Slides Aula Pós - QUADRIL

VANESSA CAMILA GOTARDO MENDES - vanessacgm1@hotmail.
com - IP: 2804:14c:85e3:4055:e31d:d0e9:1fbd:98e2

Pilates e o QUADRIL
Prof. Rafaela Palmieri
VANESSA CAMILA GOTARDO MENDES - vanessacgm1@hotmail.com - IP: 2804:14c:85e3:4055:e31d:d0e9:1fbd:98e2

Prof. Rafaela Palmieri
FISIOTERAPEUTA
• Graduada em fisioterapia desde 2011
• Pós-graduanda em Traumato-Ortopedia
• Formação Internacional pela NASAPI em Pilates
Contemporâneo e Avançado (2011)
• Formação em Mat Pilates e Reformer Pilates
pela Escola Chilena Centro Zen (vinculada PMA)
(2016)
• 12 de experiência clinica e empresarial no
Pilates e na fisioterapia
• Proprietária da Attività – Pilates e Saúde
Integrada
• Juiz de Fora - MG

Pilates e o Quadril
Das patologias às excecuções da prática

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Conectar o entendimento anatômico, biomecânico,
semiológico e patológico do quadril aos exercícios do
Pilates, com a função restauradora e preventiva dos
movimentos e da funcionalidade dessa importante
articulação do corpo humano.
• Anatomia do quadril
• Biomecânica e Cinesiologia do quadril
• Semiologia do quadril (avaliação e testes funcionais)
• Principais patologias do quadril
• Raciocínio clínico nas indicações dos exercícios para o
quadril e os cuidados na reabilitação com o método Pilates
• Repertório de quadril dentro do método Pilates : básico e
avançado (solo, barrel, reformer, chair e cadillac)
• Artigos científicos que ajudam a embasar a prática

ANATOMIA DO QUADRIL
- cabeça do fêmur + face semilunar do acetábulo
do osso do quadril
• Diartrose do tipo esferoide, triaxial

• Flexão e extensão (plano coronal – ântero-
posterior)
• Adução e abdução (plano sagital – transversal)
• Rotação interna/ externa (plano longitudinal)
• COMPONENTES extras: Bursa trocantérica e

Bursa isquiática

ANATOMIA DO QUADRIL
LIGAMENTOS:
• Redondo – ligamento da cabeça do fêmur ao

acetábulo – fóvea
• Transverso do acetábulo – fecha a incisura do
acetábulo
• Ligamento anterior (Y) – iliofemoral e pubofemoral
• Ligamento posterior – isquifemoral

ANATOMIA DO QUADRIL
MIOLOGIA
• - Psoas Maior
• - Psoas Menor Iliopsoas (flexão)
• - Ilíaco
• - Reto-femoral (flexão)
• - Sartório (flexão e rotação externa)
• - Pectíneo (flexão e adução)
• - Tensor da fáscia lata (flexão e abdução)

ANATOMIA DO QUADRIL
MIOLOGIA
• - Adutor Longo (adução)

• - Adutor Curto (adução)
• - Adutor Magno (adução)
• - Grácil (adução)

ANATOMIA DO QUADRIL
MIOLOGIA
• - Piriforme
• - Gemeo superior
• - Gêmeo inferior PELVITROCANTERIANOS
• - Obturador interno
• - Obturador externo
• - Quadrado da coxa
• - Bíceps femoral (extensão do quadril)
• - Semitendineo (extensão do quadril)
• - semimembranoso (extensão do quadril)

CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DO QUADRIL
(ANATOMIA FUNCIONAL E LEITURA DE MOVIMENTO)
• CINTURA PÉLVICA:
• - lombo-sacra
• - sacro-iliaca
• - interpúbica
• MOVIMENTOS:
• - ântero-versão / retro-versão (eixo later-lateral)
• - látero-versão (ou báscula – eixo antero-posterior)
• - rotação pélvica (eixo longitudinal)
• OS MOVIMENTOS DA CINTURA PÉLVICA SÓ OCORREM
EM CONJUNTO COM O QUADRIL E COM A
TÓRACO-LOMBAR
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DO QUADRIL
(ANATOMIA FUNCIONAL E LEITURA DE MOVIMENTO)
QUADRIL
• MOTORES PRIMÁRIOS DA FLEXÃO: iliopsoas, sartório, reto-femoral, TFL,
pectíneo
• MOTORES PRIMÁRIOS DA EXTENSÃO: glúteo máximo, semitendineo,
semimembranáceo, bíceps femoral.
• MOTORES PRIMARIOS DA ABDUÇÃO: TFL, glúteo mínimo e glúteo médio.
• MOTORES PRIMÁRIOS DA ADUÇÃO: adutor curto, adutor longo e magno +
grácil e pectíneo.
• ROTAÇÃO INTERNA: glúteo mínimo.
• ROTAÇÃO EXTERNA: sartório, pelvitrocanterianos
e glúteo máximo.
SEMIOLOGIA DO QUADRIL
ADM / GONIOMETRIA
“Padrão” de amplitude de movimento na goniometria do quadril:
• FLEXÃO: 0 a 125o
• EXTENSÃO: 0 a 10o
• ADUÇÃO: 0 a 15o
• ABDUÇÃO: 0 a 45o
• ROTAÇÃO INTERNA: 0 a 45o
• ROTAÇÃO EXTERNA: 0 a 450

