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Medida CHEQUE- FORMAÇÃO

Projeto n.º 01101/CF/16

Higiene e Segurança no Trabalho - no Turismo

ÉVORA INN

MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Programa
1 - Conceitos
2 - Doenças profissionais e acidentes de trabalho
3 - Obrigações do empregador e do trabalhador
4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
5 - Proteção coletiva e individual
6 - Conservação de alimentos
7 - Ergonomia e movimentação de cargas
8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

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Programa
9 - Prevenção de incêndios
10 - Planos de emergência
11 - Socorrismo
12 - Bibliografia

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1 - Conceitos
Como se define:

- Higiene no trabalho?
- Segurança no trabalho?

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1 - Conceitos

Higiene no trabalho - visa prevenir as doenças profissionais e identifica os


fatores que afetam o ambiente de trabalho do trabalhador, visando eliminar ou
reduzir os riscos profissionais.

Segurança no trabalho - conjunto de metodologias que visam prevenir


acidentes. O seu objetivo é identificar o controlo de riscos.

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1 - Conceitos
A missão da Organização Internacional do Trabalho (OIT)

- Anualmente morrem 2 000 000 de pessoas devido a acidentes de trabalho e a


doenças profissionais;
- Em todo o mundo ocorrem 270 000 000 de acidentes de trabalho/ ano;
- Mais de 160 000 000 de doenças profissionais/ano.

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1 - Conceitos

OIT:
- Pretende garantir a todas as pessoas o direito ao trabalho digno, em liberdade e em
segurança - o que inclui o direito a um ambiente saudável e seguro.

Fonte: OIT

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1 - Conceitos

A OIT (1919, Suíça) divulga um conjunto de informação na forma de normas e


códigos que permitem aos países serem mais eficazes na implementação de
medidas de segurança e saúde no trabalho.

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1 - Conceitos

Existem mais de 70 convenções (normas) da OIT sobre questões de segurança


e saúde.

A OIT publicou mais de 30 códigos de prática de segurança e saúde no


trabalho.

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1 - Conceitos

Rua Américo Durão, 12A, 1900-064 Lisboa


http://www.ilo.org/public/portugue/region/eurpro/lisbon/html/
genebra_trab_digno_pt.htm

http://www.ilo.org

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1 - Conceitos

A Autoridade para as condições do trabalho (ACT) é responsável pela


promoção da melhoria das condições de trabalho e das políticas de prevenção
dos riscos profissionais e pelo controlo do cumprimento da legislação relativa à
segurança e saúde no trabalho.

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1 - Conceitos

“A ACT, que assumiu as atribuições da Inspeção Geral do Trabalho e do


Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, tem a sede em Lisboa
e dispõe de serviços regionais e locais.”

ACT: inspetiva e preventiva.

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1 - Conceitos

• http://www.act.gov.pt
• Telefone: 707 228 448
• Centro Local do Alentejo Central
• Morada: Rua Miguel Bombarda, 58, 1º 7000-919 Évora
• Telefone: 266 749 620  

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1 - Conceitos
Exercício:

Defina os seguintes termos:


- Trabalho;
- Saúde;
- Perigo (dê um exemplo);
- Risco (dê um exemplo);
- Acidente de trabalho (dê um exemplo);
- Incidente;
- Doença profissional (dê um exemplo).

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1 - Conceitos

Trabalho

Trabalho significa: “exercício de atividade humana, manual ou intelectual,


produtiva”.
É a realização de tarefas que envolvem o dispêndio de esforço mental e físico,
com o objetivo de produzir bens e serviços para satisfazer necessidades
humanas.

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1 - Conceitos

Saúde
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a saúde é: um estado de bem
estar físico, mental e social completo e não somente a ausência de dano ou
doença.

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1 - Conceitos

Saúde
Organização Mundial de Saúde:
- 1948;
- Pertence à Organização das Nações Unidas (Genebra);
- Apoia a cooperação internacional para a melhoria das condições de saúde.

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1 - Conceitos

Saúde
OMS:
- Controla epidemias;
- Adota medidas de quarentena;
- Normaliza medicamentos;
- Regulamentação sanitária;
- Executa campanhas de vacinação, rastreio e prevenção de doenças.

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1 - Conceitos

Perigo

- Conjunto de elementos, presentes nas condições de trabalho, que podem


desencadear lesões profissionais.

- “A causa”.

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1 - Conceitos

Risco

- Situação, real ou potencial, suscetível de a curto, médio ou longo prazo,


causar lesões aos trabalhadores ou à comunidade, em resultado do trabalho.
- Pode atingir a saúde do trabalhador.

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1 - Conceitos

Risco

- Possibilidade de um trabalhador sofrer um dano provocado pelo trabalho.

- “É a consequência.”

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1 - Conceitos

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1 - Conceitos

Incidente

- Acontecimento não intencional que em circunstâncias ligeiramente diferentes


poderia provocar danos corporais, danos materiais ou perdas de produção.
- No acidente há sempre lesões corporais, no incidente não.

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1 - Conceitos

Doenças profissionais - são adquiridas no exercício do trabalho em si.


É uma lesão que resulta da exposição prolongada e repetida.

É um acidente de trabalho, quando delas resultar a incapacidade para o


trabalho.

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1 - Conceitos

Doenças profissionais

E uma gripe?

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1 - Conceitos

Doenças profissionais
Ex.: Um trabalhador pode contrair uma gripe, por contágio com colegas de
trabalho. Essa doença, embora possa ter sido adquirida no ambiente de
trabalho, não é uma doença profissional nem de trabalho, porque não resulta
da produção.

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1 - Conceitos

Doenças profissionais
Trabalhador perde a audição por ficar muito tempo sem proteção auditiva
adequada, quando sujeito ao excesso de ruído, provocado pelo trabalho
executado junto a uma máquina.

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1 - Conceitos

Doenças profissionais
Como participar uma doença profissional?
“A participação de um diagnóstico presuntivo de doença profissional ao
Instituto de Segurança Social é realizada pelo médico do trabalho ou por
outro médico... no prazo de 8 dias a contar da data do diagnóstico.”

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1 - Conceitos

Doenças profissionais
Que tipo de exames devem ser efetuados?

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1 - Conceitos

Doenças profissionais
- Exames de admissão - antes do início da prestação do trabalho, ou nos 15
dias seguintes, quando a urgência o justificar;

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1 - Conceitos

Doenças profissionais
- Exames periódicos - anuais para os menores de 18 anos e maiores de 50 e de
2 em 2 aos para os restantes trabalhadores;

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1 - Conceitos

Doenças profissionais
- Exames ocasionais - sempre que existam alterações substanciais nos meios
utilizados, no ambiente e na organização do trabalho que possam ter efeitos
na saúde dos trabalhadores, no caso do regresso ao trabalho depois de uma
ausência superior a 30 dias por motivo de acidente ou doença, bem como por
indicação do médico.

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1 - Conceitos

Doenças profissionais
Os resultados dos exames devem ser anotados em fichas próprias (fichas de
aptidão que devem ser arquivadas no processo do trabalhador e as fichas
clínicas, que ficam sujeitas ao regime do segredo profissional, só podendo ser
facultadas às autoridades de saúde e aos médicos da ACT).

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
De acordo com o artigo 8.º da Lei n.º 98/2009 de 4 de setembro um acidente
é:
“aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza direta ou
indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte
redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte.”

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
a) «Local de trabalho» todo o lugar em que o trabalhador se encontra ou deva
dirigir-se em virtude do seu trabalho e em que esteja, direta ou indiretamente,
sujeito ao controlo do empregador.

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
b) «Tempo de trabalho além do período normal de trabalho» o que precede o
seu início, em atos de preparação ou com ele relacionados, e o que se lhe
segue, em atos também com ele relacionados, e ainda as interrupções normais
ou forçosas de trabalho.

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
1 - Considera-se também acidente de trabalho o ocorrido (art. 9.º):
a) No trajeto de ida para o local de trabalho ou de regresso deste, nos termos
referidos no número seguinte;

b) Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa


resultar proveito económico para o empregador;

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
c) No local de trabalho e fora deste, quando no exercício do direito de reunião
ou de atividade de representante dos trabalhadores, nos termos previstos no
Código do Trabalho;

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
d) No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação
profissional ou, fora do local de trabalho, quando exista autorização expressa
do empregador para tal frequência;

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
e) No local de pagamento da retribuição, enquanto o trabalhador aí
permanecer para tal efeito;

f) No local onde o trabalhador deva receber qualquer forma de assistência ou


tratamento em virtude de anterior acidente e enquanto aí permanecer para
esse efeito;

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
g) Em atividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal
concedido por lei aos trabalhadores com processo de cessação do contrato de
trabalho em curso;

h) Fora do local ou tempo de trabalho, quando verificado na execução de


serviços determinados pelo empregador ou por ele consentidos.

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
2 - A alínea a) do número anterior compreende o acidente de trabalho que se
verifique nos trajetos normalmente utilizados e durante o período de tempo
habitualmente gasto pelo trabalhador:

a) Entre qualquer dos seus locais de trabalho, no caso de ter mais de um


emprego;

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
b) Entre a sua residência habitual ou ocasional e as instalações que constituem
o seu local de trabalho;

c) Entre qualquer dos locais referidos na alínea precedente e o local do


pagamento da retribuição;

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
d) Entre qualquer dos locais referidos na alínea b) e o local onde ao
trabalhador deva ser prestada qualquer forma de assistência ou tratamento
por virtude de anterior acidente;

e) Entre o local de trabalho e o local da refeição;

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
f) Entre o local onde por determinação do empregador presta qualquer serviço
relacionado com o seu trabalho e as instalações que constituem o seu local de
trabalho habitual ou a sua residência habitual ou ocasional

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
3 - Não deixa de se considerar acidente de trabalho o que ocorrer quando o
trajeto normal tenha sofrido interrupções ou desvios determinados pela
satisfação de necessidades atendíveis do trabalhador, bem como por motivo
de força maior ou por caso fortuito.

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
4 - No caso previsto na alínea a) do n.º 2, é responsável pelo acidente o
empregador para cujo local de trabalho o trabalhador se dirige.

http://www.veronicapacheco.wordpress.com

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
“A expressão - acidente de trabalho - não se refere apenas a ocorrências no
local de trabalho, mas também no exercício de funções diretamente associadas
ao exercício da atividade profissional.”

