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Delegacia Da Mulhar - Violencia Contra A Mulher 2
Delegacia Da Mulhar - Violencia Contra A Mulher 2
A violência contra a mulher é um tema que ganhou grande relevância a partir da década de
1970 no Brasil e no restante do mundo, dispondo de ainda mais destaque no início do século
XXI até os dias atuais. Ela pode ser definida, conforme a Convenção Interamericana para
Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher (1994), ser “qualquer ação ou conduta
baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à
mulher, tanto no âmbito público como no privado” (BLAY, 2003; BOURDIEU, 2020; BRASIL,
1994, 2006, 2011; SILVA, 2018). Esse tipo despotismo social baseado em gênero se revela
possuidor de um forte teor repressivo e leva em consideração construções sócio-históricas e as
diferenças de atributos físicos para estabelecer os parâmetros comportamentais de cada sexo
na sociedade e nos relacionamentos (BLAY, 2003; POLI, 2007; SILVA, 2018). Dessa maneira, as
violências baseadas em gênero se estabelecem a partir de um desenho do que é cabido para
cada sexo dentro das relações afetivas e sociais, ficando para a figura masculina a soberania e
para a feminina a subordinação onde, por serem permeados por símbolos subjetivos, pela
agressividade e opressão, é desvelada a construção de uma hierarquia social e de
relacionamentos afetivos abusivos que se apoia na chancela dos costumes sociais (BLAY, 2003;
FONSECA; RIBEIRO; LEAL, 2012; MONTEIRO; SOUZA, 2007; SILVA, 2018). À vista disso, a mulher
é verazmente a ocupante do lugar de vítima nas relações de gênero. Pode-se considerar que
algumas conjecturas matrimoniais e formas culturais pré-concebidas da relação entre homem
e mulher podem agravar e pré-dispor ainda mais o domínio quase absoluto do primeiro em
relação ao parceiro, estabelecendo uma espécie de autonomia para determinar as formas com
que esse irá gerir a relação, trazendo as punições física e psicológica como formas de demarcar
seu papel e reafirmar sua autoridade (BLAY, 2003; BOURDIEU, 2020; FONSECA; RIBEIRO; LEAL,
2012).
Violência contra a mulher é um conceito para definir diferentes tipos de violência sofridos por
mulheres porque são mulheres, o que inclui desde assédio moral até homicídio. É uma forma
de violência de gênero, que caracteriza agressões contra mulheres, transexuais, travestis e
homossexuais. Independente do tipo de violência cometido, os direitos humanos da mulher e
sua integridade física, psicológica e moral são desrespeitados. A violência contra a mulher
reflete questões de ordens cultural, social e religiosa que se manifestam de formas distintas
nas diferentes partes do mundo. Enraizada e apoiada no patriarcado, a violência contra a
mulher está presente tanto no espaço público quanto na vida privada, dentro de casa, nos
espaços de trabalho, em geral imposta por pessoas que a mulher conhece, convive e em quem
confia. Caso de parentes, cônjuges, amigos e pessoas com quem ela se relaciona. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), o impacto da violência na saúde e no bem estar da
mulher podem ser depressão, estresse pós-traumático, ansiedade, suicídios, depressão pós-
parto, transmissão de infecções e AIDS. Todas as formas de violência contra a mulher
aumentaram no Brasil durante o ano de 2022. Essa conclusão foi revelada por uma pesquisa
do Instituto Datafolha, realizada a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O
levantamento ocorreu entre os dias 9 e 13 de janeiro desse ano e ouviu pessoas com idades
acima dos 16 anos em 126 cidades, em todas as regiões do país. A pesquisa inclui todas as
formas de violência contra as mulheres, desde xingamentos e ameaças até feminicídios,
passando por violências psicológicas. Batizado de "Visível e Invisível: A Vitimização de
Mulheres no Brasil", o estudo concluiu que cerca de 50 mil mulheres sofreram algum tipo de
violência a cada dia no ano passado. A maior parte das ocorrências foi direcionada a mulheres
pretas, cuja prevalência de algum tipo de violência ao longo da vida ficou em 48%, diante de
33% da população em geral. No grupo das mulheres com
escolaridade até o ensino fundamental, essa taxa chegou a 49%, das mulheres com filhos, a
44,4%, das divorciadas, a 65,3%, e das que estão na faixa etária entre 25 e 34 anos, a 48,9%. A
pesquisa apontou que um terço das mulheres brasileiras já sofreu algum episódio de violência
física ou sexual pelo menos uma vez na vida. Esse índice foi apurado pela primeira vez e é mais
alto que o registrado globalmente (27%), em um levantamento feito pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) em 2021. Quando incluídas as violências psicológicas, o número de mulheres
brasileiras que já sofreram episódios de violência sobe para 43%. Quanto às denúncias, o
