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Epidemiologia, Etiologia,
Patogênese, e Tratamento
Clínico
MURILO JORDAO DE SÁ
R2 UROLOGIA
Litíase Urinária - Epidemiologia
Gênero
Homem: 2 a 3x maior Atual: 1,2
Raça/etnia
brancos > hispânicos > asiáticos > afro-americanos
Idade
Pico entre 4ª e 6ª década. *início da menopausa
Litíase Urinária - Epidemiologia
Geografia
Climas quentes, secos
Clima
Variação sazonal - perda de líquidos / vitamina D
Litíase Urinária - Epidemiologia
Ocupação
Exposição ao calor / desidratação
Baixo volume urinário / hipocitratúria
Água
Litíase Urinária - Etiologia
Composição dos cálculos
Wewelita / Wedelita
Fosfato de cálcio
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Litíase Urinária - Patogênese
Nucleação
Homogênea INIBIDORES
Heterogênea Citrato (N, A)
Citrato
Mais potente inibidor
Quelante do cálcio
Proteína Tamm-Horsfall ↑ eficácia
Aumento do pH
Litíase Urinária - Patogênese
INIBIDORES
Magnésio
Compete com cálcio / liga-se ao oxalato
Não forma cristal
Litíase Urinária - Patogênese
INIBIDORES
Nefrocalcina
Produzida nos túbulos proximais
Inibidora da agregação dos cristais oxalato de cálcio
Proteína de Tamm-Horsfall
Inibidor da agregação do oxalato de cálcio
Produzida nas células epiteliais renais
Proteína mais abundante na urina
Litíase Urinária - Patogênese
INIBIDORES
Uropontina ou Osteopontina
Hipercalciúria absortiva
Hipercalciúria renal
Hipercalciúria reabsortiva
Litíase Urinária – Cálculos de Cálcio
Hipercalciúria absortiva
Hipercalciúria absortiva
Hipercalciúria absortiva
Hipercalciúria absortiva
Hipercalciúria absortiva
Hipercalciúria absortiva
Hipercalciúria renal
Hipercalciúria renal
Hipercalciúria renal
Hipercalciúria renal
50 MG/ DIA
↑ reab Ca
Não eficaz Tipo II
Litíase Urinária – Cálculos de Cálcio
HIPERCALCIÚRIA – TRATAMENTO
Absortiva
Amilorida
Poupador de K
Não utilizar com citrato
Litíase Urinária – Cálculos de Cálcio
HIPERCALCIÚRIA – TRATAMENTO
Absortiva
Citrato de potássio
30 – 60 mEq/dia
Litíase Urinária – Cálculos de Cálcio
HIPERCALCIÚRIA – TRATAMENTO
Renal
HIPERCALCIÚRIA – TRATAMENTO
Reabsortiva
Litíase Urinária – Cálculos de Cálcio
HIPEROXALÚRIA
Oxalato urinário > 40mg/dia
Hiperoxalúria primária
Hiperoxalúria primária
Tratamento
Litíase Urinária – Cálculos de Cálcio
Hiperoxalúria entérica
Má absorção de gorduras saponificação da gordura com cátions bivalentes (Ca e Mg)
reduz formação oxalato de Ca sobra oxalato livre para se absorvido
Tratamento
Dieta rica em Ca, reposição de Mg, Citrato Ca ou K
Litíase Urinária – Cálculos de Cálcio
Hiperoxalúria entérica
Hiperoxalúria entérica
Tratamento
Dieta rica em Ca, reposição de Mg, Citrato Ca ou K
Litíase Urinária – Cálculos de Cálcio
Hiperoxalúria dietética
T
Litíase Urinária – Cálculos de Cálcio
Hiperoxalúria dietética
Tratamento
Diminuir ingesta de alimentos rico em oxalato
Litíase Urinária – Cálculos de Cálcio
HIPERURICOSÚRIA
> 600mg/dia
300mg/dia
Litíase Urinária – Cálculos de Cálcio
HIPOCITRATÚRIA
< 320mg/dia
< 80mg/dia
Tratamento
Suplementação de magnésio
Litíase Urinária – Cálculos de Ácido Úrico
Fatores determinantes
Baixo pH urinário
Baixo volume urinário
Hiperuricosúria
Tratamento
Raros – 1:1.000
Tratamento
Tratamento
Retirada completa do cálculo
Litíase Urinária – Outros Cálculos
de Xantina
Radiotransparente
Deficiência hereditária na enzima xantina desidrogenase (XDH)
Efedrina
Silicato
Triantereno
Litíase Urinária – Tratamento Clínico
Recomendações de líquidos
Volume
Diurese diária > 2 litros
Bebidas carbonadas
Água carbonada pode conferir benefício protetor
Sucos cítricos
Podem ser auxiliares na prevenção
Litíase Urinária – Tratamento Clínico
Recomendações dietéticas
A HIPERrcalciúria -> 7,1 e 10,3% dos pacientes nos grupos FAM e OxCa
HIPOcitratúria esteve presente em 65,2 e 59,0% dos pacientes nos grupos FAM e OxCa
Nenhuma diferença significativa em novos eventos foi encontrada entre os grupos FAM e OxCa (17,9 vs. 23,1%,
respectivamente; p = 0,60).
CONCLUSÃO
Necessidade de uma avaliação urinária de 24 horas mesmo em formadores de cálculos de
FAM puro após a erradicação de cálculos.
Pacientes submetidos à nefrectomia devido a cálculo de FAM puro têm risco semelhante
de anormalidades urinárias de 24 horas como seus equivalentes de OxCa.
Além disso, quando estas anormalidades urinárias de 24 horas são tratadas, o risco de
novos eventos relacionados ao cálculo são semelhantes aos de pacientes sem quaisquer
anormalidades metabólicas.
Bibliografia
Moreira et al./ Osteroporose Induzida Por Glicocorticoides e Sua Relação Com O Eixo
Cálcio-paratormônio-vitamina D: Uma Revisão De literatura. Braz.J. Surg.Clin. Res.
V.20,n.2,pp.131-135(Set-Nov2017)
https://www.scielo.br/j/jbn/a/zcXHgfNBpFW8fCLnKJYYM4D/?lang=pt#