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
“O empregador deve comunicar à Autoridade para as Condições do Trabalho
os acidentes mortais ou que evidenciem uma situação particularmente grave,
nas 24 horas seguintes à ocorrência.”

(Freitas, 2013)

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
“Os beneficiários legais do trabalhador, em caso de morte deste, devem
participar o acidente de trabalho, verbalmente ou por escrito, nas 48 horas
seguintes ao empregador a menos que ele o tenha presenciado ou seja já do
seu conhecimento.”

(Freitas, 2013)

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho
“Dos acidentes de trabalho podem resultar:
- Incapacidade temporária absoluta (perda de capacidade durante um
período);
- Incapacidade permanente parcial (diminuição de parte da capacidade total
para o trabalho);
- Incapacidade permanente absoluta (invalidez).”

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho

Exercício:
Em relação a cada setor de atividade profissional indicado refira dois acidentes
de trabalho para cada uma dessas atividades:
- Construção civil; enfermeiro; bombeiro; técnico de informática; mecânico;
eletricista; carteiro; mineiro; serralheiro.

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho

Exercício:
Gráfico.

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1 - Conceitos

Acidente de trabalho

Custos diretos/ custos indiretos

Custos diretos - indemnizações,…


Custos indiretos - referem-se ao valor assumido pela empresa.

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1 - Conceitos
Acidente de trabalho
- Custos diretos (indemnizações gastas em assistência médica; multas por
atraso; agravamento do prémio de seguro);

- Custos indiretos (tempo perdido pelo acidentado e por outros trabalhadores;


redução da produtividade; tempo necessário à seleção e formação de um
substituto do acidentado; custo de admissão de um novo trabalhador; danos
causados no equipamento; perdas resultantes da deterioração da imagem da
empresa;…).

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1 - Conceitos

Prémio de seguro e agravamento


Remuneração e subsídios do dia do acidente
Transportes

Custos salariais
Perdas materiais
Perdas de produtividade
Degradação da relação com o cliente
Custos diversos

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1 - Conceitos
Acidente de trabalho

Exercício:
Consequências dos acidentes.

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1 - Conceitos

Identificação de perigos
Como se podem identificar os perigos?

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1 - Conceitos

Identificação de perigos

- Observação das situações/ tarefas desempenhadas pelos trabalhadores que


possam provocar danos, dando prioridade às que podem provocar lesões
mais graves;
- Diálogo/ consulta com os trabalhadores e outras fontes eventualmente
relevantes, …

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1 - Conceitos
Exercício:
- Tendo em consideração a imagem seguinte:

. Identifique perigos, risco(s) associado(s) e medidas preventivas;

. Para aquelas situações em que existe dificuldade na identificação de


perigos, mencione as não conformidades.

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1 - Conceitos

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1 - Conceitos

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1 - Conceitos

Exercício:
Identificar perigos.

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2 - Doenças profissionais e acidentes de trabalho

“Sempre que dos acidentes de trabalho decorra incapacidade para o trabalho,


podemos classificar essa incapacidade, em certos casos, como doença
profissional ou doença relacionada com o trabalho.”

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2 - Doenças profissionais e acidentes de trabalho

“Em muitas atividades profissionais, a atividade exercida é determinante para


o surgimento de determinada doença. - Doença profissional.

A causa da doença atua de forma lenta e repetida, provocando lesões que só


se tornam visíveis ao fim de algum tempo.”

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2 - Doenças profissionais e acidentes de trabalho

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2 - Doenças profissionais e acidentes de trabalho

Lista de doenças profissionais

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2 - Doenças profissionais e acidentes de trabalho

Podem calcular-se vários índices (ou taxas) de sinistralidade cujas variáveis são
o n.º de horas trabalhadas, o n.º de dias perdidos devido a acidentes de
trabalho e o n.º de acidentes que se verificaram.

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2 - Doenças profissionais e acidentes de trabalho

Taxa de incidência (Ti):

Ti = (N.º total de acidentes de trabalho/ N.º de trabalhadores por conta de outrem) × 102

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2 - Doenças profissionais e acidentes de trabalho

Índice de frequência (If): N.º de acidentes por milhão de horas trabalhadas

If = (N.º de acidentes com baixa/ N.º de horas-homem de exposição) × 106

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2 - Doenças profissionais e acidentes de trabalho

Índice de gravidade (Ig): N.º de dias perdidos, por mil horas-homem de


exposição (trabalho).

Ig = (N.º de dias de trabalho perdidos/ N.º de horas-homem de exposição) × 103

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2 - Doenças profissionais e acidentes de trabalho

Índice da avaliação da gravidade (IAG): significa o n.º de dias (úteis) perdidos,


em média, por acidente.
Permite estabelecer prioridades quanto às ações de controlo através dos
decrescentes cálculos para cada departamento.

IAG = (Ig/If) × 103

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2 - Doenças profissionais e acidentes de trabalho

- Os acidentes podem ser comunicados, pelas seguradoras, ao Gabinete de


Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e
Segurança Social.

- Os acidentes podem ser comunicados pelas empresas ou GNR à Autoridade


para as Condições de Trabalho.

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2 - Doenças profissionais e acidentes de trabalho

Acidentes de trabalho graves - Informações atualizadas até 30/10/2017

Tipo de acidente 2014 2015 2016 2017

Nas instalações 291 396 259 225

In itinere 6 6 1 3

Em viagem, transporte ou
11 15 4 7
circulação

Total 308 417 264 235

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3 - Obrigações do empregador e do trabalhador

Obrigações do empregador e do trabalhador?

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3 - Obrigações do empregador e do trabalhador

Obrigações do empregador:
- Comprar EPI em conformidade com as normas europeias;
- Fornecer EPI e garantir o seu bom funcionamento;
- Disponibilizar nos locais de trabalho, informação adequada sobre EPI;
- Informar os trabalhadores dos riscos contra os quais o EPI os visa proteger;

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3 - Obrigações do empregador e do trabalhador

Obrigações do empregador:
- Assegurar a formação sobre a utilização do EPI e, se necessário, organizar
exercícios de segurança;
- Gerir os EPI´s de forma a substituí-los no caso de ser excedido o tempo de
vida útil ou de se verificarem deficiências que comprometam a sua proteção.

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3 - Obrigações do empregador e do trabalhador

Obrigações do empregador:
- O empregador deve garantir a existência de sinalização de segurança no
trabalho.

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3 - Obrigações do empregador e do trabalhador

Obrigações dos trabalhadores:

- Os trabalhadores e seus representantes devem, quando consultados sobre a


escolha de novos equipamentos, opinar sobre os EPI´s;
- Utilizar corretamente o EPI de acordo com as instruções do fabricante;

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3 - Obrigações do empregador e do trabalhador

Obrigações dos trabalhadores:

- Conservar e manter em bom estado o EPI que lhe for distribuído;


- Comunicar as avarias ou deficiências detetadas no EPI e que comprometam o
seu bom funcionamento.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

Exercício:
O que pode desencadear riscos nos locais e postos de trabalho?

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

- Falta de espaço
- Arrumação/ organização
- Fraca iluminação
- Inexistência de saídas de emergência
- Falta (ou inadequação de extintores)
- Altura de trabalho
- Distâncias a percorrer

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

Exercício:
Maneiras de reduzir os riscos de lesões, de acidentes

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

4.1 - Riscos biológicos


4.2 - Riscos químicos
4.3 - Riscos físicos
4.4 - Riscos organizacionais
4.5 - Riscos psicossociais
4.6 - Riscos ergonómicos

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

4.1 - Os riscos biológicos


São causados por agentes biológicos (ex.: vírus, bactérias, fungos e
parasitas), constituem pois o grupo onde se encontram os agentes capazes de
provocar alergias, infeções, intoxicações ou mesmo outro dano na saúde dos
trabalhadores.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

4.1 - Os riscos biológicos


Os grupos de trabalhadores mais expostos contam-se:
- os agricultores;
- o setor da saúde;
- os que lidam com animais (ex.: matadouros, aviários, curtumes, pesca);
- os da coleta de resíduos.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

4.2 - Os riscos químicos


Referem-se à probabilidade de ocorrer um acidente quando um indivíduo
manipula produtos químicos.

Vias, pelas quais pode ocorrer a contaminação do indivíduo:


- a via cutânea,
- a via respiratória
- e a via digestiva.

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4.2 - Os riscos químicos


Ex.: situação de um indivíduo exposto a contaminantes químicos, a substâncias
nocivas ou tóxicas, o contacto com substâncias causticas ou corrosivas.

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4.2 - Os riscos químicos


Devem ser minimizados com as seguintes medidas/ técnicas:

a) Medidas construtivas
- Isolamento de forma a impedir que o produto contacte com o trabalhador;
- Sinalização dos perigos nos armazéns das substâncias químicas;
- Ventilação adequada que dilua a concentração do contaminante.

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4.2 - Os riscos químicos

b) Medidas organizacionais
- Substituição de substâncias ou processos perigosos, por outras isentas de perigo ou
menos agressivas;
- Confinamento no sentido de separar as operações perigosas e de limitar o número de
trabalhadores expostos;
- Redução dos tempos de exposição;
- Formação adequada para o manuseamento e armazenamento dos produtos químicos;

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4.2 - Os riscos químicos

c) Medidas de proteção individual


- Uso de luvas
- Uso de máscara
- Uso de óculos
- Uso de calçado
- Uso de proteção auricular.

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4.3 - Os riscos físicos


Ex.: a iluminação inadequada, o ruído, as vibrações, as radiações, o ambiente
térmico desadequado, o stress térmico, as pressões inadequadas, a humidade
inadequada, as temperaturas extremas, o contato elétrico, as explosões e os
incêndios.

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4.3 - Os riscos físicos

a) A iluminação
Os locais de trabalho devem dispor de iluminação adequada (privilegiar a
iluminação natural) que permita o desempenho visual das tarefas e um
ambiente de acordo com as exigências de saúde e segurança.

