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FACULDADES OSWALDO CRUZ

BACHAREL EM QUÍMICA

ALISON AUGUSTO DOS SANTOS


GABRIEL CRISPIM LEITE VICENTE
NYCOLLAS WENDEL RODRIGUES SALES

FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS

SÃO PAULO
2024
FACULDADES OSWALDO CRUZ
BACHAREL EM QUÍMICA

Nome da experiência: Fenômenos Físicos e Químicos


Data da realização da experiência: 23 de abril de 2024

Data da entrega do relatório: 07 de maio de 2024

Nome do aluno: Alison Augusto dos Santos RA: 1524011


Nome do aluno: Gabriel Crispim Leite Vicente RA: 1524036
Nome do aluno: Nycollas Wendel Rodrigues Sales RA: 1524019

São Paulo
2024
INTRODUÇÃO

Matéria é tudo aquilo que ocupa lugar no espaço e possui massa. É tudo aquilo que pode
ser tocado, visto, sentido ou medido, é considerado matéria. (DIAS, 2023)
A matéria é composta de átomos, que são as unidades básicas de todos os elementos
químicos. Os átomos combinam-se para formar moléculas, que por sua vez se organizam em
substâncias e materiais mais complexos. (GIACOMINI, 2022)
Cada matéria, possui características e propriedades específicas, sejam elas físicas ou
químicas e podem ser usadas para descrever e/ou identificar substâncias.
A palavra "fenômeno" abrange tudo o que pode ser observado na natureza, sendo um
fato ou evento passível de descrição e explicação científica. As transformações da matéria são
categorizadas em dois principais grupos: fenômenos físicos e fenômenos químicos.
(ANTUNES, 2015)
Os fenômenos ou transformações são termos utilizados para descrever alguma
modificação na matéria, seja em sua composição ou estrutura. (MALDANER, PIEDADE,
1995)
Fenômenos físicos são aqueles que provocam mudanças na matéria sem que ocorra uma
alteração em sua composição química. Em outras palavras, são eventos nos quais não há
formação de novas substâncias. Esses estão ligados às mudanças de estado físico da matéria -
sólido, líquido e gasoso-, à solubilidade de substâncias, à condução de calor ou eletricidade,
bem como às alterações nas dimensões da matéria. (SUSSMAN, 2008)
Os fenômenos químicos ocorrem quando há uma alteração na composição química da
matéria, resultando na formação de novas substâncias através da combinação de átomos. Nesses
casos, observa-se uma mudança nas propriedades químicas da matéria, uma vez que sua
natureza é modificada. Nesses processos, os reagentes podem reagir entre si para formar novos
compostos os produtos, liberando ou consumindo energia durante o processo. (SUSSMAN,
2008)
Para compreender esses fenômenos e alcançar os objetivos das análises experimentais,
é fundamental dominar os conceitos de aquecimento a seco, dissolução, precipitação e mudança
de coloração.
O aquecimento a seco é um método empregado para aquecer substâncias sem o uso de
líquidos ou solventes. Neste processo, a amostra é exposta diretamente ao calor, normalmente
por meio de um bico de Bunsen, uma placa de aquecimento ou um forno. Esse método é
frequentemente utilizado em laboratórios para evaporar solventes, conduzir reações químicas
que demandam altas temperaturas ou para secar substâncias. O aquecimento a seco é
especialmente vantajoso quando a substância é sensível à presença de água ou outros solventes.
(FILGUEIRAS, 2002)
A dissolução de substâncias é um processo no qual uma substância se dispersa de forma
homogênea em outra substância, resultando na formação de uma solução. Esse fenômeno
acontece quando as moléculas da substância a ser dissolvida interagem com as moléculas do
solvente e se distribuem uniformemente por ele. (BROWN, JR, BURSTEN, BURDGE, 2002)
Esse processo de dissolução é fundamental em diversos aspectos da química e é
empregado em uma variedade de aplicações, desde a preparação de soluções simples em
laboratório até em processos industriais complexos. (MARTINS, 2013)
Algumas reações químicas podem resultar na formação de substâncias pouco solúveis,
levando ao surgimento de uma outra fase no meio reacional, como um precipitado.
(ANDRADE, 2022)
O principal processo em uma reação de precipitação é a formação de uma fase sólida a
partir de uma solução. No entanto, para que isso ocorra, é necessário que exista uma solução
supersaturada da substância a ser precipitada, em uma temperatura, definida e mantida
constante. Como este sistema químico é naturalmente instável nessas condições experimentais,
a solução supersaturada tende a provocar a precipitação do excesso de soluto até atingir um
novo estado de equilíbrio, que é uma solução saturada. Os processos fundamentais envolvidos
em uma precipitação estão relacionados com a nucleação e o crescimento dos cristais.
(ANDRADE, 2022)
A mudança de cor em reações químicas pode ser empregada como um indicador visual
para acompanhar o progresso da reação ou para identificar a presença de determinados produtos
ou reagentes. (HONÓRIO, 2006)
É um fenômeno observado quando a cor de uma substância ou solução se altera devido
à formação de novas substâncias durante a reação. Esse efeito visual pode servir como um
indicador importante da ocorrência de uma reação química. (HONÓRIO, 2006)
Contudo, este experimento tem por objetivo, elucidar e distinguir os fenômenos físicos
e químicos.
OBJETIVOS

