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AUTARQUIA DE ENSINO SUPERIOR DE LIMOEIRO

FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE LIMOEIRO

CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO DE PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E


INSTITUCIONAL

Andragogia: Educação de jovens e adultos - A arte e a ciência de


mediar na aprendizagem

Alessandra Gracia

Limoeiro – PE
2022
RESUMO
No modelo andragógico a educação é de responsabilidade compartilhada entre
professor e aluno. O professor deve aprender que os adultos preferem que ele
lhes ajude a compreender a importância prática do assunto a ser estudado,
preferem experimentar a sensação de que cada conhecimento fará diferença em
suas vidas, mudará efetivamente suas vidas. É de fundamental importância
enfatizar o modelo andragógico nas universidades e instituições de ensino para
maior eficiência educacional. A EJA não pode ser considerada como uma ação
reparadora que necessita resgatar o tempo perdido durante a ausência na escola
do aluno. A educação de adultos requer mais que métodos de ensino e material
pronto e acabado. Sobretudo, deve-se considerar a bagagem diversificada dos
alunos que necessita ser trabalhada em sala de aula e enriquecida pelo currículo
escolar e seus conteúdos. A andragogia, característica da aprendizagem de
pessoas adultas, difere da Pedagogia por possuir uma didática voltada
especificamente para jovens e adultos com contextos educativos muito
heterogêneos e diversificados.
ABSTRACT

In the andragogical model, education is a shared responsibility between teacher


and student. The teacher must learn that adults prefer that he help them to
understand the practical importance of the subject to be studied, they prefer to
experience the feeling that each knowledge will make a difference in their lives,
will effectively change their lives. It is of fundamental importance to emphasize the
andragogical model in universities and educational institutions for greater
educational efficiency. EJA cannot be considered as a restorative action that
needs to rescue the time lost during the student's absence from school. Adult
education requires more than teaching methods and finished and finished
material. Above all, one should consider the diverse baggage of students who
need to be worked on in the classroom and enriched by the school curriculum and
its contents. Andragogy, characteristic of adult learning, differs from Pedagogy in
that it has a didactic approach specifically for young people and adults with very
heterogeneous and diverse educational contexts.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................
2. JUSTIFICATIVA..................................................................................
3. OBJETIVOS......................................................................................

3.1. Geral...........................................................................................
3.2. Específicos..............................................................................
4. PROBLEMAS DE PESQUISA.....................................................................
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................
5.1. O que é a Andragogia..........................................................
5.2. Como surgiu o termo Andragogia...................................
5.3. Principais princípios da Andragogia.......................
5.4. Pilares da Andragogia..........................................
6. METODOLOGIA.....................................................................................
7. RESULTADOS ESPERADOS...............................................................
8. CRONOGRAMA DE PESQUISA.............................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................
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1. INTRODUÇÃO

O objetivo é compreender como é o processo de aprendizagem inserindo a


andragogia como ciência e arte na mediação do desenvolvimento de
aprendizagem dos jovens e adultos. Especialmente como dinamismo no ensino
e aprendizagem.
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2. OBJETIVOS

2.1. GERAL:
Aquisição de um entendimento amplo sobre a Andragogia, análise
comparativa.

2.2. ESPECÍFICOS:

 Reconhecer as características e as fases do processo de


aprendizagem do modelo andragógico
 Reconhecer a importância e a necessidade da Andragogia para a
aprendizagem de adultos.
 Promover estratégias facilitadoras para uma aprendizagem
significativa da disciplina de matemática para adultos – Aplicar a
abordagem Andragógica em contextos de desenvolvimento.
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3. JUSTIFICATIVA

A presente pesquisa tem como justificativa para o seu desenvolvimento a


atuação na área, e consequentemente a observação dos entraves existente
nesse meio, portanto, esse trabalho também é uma forma de ir mais a fundo no
tema e buscar soluções que realmente possam mitigar os problemas
enfrentados.
A partir da observação desses impasses, como o baixo incentivo fiscal e
capital por parte do Estado, defasagem nos conteúdos e materiais, assuntos
fora da realidade dos alunos, entre outros, que foi nascendo um intuito ainda
maior para o desenvolvimento dessa pesquisa com mais afinco, assim, busquei
aprender mais acerca desse tema.
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4. PROBLEMAS DE PESQUISA

