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Aula – Ergonomia

Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho


Disciplina: Ergonomia

Prof. MSc: Antonio Carlos de Queiroz Santos


Eng. de Segurança do Trabalho
2

ERGONOMIA

Disciplina científica focada na


interação do ser humano com
os artefatos sob a perspectiva
da ciência, engenharia, design,
tecnologia e gerenciamento de
sistemas compatíveis com o
ser humano.

Em outras palavras,
ERGONOMIA é uma ciência
humana aplicada, que objetiva
transformar a tecnologia para
adaptá-la ao ser humano.
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Riscos Ergonômicos

Estão ligados à execução de


tarefas, à organização e às
relações de trabalho: esforço
físico intenso, levantamento e
transporte manual de peso,
mobiliário inadequado, posturas
incorretas, controle rígido de tempo
para produtividade, imposição de
ritmos excessivos, trabalho em
turno e noturno, jornadas de
trabalho prolongadas, monotonia,
repetitividade e situações
causadoras de estresse.
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

Domínios de competência da ergonomia:

Físico

Cognitivo

Organizacional
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

Domínios de competência
da ergonomia:

Físico

Está relacionado aos aspectos físicos do corpo


humano, tais como os aspectos antropométricos,
biomecânicos, anatômicos e fisiológicos.
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

Domínios de competência da ergonomia:

Físico

Movimentos repetitivos
Manuseio de materiais Postura de trabalho
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

Domínios de competência da ergonomia:

Físico

Projeto e dimensionamento do posto de trabalho


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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

Domínios de competência da ergonomia:

Cognitivo

Está focado nos processos mentais que envolvem a


percepção, memória, processamento de informação,
raciocínio e resposta motora que afeta a interação
entre os seres humanos e os outros elementos do
sistema.
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

Domínios de competência da ergonomia:

Cognitivo

Carga mental de trabalho;


Tomadas de decisão;
Interação humano-computador;
Estresse e treinamento;
Entre outros.
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

Domínios de competência da ergonomia:

Organizacional

Está relacionado com as estruturas e processos


organizacionais, políticos, sociais e técnicos.
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

Domínios de competência da ergonomia:

Organizacional

Comunicações;
Projetos de trabalho;
Organização temporal do trabalho;
Trabalho em grupo;
Cultura organizacional;
Entre outros.
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VÍDEO 1 – TEMPOS MODERNOS


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RISCO ERGONÔMICO (COR AMARELA) GRUPO4

• Esforço físico intenso e levantamento e transporte manual


de carga;
 Exigência de postura inadequada;

 Controle rígido de produtividade;

 Imposição de ritmos excessivos;

 Trabalho em turno e noturno;

 Jornadas de trabalho prolongadas;

 Monotonia e repetitividade;

 Atividades causadoras de stress

físico e/ou psíquico


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RISCO BIOMECÂNICOS NA ERGONOMIA


• Aplicação de Força – Intensidade superior à capacidade
física do trabalhador.
• Movimento repetitivo – Trabalho que se realiza de forma
contínua em ciclos similares que pode aumentar o risco
de lesões osteomusculares, principalmente quando
combinadas com outros fatores de riscos (trabalho em
turno e noturno, jornada de trabalho prolongada – horas
extras).
• Esforço Estático – Contração muscular que dificulta a
circulação do sangue e eliminação dos resíduos
metabólicos e diminui a chegada de oxigênio e nutrientes
aos músculos.
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RISCO BIOMECÂNICOS NA ERGONOMIA

• Compressão Mecânica – Pressão mecânica sobre os


tecidos corporais prejudicando a circulação do sangue.

• Posturas forçadas – Quando acima dos limites físicos do


trabalhador podem acarretar tensões biomecânicas nas
articulações e tecidos.

• Vibração – Movimento que o corpo ou parte dele


executa em torno de um ponto fixo trazendo efeitos
fisiológicos e psicológicos ao trabalhador.
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RISCO BIOMECÂNICOS NA ERGONOMIA


“Estes Ricos são influenciados diretamente pelos
seguintes fatores: Intensidade, Frequência e Duração”.
Mas, ainda é necessário analisar:
• Fatores Organizacionais;
• Ambientais;
• Cognitivos;
• Condições Individuais.
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Pontos Importantes no tocante à Ergonomia.


