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EQUIPAMENTOS

Ano Letivo: 2020/2021

Formador: Maria Rufino


CICLO DE VIDA DO
EQUIPAMENTO
 Através do ciclo de vida é possível obter os dados necessários para a determinação

do período de funcionamento de um equipamento e assim ter uma ideia de quando


deverá ser substituído.

 O custo da aquisição juntamente com o das intervenções de manutenção, tanto as

preventivas como as corretivas, fornecem elementos preponderantes na


determinação do término do ciclo de vida de um equipamento.
 Os equipamentos ao longo da sua vida de serviço sofrem depreciação até que

chegam a um ponto em que se torna conveniente a sua substituição. Exemplos disso


são a ocorrência sucessiva de avarias e perda de valor devido ao facto de serem
ultrapassados tecnologicamente.
 Assim sendo, facilmente se verifica que o papel do serviço de manutenção e

instalação de equipamentos no hospital é de extrema importância na medida em que


se inicia no instante de aquisição do equipamento, passando por todo o seu período
de funcionamento, e termina no momento em que é retirado do serviço.
MANUTENÇÃO E AVARIAS
 Os hospitais possuem equipamentos com tecnologias diversas, em contínua evolução, sendo

frequente encontrar aparelhos funcionalmente similares, mas com grandes diferenças tecnológicas,
por serem de diferentes anos de fabrico.

 A manutenção interna destes equipamentos implica um esforço permanente de formação do pessoal.

 No entanto, devido ao aumento da complexidade dos equipamentos e dos elevados custos dos

stocks das diferentes peças de reserva, tem havido uma tendência crescente para a contratação de
firmas da especialidade, normalmente as fornecedoras dos equipamentos, quer para manutenção,
quer para reparação de avarias.
 As intervenções de manutenção ao longo do ciclo de vida do equipamento implicam

muitos custos, que evoluem no tempo.

 A soma destes valores nos vários anos de funcionamento, juntamente com o custo

de aquisição, fornece elementos fundamentais na determinação da altura em que


deve ser substituído; a estes custos há que acrescentar os custos do funcionamento.
AVARIAS
 A análise de avarias é fundamental para conhecer o comportamento dos
equipamentos e permitir atuar no sentido de ações de melhoria contínua, eliminando-
as ou reduzindo as suas consequências.
O QUE É UMA AVARIA?
 Entende-se por avaria a impossibilidade de um bem realizar uma função
predeterminada, seja este um componente, equipamento ou sistema.

 A avaria é um estado de funcionamento de um sistema.


 O modelo de Markov caracteriza

os diferentes estados de um
sistema.

 Consoante o bem ou
equipamento, será aceitável ou
não o seu funcionamento em
modo degradado bem como o
nível de degradação aceitável.
NO CASO DE AVARIA
 No momento da deteção de alguma avaria, em algum equipamento hospitalar, por parte de um

funcionário, este deve reportar à chefia do serviço e este faz o registo da informação através de um
portal individual para que seja criada uma notificação da avaria, abrindo uma ordem de trabalhos (OT).

 O Serviço de Aprovisionamento/Serviço de Instalação e Equipamentos recebe, informaticamente a

notificação por parte dos serviços e efetua a primeira análise (estado do equipamento).

 Verifica se existe CAT (contrato de assistência técnica) ou garantia, informação conseguida

informaticamente através de uma procura na base de dados através do número de inventário.

 Em caso afirmativo é contactado o fornecedor respetivo e o equipamento é enviado para reparação.


 Quando o bem não está coberto por garantia ou não exista CAT é analisada a

capacidade de resolução interna no Hospital, nomeadamente dos Serviço de


Instalação e Equipamentos.

 Após a análise da situação, caso se verifique que o problema pode ser resolvido

internamente, é efetuada a respetiva distribuição por equipa e criada uma folha de


obra pela intervenção. De notar que todos os custos internos referentes à
intervenção devem ser devidamente registados.
 Se a reparação é possível e os custos otimizados, então o equipamento é reparado.

Caso o equipamento verifique elevados gastos de manutenção (próximos do custo


de um novo equipamento), o técnico de serviço comunica o abate do equipamento;

 Sempre que se verifique que os custos ultrapassaram determinados limites definidos

internamente, é feita uma consulta ao mercado e deve ser desenvolvido o


procedimento de compra assim que se obtenha o parecer do Gestor de Produção.
 Se o equipamento necessita de substituição de peças, o técnico abre um pedido de

aquisição de material de reserva em armazém, podendo este estar dependente de um


tempo de espera, caso a peça não se encontre em stock;

 O técnico executa reparação do equipamento, procede a uma avaliação geral do mesmo,

para garantir que se encontra em bom estado de funcionamento e procede à entrega do


equipamento reparado no serviço, junto com um parecer de manutenção e prova de entrega;

 O técnico executa o fecho da OT, registando a sua mão-de-obra e os materiais e peças

utilizadas e, no final, é devidamente arquivada no historial do equipamento.


 Existem equipamentos que são abatidos porque têm peças que já estão
descontinuados o que faz com que não seja possível reparação dos mesmos.
OT
 Quando um equipamento, de forma inesperada, fica inoperacional, o responsável do

serviço utilizador abre uma OT para proceder à sua reparação.

 Assim sendo, uma OT é um documento que pretende documentar a avaria de um

equipamento e onde se encontram informações relativas ao mesmo, tais como o


número de série, marca, modelo e número de inventário, breve discrição da anomalia
e a identificação da pessoa que emitiu o pedido de manutenção.
 As OTs constituem um elemento central para qualquer processo de manutenção e, de outro

modo, dar uma resposta profissional, organizada e preparada a uma necessidade anormal,
possibilitando uma transmissão de informações importantes sobre a execução da reparação.

 A OT só poderá ser encerrada quando a totalidade do serviço de reparação estiver concluído,

incluindo a entrega do equipamento no serviço.

 Esta informação é bastante importante pois resume, de certo modo, a vida útil do equipamento,

desde que chega à instituição, os tipos de avarias verificadas, cada intervenção efetuada no
equipamento, as peças necessárias à sua reparação, até ao seu abate.
OS PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA E
PROTOCOLOS ASSOCIADOS
 Existem situações em que determinadas etapas são ultrapassadas, nomeadamente

em casos de situações urgentes em que é logo contactado o fornecedor e


fundamentada a urgência e estes asseguram imediatamente os Serviços Técnicos
necessários.
CONCLUSÃO
 De facto, com o uso todos os equipamentos desgastam-se e avariam o que acaba

por provocar perturbações, por vezes, na prestação do serviço de saúde,


nomeadamente, com impacto para o doente.

 O interesse é em diminuir essas perturbações, e daí a justificação para haver a

preocupação de manter os equipamentos a funcionar de modo adequado à sua


missão “produtiva”, de maneira que o custo não seja o mais dispendioso.

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