No desenvolvimento da presente pesquisa, se fez necessário observar


alguns problemas que os profissionais da área enfrentam ao realizar os seus
trabalhos.
Alguns chamaram muita atenção, por exemplo, o baixo incentivo e baixo
investimento governamental, seja ele material ou capital, para que esse
trabalho venha ser realizado com mais prazer e facilidade, pois, com a
ausência de recursos básicos e necessários dificulta ainda mais a realização
de tal trabalho.
Além dos problemas citados anteriormente, cabe pontuar ainda a
defasagem dos conteúdos contidos nos materiais didáticos, como a defasagem
nos livros ou até mesmo o distanciamento dos conteúdos da realidade dos
alunos do EJA, fazendo com que os alunos não tenham tanto interesse em
continuar estudando, levando assim para uma suposta evasão escolar.
A partir da observação desses impasses, que foi nascendo um intuito ainda
maior para o desenvolvimento dessa pesquisa com mais afinco, assim, busquei
aprender mais acerca desse tema.
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5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1. O que é a Andragogia

Segundo Hamze (2008) a andragogia é um caminho educacional que


busca compreender o adulto, podendo ser considerada uma teoria, mas
também um método de ensino, que se reflete em um somatório de trocas de
conhecimentos entre o facilitador do conhecimento e o estudante adulto e suas
experiências de vida.
Ou seja, é a troca mutua de conhecimento entre quem ensina e o aluno
adulto, buscando assim, a compreensão e facilitação do processo de ensino
aprendizagem das turmas do EJA (Ensino de Jovens e Adultos).
Consoante ao que Martins (2013, p.3) a andragogia é:
A Andragogia corresponde à ciência que estuda as melhores
práticas para orientar adultos a aprender. É preciso considerar que a
experiência é a fonte mais rica para a aprendizagem de adultos.
Estes, por sua vez, são motivados a aprender conforme vivenciam
necessidades e interesses que a aprendizagem satisfará em sua vida.

A fala de Martins (2013) leva a pensar a andragogia como algo que a


vivencia ajuda a desenvolver, pois a aprendizagem sem nenhum significado
real e que poderá ser colocado em prática na vida do estudante é uma
aprendizagem desnecessária e falha.
Pois, segundo Carvalho (2010, p.4):
O estudante adulto não pode ser tratado pelos professores
como se fosse um adolescente e estivesse apenas começando a
entrar no labirinto da vida. Os professores devem ser capazes de
compreender que este aluno (com mais idade do que eles, às vezes)
requer desafios. Mais do que ficar ouvindo, passivamente, a
exposição muitas vezes abstrata e tediosa de um assunto, precisa
gerir seu aprendizado e seu desenvolvimento profissional. O
professor deve aprender que os adultos precisam que ele lhes ajude
a compreender a importância prática do assunto a ser estudado,
experimentar a sensação de que cada conhecimento fará diferença e
mudará efetivamente suas vidas.

Assim, a prática do conhecimento nessa fase é bastante importante, pois


ajudará o aluno se desenvolver melhor nos aspectos educacionais e sociais.
Contribuindo assim, para um todo social e não apenas para algo individual,
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uma vez que o ensino e a educação tem como princípio a universalização do


conhecimento.

5.2. Como surgiu o termo Andragogia?

De acordo com Marins (2013) a palavra andragogia vem de origem


grega, da palavra “andragogia” que tem como significado, andros-adulto e
gogos-educar. E vem em divergência com a Pedagogia que se refere a
educação de crianças, a andragogia é a educação voltada para adultos,
educação essa que busca compreender o adulto dentro da escola e sala de
aula, ou seja, rompendo os padrões da pedagogia, onde a criança é que está
nesse local.
Mas segundo Carvalho (2010, p.4) “Este processo é, ainda hoje,
ignorado pelos sistemas tradicionais de ensino e na maioria dos casos, tenta-
se ensinar adultos com as mesmas técnicas didáticas usadas no ensino
fundamental e médio”. Assim, esses adultos não conseguem usufruir da melhor
forma da educação que está sendo passada, uma vez que ele não consegue
absorver da mesma maneira que uma criança.
Segundo Campos (2015, p.4):
A Andragogia surgiu como uma proposta para a educação de
adultos, ou seja, interessa-se pelo estudo de como os adultos
aprendem. Surgem, então, os seguintes questionamentos: Como
trazer os princípios andragógicos para a prática? Como identificar se
as ações docentes estão pautadas nos pilares da Andragogia?
Alguns autores apresentam sugestões, outros traduzem os princípios
apresentados por Knowles. Mas há, também, estudos que sinalizam
em prol do avanço de um discurso meramente teórico para ações
efetivamente práticas.

Assim, fica evidente que a andragogia é um campo bem complexo e


amplo e que seu estudo é muito importante para os professores e profissionais
que estão envolvidos no EJA.