• Análise Ergonômica do Trabalho ou Laudo
Ergonômico do Trabalho?

• Laudo Ergonômico deve ser realizado por Médico


Perito do Trabalho, para concluir se a doença
ocupacional foi decorrente do posto de trabalho.
• Nexo Causal das Doenças Ocupacionais
• CAUSA
• CONCAUSA
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

Com base na informação destes três domínios, é


possível organizar o trabalho de forma favorável ao
ser humano e ao sistema produtivo.

O objetivo da ergonomia é adaptar o trabalho ao


ser humano e não o inverso, como ocorre
erroneamente em muitas situações de trabalho.
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VÍDEO 2 – DOENÇAS OCUACIONAIS E AS CONCAUSAS


21

O que fazer antes das Análises Ergonômicas?


Gestão da Ergonomia não é
fazer Análises Ergonômicas!

O Primeiro passo é conhecer


como é que funciona a empresa,
fazer um diagnóstico inicial de
como funciona a ergonomia na
empresa.

Levantar os setores mais


críticos, para conhecer, analisar
e implementar os aspectos
ergonômicos.
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O que fazer antes das Análises Ergonômicas?


Pontos a serem levantados no Diagnóstico
Ergonômico

1)Números de Funcionários afastados devido a doenças


osteomusculares

IMPORTANTE: VERIFICAR OS AFASTAMENTOS B 91

O QUE SÃO AFASTAMENTOS


B 91?
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O QUE SÃO AFASTAMENTOS B 91?


DIFERENÇA ENTRE AUXÍLIO DOENÇA
PREVIDENCIÁRIO E O AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO
(B 31 X B91)

 Auxílio Doença Previdenciário – Quando é B 31


significa que a doença NÃO é de responsabilidade da
empresa.
 Auxílio Doença Acidentário – Quando é B 91 a doença
é de responsabilidade da empresa.
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COMO OS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS – B31 E B91


– SE APLICAM NO DIA A DIA DAS EMPRESAS
O B31 é classificado como um benefício previdenciário comum, ou
seja, é um auxílio doença prestado ao trabalhador que se afasta da
empresa por motivo de saúde não ligado à sua atividade laboral.

Já o B91 é o benefício previdenciário acidentário, concedido ao


trabalhador que sofra um acidente ou tenha sido acometido de
uma doença considerada como ocupacional. A sua concessão não
prevê qualquer período de carência, e, na sua volta ao emprego, o
indivíduo terá garantida a sua permanência na empresa pelo
período de 12 meses.

Em ambas as situações, a concessão dos benefícios se aplica


após o 15º dia de afastamento.
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O que fazer antes das Análises Ergonômicas?


Pontos a serem levantados no Diagnóstico
Ergonômico

2) Quais os setores da empresa com maior número de


Afastamentos pelo indicador B 91?
3) Número de queixas no ambulatório (incômodo,
desconforto) anotações do atendimento.
4) Número de horas extras trabalhadas (também verificar
por setor) Quanto mais hora extra o trabalhador realiza,
mais dores ele pode sentir.
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O que fazer antes das Análises Ergonômicas?


Pontos a serem levantados no Diagnóstico
Ergonômico
5) Quantos trabalhando com restrição?
- Quantos trabalhadores foram afastados e ao retornar, quantos
ficaram restritos para alguma função (limitação).
- Ainda deve ser realizado o acompanhamento e verificar como é o
trabalho nesses postos de trabalho
6) Perguntar aos trabalhadores quais são os piores
postos da empresa.
7) Avaliar a taxa de ocupação dos trabalhadores, ou seja,
postos que são considerados “gargalos”.
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

Adaptando o trabalhador Adaptando o posto de trabalho


ao posto de trabalho ao trabalhador
ERRADO CERTO
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Riscos Ergonômicos

• Esforço físico intenso;


• Levantamento e transporte manual de cargas;
• Exigência de posturas inadequadas.