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4.3 - Os riscos físicos

a) A iluminação
A iluminância ou nível de iluminação refere-se à quantidade de luz necessária
para executar uma tarefa. Ela mede-se com um luxímetro.
A tabela seguinte diz respeito aos níveis de iluminação para as diferentes
atividades.

www.google.pt

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

• Técnicas de prevenção
- Escolher as lâmpadas mais adequadas;
- Eliminar o encadeamento;
- Existir iluminação alternativa de emergência quando uma avaria coloque os
trabalhadores em risco;
- Manter as instalações de iluminação;
- Modificar a iluminação nos postos de trabalho em função das exigências da tarefa;
- Eliminar os reflexos nos postos de trabalho;
- Vigilância médica.

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b) O ruído

• Som ≠ Ruído

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b) O ruído

• Ruído é um som incomodativo, desconfortável e frequentemente nocivo


para o Homem.
• A partir de 70 dB os órgãos são afetados.

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Níveis de pressão sonora:

• 120 dB - Descolar de avião a jacto (100m)


• 110 dB - Concerto de rock
• 100 dB - Martelo pneumático
• 91 dB - Motor de camião
• 84 dB - Trânsito citadino
• 59 dB - Conversa de café
• 40 dB - Relógio de parede
• 17 dB - Floresta
• 0 dB - Limiar de audição normal

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b) O ruído

- Efeitos fisiológicos (aceleração do ritmo cardíaco, hipertensão do ritmo


respiratório, dilatação da pupila, diminuição da temperatura);
- Efeitos no equilíbrio (vertigens);
- Alterações de humor e stress (perturbações da concentração, da perceção
auditiva, irritação, insatisfação, fadiga, agressividade, dores de cabeça,

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b) O ruído

- Perda parcial da audição;


- Efeitos auditivos permanentes;
- Efeitos passageiros (perda ligeira de audição ou zumbido);
- Surdez profissional (quando a perda de audição resulta da exposição ao ruído
no local de trabalho).

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

b) O ruído

• Técnicas de prevenção do ruído:


- A melhor medida é eliminar o risco, no entanto, para além desta podem ser
tomadas medidas de caracter geral, medidas técnicas, medidas organizacionais
e medidas de proteção individual:

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
b) O ruído
• Técnicas de carácter geral:
- Informação e formação sobre os riscos da exposição;
- Informação sobre as medidas a adotar;
- Vigiar (em termos médicos) os trabalhadores expostos;
- Reduzir o nível o mais baixo possível;
- Sinalizar as zonas ruidosas;
- Avaliar a exposição de cada trabalhador.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
b) O ruído

• Técnicas:
- Redução na fonte (escolher equipamentos de trabalho e materiais não
ruidosos, substituir componentes gastos ou defeituosos,…);
- Redução da propagação (isolar as máquinas, colocar materiais que absorvam
as vibrações,…);
- Redução através de medidas de acústica (aumentar a distância entre o
trabalhador e a fonte de ruído,…).

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b) O ruído

• Técnicas organizacionais:
- Alternar as tarefas;
- Diminuir o tempo de exposição;
- Reduzir o número de trabalhadores expostos.

• Medidas de proteção individual:


- Usar auriculares adequados.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
b) O ruído

A medição do ruído nos locais de trabalho têm como objetivos: www.google.pt

- Determinar se os níveis sonoros podem provocar danos auditivos ou deterioração de


ambiente;
- Determinar o nível sonoro dos equipamentos; obter dados para diagnósticos (ex.: planos para
redução do ruído).

As medições podem ser realizadas por sonómetros (colocados perto do operador) e outros
aparelhos (colocados na roupa do operário, sendo recomendados para trabalhadores com
postos de trabalho móveis, como é o caso dos encarregados).

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
c) As vibrações

Uma vibração mecânica consiste num movimento oscilatório de um corpo em


torno do seu ponto de equilíbrio.
As vibrações na atividade industrial estão associadas a:
- Falta de elementos anti vibração;
- Utilização de equipamentos;
- Ocorrência de fenómenos naturais (ex.: sismos, ventos, etc.);
- Funcionamento ou defeito das máquinas.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

• Efeitos das vibrações sobre o corpo humano:

- Problemas dorso-lombares;
- Fadiga e desconforto;
- Náuseas e vómitos;
- Problemas gástricos;
- Distúrbios de visão;
- Aumento da frequência cardíaca e da pressão sanguínea.

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• Técnicas de prevenção das vibrações:

- Combater as vibrações na origem (quando se adquire uma máquina deve


verificar-se a carga vibratória);
- Isolar (para evitar a transmissão da vibração ao corpo);
- Informar, formação e controlo médico.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

d) O ambiente térmico

O ambiente térmico é determinado pela temperatura, humidade, calor e velocidade do ar. O


principal problema colocado pelos ambientes térmicos é a homeotermia (manutenção da
temperatura do corpo) que garante o funcionamento das funções do organismo.

Temperatura - termómetro
Velocidade do ar - anemómetro
Humidade - psicrómetro ou higrómetro
Calor - termómetro de globo

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d) O ambiente térmico

Um ambiente térmico desajustado pode originar:


- desconforto e mal-estar psicológico;
- absentismo elevado;
- redução da produtividade;
- aumento do número de acidentes.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

d) O ambiente térmico

O calor excessivo pode ser causa da diminuição do rendimento, dores de


cabeça, náuseas, vertigens, sudação, fadiga cardíaca, desequilíbrio mineral e
hídrico, queimaduras…

O frio pode reduzir o tempo de reação, aumentar a tensão, provocar distúrbios


do ritmo cardíaco, diminuir a sensibilidade, hipotermia e congelamento.

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d) O ambiente térmico

• Técnicas de prevenção:
Podem ser adotadas: medidas de conceção, medidas organizacionais, medidas materiais,
medidas de proteção individual e medidas de vigilância médica.

• Técnicas de conceção:
- Manter os sistemas de ventilação e climatização;
- Ventilação e aspiração localizadas.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

d) O ambiente térmico

• Técnicas organizacionais:
- Limitar o tempo de exposição;
- Fazer pausas;
- Selecionar os períodos do dia mais adequados para executar os trabalhos.

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d) O ambiente térmico

• Técnicas materiais:
- Substituir equipamentos de trabalho;
- Proteção das superfícies vidradas.

• Medida de protecção individual:


- Utilizar EPI´s e vestuário adequados.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
Valores climáticos adequados aos vários tipos de trabalho (IDIT, 2001).

É necessário controlar periodicamente estes parâmetros, de modo a poder


intervir, prevenindo eventuais riscos característicos do ambiente térmico.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
4.4 - Os riscos organizacionais

Dizem respeito à organização do trabalho, à precariedade no trabalho, ao


controlo sobre o trabalho, ao ritmo de trabalho, à rotatividade, às novas
tecnologias de informação e comunicação, produtividade, incêndio e explosão,
monotonia, repetibilidade, excesso de responsabilidade, ritmo excessivo,
postura inadequada, trabalho desadequado, pouca informação.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
4.5 - Os riscos psicossociais

Verificam-se quando existem um ou mais dos fatores seguintes a afetar a segurança no trabalho:
- condições de realização de uma atividade,
- autonomia do trabalho,
- adequação ao posto de trabalho,
- relações interpessoais,
- conflito.
Constituem exemplos de riscos psicossociais: a fadiga física e mental, a insatisfação, o conteúdo, a
monotonia, as regras, a autonomia, a comunicação, o sofrimento e a morte.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

4.6 - Os riscos ergonómicos


Resultam do manuseamento de máquinas, instrumentos ou equipamentos.

Constituem exemplos de riscos ergonómicos: a queda de indivíduos ao


mesmo nível ou a um nível diferente, a queda de objetos, o tropeçar sobre
objetos, o chocar com objetos, golpes e cortes provocados por objetos ou
manipulação de ferramentas, a projeção de partículas, o entalamento, o
esforço excessivo e o levantamento e transporte de cargas ou indivíduos.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

a) No que se refere a materiais

- Proceder a uma arrumação adequada dos materiais;


- Manuseamento por parte de pessoas familiarizadas com os mesmos;
- Evitar tocar em superfícies, arestas ou ângulos suscetíveis de provocar
ferimentos;
- Uso de equipamentos de proteção individual apropriados.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
b) No âmbito das vias de circulação, acessos e rampas

- Promover a limpeza e conservação dos pavimentos;


- Não utilizar rampas de inclinação acentuada;
- Remover quaisquer obstáculos que se encontrem nas vias de circulação;
- Assegurar-se sobre a aderência dos pisos das vias de circulação relativamente aos
equipamentos que nela circulam;
- Projetar as vias de circulação com uma largura apropriada aos equipamentos que a
utilizam;
- Vedar zonas de precipício ou outras suscetíveis de provocar queda.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

c) Pessoas
- Formação
- Informação

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
O método da matriz de risco estima os riscos, identificando em cada tarefa, os
perigos, os riscos, o tempo de exposição, a frequência e a gravidade. Para cada um
dos três últimos fatores existem 5 contribuições quantitativas, o que possibilita a
classificação dos riscos e também proceder à hierarquização das medidas de
controlo a implementar.
Para a valoração do risco foram tidos em consideração os seguintes parâmetros:
- A exposição,
- A frequência e
- A gravidade.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
- A Exposição
A exposição (E) consiste na duração média de exposição ao fator de risco (tempo). O quadro refere-se à classificação em
termos de exposição.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
- A Frequência
A frequência (F) consiste na probabilidade de exposição ao fator de risco (dano). O quadro refere-se à classificação em
termos de frequência.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos
- A Gravidade
A gravidade ou severidade (G) define-se como sendo a consequência da
exposição (acontecer o dano).
O quadro refere-se à classificação quanto à gravidade.

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

- Cálculo da Valoração do Risco (nível de risco)


A determinação da valoração do risco é obtida a partir da expressão:

Risco = Frequência × Gravidade × Exposição

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4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

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6 - Proteção coletiva e individual
4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

Exercício:
Avaliar riscos.

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6 - Proteção coletiva e individual
4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

Exercício:
Definir conceitos.

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6 - Proteção coletiva e individual
4 - Tipos de riscos e avaliação de riscos

Exercício:
Afirmações.

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6 - Proteção coletiva e individual
5 - Proteção coletiva e individual

Nas medidas de proteção coletiva, todos os trabalhadores são abrangidos, ou


seja, são medidas que protegem simultaneamente um conjunto de
trabalhadores.

