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POS GRADUAÇÃO - MODULO I - Bloco 1 e 2
POS GRADUAÇÃO - MODULO I - Bloco 1 e 2
07/02/2022
MÓDULO I
BLOCO 1
O capítulo 6 do CPC, é o capitulo principal de toda a obra pois trata das normas
fundamentais.
Iremos analisar a parte geral, que será tratado a teoria das normais
fundamentais no processo civil que é a parte mais teórica. Porém, de fato é
um plano de fundo teórico para na sequência, na Parte Especial, começarmos
a tratar as normas fundamentais em espécie, olhar uma a uma, observar a
inter-relação entre as normais constitucionais e as normas fundamentais
codificadas. Além, de tentarmos estabelecer um link como uma estrutura dos
desdobramentos concretos das normas fundamentais.
BLOCO 2
Nesse bloco ainda dedicado aquilo que chamamos de uma parte geral, sejam a
teoria geral acerca das normas fundamentais do Processo Civil brasileiro.
Podemos discorrer sobre a estrutura normativa dessas normas fundamentais.
Atualmente é relativamente Pacífico no âmbito da teoria geral do direito e por
via de consequência da teoria geral do processo, que o gênero Norma Jurídica e
Norma Jurídica processual possui duas espécies: os princípios e as regras.
Portanto se estamos falando de Direito Processual Civil nós temos como espécies
do gênero norma os princípios processuais e as regras processuais. Os princípios
processuais são normas com estrutura intencionalmente genérica, uma
estrutura incrivelmente aberta, ou seja, um grau muito grande de abstração.
Como a ideia de contraditório ou como próprio princípio do acesso à justiça.
Então as regras, geralmente elas trazem uma descrição de uma hipótese fática e
uma consequência jurídica já pré-programada na norma. Então, a contestação
conta-se o prazo de 15 dias a partir (depende da modalidade licitatória) vamos
pegar por exemplo da juntada do mandado citatório aos autos do processo.
Os princípios eles não trazem e eles não pretendem trazer essa ideia, esse grau
de precisão e essa preocupação com esse grau de detalhamento. Então, há uma
grande tendência das normas fundamentais justamente por serem normas
basilares normas que estruturam o sistema como um todo, elas terem a
estrutura de princípios. A maioria das normas fundamentais que iremos estudar
nos blocos seguintes possuem estrutura de princípios.
E por outro lado, é curioso importante pontuar que a constituição também acaba
se valendo de algumas normas com estrutura de regras, ou seja, nós temos sim
regras processuais na Constituição Federal (seja regras constitucionais). É o caso
de algumas normas com estrutura de regras de competência de organização
judiciária.
Então, ele deve promover um processo cujo o acesso à justiça seja pleno, deve
pensar um processo em que haja duplo grau de jurisdição para falar que de
outras duas normas fundamentais constitucionais. As normas fundamentais
especialmente a Constitucional, na medida em que possui esses vários
destinatários, possui esses diversos papéis e portanto, integram um sistema com
essa posição de maior importância com esse grau de fundamentalidade e
transversalidade muito importante.
Isso, por uma ideia de igualdade, de modo que qualquer outra interpretação
possível que exclua a ideia alimentar de igualdade ela deve ser descartada pelo
intérprete e pelo aplicador. Neste ponto se revela a função interpretativa das
normas fundamentais, notadamente das normas fundamentais constitucionais.
Sobre a vedação do juiz de se negar a prestar jurisdição, ainda que não haja
solução boa, ainda que não haja instrumento normativo para o julgamento de
mérito, o juiz é obrigado a prestar a jurisdição. Nessa medida, algumas posturas
são proibidas, são limitadas e são excluídas pelas ideias consagradas nas
garantias decorrentes das normas fundamentais constitucionais.
Não tem problema O legislador esquecer de estabelecer que cabe a parte falar
em tantos dias naquele momento procedimental, não tem problema na medida
em que a todos a garantia do contraditório e ao juiz é vedado tomar decisão com
base em fundamento a respeito do qual as partes não debateram. Mesmo sem
a previsão específica e própria daquele momento processual o exercício do
princípio do contraditório, de uma maneira supletiva de uma maneira
complementar, cumprido o papel de supressão de lacuna... Permite a conclusão
que a parte pode exercer o contraditório naquele momento processual
Independente de lei processual infraconstitucional expressa.
Essa função supletiva é própria dos princípios, aliás, é por isso que eles têm
aquela estrutura intencionalmente aberta... é por isso que eles têm aquela
estrutura, mas genérica. Porque eles não descrevem uma situação específica
eles não estabelecem uma consequência prática específica. Eles apenas e tão
somente, colocam uma garantia no sistema, que possui aplicabilidade imediata
e como destinatário todos.
O legislador e se falhar a função supletiva atua o juiz que mesmo diante da falta
de uma lei deve observar e fazer garantir todos os as normas decorrentes da
Constituição e o próprio jurisdicionado por meio de seu advogado tem de estar
ciente que possui direitos subjetivos públicos.
Um outro aspecto da teoria das normas fundamentais que iremos tratar mais
adiante, podemos ter uma breve apresentação que é a tendência ou a
possibilidade das normas fundamentais justamente por terem as estruturas de
princípio intencionalmente aberto, no caso concreto, entrar em conflito e esse
conflito de normas fundamentais, esse conflito entre princípios naturalmente
trabalhado e admitindo pela teoria dos direitos fundamentais. Precisa ser
resolvido no caso concreto a luz do princípio da proporcionalidade.