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Resumo para A Prova de Mediação de Conflitos
Resumo para A Prova de Mediação de Conflitos
CONFLITOS
MEDIAÇÃO EXTRAJUDICIAL:
1. Ocorre no ambiente extra-fórum;
2. Não tem auxílio dos funcionários do fórum;
3. É desenvolvida por mediadores sem qualquer vínculo
com o fórum;
4. O mediador extrajudicial é de livre escolha das partes
envolvidas;
5. MEDIADOR EXTRAJUDICIAL: não existe conceito,
só requisitos para sua definição:
6. Qualquer pessoa capaz;
7. Seja de confiança das partes;
8. Seja capacitada para atuar como mediador (PM, líder
comunitário, padre, dentre outros);
CÂMARAS PRIVADAS:
1. São empresas privadas de mediação e conciliação
(CAMCESP) dedicadas ao exercício dos métodos de
resolução de conflitos em caráter privado;
2. No Brasil ainda está no início;
3. Foi previsto no CPC a criação dessas câmaras;
4. Realiza todos os procedimentos de mediação; manutenção
de cadastros dos mediadores;
5. Arquiva documentos sigilosos;
6. Pode ser constituída como pessoa jurídica de direito
privado, com ou sem fins lucrativos;
7. Pessoas jurídicas de direito público x pessoas jurídicas de
direito privado;
8. Deve ser cadastrada em seu respectivo Tribunal;
9. Os mediadores podem prestar serviços de forma voluntária o
remunerada;
10. Para se credenciarem, as Câmaras precisam realizar
audiências não-remuneradas como resposta de cunho social;
11. As câmaras requerem ao NUPEMEC sua habilitação
junto ao TJSP;
12. 20% das demandas serão gratuitas, sem qualquer ônus
às partes;
CÂMARAS DE ARBITRAGEM:
1. Trata-se de forma heterocompositiva de solução de
conflitos;
2. O árbitro, no exercício da função ou em razão dela,
equipara-se a funcionário público para os efeitos da lei
penal;
3. Divergência doutrinária se a arbitragem é ou não
jurisdição;
4. O árbitro pode ser qualquer profissional;
5. Trata-se de uma justiça privada;
6. A sentença arbitral não está sujeita a recurso ou a
homologação judicial;
7. Prazo de 10 dias para ser marcada a audiência que dura,
em média, 2 horas e é única;
8. Quanto ao mérito não pode haver interferência judicial,
ressalvado no que toca às questões formais do
procedimento que porventura estiverem viciadas;
MED-ARB:
1. Forma híbrida de utilizar a mediação e a arbitragem em
uma mesma demanda;
2. Para ocorrer essa situação, é necessária sua convenção ou
cláusula denominada de ESCALONADA;
3. Existem divergências sobre a utilização dessa ferramenta;
POLICIAL MILITAR NO LOCAL DA
OCORRÊNCIA:
1. Impossível identificar as reais intenções dos indivíduos
quando do primeiro contato;
2. O que se trata na mediação é restrito àquilo que levado ao
conhecimento do mediador como objeto da demanda;
3. Priorizar o diálogo de modo que não se perca as rédeas da
ocorrência com a qual se depara;
4. O Policial precisa ser técnico quando atender as
ocorrências;
5. Poder de persuasão.
6. O império da IMPARCIALIDADE e a conexão com a
realidade com a qual se depara;
7. A MEDIAÇÃO É UMA FERRAMENTA para o policial
militar e não a atribuição de mais serviço;
8. Exemplo da pessoa que varre a calçada e joga o lixo na
do vizinho;
9. Uma sociedade desconectada da realidade (desrespeito
mútuo, raiva, ansiedade, falta de paciência);
10. Nunca o PM irá conseguir acabar com os problemas;
11. Todo PM é um mediador comunitário;
RAPPORT:
1. Estabelecer uma relação de confiança; simpatia; empatia;
compreensão recíproca;
2. Segundo a doutrina, é tema da psicologia; o primeiro
contato, faz toda a diferença;
3. Criação de um ambiente adequado de conversa;
demonstre interesse pelos fatos antes de qualquer reação;
linguagem corporal e argumentos adequados;
QUESTÕES: é a ideia de que “são os pontos que dizem
respeito à matéria tratada na mediação, em torno dos quais
existem controvérsias”;
INTERESSES: diz respeito “[a]os aspectos da controvérsia
que mais importam para uma ou para ambas as partes.
Juridicamente, os interesses são qualificados como a razão
que existe entre o homem e os bens da vida (tutelado pelo
Direito)”;
SENTIMENTOS: diz respeito à expressão de sentimentos
(como ressentimento, ódio, frustração, inveja, ciúmes,
medo, mágoa, amor, dentre tantos outros);
O policial-mediador deve se despir de qualquer influência
externa;
Desvincular-se de qualquer circunstância que possa afetar a
balança do equilíbrio entre as partes;
Meus valores, minhas crenças e minha formação anterior
devem ser guardados; (em havendo qualquer
impossibilidade, solicitar suspeição);
Mediador deve primar pela aplicação de todas as fases da
mediação, técnicas, ferramentas, dentre outros;
Livro “O Corpo Fala”
A TEORIA DOS JOGOS:
1. é uma teoria matemática criada para se modelar
fenômenos que podem ser observados quando dois ou
mais “agentes de decisão” interagem entre si;
2. pode ser definida como a teoria que estuda a escolha de
decisões ótimas sob condições de conflito;
3. estuda situações estratégicas em que participantes se
engajam em um processo de análise de decisões baseando
sua conduta na expectativa de comportamento da pessoa
com quem se interage;
4. O conflito pode ser entendido como a situação na qual
duas pessoas têm de desenvolver estratégias para
MAXIMIZAR seus ganhos, de acordo com certas regras
preestabelecidas;
5. Teve estudo com base nas ideias do matemático francês
Émile Borel, o qual observou os jogos de mesa sob esse
prisma. Seus estudos tiveram início a partir do pôquer,
especialmente quanto ao blefe dos jogadores. Isso o
levou a ter inúmeras conclusões acerca do que um
jogador deve fazer sobre as possibilidades de jogada do
seu adversário;