As medidas de proteção coletiva dos trabalhadores são sempre prioritárias


face às medidas individuais.

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6 - Proteção coletiva e individual
5 - Proteção coletiva e individual

- A proteção coletiva é mais racional, mais eficaz e económica.

- A proteção individual dos trabalhadores só deve ser implementada quando as


medidas coletivas foram insuficientes para anular ou reduzir, ao nível desejado,
os riscos existentes.

Gaspar (2002)

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6 - Proteção coletiva e individual
5 - Proteção coletiva e individual

O que é o EPI/ DPI?

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6 - Proteção coletiva e individual
5 - Proteção coletiva e individual

É todo o equipamento/ complemento/acessório a ser utilizado para proteger


contra os riscos para a saúde e segurança do trabalho, quando estes não
forem eliminados por meios de proteção coletiva.

Fonte: Manual de Formação: Higiene e Segurança no Trabalho - Programa Formação PME

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6 - Proteção coletiva e individual
5 - Proteção coletiva e individual

Os EPI´s devem ser:


- Cómodos, robustos e leves;
- Adaptáveis, quando possam ser usados por mais do que um trabalhador;
- Fiáveis, ao longo de toda a sua vida;
- Adequados ao risco a que os trabalhadores estão expostos;

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6 - Proteção coletiva e individual
5 - Proteção coletiva e individual

- Adequados às condições de trabalho;


- De manutenção fácil;
- Homologados ou certificados, sempre que possível.

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5 - Proteção coletiva e individual

Um EPI certificado pelas entidades competentes dá confiança e garantia de


adaptabilidade à sua função.

Diretiva 89/686/CEE do Conselho, de 21 de dezembro (Artigo 8.º).

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6 - Proteção coletiva e individual
5 - Proteção coletiva e individual

Existem dois tipos de EPI:


- De proteção parcial (capacete, protetores auditivos, botas de biqueira de
aço);
- De proteção integral (arnês de segurança, vestuário de trabalho e proteção).

Correia (2010)

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5 - Proteção coletiva e individual

Os EPI´s classificam-se de acordo com:


- O tipo de agente agressor (poeiras, produtos químicos, eletricidade);
- A parte do corpo a proteger (cabeça, olhos, face, vias respiratórias, mãos e
braços, pés e pernas, pele, tronco,…);

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5 - Proteção coletiva e individual

A localização dos EPI´s deve ser bem conhecida e encontrar-se acessível, com
identificação do local respetivo.

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5 - Proteção coletiva e individual

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5 - Proteção coletiva e individual

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5 - Proteção coletiva e individual

Gaspar (2002)

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5 - Proteção coletiva e individual

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5 - Proteção coletiva e individual

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5 - Proteção coletiva e individual

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5 - Proteção coletiva e individual

As empresas devem fornecer os EPI´s gratuitamente aos trabalhadores que


deles necessitarem.

A lei estabelece também que é obrigação dos empregados usar os EPI´s onde
existir risco.

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5 - Proteção coletiva e individual

Exercício:
Identificar EPI e EPC.

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5 - Proteção coletiva e individual

Exercício:
Avaliar situações.

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6 - Conservação de alimentos

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6 - Conservação de alimentos

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6 - Conservação de alimentos

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6 - Conservação de alimentos

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

O que é a Ergonomia?

Agronomia ≠ Ergonomia

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

Ao longo da história: exercício do trabalho


influências sobre si.
Ex.:
- Na idade da pedra a forma como o homem pré-histórico talhava os utensílios (forma
e o tamanho da sua mão, a sua força e a aplicação para escavação ou corte);
- Monges copistas.

www.google.pt

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

Novas formas de produção contribuíram para a alteração das condições de


realização do trabalho e para a alteração da condição do trabalhador.

Como consequência deste facto assistiu-se à evolução da ergonomia.

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

Os empregadores “perseguem” hoje o aumento da produtividade, a


diminuição dos acidentes de trabalho e a redução do absentismo e doenças
profissionais como forma de se destacarem no mercado e fazer face à
concorrência.

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

O termo ergonomia: ergon (eρᵧov) diz respeito a “trabalho” e nomos (nòµoσ)


respeita a “leis e regras; saber”,

pretende significar “os costumes, hábitos e leis do trabalho”. A sua invenção


deveu-se à necessidade da existência de uma palavra que fizesse referência ao
estudo científico do Homem e do seu trabalho.

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

O termo em causa foi criado e utilizado pela primeira vez por K. Hureru e
adotado na década de 40 (1949), quando foi criada a primeira sociedade de
ergonomia, a Ergonomics Research Society.

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

O conceito em causa aparece também associado à II Grande Guerra devido a


problemas como a dificuldade dos pilotos voarem a grandes altitudes, os
efeitos dos trópicos e das águas geladas bem como ao manobrar de armas.
Estes problemas viriam a ser resolvidos por vários cientistas tendo os mesmos
constituído exemplos que foram aplicados às indústrias.

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

Tendo o conhecimento de aspetos anatómicos, psicológicos e fisiológicos do


homem, a ergonomia tende a adaptar ao homem os equipamentos de
trabalho, as tarefas, as funções e o ambiente.

O objetivo essencial é o de favorecer o bem-estar físico e mental, com a


inerente influência favorável sobre o trabalho.

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

A ergonomia engloba todas as características e condições dos elementos que


dele fazem parte: o mobiliário, o nível de ruído, a temperatura, a higiene
atmosférica e a iluminação.

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

Em síntese é possível afirmar que a ergonomia consiste em adaptar o trabalho


ao homem sendo o seu objetivo principal a componente humana.

A ação da ergonomia tem efeitos teóricos uma vez que propicia o aumento da
produção, do rendimento e, como já foi referido, da produtividade.

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

Ergonomia: ciência que adapta os equipamentos/ máquinas às características


físicas e psicológicas dos trabalhadores.

(Correia, 2010)

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

O que se consegue com a implementação de medidas ergonómicas?

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A implementação de medidas ergonómicas no posto de trabalho contribui


para:

- Aumentar a eficácia do trabalho;


- Prevenir a fadiga;
- Diminuir o número de acidentes de trabalho;
- Diminuir a incidência de doenças profissionais.

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Quadro 7.1 - Objeto da ergonomia.

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Associado a uma atividade está sempre uma dada postura que resulta,
sobretudo, dos movimentos a efetuar e do tipo de equipamentos a ser
utilizados no posto de trabalho.

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Neste âmbito constata-se que a manutenção prolongada de uma postura pode


causar incómodo ou provocar lesões a nível da coluna vertebral.
São frequentes as patologias ao nível dos músculos, tendões e articulações
causadas pelas sobrecargas e resultantes das más posturas, da repetibilidade e
de cargas pouco estáveis.

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Também o mobiliário tem de estar adaptado ao trabalhador e à tarefa que o


mesmo execute (de pé ou sentado). Assim, a postura tem de ser cuidada uma
vez que pode causar:
- Fadiga, dores lombares e cãibras;
- Problemas na coluna.

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De um modo geral é possível afirmar que existem dois tipos de postos de


trabalho: o sentado e de pé.

Por vezes também é considerado o posto misto.

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Posto de trabalho de pé
Quando o trabalhador trabalha de pé, o peso do seu corpo encontra-se
suportado somente pelas plantas dos pés, este facto pressupõe um esforço
muscular estático dos pés e das pernas que desaparece quando o trabalhador
se senta.

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Posto de trabalho de pé
Quando o trabalhador permanece muitas horas de pé fica sujeito a uma
grande sobrecarga muscular que ocasiona fadiga e lesões ao nível da coluna e
da circulação sanguínea.

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Posto de trabalho de pé
O plano de trabalho deve ser ajustado à estatura de cada trabalhador, para que
este não curve a coluna, e ter em consideração a tarefa a realizar, adotando
para o efeito uma posição de trabalho natural com os ombros relaxados.

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Posto de trabalho de pé
O trabalho efetuado na posição em pé é mais comum na atividade industrial,
no comércio e serviços. Propicia pois os seguintes inconvenientes:
- A circulação lenta nas pernas;
- O corpo repousa apenas nos pés;

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Posto de trabalho de pé
- A tensão muscular característica da manutenção prolongada do equilíbrio por
parte do trabalhador;
- A capacidade manual reduz-se devido à existência de tensão.

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Fig. 7.1 - Alturas de trabalho recomendadas para o trabalho em pé (Grandjean)


(Freitas, 2008).

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Posto de trabalho de pé
Regras para diminuir o esforço/ fadiga e aumentar a eficiência do trabalhador:
- Alternar com a posição de sentado ou em movimento;
- Evitar alcançar objetos que estejam muito afastados;

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Posto de trabalho de pé
- Colocar o posto de trabalho ao nível:
. Dos cotovelos elevados, no caso de trabalho de precisão;
. Dos cotovelos ao nível normal, para trabalhos de pouco esforço;
. Abaixo do nível normal dos cotovelos para trabalhos que exijam esforço físico;

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Posto de trabalho em pé
- O trabalhador deve aproximar-se o mais possível do posto de trabalho;
- Se necessitar de ler documentos deve existir uma superfície inclinada para os
colocar.

Gaspar (2002)

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Posto de trabalho sentado


A postura de trabalho mais confortável é a de sentado. Esta pode oferecer um
maior conforto, porque o peso do corpo encontra-se distribuído por várias
partes.

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Posto de trabalho sentado


Esta postura oferece uma boa estabilidade corporal e facilita os movimentos,
sendo indicada para tarefas que não exijam muitos movimentos e poucos
esforços físicos.

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Posto de trabalho sentado


Deve atender-se à cadeira e à mesa de trabalho, como forma de evitar
problemas de saúde.
Apesar do trabalho sentado ser o mais cómodo, não é aconselhado
permanecer muito tempo nessa posição, devendo alternar-se com outras
posturas que permitam algum movimento.

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Posto de trabalho sentado


Se esta for mantida durante muito tempo e o equipamento (mesa, cadeira)
não for o adequado, podem surgir complicações ao nível da circulação e
membros inferiores. Devem alternar-se as posturas de pé e sentado.

