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ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE ÚNICA

CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM


DISCIPLINA: ATIVIDADES EXTENSIONISTAS VI – NEONATOLOGIA, CRIANÇA, ADOLESCENTE,
GINECOLOGIA E OBSTERÍCIA

RELATÓRIO
Nome completo
RU
Cidade
Polo

ORIENTAÇÕES INICIAIS

❖ A proposta desta atividade extensionista, entendida como ‘Extensão da Educação Superior


brasileira’ ancorada na Resolução CNE/CES n. 7 de 2018, constitui-se de um processo
‘interdisciplinar, político educacional, cultural, científico, tecnológico’, integrado à matriz
curricular de curso, e que deverá promover interação entre a instituição e a sociedade, por
meio da ‘produção e da aplicação do conhecimento’.

❖ Assim, esta atividade propõe, de forma inicial, um pensar sobre temáticas essenciais que
perpassam e circundam o processo de envelhecimento populacional e humano em nossa
sociedade. Tenha atenção as próximas indagações, e siga suas orientações!

❖ Você já realizou a APOL da disciplina?


- Se sua resposta foi sim, siga na leitura deste material, vá para o próximo item!
- Se sua resposta foi não, veja o material didático disponibilizado e entre na ‘Avaliação’ e faça
a APOL, pois esta atividade equivale 30% da nota da disciplina!

❖ Agora teremos uma sequência de etapas com atividades a serem realizadas, leia com atenção
cada uma, bem como suas respectivas atividades, pois cada etapa irá colaborar na completude
da atividade.

❖ Bons estudos!
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DISCIPLINA: ATIVIDADES EXTENSIONISTAS VI – NEONATOLOGIA, CRIANÇA, ADOLESCENTE,
GINECOLOGIA E OBSTERÍCIA

ETAPA 01
CASO CLÍNICO RECÉM-NASCIDO – SEPSE NEONATAL PRECOCE

Dados de Identificação:
Recém-nascido (RN) do sexo masculino, nasceu por parto via vaginal, sem intercorrências no
dia 23/11/2023 com 38 semanas de idade gestacional, pesando 3.272g, com 45 cm de
comprimento, APGAR de 8 no primeiro minuto e de 10 no quinto minuto.

Queixa Principal:
“RN, internado na Unidade de Cuidados Intermediários (Berçário), apresenta-se irritado,
taquicárdico (183 bpm), com taquipneia (65 irpm), dificuldade para aceitar alimentação e com
palidez cutânea. Com essas informações clínicas, a conduta da equipe foi de realizar a coleta
de material para hemocultura, hemograma e proteína C reativa (PCR) quantitativo e início
imediato de antibioticoterapia (Ampicilina – 200 mg/kg/dia associada a Gentamicina – 5
mg/kg/dia), pois há presunção de sepse neonatal precoce. Essa coleta foi realizada de maneira
adequada e asséptica para não causar interferências nos resultados.
História da Doença Atual: Há presunção de sepse neonatal precoce, a conduta da equipe foi de
realizar a coleta de material para hemocultura, hemograma e proteína C reativa (PCR)
quantitativo e início imediato de antibioticoterapia (Ampicilina – 200 mg/kg/dia associada a
Gentamicina – 5 mg/kg/dia), pois há presunção de sepse neonatal precoce. Essa coleta foi
realizada de maneira adequada e asséptica para não causar interferências nos resultados

História Médica Pregressa:


Associado ao fato de a PCR estar elevada e aos fatores de risco materno, neonatais e
manifestações clínicas apesentadas, pôde-se confirmar o diagnóstico de sepse neonatal e o
tratamento medicamentoso foi mantido por 7 dias.
Medicações de uso contínuo: Ampicilina – 200 mg/kg/dia associada a Gentamicina – 5 mg/kg/dia
História Familiar: Mãe do RN, 29 anos, parda, doméstica, G2PN2A0, residente e procedente de
______________, chegou à maternidade com rotura de membranas amnióticas há 2 horas. Em
histórico da gestação atual, consta 6 consultas de pré-natal; DUM 16/03/2019; vacinação
atualizada; em uso de sulfato ferroso e ácido fólico; infecção de trato urinário (ITU) recente, em
tratamento com Nitrofurantoína 100mg, VO, 6/6 horas há 48 horas; sorologias para HIV, hepatite
B e C, rubéola, toxoplasmose e sífilis não reagentes e cultura negativa para estreptococo do
grupo B com 35 semanas de gestação. Em gestação anterior, não apresentou dados
significativos. Na maternidade foram feitos novos exames para sorologia de HIV e sífilis, sendo
ambos não reagentes e, apesar da informação sobre ITU materna, não foi feita antibioticoterapia
profilática

Hipótese diagnóstica:
Sepse neonatal precoce - CID10 P36

Exame físico:
AO EXAME: Hidratado, taquicardia, sem edemas. Ritmo cardíaco regular, Sopro FC 150 bpm,
FR 68 irpm, T: 37,8 C. Aparelho respiratório: gemidos e batimento de asa de nariz. Aparelho
digestivo: vômitos. Aparelho musculoesquelético: sem alterações. Aparelho gênito-urinário:
diurese espontânea. Fontanela anterior (bregmática) aberta, perímetro cefálico dentro do
percentil 50. Reflexos primitivos presentes.
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Discussão:
Considerando o quadro clínico em questão, pode-se afirmar que o paciente possui como
diagnóstico sepse neonatal precoce com alguns quadros de agudização, inquietações e face de
dor.
A sepse neonatal é uma síndrome clínica caracterizada por sinais sistêmicos de infecção
acompanhados pela presença de bacteremia no primeiro mês de vida, ou seja, não basta a
presença do microrganismo, é necessária uma resposta multiorgânica do recém-nascido
(Klein,1990)
Na sepse precoce o esquema empírico inicial é ampicilina e gentamicina, considerando os
microrganismos mais encontrados na sepse neonatal precoce e a sensibilidade destes. A maior
duração do tratamento antimicrobiano aumenta o risco para ocorrência de enterocolite
necrosante 6,37, razão pela qual o tempo de tratamento deve ser baseado no encontro positivo
de bactérias no recém-nascido e sua localização, evolução clínica e repetição do exame
microbiológico ( Sivanandan S, 2011 e Ohlsson A,2004).