estudo apurou que 45% das mulheres agredidas não pediram ajuda de nenhum tipo, 38%
afirmaram acreditar que conseguiriam resolver o problema sozinhas e 21,3% declararam que
não denunciaram por não confiarem na polícia. A maior parte das que pediram ajuda o fizeram
para familiares e amigos. Os registros de violência contra a mulher subiram 26% nos quatros
primeiros meses de 2023. Os dados são da Polícia Civil e foram solicitados pela reportagem da
Inter TV Cabugi : Entre os crimes com maior aumento entre 2022 e 2023 estão injúria (92%),
vias de fato (47%), descumprimento de medidas protetivas de urgência (40%) e difamação
(32%). No entanto, os crimes com maior número de casos registrados entre janeiro e abril são
ameaça (1.596 em 2023) e lesão corporal (1.021). O único tipo de ocorrência que registrou
queda foi o de calúnia, com diminuição de 38% dos casos de 2022 para 2023.
Feminicídio é o assassinato de uma mulher pelo simples fato de ser mulher. Os motivos mais
comuns são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre
as mulheres, comuns em sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao
feminino, como é o caso brasileiro. O Mapa da Violência 2015, elaborado pela Faculdade
Latino- Americana de Ciências Sociais (Flacso), aponta um aumento de 54% em dez anos no
número de homicídios de mulheres negras, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013.
Com a taxa de 4,8 assassinatos para 100 mil mulheres, o Brasil está entre os países com maior
índice de homicídios femininos: ocupa a quinta posição em um ranking de 83 nações. No Brasil,
55,3% desses crimes foram cometidos no ambiente doméstico e 33,2% dos homicidas eram
parceiros ou ex-parceiros das vítimas, com base em dados de 2013 do Ministério da Saúde, e
do Mapa da Violência 2015 (Flacso). No dia 9 de março de 2015, foi sancionada a Lei nº. 13.104
que, em linhas gerais, prevê o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de
homicídio, de autoria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência contra Mulher.
Com a sanção presidencial, o assassinato de mulher por razões de gênero (quando envolver
violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação à condição de mulher) passa a
ser incluído entre os tipos de homicídio qualificado. A pena prevista para homicídio qualificado
é de reclusão de 12 a 30 anos. "De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em
2018, a maioria das vítimas de feminicídio foram mulheres, negras, com baixa escolaridade e
idade entre 30 e 39 anos, sendo que: 61% eram negras; 70,7% haviam cursado somente o
Ensino Fundamental; 76,5% tinham entre 20 e 49 anos. O panorama apresentado pelo Fórum
Brasileiro de Segurança Pública é alarmante: 1.206 feminicídios, 263.067 casos de violência
corporal dolosa, 66.041 estupros As três modalidades de violência contra a mulher são
cometidas majoritariamente por homens próximos, da convivência familiar. Lembre-se de que
falamos dos casos notificados. Essas estatísticas significam que, a cada 7 horas, uma mulher é
assassinada no Brasil, a cada 2 minutos, há um registro de lesão corporal. Ocorrem 180
estupros por dia no Brasil, mais da metade deles contra meninas menores de 13 anos"
“Diversos fatores contribuíram para esse aumento alarmante, algumas causas como a falta de
educação e conscientização, a desigualdade de gênero e o estresse resultante da vida
moderna. É necessário enfrentar essas causas de frente para reduzir a violência doméstica e
criar um ambiente seguro para todos. A falta de educação e conscientização é um ponto
crucial para entender o aumento da violência doméstica, muitas pessoas crescem em
ambientes onde a
violência é normalizada, seja pela falta de informações adequadas ou por modelos familiares
violentos. Isso resulta em uma reprodução do ciclo violento dentro de suas próprias relações
familiares. Além disso, a desigualdade de gênero também tem um papel importante. Em
sociedades onde as relações são baseadas em estereótipos de gênero rígidos, as mulheres
muitas vezes são tratadas como inferiores e sofrem violência física, emocional e sexual em
seus lares. A perpetuação desses estereótipos e a falta de apoio às vítimas também
contribuem para o aumento da violência doméstica. É essencial entender as causas por trás do
aumento da violência doméstica para que a sociedade possa encontrar soluções eficazes para
o problema. Educação e conscientização são fundamentais para romper o ciclo de violência,
proporcionando às pessoas informações sobre relacionamentos saudáveis e formas adequadas
de resolver conflitos. É preciso combater a desigualdade de gênero e criar programas de apoio
para as vítimas, somente assim poderemos criar um ambiente onde a violência doméstica seja
verdadeiramente combatida.” (Fabrícia de Souza Santos 2023).