• Cansaço, dores musculares, fraquezas,


hipertensão arterial, doenças nervosas,
acidentes, problemas na coluna vertebral, etc.
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Riscos Ergonômicos
• Ritmos excessivos;
• Trabalho em turno e noturno;
• Monotonia e repetitividade;
• Jornadas prolongadas;
• Controle rígido da produtividade;
• Outras situações (conflitos, ansiedade, responsabilidade).

• Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do


sono, da libido e da vida social, com reflexos na saúde e
no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia,
cardiopatias, asma, doenças nervosas e do aparelho
digestivo, tensão, ansiedade, medo, etc.
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Riscos Ergonômicos

Carteiro
31

Riscos Ergonômicos

Controle rígido de tempo para


produtividade, stress, cansaço
mental
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Riscos Ergonômicos

LER – Lesão por Esforço Repetitivo


DORT – Distúrbio Osteomuscular
Relacionado ao Trabalho

Atividade Prática (CHECK-LIST LER/DORT)!


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Riscos Ergonômicos

Movimentos repetitivos
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VÍDEO 3 – Ergonomia nos Frigoríficos


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Consequências de Acidente de Trabalho


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CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho


(NBR 14.280)
Documento de registro – CAT - regulamentado pela
Lei nº 5.316/1967, onde são notificados os acidentes
de trabalho e as doenças ocupacionais.

INSS - órgão oficial encarregado de receber o


documento de registro dos acidentes de trabalho
ocorridos no país.
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CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho

Preenchimento obrigatório, garantindo ao


trabalhador o direito ao reconhecimento como
vítima de acidente típico, acidente de trajeto ou
doença ocupacional (profissional ou do
trabalho).
A obrigatoriedade independe da
gravidade da lesão e do tempo de
afastamento da vítima.
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CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho

CAT  Providenciada pela empresa no prazo


máximo de 24 horas (1º dia útil).

Acidente fatal  imediatamente à autoridade


policial competente (BO).

Emissão da CAT: próprio acidentado, seus


dependentes, entidade sindical competente, médico
atendente, ou ainda, qualquer autoridade pública.

Papel ou via eletrônica (site INSS)


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CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho

CAT  Providenciada pela empresa no prazo


máximo de 24 horas (1º dia útil).

Sem a emissão de CAT, o trabalhador perderá os seus


direitos e a empresa deverá pagar multa.
Mesmo que a empresa não preencha a CAT, isso não a
isenta de responsabilidade do acidente.
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CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho

Emissão em 4 vias

1ª via – INSS
2ª via – Empresa
3ª via – Segurado ou dependente
4ª via – Sindicato de classe do trabalhador
Antes
• As anteriores + SUS e delegacia Regional do
Trabalho
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CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho


Tipos de CAT

CAT inicial - preenchida para acidente típico, doença


ocupacional, trajeto ou óbito imediato.
CAT de reabertura - preenchida para reinício de
tratamento ou de afastamento por agravamento de lesão
de acidente de trabalho ou de doença profissional ou do
trabalho.
CAT de comunicação de óbito - deve ser preenchida no
falecimento de empregado, decorrente de acidente ou
doença profissional ou do trabalho.
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Onde encontrar o formulário?

http://www.previdencia.gov.br/f
orms/formularios/form001.html
43

EMITENTE
TIPO DE CAT
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EMPREGADOR
45

ACIDENTADO
46

DESCRIÇÃO do ACIDENTE
ou DOENÇA OCUPACIONAL
47

TESTEMUNHAS
48

ATENDIMENTO
LESÃO
DIAGNÓSTICO
49

USO EXCLUSIVO INSS


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REVEZAMENTO COMO MEDIDA DE CONTROLE DA ERGONOMIA

VANTAGENS
• Diminui a Fadiga do Trabalhador
• Diminui a Monotonia ( O trabalhador fará atividades diferente)
CUIDADO: ISONOMIA SALARIAL (IGUALAR CARGOS PARA NÃO
HAVER DESVIOS DE FUNÇÃO).