5.3. Principais princípios da Andragogia

Segundo Martins (2013), o modelo andragogico se baseia em seis


princípios, que são: Necessidade de saber, Autoconceito do aprendiz, Papel
das experiências, Prontidão para aprender, Orientação para aprendizagem e
por último a motivação.
A necessidade de saber, consoante ao pensamento de Martins (2013,
p.145) diz que, “adultos carecem saber por que precisam aprender algo e qual
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o ganho que terão no processo”. Essa necessidade do aprendizado é uma


forma de ganhos, ou seja, ele precisa aprender alguma coisa e buscam o
ganho de algo
Já o autoconhecimento do aprendiz diz respeito que os adultos são
responsáveis por suas decisões e por suas vidas, portanto querem ser vistos e
tratados, pelos outros, como capazes de se autodirigir. Ou seja, eles sabem se
cuidar e querem assumir suas próprias responsabilidades.
O papel das experiências para Martins (2013, p. 145), diz respeito a
“suas experiências são a base de seu aprendizado. As técnicas que aproveitam
essa amplitude de diferenças individuais serão mais eficazes”. Ou seja, a
busca por um ensino em que leva em consideração suas experiências
individuais tendem a ser mais proveitoso e de uma melhor forma de transmitir o
ensino aprendizagem para esses adultos.
A prontidão para aprender, diz respeito que o aluno está mais disposto
para aprender quando precisa desse saber para realizar ou buscar alguma
coisa no seu dia a dia.
A orientação para aprendizagem, segundo Martins (2013, p.145) fala a
respeito de que o melhor aprendizado do aluno é quando os conceitos
apresentados estão contextualizados para alguma aplicação de utilidade, ou
seja, quando ele vai se fazer desses conceitos para algo real.
E por fim a motivação, que “os adultos são mais motivados a aprender
por valores intrínsecos: autoestima, qualidade de vida, desenvolvimento”.
(MARTINS, 2013, p.146).

5.4. Pilares da Andragogia

A andragogia é um campo bastante complexo e amplo, com isso, é


dividida em alguns pilares, para assim, ficar mais fácil a organização e saber
quais pilares estão contribuindo ou não para o processo de ensino
aprendizagem dos adultos.
Segundo Oliveira (1988):
O adulto é dotado de consciência crítica e consciência
ingênua. Sua postura proativa ou reativa tem direta relação com seu
tipo de consciência predominante; Compartilhar experiências é
fundamental para o adulto, tanto para reforçar suas crenças, como
para influenciar as atitudes dos outros; A relação educacional de
adulto é baseada na interação entre facilitador e aprendiz, onde
ambos aprendem entre si, num clima de liberdade e pró-ação; A
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negociação com o adulto sobre seu interesse em participar de uma


atividade de aprendizagem é chave para sua motivação; O adulto é o
agente de sua aprendizagem e, por isso, é ele quem deve decidir
sobre o que aprender; Aprender significa adquirir: conhecimento -
habilidade - atitude (CHA). O processo de aprendizagem do adulto se
desenvolve na seguinte ordem: sensibilização (motivação); pesquisa
(estudo); discussão (esclarecimento); experimentação (prática);
conclusão (convergência) e compartilhamento (sedimentação); A
experiência é o melhor elemento motivador do adulto, portanto, o
ambiente de aprendizagem com pessoas adultas precisa ser
permeado de liberdade e incentivo para cada indivíduo falar de sua
história, ideias, opinião, compreensão e conclusões; O diálogo é a
essência do 5 relacionamento educacional entre adultos; A práxis
educacional do adulto precisa estar baseada na reflexão, na ação e,
consequentemente, os assuntos devem ser discutidos e vivenciados
(OLIVEIRA, 1998, p.5).

Oliveira (1988) deixa bem claro os pilares que norteiam a andragogia


nesse trecho, que são a motivação, estudo, esclarecimento, sedimentação
prática e convergência. Mas como ele enfatiza no final, que o diálogo é o
essencial para o processo de aprendizagem dos adultos.
Mendes (2015, p.5) vem acrescentar e reforçar o que Oliveira (1988)
pontuou, dizendo que:
Nesse sentido, evidencia-se a importância da relação dialógica, entre
alunos e professores, por meio da troca, do escutar, do validar as
experiências e competências de ambos. Há aqui uma proposta
evidente de troca, de cumplicidade, do caminhar juntos, com uma
identificação verdadeira, que aproxima, quebra barreiras e torna a
comunicação mais clara, evidentemente, com uma linguagem mais
apropriada. Assim, o educador, na busca em aprimorar suas práticas,
torna-se educando e abre-se às diversas possiblidades advindas da
Andragogia.

