada adianta existir
facilidade na transmissão de informações, se as partes não
conseguem passar a informação de modo que possa ser entendido.

Para finalizar, gostaria de falar sobre as políticas públicas com


enfoque linguístico, a fim de se preservar o maior número de
línguas possíveis, bem como mostrar que há um valor inerente a
língua, e não apenas como meio de comunicação para
negociações. Em primeiro lugar, acho importante destacar que a
existência de uma língua franca mundial como o inglês nada diz
respeito a deixar de se utilizar as outras línguas. A importância e a
inevitabilidade de uma língua se destacar sobre as outras de nada
tira o mérito individual que cada língua tem.

Resgatando o conceito de valor que apresentei no meu


primeiro texto, todas as línguas possuem valor a nível pessoal e
subjetivo. Para entusiastas da linguística como eu, o valor de cada
língua está em sua aplicabilidade cultural e social. Mas eu não
serei utópico em tentar vender essa ideia a todas as pessoas. Sei
que nem todos dão valor ao caráter cultural de uma língua que
está a desaparecer.

Quero deixar claro também, a preservação das linguagens


humanas, tal como a ciência de base, é feita majoritariamente por
iniciativas governamentais, mas não tenho problema nenhum com
iniciativas privadas que façam isso, até mesmo para aliviar o
orçamento público. Pretendo escrever futuramente sobre a ciência
de base e o papel governamental nela, bem como as ambivalências
de se depender totalmente do governo e possíveis alternativas.
Mas não temos como fugir do fato de que hoje quem se
responsabiliza por ciência de base é, em grande parte, o governo.

Hoje, os falantes nativos das 100 línguas mais faladas


correspondem a 85% da população mundial. O Ethnologue tem
em seu catálogo o registro de 7097 línguas. Isso significa dizer que
1,4% das línguas existentes no mundo hoje em dia são faladas pela
quase totalidade do planeta. Muitas das outras 6067 se encontram
em estado crítico.
Não adianta tentar reverter esse quadro, por mais triste que possa
parecer. A linguagem tem um forte componente comunicativo, e
se as comunidades nativas dessas línguas que se encontram em
perigo decidem, por pressão ou por vontade própria, parar de usar
suas línguas em favor de usar as línguas oficiais dos Estados-
nação, não tem muito o que se fazer para tentar reviver o uso da
língua no sentido comunicativo.

Os esforços devem se concentrar no registro das línguas (é isso


que entendo por preservação, registrar o léxico e o
funcionamento gramatical, não interferir na decisão de uma
comunidade falar ou não a língua nativa) por dois motivos:

i) quanto mais registro de línguas tivermos, melhor


conseguiremos entender do funcionamento das línguas, entender
melhor o funcionamento universal das línguas pode nos
possibilitar desenvolver métodos que melhorem o aprendizado da
língua para pessoas com deficiências, ou a alfabetização em
adultos, isso sem contar o valor de se entender melhor da nossa
condição como humano; e,

ii) existe uma conexão muito forte com a língua e o contexto


regional a qual ela se encontra. A língua de uma comunidade
indígena pode carregar consigo nomes de espécies de plantas que
ainda não são conhecidas pela ciência. Obviamente que nomes
regionais de uma espécie são inúteis para a ciência, por que o que
importa é a classificação taxidérmica e isso independe dessa
suposta língua indígena. Mas o conhecimento (nesse ponto não
caberia apenas o registro linguístico, mas talvez o antropológico e
o sociológico também) de onde localizar uma planta específica e
suas possíveis aplicações médicas já existem naquela comunidade
de pessoas. Se todos os indígenas migrarem para as cidades e seus
descendentes aprenderem a língua mais relevante do local antes
de um registro linguístico, esse conhecimento fica inacessível a
nós, e embora não seja impossível resgatá-lo, pode ser muito
custoso.

Por enquanto são essas minhas impressões do caráter econômico


existente na (socio)linguística. Buscarei ler mais livros e artigos
tanto sobre linguística, quanto sobre essa intersecção para trazer
mais questões e aprofundamentos nessa área.

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