DESVANTAGENS
• Queda na produção (Curva de Aprendizagem para ter o mesmo
ritmo)
• Má qualidade na produção (maior índice de erro pois o
trabalhador ainda não está adaptado aquela operação)
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REVEZAMENTO COMO MEDIDA DE CONTROLE DA ERGONOMIA

CONSEQUÊNCIAS
• CUSTOS COM TREINAMENTOS

Na Implantação os custos são altos. Porém, a médio e longo prazo


os frutos serão vistos.

É necessário ainda verificar e analisar os movimentos que são


realizados pelo operador, se a sobrecarga muscular é a mesma em
atividades distintas.

Em caso positivo, o revezamento não é uma medida


administrativa adequada para a implantação.
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REVEZAMENTO COMO MEDIDA DE CONTROLE DA ERGONOMIA

IMPLANTAÇÃO DO REVEZAMENTO
• Priorizar os Postos de Trabalhos mais críticos.
• Verificar a carga mental durante a execução do
trabalho/Tarefa/Operação.
• Avaliar o período de produção (Melhor Período para a
implantação do Revezamento é no período que a produção está
mais baixa).
• Avaliar se o problema Ergonômico é alto para o posto de
trabalho, pois se o problema for grande ao invés de ter trabalho
com um posto de trabalho se terá em dois postos e a situação
poderá se agravar.
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

“Nem sempre aquilo que se idealiza para ser executado é a


melhor tarefa para o trabalhado”.
( MÉTODO DO TRABALHO/TAREFA/OPERAÇÃO)

“Nem sempre interessa como o trabalho foi concebido, projetado,


implantado para aqueles que o realizam, supervisionam,
gerenciam e avaliam”.
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

• É necessário conhecer de maneira SISTEMATIZADA e para


poder modificar e melhorar a ordem do trabalho e sua
realização com a saúde e o bem estar humano, não somente
conhecer regras, normas de produção, o conteúdo previsto
mas, conhecer igualmente todos os REQUISITOS E
CONDIÇÕES DE EXECUÇÕES REAIS.

• É necessário conhecer o trabalho.

• Conversar com os trabalhadores para conhecer quais as


dificuldades que eles enfrentam no dia a dia do trabalho.
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ATIVIDADE 1
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ATIVIDADE

DDS DE ERGONOMIA
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TEMAS:
• Ergonomia na Construção Civil;
• Ergonomia no Setor de Costura;
• Ergonomia no Escritório Contábil;
• Ergonomia no Call Center;
• Ergonomia em Marcenarias;
• Ergonomia em Indústria de Alimentos;
• Ergonomia em Indústria de Calçados;
• Ergonomia em Depósito de Bebidas;
• Ergonomia em Depósito de Ração Animal;
• Ergonomia em Supermercados.
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
A ERGONOMIA estuda a adaptação do trabalho ao ser
humano e o comportamento humano no trabalho. Ela
enfoca:

 o ser humano: características físicas, fisiológicas,


cognitiva, psicológicas e sociais;
 a máquina: equipamentos, ferramentas, mobiliário e
instalações;
 o ambiente: efeitos da temperatura, ruído, vibração,
iluminação e aerodispersóides;
 a organização do trabalho: jornadas, turnos, pausas,
monotonia, etc.
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Antropometria: estudo do tamanho e
proporções do corpo humano.
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Antropometria: estudo do tamanho e
proporções do corpo humano.

No projeto de postos de trabalho (espaço, mobiliário,


ferramentas, etc.), é importante ter em mente as
diferenças corporais dos vários usuários em
potencial.

A altura de uma bancada pode estar adequada para


um trabalhador alto e inadequada para um
trabalhador mais baixo.
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Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Antropometria: estudo do tamanho e
proporções do corpo humano.
O que mais é levado em conta na antropometria?