Este experimento tem o objetivo de compreensão e distinção dos fenômenos físicos e


fenômenos químicos.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

• Desenvolver o conhecimento em fenômenos físicos e fenômenos químicos


• Elucidar, através de experimentos laboratoriais, os conceitos de transformações físicas e
químicas.
• Promover o conhecimento em fenômenos físicos e químicos de modo a ser possível realizar
a distinção entre essas transformações.
1. MATERIAIS E METODOS

1.1. MATERIAIS UTILIZADOS


Conforme listado, a tabela 1, aborda os materiais e reagentes utilizados na realização do
experimento.

Tabela 1- lista de materiais e reagentes

QUANTIDADE MATERIAIS/REAGENTES
7 Tubo de ensaio
1 Béquer (100 mL)
1 Vidro de Relógio
1 Bico de Bunsen
1 porção Estanho
1 porção Cristais de Iodo
1 porção Cloreto de Sódio
1 pedaço Zinco
Q.s.p Água Deionizada
6 mL Sol. Ácido Clorídrico
1 mL Sol. Sulfato de Sódio
1 mL Sol. Cloreto de Bário
1 mL Sol. Nitrato de Prata
1 gota Sol. Cloreto de Ferro (III)
2 mL Água Deionizada
1 gota Sol. Ferrocianeto de Potássio
1 mL Sol. Tiocianato de Amônio
1 mL Sol. Cloreto de Ferro (III)
1.2. PROCEDIMENTO

1.2.1. Aquecimento a seco


A- A – Aqueça uma porção de estanho em um tubo de ensaio, utilizando o bico de
Bunsen, até que ocorra a fusão. Posteriormente, deixe esfriar até que haja a
solidificação. Observe e anote os fenômenos.
B- Adicione cristais de iodo em um béquer seco de 100 mL, tampe-o com vidro de
relógio e aqueça, observando a sublimação e recristalização nas paredes do béquer.
Posteriormente anote as transformações.

1.2.2. Dissolução
A- Adicione em um tubo de ensaio, uma porção de NaCl (s) e H2O (liq) em quantidade
suficiente para dissolução do sal. Em seguida, aqueça a solução, utilizando o bico
de Bunsen até a cristalização do sal dissolvido. Observe as mudanças e anote-as.
B- Adicione um pedaço de zinco a um tubo de ensaio. Logo após, adicione 5 mL de
solução de HCl (aq), e espere a dissolução completa do zinco. Em seguida, aqueça a
substância, utilizando o bico de Bunsen, de modo que ocorra a evaporação de H2O
(g) e HCl (g), resultando na formação de um precipitado. Observe as transformações
e anote-as.