Referências

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do


Adolescente Fernandes Figueira. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do
Adolescente. Postagens: Uso de Antibióticos em Neonatologia: menos é mais!. Rio de Janeiro,
setembro, 2023. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-
nascido/uso-de-antibioticos-em-neonatologia-menos-e-mais/

Puopolo KM, Benitz WE, Zaoutis TE, et al. Tratamento de recém-nascidos com ≥35 0/7 semanas
de gestação com suspeita ou comprovada de sepse bacteriana de início precoce. Pediatrics,
dezembro de 2018, 142

ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DE CASO


Agora vocês terão um estudo de caso, que se trata de uma avaliação realizada ao recém-
nascido com sepse neonatal precoce, e a tarefa será a integração do estudo com os
conhecimentos adquiridos cursadas até o momento.
Este estudo deverá ser analisado e interpretado por você. Para resolver as questões é
muito importante que siga estas orientações:
1º passo:
Realize uma leitura do estudo de caso para compreender o contexto geral;

2º passo:
Realize uma nova leitura procurando captar os problemas de enfermagem;

3º passo:
Faça o download, e grife as partes relacionadas as alterações:

4º passo:
A partir desta compreensão e com as devidas anotações, realize:

a) Planejamento de cuidados destinado a este paciente.


b) Cinco diagnósticos de Enfermagem.
c) Três (mínimo) intervenções com aprazamento.
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d) Utilize o Template disponibilizado;

Para elaboração dos diagnósticos de Enfermagem, o aluno deverá utilizar o livro Nanda. Lembre-
se que cada diagnóstico deverá conter pelo menos uma característica definidora + fator
relacionado.

Segue modelo abaixo da formatação do plano de cuidados que deverá ser anexado em pdf e
seguido obrigatoriamente.

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES HORÁRIOS


Exemplo de diagnóstico Ex. Monitorar SSVV Ex. 2/2h
Dor aguda relacionada a distúrbios do Intervenção 2 Ex. M, T e N
trato gastrointestinal caracterizado por Intervenção 3 07h 12h 20h
expressão facial de dor.

CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DO PLANO DE CUIDADOS

- Critérios para correção:


Espera-se que ao acadêmico tenha realizado a Leitura
do estudo de caso e construído com base no livro
DIGNÓSTICOS NANDA obrigatoriamente 5 diagnósticos de
Enfermagem compostos por pelo menos uma
característica definidora + fator relacionado.

- Critérios para correção:


Espera-se que ao acadêmico tenha realizado a Leitura
INTERVENÇÕES do estudo de caso e construído em cada diagnóstico
obrigatoriamente 3 intervenções de Enfermagem.

- Critérios para correção:


Espera-se que ao acadêmico tenha realizado a Leitura
do estudo de caso e realizado pelos menos um
HORÁRIOS
aprazamento (HORÁRIOS) para cada intervenções de
Enfermagem.

Obs. O modelo da estrutura do plano de cuidados precisa seguir a recomendação


sugerida.
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ETAPA 02 – DESENVOLVIMENTO DE CARTILHA AMAMENTAÇÃO

AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA

O aleitamento materno é uma prática fundamental para a promoção de saúde das crianças,
pois fornece do ponto de vista nutricional o que há de melhor em nutrientes nos aspectos
quantitativos e qualitativos.
Dessa forma, é fundamental que o enfermeiro conheça a importância da amamentação e
os benefícios que este alimento traz para a vida da criança e da mãe bem como planejar o cuidado
com as famílias, para realizar um cuidado integral.

ORIENTAÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

Construa uma CARTILHA (impresso de pequeno porte, constituído de no mínimo 01 página e no


máximo 3, e que apresenta conteúdo educativo) com orientações sobre a importância
AMAMENTAÇÃO exclusiva.

Para elaboração é muito importante que siga estas orientações:

1º passo:
Faça uma pesquisa sobre a temática em fontes confiáveis. Busque plataformas de pesquisa
cientifica como, Biblioteca Virtual de Saúde -BVS- (https://bvsalud.org/) e Google Acadêmico
(https://scholar.google.com.br/?hl=pt) e faça uma busca sobre a temática relacionada, o ideal são
artigos dos últimos três anos. Você poderá também realizar os manuais do Ministério da Saúde
e de outras fontes confiáveis. Selecione conteúdos que acrescente conhecimento sobre a
temática.

2º passo:
Para estruturar a CARTILHA, siga as orientações a seguir:
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- Utilize o Template disponibilizado;
- Insira Imagens;
- Desenvolva orientações de cunho educativo sobre a importância da AMAMENTAÇÃO exclusiva;

3º passo:
Salve no formato PDF para anexar na avaliação.

Atenciosamente.

ATENÇÃO
O estudo de caso e Cartilha sobre Amamentação deverão ser
inseridas no mesmo arquivo para envio.

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