SEXO
FAIXA ETÁRIA
DEFICIÊNCIA FÍSICA
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VÍDEO 3
63

ATIVIDADE 2
64

ATIVIDADE

NR 17 - ERGONOMIA
65

NR 17 - ERGONOMIA

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

NR 17 – ERGONOMIA

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer


parâmetros que permitam a adaptação das condições
de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.
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NR 17 - ERGONOMIA

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

NR 17 – ERGONOMIA
17.1.2. Cabe ao empregador realizar
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer
a AET (Análise Ergonômica do
parâmetros queTrabalho),
permitam adevendo
adaptaçãoa das condições
mesma
de trabalho àsabordar,
características
no mínimo,psicofisiológicas
as condições de dos
trabalhadores, trabalho,
de modo a proporcionar
conforme um máximo de
estabelecido
conforto, segurança
nesta eNorma
desempenho eficiente.
Regulamentadora.
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Pontos Importantes no tocante à Ergonomia.


PARA REALIZAÇÃO DA ANÁLISE ERGONÔMICA NOS POSTOS DE
TRABALHOS É IMPORTANTE ANALISAR:

a) antecipação e reconhecimento dos riscos


ergonômicos;

b) estabelecimento de prioridades e metas de


avaliação e controle;

c) avaliação dos riscos e da exposição dos


trabalhadores;

d) implantação de medidas de controle e


avaliação de sua eficácia;
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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.

17.2.2. Não deverá ser exigido nem


admitido o transporte manual de
cargas, por um trabalhador cujo peso
seja suscetível de comprometer sua
saúde ou sua segurança.
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NR 17 - ERGONOMIA

O artigo 198 da CLT estabelece que é de 60 Kg (sessenta


quilogramas) o peso máximo que um empregado pode
remover individualmente, ao passo que à mulher é vedado o
serviço com emprego de força muscular superior a 20 Kg
(vinte quilogramas) para trabalho contínuo ou 25 (vinte e
cinco) para trabalho ocasional (artigo 390 da CLT).
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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.
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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.
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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.

17.2.4. Com vistas a limitar ou


facilitar o transporte manual de
cargas deverão ser usados meios
técnicos apropriados.
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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.

Alternativas: carrinho de carga e esteiras transportadoras


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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.


17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que
tenha de ser feito em pé, as bancadas,
17.4. Equipamentos dos postos
mesas, de trabalho.
escrivaninhas e os painéis devem
proporcionar ao trabalhador condições de
17.5. Condições ambientais de trabalho.
boa postura, visualização e operação e
devem atender requisitos mínimos.
17.6. Organização do trabalho.
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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia
a) ter altura e características da superfície de
trabalho compatíveis com o tipo de atividade,
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de
com a distância requerida dos olhos ao campo de
materiais. trabalho e com a altura do assento;

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia
a) ter altura e características da superfície de
trabalho compatíveis com o tipo de atividade,
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de
com a distância requerida dos olhos ao campo de
materiais. trabalho e com a altura do assento;

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento,
b) ter área de transporte e descarga
trabalho de fácil alcance e individual
visualizaçãode
materiais.pelo trabalhador;

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


79

NR 17 - ERGONOMIA
ZONAS DE TRABALHO

Zona Ótima: Adequada para a realização de tarefas mais


precisas, em que são movimentadas os dedos e os punhos.

Zona de área Normal: Adequada para a realização de


tarefas com os dedos, punhos e antebraço.

Zona Máxima: A zona de alcance máximo dos braços. Além


desse limite, não se recomenda a realização de nenhuma
tarefa.
80

NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte


c) ter características e descarga
dimensionais que individual
possibilitemde
materiais.posicionamento e movimentação adequados dos
segmentos corporais.
17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos
17.2. Levantamento, transporte
devam ser realizados e descarga
sentados, a partirindividual
da análisede
materiais.ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte
para os pés, que se adapte ao comprimento da
17.3. Mobiliário
perna dodos postos de trabalho.
trabalhador.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia
Adaptação nas atividades que envolvam leitura de
17.2. Levantamento,
documentos transporte
para e descarga
digitação, individualoude
datilografia
materiais.mecanografia e nas atividades que utilizam
equipamentos de processamento eletrônico de dados
17.3. Mobiliário dos postos
com terminais de de trabalho.
vídeo.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