1.2.3. Precipitação
A- Em um tubo de ensaio, adicione 1 mL de sol. de Na2SO4 (aq) e 1 mL de sol. de BaCl2
(aq). Agite a mistura e posteriormente, colocar o tubo de ensaio em repouso até que o
precipitado decante. Observe e anote os fenômenos.
B- Adicione 1 mL de sol. HCl (aq) e 1 mL de sol. de AgNO3 (aq) em um tubo de ensaio,
agitando a mistura. Logo após, observe e anote.
C- Coloque 2 mL de água deionizada e 1 gota de sol. de FeCl3 (aq) em um tubo de ensaio,
agite a mistura, observe e anote. Em seguida, adicione 1 gota de sol. de K4[Fe(CN)6]
(aq), agite cuidadosamente e anote.
1.2.4. Mudança de coloração
A- Adicione 1 mL de sol. de FeCl3 (aq) e 1 mL de sol. de NH4SCN (aq) em um tubo de
ensaio, agite a mistura, observando e anotando o processo de transformação que
ocorre.
2. RESULTADOS E DISCUSSÕES

2.1. AQUECIMENTO A SECO

2.1.1. Amostra de estanho

Ao aquecer o estanho, utilizando o bico de Bunsen, foi possível observar que amostra
fundiu, passando do estado sólido para o líquido, e ao resfriar, houve a solidificação da amostra,
novamente.
Segundo o conhecimento literário, ponto de fusão é dado quando um sólido atinge uma
certa temperatura e passa para o estado líquido, (LEAL, J.P. 2014). Neste experimento, foi
possível observar que a amostra de estanho começou a amolecer mediante o fornecimento de
calor, ou seja, conforme a temperatura aumentava, o estanho mudava seu estado físico, até que
ficou líquido, provavelmente, ao atingir seu ponto de fusão, que é de aproximadamente 231,9ºC.
O experimento de aquecimento a seco do estanho foi bem-sucedido na determinação e
observação de fenômenos físicos. Os resultados obtidos estão de acordo com os esperados para
o estanho puro.

2.1.2. Amostra de cristais de iodo

Com os cristais de iodo num béquer tampado por um vidro de relógio, ao ter o
fornecimento de temperatura, foi possível observar que os cristais passaram por mudanças
físicas, sem que houvesse a formação de líquido, ou fusão dos cristais, indicando que houve um
processo de sublimação dos cristais, cujo o sólido para o estado gasoso. É possível tomar ciência
também, que esse processo ocorreu em temperatura inferior ao ponto de fusão do iodo, que é
de aproximadamente 113,7ºC.
Observou-se também, que esse processo provocou uma alteração na coloração, onde a
sublimação dos cristais formou vapores de coloração roxa, mas sem que houvesse alteração
química do componente.
Os resultados obtidos estão de acordo com o comportamento esperado para o iodo puro,
que sublima abaixo de sua temperatura de fusão. Indicando que o processo é um fenômeno
físico, e não químico, visto que não houve formação de novas substâncias.

2.2. DISSOLUÇÃO

2.2.1. Cloreto de sódio

Ao adicionar o cloreto de sódio e água no tubo de ensaio, de imediato, foi possível


observar que certa quantidade do sal já havia sido dissolvido, antes mesmo da agitação, devido
sua alta solubilidade ao agitar a mistura, verificou-se que todo o sal já havia sido dissolvido,
mudando do estado sólido para o líquido.
Quando fornecemos calor a substância, a água contida na amostra evaporou, e o sal
sofreu o processo de recristalização, sem alteração em sua estrutura química.
A dissolução completa dos cristais de cloreto de sódio confirma sua alta solubilidade
em água. O processo de solubilidade e recristalização confirmam a mudança dos estados físicos
do cloreto. Os resultados obtidos estão de acordo com o comportamento esperado para o cloreto
de sódio e indicam a ocorrência de um fenômeno físico.

