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W - Dietoterapia
W - Dietoterapia
W - Dietoterapia
2º ANO/2024
Cadeira: Dietoterapia
2º ANO/2024
Cadeira: Dietoterapia
Lichinga
2024
Índice
Introdução ............................................................................................................................... 4
Objectivos ............................................................................................................................... 4
Geral: ...................................................................................................................................... 4
Específicos: ............................................................................................................................. 4
Metodologia: ........................................................................................................................... 4
Conclusão.............................................................................................................................. 10
Objectivos
Geral:
Específicos:
Metodologia:
Este trabalho foi desenvolvido através da análise de base bibliométrica, a qual se fundamenta
na pesquisa das principais publicações de um determinado assunto, seleccionadas por meio do
monitoramento e da descrição dos registos a partir de suas frequências.
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Dieta Hospitalar - Conceitos
Tipos de dietas
Desse modo, as dietas podem ser classificadas de acordo com: consistência; conteúdo de
nutrientes e composição química; condições especiais; preparo de exames; pré e pós-
operatórios.
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Classificação quanto à consistência
Dieta Livre
Dieta Branda
Objectivo: oferecer alimentos de mais fácil mastigação, macios ou abrandados pela cocção,
pouco condimentados, subdivididos, porém não necessariamente moídos ou triturados.
Dieta Pastosa
Objectivo: saciar a sede, evitar a desidratação, evitar acidose, manter função renal, repousar o
TGI e amenizar a sintomatologia.
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Objectivo: saciar a sede, evitar a desidratação, evitar acidose, manter função renal, repousar o
TGI e amenizar a sintomatologia.
Indicação: cirurgias de cabeça e pescoço, pós-operatório, transtornos intestinais e preparo de
exames.
Características da dieta: composta de líquidos transparentes como água, água de coco, chás,
isotópicos e gelatina diet. Baixo valor nutritivo e inadequação nutricional. Hipoglicídica,
hipoproteica e hipolipídica. Volume: 200ml por refeição. Fraccionamento em 8 horários.
Dieta laxante
Alimentos não recomendados: alimentos pobres em fibras e frutas constipantes como caju,
goiaba, banana.
O repertório de dietas dos dois hospitais foi semelhante. Dietas de progressão eram aquelas
que tinham alteração na consistência dos alimentos, e as especiais, voltadas para situações
clínicas que exigiam mudança na composição química. Eram dietas denominadas de
progressão: a geral, branda, pastosa, leve ou líquida pastosa e líquida. As dietas especiais
usuais eram: dieta para diabético, hipossódica, hipogordurosa, obstipante, laxante, para úlcera,
para nefropatia, para hepatopatia e com restrição hídrica. A terminologia usada nas duas
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instituições foi a mesma. Apesar da existência de dietas com aumento ou restrição de certos
nutrientes, não havia quantificação dos mesmos em todas as dietas especiais.
Ambos os hospitais não dispunham de um manual de dietas pronto, mas consideravam essas
uma pendência importante. As dietas existentes derivavam de gestões anteriores, e as
modificações sofridas ao longo do tempo se inspiraram em manuais publicados e em outros
hospitais.
Foi surpreendente a falta de Registro das características nutricionais das dietas, pois trata-se
do repertório de produtos oferecidos por um SND e utilizado pelos diferentes profissionais.
Nem a equipe demandou informações mais específicas sobre as dietas hospitalares, apesar de
considerar importantes seus atributos nutricionais, e nem o nutricionista difundiu a
qualificação nutricional, que poderia, inclusive, ser um canal de valorização profissional,
reclamado por ele.
O predomínio de uma visão empírica do objecto comida poderia explicar a falta de produção
técnico-científica relacionada à alimentação hospitalar. São a complexidade e a qualificação
da tarefa que aportam a autoridade e os domínios do médico, segundo análise que Bosi faz
para explicar diferenças entre as atribuições do nutricionista e do médico, tendo este último
como referência por sua autonomia técnica.
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Conclusão
O que se observou espelha o modo de convívio com a dieta hospitalar, mas não
necessariamente uma reflexão sobre ela. As representações envolvidas na dieta hospitalar
refletem, de um lado, o caráter da hospitalização no que diz respeito à condição de controle e
disciplina, da pouca autonomia e poder de voz do doente e, de outro, uma importância
limitada da dieta hospitalar por parte dos atores que participam, efetivamente, do atendimento
e do gerenciamento hospitalar. Apontam, também, as condições ainda embrionárias da
atenção nutricional hospitalar. A dicotomia entre dieta e comida manifesta a ruptura entre o
prazer, o gosto e o aspecto nutricional, de modo a predominar a qualificação positiva da dieta
por seu papel no atendimento às demandas biológicas que tampouco são efetivas na prática,
sobretudo quando se trata de alimentação via oral.
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Referencias Bibliográficas
5. GARCÊZ, L. S. et al. Nutrição clínica. 2 ed. Salvador: Editora Sanar, 2020. (Coleção
Manuais da Nutrição, v. 3).
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