A cada 12 minutos uma mulher é vítima de violência no Estado de Mato Grosso, ou seja, cerca
de cinco sofrem agressões a cada hora no Estado. Por dia, uma média de 110 mulheres
procuraram as delegacias de polícia para registrar boletins de ocorrências envolvendo
violência.
Os dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) apontam que nos 274 dias, entre
01 de janeiro de 2016 a 30 de setembro de 2016, 30.370 mulheres foram vítimas de violência
em Mato Grosso. Em relação ao mesmo período do ano passado o aumento foi em torno de
32%. De janeiro a setembro de 2015 foram 22.872 ocorrências de crimes contra a mulher. O
crime que mais se destaca é o de ameaça que alcançou 13.728. Em seguida aparece o de lesão
corporal com 6.866. Ainda 150 mulheres foram vítimas de estupro neste ano, 98 foram
assediadas e 64 foram mortas. Em alguns municípios, entre 40% e 80% das denúncias de
violência são em relação à mulher. Em Cuiabá, os dados apontam que 8.153 mulheres foram
vítimas de várias formas de violência. Uma média de 30 mulheres por dia registraram
ocorrências de crimes na Capital. Os registros aumentaram em 11% relação ao mesmo período
do ano passado. De janeiro a setembro de 2015 foram 7.339 casos. Entre os dados
apresentados pela secretaria, os que mais destacam são de ameaça com 3.182, lesão corporal
1.438, estupro foram 30, 24 mulheres foram assediadas e três mortas. Na cidade de Várzea
Grande neste ano, até o mês de setembro foram 2.900 casos de violência contra a mulher. Um
aumento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram registrados
2.250 casos. A Cidade Industrial tem mais de 10 casos por dia de mulheres vítimas dos
variados tipos de violência. Neste ano as que mais se destacam são: 1.396 ameaças, 595 lesões
corporais e 12 estupros. Os agressores podem ser monitorados por tornozeleiras eletrônicas e
as vítimas contar com “botão de alerta”.
O número de mulheres que sofreram violência do tipo lesão corporal e estupro no município
de Cáceres, em 2018, segundo a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM)
foram 281 e de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) foram
22 casos de violência. O tipo de violência contra as mulheres é classificado de maneira
diferente pela DEAM e pelo SINAN. Segundo a DEAM, o tipo de violência mais sofrido pelas
mulheres na cidade de Cáceres, no ano de 2018, foi lesão corporal (59,4%), seguido de lesão
corporal e outras violências (23,8%) e estupro de vulnerável (13,9%). Segundo o SINAN, o tipo
de violência mais sofrido pelas mulheres foi violência física (54,5%), seguido de física e
psicológica (27,3%), física e sexual (9,1%) e psicológica e sexual (9,1%). O perfil das mulheres
que sofrem violência no município de Cáceres é semelhante entre os bancos de dados da
DEAM e do SINAN sendo a maioria parda, com idade entre 21 a 30 anos, casadas ou
conviventes, com ensino fundamental e do lar. É importante ressaltar que as variáveis a data
de nascimento são de preenchimento obrigatório e, portanto, têm-se nelas a exata
representatividade no que se propõe. Quando se consideram outras informações, como
raça/cor da pele, escolaridade, situação conjugal, profissão, torna-se evidente um elevado
número de campos em branco nos dados da DEAM. Quanto a incompletude dos dados, 53%
escolaridade; 54% dos campos relativos a profissão; 34% quanto a raça/cor; e, 12%
relacionado a situação conjugal. Em relação ao perfil dos agressores contra as mulheres,
segundo o banco de dados da DEAM, no município de Cáceres – MT são homens (100%), de
raça/cor da pele parda (43,4%), com idade entre 31 a 40 anos (28,8%), casados/conviventes
(44,1%), com ensino fundamental (14,5%) e trabalhadores de serviços, vendedores do
comércio em lojas e mercados (14,9%). Observa-se grande número de dados não informados
como escolaridade (64%), profissão (59,7%), cor/raça (43%) e estado civil (25%). Segundo a
DEAM, os meses que ocorreram mais casos de violência contra a mulher foram março (35),
maio (31) e junho (31). Segundo o SINAN, o mês que houve predominância de casos foi
dezembro (7), único mês com mais casos notificados no SINAN do que da DEAM. No mês de
maio e julho o SINAN não registrou nenhuma notificação. Após a verificação dos dois bancos
ressalta-se que em Cáceres no ano de 2018, apenas 07 mulheres que sofreram violência foram
atendidas no sistema policial e no sistema de saúde. Ao todo 296 mulheres sofreram algum
tipo
de violência física ou sexual, dos quais 274 registros foram realizados apenas na DEAM e 15
registros foram realizados apenas no SINAN.