2.2.2. Zinco

Ao provocar a reação de dissolução do zinco em ácido clorídrico, pode-se observar a


mudança do estado físico do zinco, que passou de sólido para o líquido, observou também, que
a reação é endotérmica, devido ao aquecimento notado na reação. Outro ponto, é a presença de
uma coloração amarelada durante a reação, que baseado na literatura, indica a presença de íons
zinco (II).
A reação entre o zinco metálico e o ácido clorídrico produz íons zinco (II), que reagem
com o cloro do ácido, formando cloreto de zinco (II) e gás hidrogênio: Zn (s) + 2 HCl (aq) →
ZnCl2 (aq) + H2 (g).
Aquecendo o tubo de ensaio que continha a substância, utilizando o bico de Bunsen, foi
observado a formação de um precipitado, que como foi visto anteriormente, é a solidificação
do Cloreto de Zinco (II): ZnCl2 (aq) Δ Z nCl2 (s).
O experimento de dissolução de zinco em ácido clorídrico foi bem-sucedido no que se
refere a observação e entendimento de fenômenos físicos e químicos, cujo a dissolução em
ácido promove um fenômeno químico, com a formação de uma nova substância, e o
aquecimento dessa nova substância é um processo físico, onde ocorre a solidificação do sal
resultante da reação de dissolução.

2.3. PRECIPITAÇÃO

2.3.1. Sulfato de bário

Adicionando as soluções de sulfato de sódio e cloreto de bário, eu um tubo de ensaio,


houve a formação de um precipitado, de coloração branca. Que ao analisar a reação, tornou-se
sabido que havia resultado em uma nova substância, sendo ela o sulfato de bário, que é um
sólido insolúvel, por isso sendo capaz de ter sido observado na reação: Na2SO4 (aq) + BaCl2 (aq)
→ BaSO4 (s) + 2 NaCl (aq). Ao deixar o tubo de ensaio em repouso, observou-se que o precipitado
decantou, indicando que a substância sólida formada possui densidade maior que a solução
aquosa formada.
Com isso, o experimento de precipitação reação entre sulfato de sódio e cloreto de bário
foi bem-sucedido, no que desrespeito a identificação de fenômenos químicos. Os resultados
observados estão de acordo com a equação química balanceada para a reação entre os dois
compostos. A formação do precipitado, resultante de uma reação entre duas substâncias,
confirmam que houve uma transformação química, uma vez que o produto da reação é uma
nova substância.

2.3.2. Cloreto de prata

Fazendo a reação de ácido clorídrico e nitrato de prata, ao agitar, observou-se a presença


de um precipitado branco. Esse precipitado é o cloreto de prata, que é um sólido insolúvel que
se forma a partir da reação dos íons prata e íons cloreto: HCl (aq) + AgNO3 (aq) → AgCl (s) +
HNO3 (aq).
O experimento de reação entre ácido clorídrico e nitrato de prata foi bem-sucedido na
formação e elucidação de um fenômeno químico, que apesar de ocorrer a mudança do estado
físico do produto da reação, houve uma mudança na estrutura química, onde dois reagentes
deram a formação de um precipitado de uma nova substância. Os resultados observados estão
de acordo com a equação química balanceada para a reação entre os dois compostos.

2.3.3. Hexacianoferrato (II) de ferro (III)

Ao adicionar o cloreto de ferro III a água deionizada, não foi possível observar nenhuma
mudança significativa na substância. No entanto, quando as soluções de cloreto de ferro III e
ferrocianeto de potássio foram misturadas foi possível observar a mudança de coloração, que
passou ao tom azul, e a formação de um precipitado de cor azul escuro.
Verificando a reação, nota-se que o precipitado é hexacianoferrato II de ferro III, ou
ferrocianeto férrico, ou azul da Prússia, que é o produto da reação de cloreto de ferro III e
ferrocianeto de potássio: 4 FeCl3 (aq) + 3 K4[Fe(CN)6] (aq) → Fe4[Fe(CN)6]3 (s) + 12 KCl (aq).
Ao analisar a literatura, torna-se sabido que o ferrocianeto férrico ou azul da Prússia é
um pigmento azul, muito utilizado em pinturas, tingimentos de tecidos, etc.
Contudo, o experimento de reação entre cloreto de ferro III e ferrocianeto de potássio
foi bem-sucedido na formação de um precipitado de ferrocianeto férrico, elucidando a formação
de um fenômeno químico. Os resultados observados estão de acordo com a equação química
balanceada para a reação entre os dois compostos. A formação imediata do precipitado azul
escuro confirma a presença de íons ferro III na solução de cloreto de ferro III.