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NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


85

NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


17.5.2. Nos locais de trabalho onde são
materiais.
executadas atividades que exijam solicitação
intelectual
17.3. Mobiliário e postos
dos atençãode constantes:
trabalho.

a) níveis de ruído
17.4. Equipamentos de acordo
dos postos com NBR 10152;
de trabalho.
b) índice de temperatura efetiva entre 20 e 23°C;
c) velocidade
17.5. Condições do ar não
ambientais de superior
trabalho.a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40%
17.6. Organização do trabalho.
86

NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


87

NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


88

NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver
17.2. Levantamento, transporte
iluminação adequada, e descarga
natural individual
ou artificial, geral oude
materiais.
suplementar, apropriada à natureza da atividade.

17.3. Mobiliário
17.5.3.1.dos A
postos de trabalho. geral
iluminação deve ser
uniformemente distribuída e difusa.
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve
17.5. Condições ambientais
ser projetada de trabalho.
e instalada de forma a evitar
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e
17.6. Organização
contrastes do trabalho.
excessivos.
89

NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


90

NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de


materiais.

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


91

NR 17 - ERGONOMIA

17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular


Itens da NR – 17 - Ergonomia
estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e
membros superiores e inferiores:
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de
materiais.
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho
para efeito de remuneração e vantagens de qualquer
17.3. Mobiliário
espéciedosdeve
postos de trabalho.
levar em consideração as repercussões
sobre a saúde dos trabalhadores;
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
b) pausas para descanso;
17.5. Condições ambientais
c) afastamento de trabalho.
≥ 15 dias, a exigência de produção deverá
permitir um retorno gradativo aos níveis de produção
17.6. Organização do trabalho.
vigentes na época anterior ao afastamento.
92

NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia
17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de
17.2. Levantamento,
dados: transporte e descarga individual de
materiais.
a) o empregador não deve promover qualquer sistema de
17.3. Mobiliário
avaliação dos
dospostos de trabalho.
trabalhadores envolvidos nas atividades de
digitação, baseado no número individual de toques sobre
o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
remuneração e vantagens de qualquer espécie;
17.5. Condições ambientais de trabalho.8.000 toques
reais (pressão
17.6. Organização do trabalho. sobre o teclado)
93

NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

17.2. Levantamento, transporte


17.6.4. Nas atividades e descarga individual
de processamento eletrônico de
de
materiais.
dados:

17.3. Mobiliário dos postosde


d) nas atividades deentrada
trabalho.de dados deve haver, no
mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos
trabalhados, não deduzidos da jornada normal de
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
trabalho;
17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.


94

NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

ANEXO I
TRABALHO DOS
OPERADORES DE
CHECKOUT
95

NR 17 - ERGONOMIA

Itens da NR – 17 - Ergonomia

ANEXO II
TRABALHO EM
TELEATENDIMENTO
/TELEMARKETING
96

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Ginástica Laboral

Ato de exercitar o corpo


para fortificá-lo e dar-lhe
agilidade. Relativo ao labor,
ao trabalho.

OUTRAS DENOMINAÇÕES:
ginástica de pausa, pausa ativa, ginástica do trabalho, ginástica compensatória, atividade física na empresa.
97

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
• Ginástica Laboral é a prática de
exercícios, realizada coletivamente,
durante a jornada de trabalho,
prescrita de acordo com a função
exercida pelo trabalhador, tendo
como finalidade a prevenção de
doenças ocupacionais, promovendo
o bem-estar individual, por
intermédio da consciência corporal:
conhecer, respeitar, amar e
estimular o seu próprio corpo.
98

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

BENEFÍCIOS

• Libera movimentos bloqueados pelas tensões emocionais;


• Aumenta a amplitude e tonicidade muscular;
• Melhora a coordenação motora;
• Elimina toxinas com aumento da circulação sanguínea;
• Reduz o sedentarismo, a fadiga mental e física;
99