TESTES FUNCIONAIS DO QUADRIL
• TRENDELENBURG: apoiar-se em apenas uma perna. testa a instabilidade do

quadril, principalmente para glúteo médio.
• LASÉGUE: elevação passiva da perna estendida em DD -> relato de dor no
trajeto do ciático a partir de 30º
• TESTE MOTOR DO ILIOPSOAS: impor resistência no joelho com o paciente
sentado e solicitar uma flexão do quadril.
• TESTE MOTOR DO GRANDE GLÚTEO: paciente em DV, colocar resistência
no isquio e o pcte devera estender o quadril com ação glútea.
• TESTE MOTOR PARA ABDUÇÃO : pcte em DL,
impor resistência no joelho e e solicitar a abdução.
LEMBRETES IMORTANTES NA AVALIAÇÃO DO APARELHO LOCOMOTOR:
• - DOR MUSCULAR é difusa
• - DOR ARTICULAR é pontual
• - DOR NEUROPÁTICA (ou vasculopatias) tem sensação de ardência/
parestesia
• - rigidez articular / ADM
• Na avaliação de quadril é muito importante observar e avaliar o jeolho: valgo,
varo, flexo ou hiperextendido, para correlacionar com a musculatura envolvida
no quadril.
• Avaliar marcha
• Avaliar força muscular (0 a 5)
• Obs:av. de tônus só se faz em paciente neurológico
QUADRIL NA TRAUMATO-ORTOPEDIA
PROCESSO DE REPARAÇÃO TECIDUAL:
Fase 1: INFLAMATÓRIA: do momento ate 7 dias
Fase 2: PROLIFERATIVA: 48h até 21 dias (podendo chegar
a 8 semanas)
- exercícios de ADM, mobilização articular, ativos livres.
Progredir com carga e estiramentos leves.
Fase 3: REMODELAMENTO: maturação do tecido, mais ou
menos após os 21 dias.
- progressão dos exercícios de ADM, mobilização, aumentar
a resistência (observar resposta). Iniciar com exercícios de
controle neuromotor e funcionais.
AFECÇÕES DO TECIDO TENDÍNEO
COMPOSIÇÃO: células/fibroblastos 20% + matriz
extracelular (agua, colágeno, elastina) 80%
• TENDINITE: degeneração sintomática, sinais clínicos e
histológicos de inflamação.
• TENDINOSE: degeneração do tendão/ desorganização
das bandas de fibras de colágeno, aspecto já
macroscópico (pois microscopicamente não há sinais
flogísticos)
• PARATENDINITE: hiperemia e inflamção no paratendão.
• PROPOSTA TERAPÊUTICA DE TRATAMENTO :
Foco em exercícios excêntricos por pelo menos 12
semanas (sugere-se 3x 15 )
AFECÇÕES DO TECIDO MUSCULAR
FISIOPATOLOGIA DA DISTENSÃO MUSCULAR
Tensão excessiva no músculo  ruptura de fibras.
• Grau 1- ruptura microscópica
• Grau 2- ruptura músculo-tendinosa (gera diminuição de
força)
• Grau 3 – GAP –ruptura completa
FISIOPATOLOGIA DA CONTUSÃO:
• Quando ocorre um trauma direto gerando ruptura de fibras
+ vasos sanguíneos
SDM – SINDOME DOLOROSA MIOFASCIAL

• Excesso de tensão muscular, ocasionando a presença de
bandas de tensão palpáveis com ou sem a presença de
pontos gatilho no músculo.
PATOLOGIAS DO QUADRIL
DO TECIDO ÓSSEO:
• OSTEOPOROSE: patologia óssea metabólica que resulta na carência de
cálcio nos ossos, gerando diminuição da densidade mineral óssea, ou massa
óssea.
Aspecto poroso -> maior fragilidade -> possibilidade de fratura

DO TECIDO ÓSSEO:
• OSTEOPOROSE
Muito importante a pratica da atividade física com mínimo
impacto e trabalho músculo-esquelético  contração 
estimulo no perióstio  estimulo ao aumento de densidade
óssea.
• Principal conduta: fortalecimento.
• Casos de fratura por OP osteossíntese quando há
preservação das estruturas
endoprótese (ou ATQ) -> substituição completa
da articulação do quadril.

DO TECIDO ÓSSEO:
• OSTEOARTROSE
(no quadril chamado de coxartrose)-
desgaste da articulação, degeneração
crônica da cartilagem (deformidade
articular) – RX
OBS: nesses casos ocorre normalmente uma lordose
compensatória / andar “em boloco”
• Observar sempre a resposta do paciente. Exercícios em
CCA pode aumentar o cisalhamento. Para a OA, exercícios
em CCF reproduz mais funcionalidade.
• Principais condutas: mobilizações alongamentos e
fortalecimento.
DO TECIDO ÓSSEO:
• OSTEONECROSE: interrupção do fluxo de sangue para cabeça do

fêmur, ocasionando a necrose local e perda da conformação esférica do
fêmur. Multifatorial. Endoprótese.