2.4. MUDANÇA DE COLORAÇÃO

2.4.1. Tiocianato de ferro III

Ao adicionar a solução de cloreto de ferro III, que possui coloração amarelada, e


tiocianato de amônio, que é incolor a um tubo de ensaio, observou a mudança de coloração da
substância, que é líquida, translúcida e vermelho intenso. Isso é resultado da reação de cloreto
de ferro III e tiocianato de amônio, que da origem ao tiocianato férrico ou tiocianato de ferro
III, conforme observado na reação: FeCl3 (aq) + 3 NH4SCN (aq) → 3 NH3 (g) + 3 HCl (aq) +
Fe(SCN)3 (aq).
Contudo, é possível dizer que o fenômeno presente nessa reação é o químico, visto que
há uma alteração na estrutura química da substância, dando a formação a novos compostos.
CONCLUSÃO

Com os objetivos alcançados de distinção dos fenômenos físicos e químicos, pode-se


concluir que os fenômenos são processos que ocorrem na natureza e na química. Esses
fenômenos se diferem por meio da alteração que causam na matéria.
Os fenômenos físicos são aqueles que não alteram a composição química das
substâncias envolvidas. As substâncias podem mudar de estado físico, forma, cor ou tamanho,
mas suas propriedades químicas permanecem inalteradas.
Já no que se refere aos fenômenos químicos, eles resultam em uma alteração na composição
química das substâncias envolvidas. Ocorre a formação de novas substâncias com propriedades
químicas diferentes das substâncias iniciais.
Contudo, neste experimento, foi possível observar que não se pode dar exatidão da
ocorrência do fenômeno, seja químico ou físico, apenas pela alteração de coloração, uma vez
pode ocorrer devido aos fatores físicos como evaporação, fusão, etc. e químicos, através da
formação de novas substâncias.
Outro ponto observado é que para o mesmo processo, como no caso da dissolução, pode-
se ter a ocorrência dos dois fenômenos, sendo o químico, alterando a composição química do
composto e físico, que ao aquecer esse composto formado, muda suas características físicas.
Em resumo, os fenômenos físicos são aqueles que envolvem mudanças nas propriedades
físicas das substâncias, como alterações de estado, forma ou tamanho, sem que haja
modificação em sua composição química. Por outro lado, os fenômenos químicos resultam na
formação de novas substâncias, com propriedades químicas distintas das substâncias iniciais.
O estudo e compreensão desses fenômenos são fundamentais para o progresso do conhecimento
científico e têm vastas aplicações em diversas áreas da ciência e da tecnologia.
3. QUESTIONÁRIO

3.1. O QUE DIFERENCIA UM FENÔMENO FÍSICO DE UM FENÔMENO


QUÍMICO?

Os fenômenos físicos causam apenas transformações no estado físico da matéria,


ou seja, de solido para líquido, de líquido para gasoso, etc. Sem que ocorra mudança em
sua composição.
Já o fenômeno químico altera a natureza da matéria, é o fenômeno que geram a
formação de novas substâncias.

3.2. OBEDECENDO A ORDEM SEQUENCIAL DO EXPERIMENTO,


QUAIS FORAM OS FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS
OBSERVADOS? JUSTIFIQUE.

Seções 1.2.1. A e 1.2.1 B - Fenômeno físico, pois ocorre transformações apenas


no estado físico do estanho, que está sólido, com o aquecimento, ocorre a fusão
(fundição) e ao resfriar, ocorre a solidificação e no caso dos cristais de iodo, ocorre a
sublimação com o aquecimento, e ao resfriar, ocorre a recristalização.
Seção 1.2.2. A – Fenômeno físico, visto que o sal ele é dissolvido em água, e ao
aquecer, ele cristaliza novamente, podendo ser observado somente alteração no estado
físico.
Seção 1.2.2. B – Fenômeno químico, cujo reação de zinco e ácido clorídrico
resulta na formação do cloreto de zinco (uma nova substância)
Seções 1.2.3. A, 1.2.3. B, 1.2.3. C e 1.2.4. A – Fenômenos químicos, pois todas
as reações resultam em novas substâncias: sulfato de bário, cloreto de prata,
hexacianoferrato (II) de ferro (III), tiocianato de ferro (III), respectivamente.
3.3. É POSSÍVEL, BASEANDO-SE APENAS NA MUDANÇA DE
COLORAÇÃO, CLASSIFICAR FENÔMENO FÍSICO OU QUÍMICO?
JUSTIFIQUE A RESPOSTA BASEANDO-SE EM EVIDÊNCIAS
EXPERIMENTAIS.

