Você está na página 1de 6

Na Consulta de Criança em Risco, a assistência de enfermagem às crianças doentes segue as normas

estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MISAU) e as diretrizes do AIDI (Abordagem Integrada às


Doenças Prevalentes na Infância). Isso envolve a avaliação cuidadosa da criança doente, seguindo
protocolos específicos para identificar e tratar condições comuns, como infecções respiratórias, diarreia,
malária e desnutrição, entre outras.

Os enfermeiros devem estar treinados para reconhecer sinais de alerta e identificar corretamente
crianças com situações clínicas graves que requerem atenção imediata ou encaminhamento para
unidades de saúde de nível mais elevado. Isso inclui sinais de dificuldade respiratória, desidratação
grave, convulsões, sinais de choque, entre outros.

Além disso, parte da assistência de enfermagem também envolve educar os cuidadores sobre sinais de
alerta, medidas de prevenção e cuidados em casa, garantindo que as crianças recebam atenção contínua
e adequada mesmo após a consulta. Esse cuidado abrangente contribui para a promoção da saúde e o
bem-estar das crianças em situação de risco.

A avaliação, classificação e tratamento de uma criança doente com idade entre 1 semana e 2 meses
requer cuidados específicos devido à sua vulnerabilidade. Seguindo as normas estabelecidas pelo
Ministério da Saúde (MISAU) e as diretrizes do AIDI (Abordagem Integrada às Doenças Prevalentes na
Infância), os enfermeiros devem realizar uma avaliação completa da criança, prestando atenção especial
aos sinais vitais, como frequência cardíaca, respiratória e temperatura corporal.

Para a classificação da gravidade da doença, os enfermeiros podem utilizar ferramentas como a


classificação de cores (verde, amarelo e vermelho) para indicar a gravidade da condição da criança e a
necessidade de intervenção imediata.

O tratamento deve ser iniciado de acordo com o diagnóstico feito durante a avaliação. Isso pode incluir
a administração de medicamentos, como antibióticos para infecções bacterianas, reidratação oral ou
intravenosa para desidratação, antipiréticos para febre, entre outros, conforme indicado pelas diretrizes
clínicas e protocolos do MISAU.
É fundamental monitorar de perto a resposta da criança ao tratamento e estar preparado para reavaliar
e ajustar a abordagem conforme necessário. Além disso, os enfermeiros devem fornecer orientações
claras aos pais ou cuidadores sobre os cuidados em casa, incluindo sinais de alerta que requerem
atenção médica urgente. Esse cuidado abrangente é essencial para garantir o melhor resultado possível
para a criança doente.

Para avaliar uma criança doente com idade entre 1 semana e 2 meses, os enfermeiros devem seguir um
protocolo rigoroso que inclui:

1. Avaliação inicial dos sinais vitais, como frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura
corporal e saturação de oxigênio, se disponível.

2. Exame físico completo, incluindo avaliação da hidratação, estado de alerta, cor da pele, turgor da
pele, fontanela anterior (se aberta), mucosas e estado de nutrição.

3. Avaliação dos sintomas relatados pelos pais ou cuidadores, incluindo duração e gravidade dos
sintomas, histórico médico prévio e possíveis fatores de risco.

4. Realização de testes diagnósticos, se necessário, como exames de sangue, urina, fezes, radiografias ou
outros exames de imagem, de acordo com a suspeita clínica.

Durante a avaliação, os enfermeiros devem estar atentos a sinais de alerta que podem indicar uma
condição grave, como dificuldade respiratória, cianose, letargia, convulsões, icterícia grave, entre
outros. Qualquer sinal de alerta deve ser imediatamente comunicado ao médico responsável para
avaliação e intervenção adicionais.

A avaliação completa e precisa é fundamental para determinar o diagnóstico correto e iniciar o


tratamento adequado o mais rápido possível, garantindo o melhor resultado para a criança doente.
Para classificar uma criança doente com idade entre 1 semana e 2 meses, os enfermeiros geralmente
utilizam sistemas de classificação de gravidade, como o sistema de classificação de cores (verde,
amarelo e vermelho) ou escores específicos, como o escore de gravidade da doença de acordo com o
protocolo AIDI (Abordagem Integrada às Doenças Prevalentes na Infância).

Esses sistemas de classificação ajudam a determinar a gravidade da condição da criança e a necessidade


de intervenção imediata. Aqui está uma breve descrição de como esses sistemas geralmente funcionam:

1. **Sistema de Classificação de Cores:**

- Verde: Condição estável, sem sinais de alerta.

- Amarelo: Sinais de alerta moderados, requerem observação próxima.

- Vermelho: Sinais de alerta graves, necessidade de intervenção imediata.

2. **Escore de Gravidade da Doença (AIDI):**

- Baseado em uma pontuação que considera diferentes sinais vitais e sintomas da criança.