Nos 3 primeiros meses de 2023, 10 mulheres foram vítimas de feminicídio em Mato Grosso. O
número é igual ao registrado no Sistema de Registro de Ocorrências Policiais (SROP) no mesmo
período do ano passado. As mortes ocorreram em 4 municípios: Cáceres (4 casos), Cuiabá (3
óbitos), Rondonópolis (2 ocorrências) e Tangará da Serra (1 caso). Conforme a Secretaria de
Estado de Segurança Pública (Sesp), os números estão dentro de um universo de 23 homicídios
dolosos cometidos contra pessoas do sexo feminino, ocorridos entre janeiro e março deste
ano, em 9 municípios de Mato Grosso (Cuiabá, Sinop, Cáceres, Tangará da Serra,
Rondonópolis, Primavera do Leste, Guarantã do Norte, Vila Rica e Pontes e Lacerda). Diante
dos dados alarmantes, a juíza da 2ª Vara de Violência Doméstica de Cuiabá, Tatiane Colombo,
faz um alerta para que as mulheres busquem ajuda logo no primeiro episódio de violência
doméstica. Isso porque, ao procurarem a delegacia, as vítimas já podem sair do local com a
medida protetiva solicitada e ter acesso ao aplicativo “SOS Mulher – Botão do Pânico Virtual”.
A Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou o projeto de lei que concede prioridade
automática para processos judiciais de violência física contra mulheres (PL 435/2023). O
projeto segue agora para análise da Comissão de Direitos Humanos (CDH), onde receberá
decisão final no Senado. O Código de Processo Civil (Lei 13.105, de 2015) já reconhece a
prioridade, mas exige solicitação por requerimento para que ela seja concedida nesses casos.
O projeto altera a lei para descartar a necessidade dessa solicitação durante o julgamento da
ação. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), relatora do texto, explica que a exigência
pode "passar despercebida" aos advogados, causando atraso desnecessário no trâmite dos
processos. O projeto foi apresentado pelo senador Jader Barbalho (MDB-PA) e aprovado sem
alterações.
Mato Grosso figura entre os três Estados do país com a maior taxa de medidas protetivas de
urgência concedidas pelos Tribunais de Justiça Estaduais em 2021. A unidade federativa
registrou 705,9 casos, a cada 100 mil mulheres, no Estado, um aumento de 26% em relação a
2020. As informações estão reunidas no 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública,
publicado no dia 28 de junho deste ano. O Estado fica atrás no ranking de medidas concedidas
apenas de Mato Grosso do Sul, em segundo lugar, com taxa de 761,3 e Rondônia, em primeiro
lugar, com 806,2 casos para cada 100 mil mulheres. Segundo o estudo, foram solicitados os
dados do número de processos com ao menos uma medida protetiva de urgência, com a
sugestão de que o parâmetro utilizado para fornecer a resposta decorra das Tabelas
Processuais Unificadas do Conselho Nacional de Justiça. O estado de Rondônia informa que,
em 2021, a quantidade de processos decididos foi maior que a quantidade de casos novos em
função do estoque processual. Em números absolutos, Mato Grosso ocupa a 11ª colocação,
com 12.430 casos de medidas protetivas de urgência concedidas em 2021. São Paulo lidera a
tabela, com mais de 67 mil medidas protetivas concedidas. Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro
completam as três primeiras posições em números totais, com 41.300 e 34.196 casos
respectivamente. Cemulher TJMT - A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de
Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (Cemulher TJMT) elabora
e executa políticas públicas no âmbito do Poder Judiciário de Mato Grosso relativas às
mulheres em situação de violência doméstica e familiar, além da articulação com órgãos
governamentais e entes não- governamentais municipais, estaduais e nacionais para ampliar
os esforços no combate e prevenção à violência doméstica e familiar contra a mulher. Medida
Protetiva On-line - Em 2021, juntamente com o aplicativo, foi lançado o site “Medida
Protetiva On-line”, que possibilita à
mulher vítima de violência solicitar ordens judiciais de proteção sem a necessidade se deslocar
até uma delegacia.