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Posto de trabalho misto


Quando não é possível o posto de trabalho sentado poderá ser adotado um
posto de trabalho misto de forma a diminuir a fadiga muscular a deficiente
circulação dos membros inferiores.

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Posto de trabalho misto


Se o trabalho for de precisão o plano de trabalho deverá ser passível de
regulação um pouco mais alta comparativamente aos cotovelos do
trabalhador, contribuindo, uma vez mais, para reduzir a tensão muscular.

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Posto de trabalho misto


Se o trabalho exigir mais esforço dos músculos ao nível dos braços o plano de
trabalho deverá ficar regulado a uma altura mais baixa.

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Posto de trabalho misto


As posturas de deitado ou de joelhos provocam tensão muscular, inchaços e
calosidades nos joelhos e cotovelos, reumatismo, afeções dos rins e vias
urinárias que resultam do corpo contactar com o solo.

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Efeitos físicos decorrentes das posturas de trabalho:

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Quadro 7.2 - Efeitos físicos decorrentes das posturas de trabalho


(Freitas, 2008).

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Seguem-se algumas figuras exemplificativas de outras posturas corretas e


incorretas.

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a) b) c)
 
Fig.7.2 - a) Bancada de trabalho com altura inadequada;
b) Colocar os pés alternadamente num banquinho;
c) Bancada de trabalho com altura adequada
(Alexandre, 1998).

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a) b)
 
Fig. 7.3 - a) Postura incorreta;
b) Abaixar com as costas direitas e os joelhos fletidos
(Alexandre, 1998).
 
 

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a) b) c)
Fig. 7.4 - a) Armário em altura elevada;
b) Utilizar uma pequena escada;
c) Armazenar objetos pesados a uma altura próxima da cintura
(Alexandre, 1998).

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Os técnicos de segurança e higiene do trabalho e sobretudo os ergonomistas


usam estudos sobre horários de trabalho, os sistemas de turnos e as pausas
para descanso, de forma a adaptar os mesmos o mais possível ao ritmo
humano.

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Exercícios de compensação muscular

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São diversos os fatores que podemos analisar e que influenciam as condições


de trabalho, fatores ambientais, materiais, psíquicos e sociológicos, como
ainda organizacionais que se interligam e afetam a saúde e a segurança dos
trabalhadores.

Gaspar (2002)

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A tabela 7.1 relaciona os aspetos que podem interferir no desempenho dos


trabalhadores com as respetivas consequências.

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Tabela 7.1 - Aspetos que podem interferir no desempenho dos trabalhadores com as respetivas
consequências.

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A tabela 7.2 pretende resumir as condições ideais para vários tipos de
trabalho.
Tabela 7.2 - Intervalos de condições ideais para vários tipos de trabalho.

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Tabela 7.3 - Gama de iluminâncias para cada tarefa.

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O que é a movimentação manual de cargas?

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A movimentação manual de cargas, em si, é o transporte e sustentação de uma


carga, por um ou mais trabalhadores que comporta riscos para os mesmos,
sobretudo na região dorso-lombar.

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Todos nós temos a necessidade de movimentar cargas (no trabalho, no


transporte de compras do supermercado, ou mesmo no transporte de malas
de viagem).

Com o processo de envelhecimento os tecidos que fazem parte da composição


dos discos intervertebrais perdem a elasticidade dando lugar a roturas.

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Com o avanço da idade as patologias a nível da coluna lombar são mais


habituais.

Mesmo no levantamento de uma carga leve é exigida quase toda a massa


muscular do corpo do trabalhador. Isto causa gastos de energia consideráveis e
constitui um fator importante ao nível da sobrecarga muscular.

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A movimentação de cargas, devido ao peso que, à forma de transporte e o


incómodo postural que o acompanha, provoca:
- esforços na região lombar da coluna, originando lombalgias, hérnias discais
devido à pressão exercida sobre o nervo, dores musculares devido à fadiga e
artroses articulares.

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Fig. 7.5 - Movimentação de cargas


(Freitas, 2008).

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As más posturas e as atividades repetitivas provocam:


- Lombalgias,
- Lesões por esforços repetitivos.

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A elevação, o transporte de cargas e a descarga de materiais deve, sempre que


possível, fazer-se de forma mecanizada.

Os equipamentos de trabalho para levantar cargas devem estar instalados de


modo sólido, caso sejam fixos, ou dispor de condições que lhes assegurem a
sua estabilidade durante as operações.

(Freitas, 2008)

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Como a coluna está adaptada à posição vertical, sempre que o trabalhador se


curva ela suporta o peso do corpo e o peso da carga por ele transportada.

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Quando não é possível usar equipamentos mecânicos para a deslocação das


cargas, não é possível evitar o recurso ao processo manual.

Nesta situação, deve empregar-se o método correto de levantamento de


cargas. Este método pretende manter a coluna direita, fletindo-se os joelhos e
fazendo incidir o maior esforço nos músculos das pernas.

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Podem ser adotado o seguinte procedimento:


- Posição correta dos pés: colocar um pé junto à carga e o outro mais atrás
para acompanhar o movimento e evitar o desequilíbrio;
- Fletir os joelhos e usar os músculos das pernas;
- Manter a coluna direita;

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- Manter os braços junto ao corpo, o que aumenta a capacidade de


levantamento;
- Segurar bem a carga, usando toda a mão para reduzir a tensão muscular nos
braços e evitar a queda da carga;
- Aproveitar o impulso do corpo na deslocação da carga.

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Antes do levantamento, deve avaliar-se o peso da carga, observar se a mesma


tem farpas ou outras anomalias e, tendo em conta a sua forma e dimensão,
determinar a melhor forma de a deslocar.

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Constituem alguns dos riscos associados à elevação e transporte de cargas os


seguintes:
- No caso dos pés: a queda de objetos;
- No caso da marcha, choque ou pancada por objetos perfurantes: ferimentos;
- No caso de objetos perfurantes: contusões.

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Estes riscos podem ser prevenidos e controlados através da utilização de


equipamento de proteção individual (EPI), nomeadamente: capacete, luvas e
calçado adequado.
Ao elevar manualmente uma carga, de forma correta, verifica-se que a carga
máxima aceitável é elevada, encontrando-se a mesma limitada pela resistência
muscular.

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A capacidade de elevação do género feminino é cerca de 60% da capacidade


de elevação do sexo masculino.

Portaria n.º 186/73, de 13 de março relativa à regulamentação do trabalho


feminino refere os 27 kg como sendo a carga máxima que uma mulher pode
despender e a 15 kg quando em esforço médio regular.

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O mesmo diploma refere os 10 kg como sendo o valor máximo de transporte


manual regular de cargas que uma mulher pode transportar durante a gravidez
e até três meses após o parto.

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Os valores limite para elevação e transporte manual de cargas dependem de:


idade; sexo; duração da tarefa; frequência do movimento de elevação e
transporte e capacidade física do trabalhador.

(Miguel, 2002)

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Valores limite para a elevação e transporte manual de cargas em ambos os géneros.

Quadro 7.3 - Valores limite em kg para a elevação e transporte manual de cargas para indivíduos entre os
20 e 45 anos (Miguel, 2002).

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Os valores referidos devem ser diminuídos em 40% para indivíduos com menos
de 15 anos e com mais de 60 anos.

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Em caso de transporte em percursos com mais de 2 m os valores devem ser


sujeitos às seguintes reduções:
- 20% para percursos de 2 a 10 m;
- 40% para percursos de 10 a 25 m;
- 60% para percursos de 25 m ou mais.

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Constata-se pois que a capacidade física varia com a idade, atingindo o seu
máximo entre os 25 e 30 anos de idade. A partir dos 30 anos os ossos ficam
mais frágeis e os músculos enfraquecem.

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Com estas e outras transformações a fadiga aparece mais cedo quando é


realizado um trabalho pesado ou uma postura mais exigente/ incorreta sendo
também a capacidade de recuperação reduzida.

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A inaptidão física, o vestuário inadequado, o calçado e ausência de formação


constituem também fatores individuais de risco a ponderar.

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É recomendado ao trabalhador uma movimentação suave e atenta quando


eleva ou transporta cargas e quando puxa ou empurra veículos como forma de
evitar posturas incorretas ou perigosas.

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Quando existir a necessidade de desempenhar grandes esforços físicos o


trabalhador não deverá inclinar ou rodar a coluna sobre o seu eixo.
A coluna, em si, deve ser utilizada como um suporte e não como articulação.

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Exige-se pois: elevada coordenação muscular aquando da elevação e


transporte manual de cargas.
Situações como: a falta de atenção, a fadiga e a rigidez dos músculos e tendões
quando submetidos a temperaturas muito baixas e o vestuário de trabalho
carece de proteção adequada podem dificultar a coordenação e provocar
acidentes.

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O exercício e a adoção de movimentos executados de forma correta


contribuem para a agilidade física e para o fortalecimento dos músculos
locomotores e dorsais.

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Na área da saúde, que pode ser feita uma analogia entre a movimentação
manual do doente e a movimentação manual de cargas.

A mesma pode comportar um risco de lesão dorso-lombar para os


profissionais que procedam ao levantamento dos doentes, sobretudo se
ocorrerem as condições referidas no quadro 7.4.

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Quadro 7.4 - Características que podem causar lesão dorso-lombar.


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O recurso a ações de formação que abordem a temática da movimentação e


transporte de doentes e o uso de equipamentos que auxiliem nas
transferências constituem duas formas que podem contribuir para a
diminuição da incidência de lesões ao nível da coluna vertebral dos
profissionais referidos.

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O estudo ergonómico do ambiente, dos equipamentos e dos indivíduos


também contribui para solucionar ou minimizar estes problemas.

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Se não tiver lugar a prevenção de medidas, as lesões podem agravar-se


conduzindo, em casos extremos, à invalidez do profissional e/ou incapacidade
permanente para o trabalho. As figuras seguintes constituem exemplos de
movimentação de doentes.

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Há ainda a referir os custos inerentes à doença (a cargo da sociedade) e os


problemas decorrentes da desorganização e do stress provocados pela falta do
trabalhador (a suportar pelo patrão).