DO TECIDO TENDÍNEO (TENDINOPATIAS)
- Comuns e multifatoriais.
Biomecânica tem papel fundamental nestas patologias, principalmente a
relação carga-demanda, e por isso a importância da abordagem o mais
precoce possível no fortalecimento e equilíbrio muscular destes pacientes.
• BURSITE TROCANTÉRICA: inflamação da bursa trocantérica e dos

tendões (causa relacionada com encurtamento da musculatura glútea).
• SÍNDROME DO TROCÂNTER MAIOR (DOR TROCANTÉRICA MAIOR):
associação da bursite trocantérica com a
tendinite do glúteo médio e mínimo.

DO TECIDO TENDÍNEO (TENDINOPATIAS)
• TENDINOPATIA GLÚTEA: sexo feminino – mior incidência. idades mais elevadas

 destreinamento. Idades médias ou pouca aumento do impacto (como a
corrida, por exemplo).
• SÍNDROME DO GLUTEO MÉDIO: sindorme dolorosa miofascial, acompanhada
de pontos gatilhos, principal causa de dores nas pernas ou nas “costas”
• TENDINOPATIA PROXIMAL DE IQT: é a mais comum, inserção do semitendíneo,
semimebrnáceo e bíceps femoral. MUITO IMPORTANTE RESSALTAR:
atividades causam rápida contração e
alongamento enquanto o quadril está em flexão, o que gera maiores cargas de
tração e compressão na sua inserção.
Cuidado na amplitude da flexão de quadril 
para extensão
• SÍNDROME DO PIRIFORME: neuropatia de compressão do ciático ao nível do
piriforme longos períodos sentado ou em pé, ou repetição de movimento
espasmo ou endurecido (dor e formigamento).
• SÍNDROME DO QUADRIL ESTALANTE: ressalto do quadril audível ou palpável
no movimento. Múltiplas etiologias com base nas estruturas anatômicas.
• RESSALTO EXTERNO: movimento da banda iliotibial sobre o trocanter maior do
fêmur.
• RESSALTO INTERNO tendão do Psoas na iminência iliopectinea.
• RESSALTO INTRA-ARTICULAR: associado à lesões intra-articulares, como por
exemplo a lesão de labrum ou fragmentos de cartilagem solto dentro da
articulação. Sem dor, não precisa tto.
Com dor: adm flexão, extensão e rotação ext/int
• SÍNDROME DO IMPACTO FÊMORO-ACETABULAR: alteração na forma do
acetábulo, ou na cabeça do fêmur, ou em ambos. Com os movimentos articulares
ocorre o “impacto” das estruturas. Normalmente a dor é anterior e também para
agachar.
• PUBALGIA: atualmente vista e tratada como um desbalanço entre flexores e
extensores de quadril, acarretando uma tensão dos adutores, que são
sinergistas. O tratamento voltado para região glútea e de isquiostibiais +
retofemoral.
• IMPORTANTE: NA PROTETIZAÇÃO DO QUADRIL:

• CUIDADO NA ADUÇÃO ALÉM DA LINHA MÉDIA E
• FLEXÃO ACIMA DE 90O
QUADRIL NA REUMATOLOGIA
• ARTRITE REUMATÓIDE: doença autoimune, que acomete a integridade das

articulações. No caso do quadril -> observar a sacroileíte + coxofemoral nos
aspectos:
• -mobilidade
• -força muscular
• -alongamento com ênfase em pelve
• - diminuição do impacto.
• Indicar também aeróbicos para
complementação das atividades.

PILATES APLICADO AO QUADRIL
• CONCEITOS DE MOBILIDADE
• EXERCICIOS DE MOBILIDADE PÉLVICA E DE
QUADRIL
• DECÚBITOS
• EXERCICIOS DO MÉTODO NOS APARELHOS E
SOLO.

SOLO

SOLO

SOLO

REFORMER

REFORMER

REFORMER

REFORMER

REFORMER

REFORMER

REFORMER

BARREL

BARREL

BARREL

CADILLAC

CADILLAC

CADILLAC

CHAIR

CHAIR

CHAIR

OBRIGADA


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VANESSA CAMILA GOTARDO MENDES - vanessacgm1@hotmail.

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• Diartrose do tipo esferoide, triaxial

• COMPONENTES extras: Bursa trocantérica e

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• Redondo – ligamento da cabeça do fêmur ao

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• - Adutor Longo (adução)

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• TRENDELENBURG: apoiar-se em apenas uma perna. testa a instabilidade do

SDM – SINDOME DOLOROSA MIOFASCIAL

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• OSTEONECROSE: interrupção do fluxo de sangue para cabeça do

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• BURSITE TROCANTÉRICA: inflamação da bursa trocantérica e dos

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• TENDINOPATIA GLÚTEA: sexo feminino – mior incidência. idades mais elevadas

• IMPORTANTE: NA PROTETIZAÇÃO DO QUADRIL:

• ARTRITE REUMATÓIDE: doença autoimune, que acomete a integridade das

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