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

BENEFÍCIOS

• Melhora a concentração e agilidade;


• Previne lesões musculares;
• Motiva para a mudança de estilo de vida;
• Desenvolve a consciência corporal e melhora o bem-estar físico e mental;
• Permite e incentiva o relacionamento social;
100

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

BENEFÍCIOS

• Aumento de produtividade, com os trabalhadores declarando terminarem


a jornada diária menos cansados do que antes de ser adotada esta
medida;
• Compensa as estruturas mais utilizadas durante o trabalho e ativa as
que não são requeridas, relaxando-as e tonificando-as;
• Ameniza o estresse, diminui a ansiedade e depressão, melhora o sono.
101

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

• Antes do trabalho
Preparatória
• 10 a 12 minutos

• Durante as pausas
Compensatória
• 5 a 10 minutos

• Depois do trabalho
Relaxante
• 10 a 12 minutos
102

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos

•Trabalho dinâmico: o
músculo sofre contração e
relaxamento, geralmente,
de uma forma rítmica,
produzindo movimento.

• Trabalho estático: o
músculo sofre contração
por um tempo prolongado,
a fim de manter o corpo
em uma postura, como por
exemplo, ficar em pé.
103

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Aspectos importantes:

Pegas ou manuseio de materiais e ferramentas


104

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Aspectos importantes:

Pegas ou manuseio de materiais e ferramentas


105

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Aspectos importantes:

Pegas ou manuseio de materiais e ferramentas


106

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Aspectos importantes:

• Puxar, empurrar, girar, mover, etc;


• Teclas, botões, alavancas, pedais, etc.

Relação humano-tarefa-máquina
107

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Aspectos importantes:

Relação humano-tarefa-máquina
108

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Aspectos cognitivos do trabalho:
Percepção, memória, raciocínio, resposta motora, etc.

O indivíduo selecionará, detectará (atividades fisiológicas) e processará


mentalmente (atividades cognitivas) os estímulos que receber.

Se, durante a realização de uma tarefa, as limitações humanas forem


excedidas, há grande probabilidade de acontecer uma sobrecarga
mental acarretando em erros e decréscimo de desempenho.

Falta de atenção, percepção, estresse, ansiedade:


erros, falhas, acidentes, etc.
109

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Aspectos organizacionais do trabalho:

Trabalho Noturno: mais cansaço,


irritabilidade, úlceras, transtornos
nervosos, menos vida social, menos
contato com a família.
110

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Aspectos organizacionais do trabalho:

O planejamento do trabalho noturno em turnos alternados (dia e


noite) melhora o convívio familiar e social, mas é mais prejudicial do
ponto de vista biológico.
111

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Aspectos organizacionais do trabalho:

Jornadas excessivas: ansiedade,


estresse, fadiga.
112

Prevenção e Proteção
de Riscos Ergonômicos
Aspectos organizacionais do trabalho:
ESTRESSE

 Supervisão e vigilância do trabalho;


 Falta de apoio e reconhecimento dos
supervisores;
 Conteúdo e carga de trabalho;
 Atenção exigida;
 Sobrecarga de trabalho (prazos, metas
a cumprir);
 Segurança de emprego;
 Nível de complexidade das tarefas;
 Responsabilidade.
113

“Nós somos os únicos responsáveis pelas


nossas próprias limitações: conceitos,
medos, resistências e inseguranças.”
114

REFERÊNCIAS

• MATTOS, U. A. O.; MÁSCULO, F. S. Higiene e Segurança do


Trabalho. Coleção Campus ABEPRO – Engenharia de
Produção. Elsevier, 2011.

• MATTOS, U. A. O.; MÁSCULO, F. S. ERGONOMIA. Coleção


Campus ABEPRO – Engenharia de Produção. Elsevier, 2011.

• Norma Regulamentadora nº 17. Ministério do Trabalho e


Emprego. Disponível em:
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-
regulamentadoras-1.htm
115

Obrigado!!!
Contato:
antoniocarlos_queiroz@hotmail.com

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