Sendo assim, o diálogo deve ser uma ferramenta essencial tanto para o
professor quanto para o aluno, ajudando ambos a desenvolver e envolver os
mesmos na disseminação de conhecimento e aprimoramento pessoal.
Portanto, a andragogia vai de encontro com o pensamento de Paulo
Freire (2010), quando ele pronuncia que: “não há docência sem discência, as
duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não
se reduzem à condição de objeto um do outro. Quem ensina aprender ao
ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. (FREIRE, 2010, p. 23).

6. METODOLOGIA
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O presente trabalho foi desenvolvido seguindo a linha de pesquisa


bibliográfica, ou seja, tem como objetivo a busca da resolução de um
determinado problema ou hipótese, através de referências de alguns teóricos
dessa determinada área, que publicam suas ideias e estudos. Esse tipo de
pesquisa trará subsídios para o conhecimento sobre o que foi pesquisado,
como e sob que enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado
na literatura científica.
Essa forma de metodologia pode ser dividida em três fases: fase de
preparação, fase de realização e fase de comunicação. Abaixo será explicitada
cada fase de forma mais sucinta.
Fase de preparação: essa fase é basicamente onde o pesquisador vai
preparar e buscar suas informações, seja elas por meio de fichamentos,
compreensão do que ele tem para ser estudado e desenvolvido, entre outros.
Segundo Boccato (2004, p.3) essa etapa será desenvolvida seguindo as
seguintes atividades e ordens:
“Delimitação do tema-problema: deve ter relação com a área em
que será desenvolvida, ser cientificamente útil, atender interesses que
vão além dos próprios, e também servir para outros trabalhos da
comunidade científica. “

Além disso, é muito importante levar em consideração a linguagem que


cada autor lido tem e suas respectivas terminologias, pois, para melhor
compreensão deve-se estudar não apenas o texto, mas o seu autor.
Levar em consideração debates com pessoas que já estão inseridas
nesse campo de pesquisa é de extrema importância, pois assim poderemos
levar os pontos que mais enriquecem e chamam nossas atenções.
Outro ponto que não se deve esquecer e se atentar bem, é o
cronograma bibliográfico, ou seja, o período em que você terá para estudar e
pesquisar sobre determinado assunto, para que assim, desenvolva o seu
próprio com suas características e seu tema. É nesse período que você busca
os meios de estudo, podendo buscar em bibliotecas, jornais, internet, etc
A internet hoje em dia é um meio muito amplo e diversificado de
pesquisa, podendo contribuir positivamente para o desfechar do seu trabalho,
pois consoante ao que Severino (2002, p.133) diz que:
“A Internet, rede mundial de computadores, tornou-se uma
indispensável fonte de pesquisa para os diversos campos de
conhecimento. Isso porque representa hoje um extraordinário acervo
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de dados que está colocado à disposição de todos os interessados, e


que pode ser acessado com extrema facilidade [...]”

Assim, é de extrema importância buscar na internet livros, jornais,


monografias, artigos, resenhas e diversas outras formas de trabalho para o
desenvolvimento e embasamento do seu.
Fase de realização: esta é a fase da realização dos fichamentos e pré-
projeto, e é realizado após ter realizado todas as suas leituras que iria utilizar
em seu trabalho, essas leituras e fichamentos agora irão fazer parte da
elaboração do artigo, uma vez que, o seu conhecimento teórico precisará ser
posto em pratica.
Essa fase contará com fichas de resumo, normas que a instituição
estabelece, resumos e entre outros ficheiros que o autor e pesquisador vem
estudando e desenvolvendo ao longo de sua leitura.
Fase de comunicação: nessa fase, será desenvolvido de forma oral a
apresentação da pesquisa realizada ao longo desse tempo, aqui terá
avaliadores e apontarão os erros e acertos do trabalho realizado, mostrando
assim, onde melhorar e o que já está bom.
É aqui o local onde sua comunicação deve estar bem solida e afiada,
pois se o pesquisador não se comunicar de maneira efetiva poderá colocar
todo seu trabalho em risco, pois como diz Guindy (2004, p.79): “A comunicação
é a coroação do trabalho de investigação científica, e ao mesmo tempo, o
momento de maior realização do pesquisador”. Portanto, é de extrema
importância o treinamento dessa parte.
O presente trabalho foi desenvolvido seguindo a metodologia de
pesquisa por forma bibliográfica, seguindo todas as fases citadas acima, assim,
para sua elaboração foi dedicado bastante tempo para escolha de autores,
textos, teses e entre outras formas de consultas.
O pré-projeto foi uma parte muito importante e demorada de ser
desenvolvida, uma vez que a partir de estudar os fichamentos e listas de
autores, escolhe o que mais se adequava e se enquadrava no tema, com o
intuito de desenvolver minha tese.
Foram desenvolvidos bastantes debates acerca do tema com pessoas
que estão estudando e que estão colocando em prática esse tema no EJA,
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uma vez que, relatos de quem está envolvido no campo de pesquisa é bastante
importante.