O Senado aprovou m projeto que garante o pagamento de auxílio-aluguel, por até seis meses,
à vítima de violência doméstica. O texto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT). O projeto inclui o direito entre as medidas protetivas de urgência definidas pela Lei
Maria da Penha. Segundo a proposta, a assistência será de acordo com a "situação de
vulnerabilidade social e econômica" da vítima. O texto não exemplifica valores. Caberá aos
estados e municípios financiar o auxílio, por meio do Sistema Único de Assistência Social
(SUAS). "Do ponto de vista econômico, a proposição permite que o auxílio-aluguel seja
graduado em função da situação de vulnerabilidade social e econômica da vítima. Assim, o
benefício admite ajustes e focalizações capazes de garantir que, em cada caso concreto, a
proteção conferida à vítima seja, de fato, eficaz e integral", disse a relatora, Margareth Buzetti
(PSD-MT).
Será realizado uma roda de conversa sobre a importância do acolhimento com os profissionais
que fazem o boletim de ocorrência na delegacia da mulher de Cáceres-MT.
Será realizado uma roda de conversa sobre a importância do acolhimento com os profissionais
que fazem o boletim de ocorrência na delegacia da mulher de Cáceres-MT.
4. Cronograma
Atividades Datas
Elaboração do projeto
Cepex
Relatórios
Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto serão fazer a roda de conversa com os
profissionais da delegacia da mulher de Cáceres-mt.
7. Recursos previstos
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/historico-da-violencia
https://www.fundobrasil.org.br/blog/violencia-contra-a-mulher-como-identificar-e-combater/
https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/546409#:~:text=A%20pesquisa%20apo
ntou%20que%20um,Sa%C3%BAde%20(OMS)%20em%202021
https://g1.globo.com/google/amp/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2023/05/03/registros-de-
violencia-contra-a-mulher-sobem-26percent-nos-primeiros-quatro-meses-de-2023-no-
rn.ghtml
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/mulheres-pretas-tem-maiores-chances-de-morte-por-
violencia-interpessoal-diz-estudo/
https://www.ufrgs.br/humanista/2023/08/01/violencia-contra-mulher-anuario-seguranca-
publica/
https://www.institutomariadapenha.org.br/lei-11340/tipos-de- violencia.html#:~:text=Est
%C3%A3o%20previstos%20cinco%20tipos%20de,%2C%20III%2C%20 IV%20e%20V
https://www.tjrj.jus.br/web/guest/observatorio-judicial-violencia-mulher/o-que-e-a-violencia-
domestica-e-o-feminicidio
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/violencia-contra-a-mulher.htm
https://www.ufrgs.br/humanista/2023/08/01/violencia-contra-mulher-anuario-seguranca-
publica/
https://www.naosecale.ms.gov.br/agosto-lilas/
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/12941/11662/169943
https://www.expressaonoticias.com.br/mt-registra-10-feminicidios-nos-3-primeiros-meses-
do-ano-caceres-lidera-com-4-mortes/
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/08/08/caso-de-violencia-contra-
mulher-tera-prioridade-automatica-em-tribunais-aprova-csp
https://www.tjmt.jus.br/noticias/70039
https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/08/16/senado-aprova-projeto-que-preve-auxilio-
aluguel-a-mulher-vitima-de-violencia.ghtml?UTM_SOURCE=whatsapp&UTM_MEDIUM=share-
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