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Diretiva n.º 90/269/CEE refere que a entidade empregadora deverá evitar a


movimentação manual de cargas por parte dos trabalhadores (art.º 4.º).
Se se verificar a impossibilidade de evitar a movimentação será necessário:
- Avaliar o trabalho,
- Reduzir os riscos,

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- Adaptar o posto de trabalho, conforme refere o artigo 4.º,


- Informar, formar e consultar o trabalhador (conforme referido nos artigos 6.º
e 7.º),
- Organizar um exame médico regular (conforme especifica o artigo 4.º).

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O quadro 7.5 faz referência às consequências que resultam das lesões dorso-lombares.

Quadro 7.5 - Consequências resultantes das lesões dorso-lombares


(Inspeção-Geral do Trabalho (n.d.).
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Tendo em conta as consequências de âmbito social e financeiro que advém das


lesões dorsais, a sua prevenção torna-se essencial.

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As posturas de trabalho aconselhadas para a movimentação manual de cargas


centram-se em 5 princípios:

1- Procurar o melhor equilíbrio


A estabilidade do corpo é influenciada pela distância entre o centro de
gravidade e a base de sustentação. Estes devem estar o mais próximo possível.

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2 - Aproximar-se da carga o mais possível


Quanto mais próximo estiver da carga menos esforço irá realizar. A máxima
proximidade é atingida quando os centros de gravidade da carga e do
trabalhador estiverem em linha na vertical.

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3 - Posicionamento correto dos apoios


Para levantar uma carga deve-se fazer um bom apoio dos pés junto da mesma.
Deve deslocar-se em lugar de rodar o tronco.

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4 - Utilizar a força das pernas


As pernas devem ser fletidas para em seguida se efetuar a elevação do objeto.
Para dar o impulso inicial ao objeto deve utilizar a força das pernas e não dos
braços nem das costas.

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As figuras seguintes dizem respeito às formas incorreta e correta de levante e


movimentação manual de cargas.

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Incorreto Correto

Fig. 7.6 - Mantenha as costas direitas


(Autoridade para as Condições do Trabalho, 2008).

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Incorreto Correto

Fig. 7.7 - Faça a flexão das pernas dobrando os joelhos


(Autoridade para as Condições do Trabalho, 2008).

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Incorreto Correto

Fig. 7.8 - Mantenha um bom equilíbrio


(Autoridade para as Condições do Trabalho, 2008).

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Incorreto Correto

Fig. 7.9 - Aproxime a carga o mais possível do corpo


(Autoridade para as Condições do Trabalho, 2008).

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

Incorreto Correto

Fig. 7.10 - Posicione corretamente os pés para orientar a carga


(Autoridade para as Condições do Trabalho, 2008).

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

Incorreto Correto

Fig. 7.11 - Levante e transporte a carga com os braços estendidos e junto ao corpo
(Autoridade para as Condições do Trabalho, 2008).

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

Incorreto Correto

Fig. 7.12 - Aproveite o peso do corpo para empurrar ou deslocar objetos


(Autoridade para as Condições do Trabalho, 2008).

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

Incorreto Correto

Fig. 7.13 - Peça ajuda a um companheiro para levantar e transportar uma carga
pesada (Autoridade para as Condições do Trabalho, 2008).

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas

No caso particular da movimentação de cargas em carrinhos, puxando ou


empurrando, deve ter em conta que:
- A pega deve estar numa altura entre a cintura e o peito;
- O esforço é menor ao empurrar do que ao puxar;
- Se a carga for demasiado pesada, divida por várias viagens.

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7 - Ergonomia e movimentação de cargas
A figura 7.14 pretende esquematizar o caso particular da movimentação com o auxílio de carrinhos.

a) b)
Correto Incorreto
Fig. 7.14 a) e b) - Movimentação com o auxílio de carrinhos.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

Assistimos, desde há algumas décadas, à utilização geral do equipamento


dotados de visor.
Ex.: computadores, monitores as telas de cinema.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

Os também denominados ecrãs de visualização consistem em aparelhos nos


quais é possível visualizar informação ou imagens fixas ou em movimentos.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

A utilização prolongada (por várias horas) de ecrãs de visualização pode


contribuir para vários riscos, nomeadamente: problemas de visão, dores de
cabeça, stress, exposição a radiações, etc.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

O que pode ser feito, em termos de prevenção?

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

Como medidas de prevenção há a realçar: as regras que definem os aspetos


relativos ao contraste visual, a proteção dos ecrãs e a adoção de pausas.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

Nos postos de trabalho que requerem o uso de computador registam-se


algumas queixas: a fadiga mental, as perturbações visuais, perturbações na
coluna cervical e lombar e nos membros.

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O que deve fazer o empregador?

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

É obrigação do empregador:
- Proceder à avaliação das condições de segurança e saúde inerentes aos
postos de trabalho, sobretudo as que ocasionam riscos para a visão, afeções
físicas e implementar medidas que eliminam os referidos riscos;

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- Proceder à organização de atividade do trabalhador promovendo as pausas


ou as mudanças de atividade que diminuam a pressão do trabalho;

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

- Informar os trabalhadores sobre as condições de segurança e saúde


características das utilizações de computadores e formar os trabalhadores
antes do início de atividade ou que se verifiquem mudanças no posto de
trabalho;

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- Promover exames médicos à visão do trabalhador antes do mesmo ocupar o


posto de trabalho e também periodicamente.

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A capacidade de avaliar a sensibilidade e a compreensão das necessidades


humanas, aliadas ao ponto de vista económico, estético e técnico são
indispensáveis na organização dos espaços informáticos.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

Nas últimas décadas, têm ocorrido grandes transformações nos ambientes de


espaço informáticos, porém, a mais importante foi a implementação dos
chamados espaço informáticos panorâmicos, paisagísticos ou abertos.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

Os espaços informático/ administrativos abertos visam a distribuição dos


departamentos de forma a obter uma visualização global de todo ambiente de
trabalho.

Facilitam a interligação de grandes áreas, possibilitando a flexibilidade para


melhor utilização do espaço e maior aproveitamento de iluminação e
ventilação.

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Destacam-se de seguida as características mais favoráveis (em termos de


conforto) a adotar:
- No que se refere aos aspetos técnicos:

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

1. os espaço informáticos devem ter bastante luz e, de preferência de origem


natural, de forma a evitar esforços ao nível da visão e “ambientes pesados”.
A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. Deve situar-se
entre 500 e 1000 lux;

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

2. os níveis de ruído devem estar situados entre 30 a 65 dB (A). A ocorrência de


níveis sonoros superiores aos estabelecidos suscitarão o desconforto, sem
necessariamente implicar um risco de dano à saúde, porém, não deverão
ultrapassar 75 dB (A);

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3. o espaço informático deve ser bem arejado, sendo de referir que a


temperatura ideal deverá situar-se entre 20º e 23º C. No Verão serão de
considerar variações entre 23º a 25º C, enquanto que nos meses de Inverno, é
conveniente admitir 20º a 22º C.

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Os ambientes muito quentes provocam sonolência e cansaço, contribuem para


a diminuição da produtividade e induzem uma probabilidade mais acrescida de
erro, por parte do trabalhador.
Pelo contrário, os espaços informáticos muito frios, com temperatura inferior a
15º C, diminuem a concentração das pessoas;

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4. a velocidade do ar deverá ser inferior a 0,75 m/s;


5. a humidade relativa (UR) do ar depende da temperatura ambiental, mas
deve situar-se acima de 40 a 50%, de forma a evitar o aparecimento de
eletricidade estática e proteger a pele e os olhos.

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Deve ainda evitar-se uma humidade do ar acima de 65%, dado que favorece o
desconforto, da mesma forma que a humidade baixa.
Nos meses de Verão ou nas regiões tropicais a UR deve ficar entre 40% e 60%
e, nos meses de Inverno, ou nas regiões temperadas, o intervalo a considerar é
da ordem dos 35% a 65%.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

No que se refere aos aspetos materiais, será conveniente ter em atenção que a
cadeira e a secretária devem estar dispostos de forma a que se verifiquem os
seguintes requisitos:

1 - A cadeira: deverá ser, do ponto de vista ergonómico, bem projetada,


cómoda, estável e dotada de altura e encosto reguláveis.

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O encosto da cadeira deve estar ligeiramente inclinado para trás, de modo a


evitar demasiadas cargas musculares estáticas da coluna.
Será conveniente optar por uma área mínima de 41 cm × 26 cm (no Ideal 40
cm x 35 cm), que sustente firmemente as costas, ao nível da região lombar e
abaixo das omoplatas (o ideal é o contacto permanente da lombar ou o
chamado "permanent contact").

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A cadeira deve proporcionar o alívio da musculatura das costas e dos discos


intervertebrais.
a) a altura do assento deve ser ajustável à estatura do trabalhador (pode optar-
se por 42 a 55 cm). Uma cadeira com mecanismo regulável de acordo com a
dimensão do corpo e com apoios para os braços e antebraços, proporciona um
melhor ajuste;

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

b) o assento deve ser estofado (de forma a reduzir a pressão na região


posterior das coxas, facilitando a circulação sanguínea e diminuir a pressão nos
discos intervertebrais), e ter um espaço adequado e suficiente entre o encosto
e o assento de forma a assegurar um espaço para acomodar as nádegas.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

As espumas do assento devem ser moldadas anatomicamente, as espessuras


das mesmas devem ser de 40 mm para o assento, pois asseguram uma boa
flexibilidade, compressão e ótimo visual.
A área ideal para o assento é 46 cm × 46 cm, sendo ainda de admitir áreas de:
45 cm × 45 cm;

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c) deverá existir um espaço entre a face posterior da perna e o bordo anterior


do assento e não deve existir nenhuma pressão entre o bordo anterior do
assento e a face inferior das coxas;

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d) a existência de um apoio para as costas, (regulável na altura para que se


adeque às diferentes estaturas dos trabalhadores) será essencial para repousar
a musculatura das vértebras e reduzir a pressão no disco intervertebral) e um
formato que acompanhe as curvaturas da coluna sem retificá-la;

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e) o ângulo entre o assento e o apoio para as costas também deve ser


regulável para permitir um ajuste adequado entre coxas e tronco (deve
permitir cerca de 100º);

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f) para acomodar as nádegas deverá existir um espaço entre o assento e o


encosto;
g) o tecido que reveste o assento e encosto deverá permitir a transpiração;
h) a cadeira deve ser giratória, possuir 5 apoios, podendo ter rodas que
permitam a mobilidade do trabalhador;

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i) os joelhos e os tornozelos devem formar um ângulo reto e os pés devem,


simultaneamente, assentar bem no chão (isto indicará a posição correta) ou, se
for caso, no apoio para os pés.