7. RESULTADOS ESPERADOS

Trabalhar com esse tema em minha pesquisa, me proporcionou uma


experiência incrível, pois pude conhecer ainda mais sobre a andragogia e
também um pouco mais acerca do EJA, fazendo com que me aproxime cada
vez mais
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Os resultados aqui encontrados satisfizeram minhas expectativas, pois, tive
bons resultados e pretendo não para por aqui, pretendo ir ainda mais a fundo
dessa temática para que, posteriormente, possa mudar e desenvolver mais
projetos que beneficie essa modalidade de ensino que é tão desvalorizada.
Pois, através da pesquisa, ficou bem claro que a aprendizagem de adultos
através da andragogia, vê-se que o papel do professor como é
tradicionalmente conhecido, deve ser revisto. Os alunos adultos são
conscientes de suas habilidades e experiências, e exigem seu maior
envolvimento no processo de aprendizagem. O professor deve transformar-se
em facilitador, em agente de transformação
Com o propósito de buscar novos horizontes, apresento como apontamentos
resultantes desta pesquisa a urgente necessidade de mudança de paradigmas
na Educação de Jovens e Adultos (EJA), especialmente no que diz respeito ao
ensino da Andragogia e seus princípios e pilares.
Espero que este trabalho contribua com discussões que entendemos serem
relevantes na atual conjuntura da Educação de Jovens e Adultos, sobretudo,
atendendo às demandas de seu público. Assim, acredito que, nesta
perspectiva, confere-se autonomia e liberdade de escolha e de ação aos
estudantes, em sua trajetória acadêmica, o que naturalmente refletirá em sua
carreira profissional, pois levará consigo esta experiência rica, tornando-se
parte de suas conquistas, resultando em iniciativas seguras e produtivas.

8. CRONOGRAMA DE PESQUISA

A escolha do tema aconteceu no dia 16 de setembro de 2021, assim,


comecei a pesquisar sobre o tema e iniciei minha linha do pré-projeto. A
escolha do tema foi um processo demorado, pois queria abordar três temas,
Inteligência emocional, andragogia e uma pesquisa documental, do livro do
EJA, Segunda Fase da disciplina de português.
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Sem o livro em mãos, optei por um artigo de observação biográfica, pois


era o que tinha em mão para o estudo. O Levantamento biográfico: 16, 20 e
22/09
Apresentação do projeto coleta de dados e análise de dados: no período de
22 a 24/09.
Organização do roteiro/partes: 16/10
Redação do trabalho: 16/10
Revisão e redação final: 16/10
Entrega: ?????

ATIVIDADES / Maio Junho Julho Agosto Setem Outub Novembro


MESES bro ro
Escolha do
tema e X
Pesquisa
Bibliográfica
Estruturação do
Projeto X
Coleta de dados X

Tratamento dos X
dados
Relatório final X X

Revisão / correção X
do texto
Entrega do Projeto
de Pesquisa
Fonte: Criação do autor
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOCCATO, Vera Regina Casari. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área


odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol.
Univ. Cidade São Paulo, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 265-274, 2006.
Severino AJ. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed rev ampl São Paulo:
Cortez; 2002.
Guindy MM. Metodología e ética na pesquisa científica. São Paulo: Ed. Santos;
2004.
HAMZE, A., Andragogia e a arte de ensinar aos adultos, Acessado em
14/10/2020. Disponível em: http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-
docente/andragogia.htm
MARTINS, Rose Mary Kern. Pedagogia e andragogia na construção da
educação de jovens e adultos. Revista de Educação Popular, v. 12, n. 1,
2013.
DE CARVALHO, Jair Antonio et al. Andragogia: considerações sobre a
aprendizagem do adulto. Ensino, Saude e Ambiente Backup, v. 3, n. 1, 2010.
CLASSE, I. C.; NATUREZA, A. Andragogia e Pedagogia: uma EaD mais
acolhedora.
MENDES, Mônica. Andragogia: um novo olhar sobre a formação. In: 20º
CIAED - Congresso Internacional ABED de Educação à Distância, Curitiba,
2014.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Editora Terra e Paz, 2010.

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