- Quanto maior a pontuação, maior a gravidade da doença.

Os enfermeiros avaliam os sinais e sintomas da criança, aplicam o sistema de classificação apropriado e,


com base nessa classificação, decidem sobre a necessidade de intervenção imediata, como tratamento
urgente, encaminhamento para atendimento hospitalar ou monitoramento mais próximo.

É importante lembrar que a classificação deve ser feita de forma rápida e precisa para garantir que a
criança receba o cuidado necessário de acordo com sua condição clínica.

Para tratar uma criança doente com idade entre 1 semana e 2 meses, os enfermeiros devem seguir as
orientações específicas fornecidas pelo protocolo de tratamento do Ministério da Saúde (MISAU) e as
diretrizes do AIDI (Abordagem Integrada às Doenças Prevalentes na Infância), bem como as
recomendações médicas.
Os passos para o tratamento podem incluir:

1. Administração de medicamentos: Se indicado pelo diagnóstico, os enfermeiros podem administrar


medicamentos prescritos pelo médico, como antibióticos para infecções bacterianas, antipiréticos para
febre, antimaláricos para malária, e assim por diante. A dosagem e a via de administração devem seguir
estritamente as instruções médicas.

2. Rehidratação: Se a criança estiver desidratada devido a vômitos, diarreia ou outra condição, pode ser
necessário administrar líquidos por via oral ou intravenosa para restabelecer o equilíbrio hídrico.
Soluções de reidratação oral ou soluções intravenosas podem ser usadas, conforme indicado.

3. Monitoramento contínuo: Os enfermeiros devem monitorar de perto os sinais vitais da criança, como
frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura corporal e saturação de oxigênio, se
disponível. Isso permite avaliar a resposta ao tratamento e detectar quaisquer complicações
precocemente.

4. Cuidados de suporte: Além do tratamento médico direto, os enfermeiros devem fornecer cuidados de
suporte, como manter a criança confortável, garantir a alimentação adequada (se aplicável), promover o
descanso e oferecer apoio emocional aos pais ou cuidadores.

5. Educação para os cuidadores: É essencial fornecer orientações claras aos pais ou cuidadores sobre
como cuidar da criança em casa, incluindo sinais de alerta que requerem atenção médica urgente e
instruções sobre a administração de medicamentos prescritos.

O tratamento deve ser personalizado de acordo com a condição específica da criança e revisado
regularmente para garantir sua eficácia e segurança. Em casos de deterioração clínica ou complicações,
os enfermeiros devem comunicar prontamente os médicos responsáveis e seguir as orientações para
intervenções adicionais.
Quando uma criança apresenta tiragem intercostal grave, é importante realizar uma avaliação completa
para determinar a causa subjacente e fornecer o tratamento adequado. Aqui estão algumas orientações
sobre o que perguntar, observar, escutar e palpar durante a avaliação:

1. **Perguntar:**

- História médica: Pergunte sobre histórico de problemas respiratórios, infecções anteriores, alergias
ou condições crônicas.

- Sintomas atuais: Descubra quando os sintomas começaram, se houve alguma exposição a fatores
desencadeantes (como fumaça, alérgenos, etc.), se a criança está tossindo, se há dificuldade para
respirar, febre, entre outros.

- História recente de doença: Pergunte sobre contato com pessoas doentes, viagens recentes,
mudanças no ambiente, etc.

2. **Observar:**

- Respiração: Observe o ritmo e a profundidade da respiração da criança. Preste atenção à presença de


tiragem intercostal (retração das costelas durante a inspiração) e uso de músculos acessórios.

- Coloração da pele: Observe se há cianose (coloração azulada) nos lábios, dedos das mãos ou dos pés,
o que pode indicar falta de oxigenação adequada.

- Nível de consciência: Avalie se a criança está alerta, sonolenta, agitada ou confusa.

3. **Escutar:**

- Sons respiratórios: Use um estetoscópio para auscultar os pulmões e ouvir se há sons anormais,
como crepitações, estertores, sibilos ou diminuição dos murmúrios vesiculares.

4. **Palpar:**
- Tórax: Palpe o tórax da criança para verificar se há dor, sensibilidade ou assimetrias que possam
indicar uma condição como pneumotórax.

- Temperatura corporal: Palpe a testa ou use um termômetro para verificar a temperatura corporal da
criança, pois febre pode ser um sinal de infecção.

Após realizar essa avaliação inicial, é importante encaminhar a criança para atendimento médico
imediato, especialmente se houver sinais de dificuldade respiratória grave. O médico realizará uma
avaliação mais detalhada e poderá solicitar exames adicionais, como radiografias de tórax ou exames
laboratoriais, para determinar a causa subjacente e iniciar o tratamento apropriado.

Você também pode gostar