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2 - A secretária deve:
a) ter altura superior à posição do cotovelo: ~5 cm, possuir as dimensões
adequadas, um tampo baço (que permita uma disposição flexível do visor, do
teclado, dos documentos e material acessório) e bordas arredondadas de
forma a evitar compressões mecânicas no antebraço do trabalhador;

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b) as gavetas devem ser leves, com puxadores que permitam uma abertura
fácil. As mais pesadas e os objetos mais difíceis de pegar devem ficar a cerca
de 75 cm do chão, afim de evitar esforços musculares desnecessários;

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c) deverá existir um espaço entre a face superior da coxa e a face inferior do


tampo da secretária, de forma a assegurar a liberdade de movimentos ao nível
dos membros inferiores do trabalhador e do respetivo interlocutor;

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d) se a secretária não for regulável em altura, quando o trabalhador estiver


sentado, a altura que vai do tampo ao chão, deve ser regulável entre os 68 e 82
cm;
e) os cotovelos devem situar-se aproximadamente ao nível do plano de
trabalho;

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f) o material de construção não deve produzir reflexos;


g) poderá adotar-se uma secretária com um tampo com 160 cm, uma
profundidade mínima de 90 cm, o que se traduz numa superfície de 1,44 m2.

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3 - No que se refere ao apoio para os pés: predominam quase sempre as


secretárias com altura padronizada (75 cm), sendo portanto recomendável um
apoio para ambos os pés, particularmente no que se refere às pessoas de baixa
estatura.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

Este tipo de apoio ajuda a aliviar as tensões na parte posterior das pernas e
nas costas. O referido apoio (ou descanso para os pés) deverá ter no mínimo
40 cm de largura, profundidade não inferior a 30 cm, inclinação entre os 0º e
os 20º e a possibilidade de regulação da altura de 15 cm.

(Conceição, 2010)

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

4 - Poderá existir um suporte para folhas de papel/ documentos, que deve ser
estável, regulável e proporcionar uma boa postura, visualização e operação,
pretendendo-se, desta forma evitar/ reduzir a movimentação frequente tanto
do pescoço como do tronco, a fadiga visual e as dores musculares.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

No mercado, existem modelos que podem ser aplicados diretamente no ecrã e


outros passíveis de serem colocados em cima da secretária.

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5 - No caso específico dos computadores:


a) deverão existir condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste à
iluminação do ambiente, protegendo-a de reflexos e proporcionando corretos
ângulos de visibilidade ao trabalhador;

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b) o teclado deve ter mobilidade e permitir o ajuste, por parte do trabalhador,


às tarefas a ser executadas;
c) o ecrã, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de
forma a que as distâncias olho-ecrã, olho-teclado e olho-documento sejam
quase iguais, evitando, assim, a fadiga visual.

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O ecrã deve estar a uma distância de entre 30 a 70 cm dos olhos e o teclado à


altura dos cotovelos e existir um ângulo visual entre 15º a 30º abaixo da
horizontal;

d) a dimensão do ecrã deverá permitir que os caracteres utilizados sejam


legíveis;

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e) um ecrã pouco curvado permite diminuir os reflexos oriundos da luz. Um ecrã


de grande curvatura permite evitar as distorções da informação nas zonas
periféricas;

(Conceição, 2010)

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f) deverá ser possível inclinar e orientar o ecrã e deslocar o mesmo horizontal e


verticalmente;

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g) a caixa do ecrã deve ter superfícies neutras e mates com luminâncias que se
situem aproximadamente entre as do fundo do ecrã e as do documento;

(Conceição, 2010)

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h) o teclado deve ser plano e um pouco inclinado. As teclas do meio devem


situar-se a menos de 3 cm acima da mesa de apoio e apresentarem uma
inclinação para a frente de 5 a 15º relativamente ao plano horizontal.
A distância entre as teclas do meio e o rebordo da mesa (superfície de apoio)
deve ser no mínimo 16 cm e no máximo 26 cm;

(Conceição, 2010)

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i) a leitura dos documentos e o olhar sobre o teclado exigem um nível de


iluminação elevado e a leitura/ observação do ecrã necessita de um bom
contraste no que se refere aos caracteres e ao fundo;

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j) para iluminar estes locais deverão utilizadas filas de lâmpadas contínuas,


colocadas de forma paralela ao eixo do olhar, as mesmas podem ser colocadas
separadamente;

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l) será preferível adotar uma iluminação em todas as direções, difusa em


grandes superfícies e de pouca luminância, ou seja através de iluminação
indireta;

(Conceição, 2010)

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m) não devem existir janelas à frente e atrás do ecrã, sendo que o ângulo
principal do olhar deverá ser paralelo às janelas.

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O Decreto Lei n.º 349/93 de 1 de outubro e a Portaria n.º 989/93 de 6 de


outubro referem-se às prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho
com equipamentos dotados de visor.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador
Tabela 8.1 - Características mais favoráveis a adotar na seleção do visor e do teclado.

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Optar pela adoção da ergonomia nos espaços informáticos, permitirá a uma


organização empresarial “caminhar” no sentido de alcançar o binómio
conforto-produtividade.

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

Posição deficiente Posição correta


Fig. 8.1 - Trabalho sentado com equipamento dotado de visor (Freitas, 2008).

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

Fig. 8.2 - Trabalho com equipamento dotado de visor: distâncias recomendadas


(Freitas, 2008).

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

Exercício:
1 - Quais os perigos num ambiente de escritório que podem provocar
perturbações músculo-esqueléticas?
2 - Quais os riscos inerentes a uma configuração incorreta do posto de
trabalho?
3 - Que medidas preventivas poderão ser postas em prática para prevenir este
tipo de lesões?

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8 - Regras de utilização de ecrãs de computador

4 - Quais as medidas a tomar quando se trabalha com ecrãs de visualização?


5 - Considere o seu posto de trabalho, que medidas ergonómicas poderia
adotar?

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9 - Prevenção de incêndios

Compete ao empregador o estabelecimento das medidas de combate a


incêndios a adotar e a identificação dos trabalhadores responsáveis pela sua
aplicação.

Freitas (2008)

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9 - Prevenção de incêndios

A ocorrência de fogo depende da existência de:


- Combustível - substância que, na presença de oxigénio, reage ao comburente
e arde. Ex.: gasolina, metanol, madeira, plástico e hidrogénio;
- Comburente - é o agente oxidante, ou seja a substância em cuja presença o
combustível pode arder. Ex.: ar (oxigénio);

Freitas (2008)

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9 - Prevenção de incêndios

- Energia de ativação - energia suficiente para iniciar uma reação. Ex.: chama,
faísca, calor resultante de fricção, etc.;
- Reação em cadeia - transmissão de calor de umas partículas do combustível para
as outras, dando origem à propagação de incêndio.

Freitas (2008)

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9 - Prevenção de incêndios
A isto chama-se o tetraedro do fogo.

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9 - Prevenção de incêndios

Os fogos são classificados em 4 classes:


- Classe A: fogos de materiais sólidos, geralmente de natureza orgânica. Ex.:
madeira, carvão, papel, matéria têxtil.
- Classe B: fogos de líquidos ou sólidos liquidificáveis. Ex.: acetona, verniz, gasolina.
- Classe C: fogos de gases. Ex.: metano, propano, butano, acetileno.
- Classe D: fogos de metais. Ex.: sódio, magnésio, potássio, alguns tipos de plásticos.

Freitas (2008)

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9 - Prevenção de incêndios
Métodos de extinção:
Para isso é necessário interromper as reações de combustão através de uma das
condições do tetraedro do fogo:
- Supressão do comburente por afastamento e asfixia - evita que o ar contacte com o
combustível;
- Supressão do combustível - afastando os materiais combustíveis;
- Eliminação do calor - arrefecimento do combustível até acabar a reação de combustão;
- Inibição química - lançar sobre o incêndio químicos que originam produtos inertes.

Freitas (2008)

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9 - Prevenção de incêndios
Agentes extintores:

Componentes.

Rótulo do extintor.

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9 - Prevenção de incêndios
Agentes extintores:
Agente extintor é o produto cuja ação, ao ser projetado sobre um fogo,
provoca a extinção do mesmo.

São utilizados em função do tipo de fogos.

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9 - Prevenção de incêndios
Água
É o agente mais disponível. Atua arrefecendo o combustível e o ambiente. Ex.:
para a classe A.

Espuma
Resultante de uma combinação de um "espumífero" com a água e o ar, a
espuma atua por abafamento, recobrindo o combustível, isolando-o do
oxigénio do ar, permitindo ainda um arrefecimento devido à água. Ex.: para as
classes A e B.

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9 - Prevenção de incêndios
Dióxido de Carbono
É um gás comprimido que atua por abafamento envolvendo o combustível e
diminuindo a concentração de oxigénio. Ex.: para a classe B e C.

Pós químicos especial


São sais inorgânicos finamente pulverizados com componentes básicos
diversos. Ex.: para a classe D.

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9 - Prevenção de incêndios

Classe de fogo Água em jacto Água pulverizada Espuma Pós especiais Dióxido de
carbono
A Bom Excelente Bom Não conveniente Não conveniente
B Não conveniente Razoável Excelente Não conveniente Bom
C Não conveniente Não conveniente Não conveniente Não conveniente Bom
D Inaceitável Inaceitável Inaceitável Razoável Inaceitável

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9 - Prevenção de incêndios
Limitações na utilização de agentes extintores:
- A água e espuma não podem ser utilizados em equipamentos em tensão
elétrica.
- O dióxido de carbono pode provocar queimaduras, é pouco eficaz no
combate a brasas e pode ser asfixiante em lugares fechados.
- O pó químico pode irritar os olhos e as vias respiratórias, para além de ter
um potencial danificador dos equipamentos.

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9 - Prevenção de incêndios
Utilização do extintor:

http://www.mais-seguranca.pt/blog/extintores/extintor/

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9 - Prevenção de incêndios

O que são mantas ignífugas?