Não, pois o que determina se o fenômeno é físico ou químico é a composição da


matéria e não a sua coloração, visto que no fenômeno físico, a mudança de coloração
pode ocorrer através do processo de dissolução, fusão, evaporação, etc. E no fenômeno
químico pode ocorrer devido a formação de novas substâncias.

3.4. NOS CASOS DOS FENÔMENOS QUÍMICOS, ESCREVA AS


EQUAÇÕES DAS REAÇÕES.

• Reação de zinco e ácido clorídrico:


Zn (s) + 2 HCl (aq) → ZnCl2 (aq) + H2 (g)
ZnCl2 (aq) Δ Z nCl2 (s)

• Reação de sulfato de sódio e cloreto de bário:


Na2SO4 (aq) + BaCl2 (aq) → BaSO4 (s) + 2 NaCl (aq)

• Reação de ácido clorídrico e nitrato de prata:


HCl (aq) + AgNO3 (aq) → AgCl (s) + HNO3 (aq)

• Reação de cloreto de ferro e ferrocianeto de potássio em meio aquoso:


4 FeCl3 (aq) + 3 K4[Fe(CN)6] (aq) → Fe4[Fe(CN)6]3 (s) + 12 KCl (aq)

• Reação de cloreto de ferro (III) e tiocianato de amônio:


FeCl3 (aq) + 3 NH4SCN (aq) → 3 NH3 (g) + 3 HCl (aq) + Fe(SCN)3 (aq)
REFERÊNCIAS

ANDRADE, João Carlos de. “Química analítica básica: as reações de precipitação”; Chemkeys.
Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/chemkeys/article/view/9830.
Acesso em 27 de abril de 2024.

ANTUNES, Éderson. “Fenômenos Físicos e Químicos”. Conselho Regional de Química XVI.


Disponível em: https://crq16.org.br/curiosidade/fenomenos-fisicos-e-quimicos/. Acesso em 28
de abril de 2024.

BROWN, T. L.; JR, H. E. L.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R.. Química: a ciência central.
9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002. 952 p. ISBN 85-87918-42-7.

DIAS, Diogo Lopes. "Propriedades da matéria"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/quimica/propriedades-materia.htm. Acesso em 26 de abril de
2024.

FILGUEIRAS, Carlos. A. L. “A química do estanho no século 18, ou como uma consulta se


transformou num projeto de pesquisa”. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/qn/a/YNNjgvm9swjQRDrBKhb5tZB/#ModalTutors. Acesso em 28 de
abril de 2024.

GIACOMINI, Rosana Aparecida. “Propriedades da matéria”; Universidade Estadual do Norte


Fluminense. Disponível em: https://ead.uenf.br/moodle/user/index.php?id=23. Acesso em 27
de abril de 2024.

HONÓRIO, Káthia M. “O show da Química: motivando o interesse científico”; Universidade


de São Paulo. Disponível em: https://www.scielo.br/j/qn/a/3CwfRnbFNDxqLrRfzry9Fbp/#.
Acesso em 01 de maio de 2024.
LEAL, J.P., (2014) Ponto de Fusão, Rev. Ciência Elem., V2(2):183

MARTINS, Claudia Rocha. “Solubilidade das substâncias orgânicas”; Universidade Federal da


Bahia. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/qn/a/9q5g6jWWTM987mDqVFjnSDp/?lang=pt#. Acesso em 01 de
maio de 2024.

MALDANER, O. A.; PIEDADE, M. do C. T. Repensando a Química. Revista Química Nova


na Escola, São Paulo, v 1, n 1, maio, 1995.

SUSSMAN, Art. Guia do Dr.Art para a ciência: interligando átomos, galáxias e tudo mais para
uma compreensão divertida da vida e do universo. São Paulo: Cultrix, 1. ed. 2008. pp. 55-69.

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