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9 - Prevenção de incêndios
- Para além dos extintores existem outros materiais que podem ser utilizados na
primeira fase de combate aos incêndios, são exemplo disso as mantas
ignífugas.
- Uma manta ignífuga ou manta corta fogo é um dispositivo de segurança
concebido para extinguir pequenos focos de incêndio.
- As mantas corta fogo são utilizadas para cobrir a peças de vestuário,
equipamentos e líquidos em chamas.
- Com um cobertor apaga-fogos pode extinguir eficazmente pequenos incêndios
que envolvem roupa, roupa de cama e tachos e panelas.
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9 - Prevenção de incêndios

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9 - Prevenção de incêndios
Medidas de prevenção:
- Atuação sobre o combustível;
- Atuação sobre a energia de ativação;
- Atuação sobre o comburente;
- Atuação sobre a reação em cadeia.

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9 - Prevenção de incêndios
- Atuação sobre o combustível:
• Manutenção periódica das condutas de líquidos ou gases inflamáveis, de
forma a que não ocorram fugas perigosas;
• Evitar a presença de resíduos inflamáveis;
• Sinalização;
• Evitar a existência de depósitos de produtos inflamáveis instalados
provisoriamente;
• Refrigerar, ou seja, manter a temperatura do combustível abaixo do ponto de
inflamação;

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9 - Prevenção de incêndios
Atuação sobre o combustível:
- Ventilação que assegure a evacuação (à medida que se produzem) dos gases
ou vapores inflamáveis;
- Tornar ignífugos materiais combustíveis;
- Desenfumagem que evite a propagação do incêndio, garantindo a evacuação
de substâncias perigosas e orientando as chamas e os gases quentes inibindo
a introdução de fumos e gases nos locais ocupados pelos trabalhadores;
- Dissolução ou mistura com outra substância que aumente a temperatura de
inflamação.

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9 - Prevenção de incêndios
- Atuação sobre a energia de ativação:
Pode ser:
- Térmica;
- Mecânica;
- Química;
- Elétrica.

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9 - Prevenção de incêndios
- Atuação sobre a energia de ativação:
- Térmica:
• Evitar foguear ou fumar na zona de perigo;
• Proibição de trânsito nas zonas perigosas;
• Proteção dos raios solares;
• Verificação da existência de atmosferas inflamáveis.

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9 - Prevenção de incêndios
- Atuação sobre a energia de ativação:
- Mecânica:
• Mão utilizar equipamento com projeção de chispas;
• Evitar falhas mecânicas;
• Prevenir fricções mecânicas.

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9 - Prevenção de incêndios
- Atuação sobre a energia de ativação:
- Química:
• Isolamento e controlo da temperatura;
• Separação e armazenagem cuidadosa de substâncias perigosas;
• Ventilação e controlo da humidade ambiental em substâncias auto-oxidáveis.

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9 - Prevenção de incêndios
- Atuação sobre a energia de ativação:
- Elétrica:
• Dimensionamento da instalação por forma a evitar sobrecargas;
• Instalação elétrica em consonância com os riscos em presença;
• Interruptores diferenciais;
• Pára-raios para descargas elétricas atmosféricas.

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9 - Prevenção de incêndios
- Atuação sobre o comburente:
Subsiste na manutenção de atmosferas com baixo conteúdo em oxigénio
através de agentes inertizantes (ex.: vapor de água).

- Atuação sobre a reação em cadeia:


Consiste na execução de medidas que evitem a propagação do fogo em alguns
materiais, através da utilização de antioxidantes ou de material ignífugo em
alguns tecidos.

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9 - Prevenção de incêndios
Sistema de deteção automática
Deteta, de forma rápida, o princípio de incêndio, através de um alarme
acionado por um indivíduo (botoneira).
Existem detetores térmicos, de fumo, de chama, etc.

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10 - Planos de emergência

Qual o objetivo do plano de emergência?

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10 - Planos de emergência

É a salvaguarda dos trabalhadores que se encontram nas instalações da


empresa, face a riscos de um sinistro (incêndio, explosão, acidente grave)
que obrigue a uma evacuação rápida e ordenada.

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10 - Planos de emergência

O Plano deve incluir todas as informações necessárias, com o detalhe


determinado pelas circunstâncias, acerca da evacuação do edifício, combate a
incêndios e primeiros socorros.

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10 - Planos de emergência
Para a sua preparação há que proceder ao levantamento das condições
inerentes à empresa, identificar situações possíveis de acidentes, conhecer os
elementos pertinentes da área envolvente e selecionar recursos humanos e
técnicos, definir procedimentos e responsabilidades e estruturar a
comunicação interna e externa a desenvolver.

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10 - Planos de emergência

O que deve constar num plano de emergência?

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10 - Planos de emergência
- Plano de evacuação: em caso de incêndio e outras situações de emergência,
com o estabelecimento de procedimentos que permitam a evacuação rápida
do edifício;
- Organização para a evacuação: a articulação entre as equipas de evacuação
dos pisos e o centro de controlo geral, bem como a coordenação com o
exterior, a nomeação de responsáveis e a criação de equipas de intervenção
com formação suficiente;
- Instruções de segurança: para todos os ocupantes, incluindo as regras de
conduta, caminhos de fuga e localização dos meios

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10 - Planos de emergência
- Instruções de segurança: para todos os ocupantes, incluindo as regras de
conduta, caminhos de fuga e localização dos meios de combate a incêndios,
com a finalidade de assegurar uma boa utilização dos meios de alerta e de
intervenção; instruções especiais devem ser preparadas para trabalhadores
que asseguram operações críticas, que perduram após o alarme de
emergência;
- Plantas de emergência: com a indicação das vias de evacuação, em cada piso,
e a localização e sistema de sinalização das saídas de emergência;

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10 - Planos de emergência
- Metodologia para a realização de simulacros, em colaboração com as
autoridades civis, para permitir a manutenção da operacionalidade dos
meios humanos e materiais face a situações de emergência;
- Plano específico de primeiros socorros que defina a localização dos materiais
e equipamentos de primeiros socorros.

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10 - Planos de emergência
Preparação do plano de emergência:

- Conhecer as condições inerentes ao estabelecimento;


- Identificar possíveis acidentes;
- Conhecer a área envolvente;
- Selecionar recursos humanos e técnicos;
- Definir responsabilidades.

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10 - Planos de emergência
Estrutura-tipo de um plano de emergência:
1 - Caracterização e objetivo
2 - Organização da atuação em caso de emergência
- Estrutura orgânica;
- Funções e responsabilidades;
- Obrigações dos intervenientes (responsável, coordenador);

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10 - Planos de emergência
Estrutura-tipo de um plano de emergência:
3 - Gestão das emergências
- Classificação por tipo e gravidade;
- Planos de atuação nas diversas emergências;
- Ações a desenvolver (alarme, alerta, intervenção e apoio).

4 - Instruções de segurança (gerais e especiais; plantas; entidades a contactar).

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11 - Socorrismo

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12 - Bibliografia
AEP, Manual de Formação: Higiene e Segurança no Trabalho - Programa
Formação PME.

Alexandre, N. (1998). Aspectos ergonômicos relacionados com o ambiente e


equipamentos hospitalares. Revista Latino-Americana de Enfermagem, vol. 6
(4).

Alexandre, N., Rogante, M. (2000) Movimentação e transferência de pacientes:


aspectos posturais e ergonómicos. Rev. Esc. Enf. USP, 34. (2).

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12 - Bibliografia
Autoridade para as Condições do Trabalho (2008). Riscos profissionais
associados à movimentação manual de cargas. Cadernos informativos,
Segurança e saúde no trabalho.

Cardim, L., Counhago, A. (1992). Segurança, higiene e saúde no local de


trabalho, conceitos. Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Conceição, F. (2009). Ergonomia. Formação Inicial de Técnico Superior de


Segurança e Higiene do Trabalho.

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12 - Bibliografia
Correia, G. (2010). Higiene, saúde e segurança no trabalho. Porto Editora.

Decreto-Lei n.º 330/93, de 25 de setembro. Diário da República n.º 226/1993 - I Série.

Empower-up, Lda. Segurança, higiene e saúde no trabalho.

Ferreira, C. (2009). Avaliação de riscos profissionais. Conforturis.

Freitas, L. (2008). Segurança e saúde do trabalho. Edições Sílabo. 1.ª edição.

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12 - Bibliografia
Freitas, L. (2013). Segurança e saúde do trabalho, guia para micro, pequenas e médias empresas.
ACT.

Gaspar, C. (2002). Equipamentos de proteção individual. Instituto de Emprego e formação


Profissional (1.ª edição).

Gaspar, C. (2002). Ergonomia dos locais e postos de trabalho. Instituto de Emprego e formação
Profissional (1.ª edição).

Gaspar, C. (2002). O ruído nos locais e postos de trabalho. Instituto de Emprego e formação
Profissional (1.ª edição).

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12 - Bibliografia
Gaspar, C. (2002). Organização e gestão da prevenção nas empresas. Instituto de Emprego e
formação Profissional (1.ª edição).

Inspecção-Geral do Trabalho. Alivie a carga!. Campanha europeia de inspecção e de comunicação


do CARIT: Movimentação manual das cargas na Europa nos sectores dos Transportes e dos
Cuidados de Saúde; n.d. 

Inspecção-Geral do Trabalho (2007). Alivie a carga! Prevenção das lombalgias no sector dos
cuidados de saúde; Campanha europeia de inspecção e de comunicação do CARIT.

Matos, M. (2009). Gestão da prevenção. Conforturis.

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12 - Bibliografia
Miguel, A. (2002). Manual de higiene e segurança do trabalho. (6.ª edição). Porto
Editora.

Nunes, F. (2009). Segurança e higiene do trabalho. 2.ª edição.

Otero, C., Matos, C., Costa, J. (2001). Segurança, higiene e saúde no trabalho -
guia do formando. Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Portaria n.º 186/73, de 13 de março. Diário do Governo n.º 61/1973 - I Série.

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12 - Bibliografia
Roberts-Phelps (2000). Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho - Jogos para
formadores. Monitor - Projectos e Edições, Lda.

<http//www.act.gov.pt>

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