A Justiça Restaurativa é um processo de resolução de conflitos que envolve a vítima, o infrator e a comunidade, buscando a reparação do dano causado e a reintegração das partes.
Ela surgiu na década de 1960 e tem como objetivo restabelecer a cidadania da vítima através do diálogo sobre o evento danoso. A Justiça Restaurativa define-se como um processo em que as partes envolvidas em um ato que causou ofensa se unem para decidir como lidar com as consequências
A Justiça Restaurativa é um processo de resolução de conflitos que envolve a vítima, o infrator e a comunidade, buscando a reparação do dano causado e a reintegração das partes.
Ela surgiu na década de 1960 e tem como objetivo restabelecer a cidadania da vítima através do diálogo sobre o evento danoso. A Justiça Restaurativa define-se como um processo em que as partes envolvidas em um ato que causou ofensa se unem para decidir como lidar com as consequências
A Justiça Restaurativa é um processo de resolução de conflitos que envolve a vítima, o infrator e a comunidade, buscando a reparação do dano causado e a reintegração das partes.
Ela surgiu na década de 1960 e tem como objetivo restabelecer a cidadania da vítima através do diálogo sobre o evento danoso. A Justiça Restaurativa define-se como um processo em que as partes envolvidas em um ato que causou ofensa se unem para decidir como lidar com as consequências
om o e c u e é ? O q i on a f un c JUSTIÇA RESTAURATIVA A Justiça Restaurativa é incentivada pelo Conselho Nacional de Justiça.
É um processo colaborativo voltado para resolução de um conflito, na
maioria das vezes caracterizado como crime, que envolve a participação maior do infrator e da vítima.
A Justiça Restaurativa surgiu nos anos 1960 e tem por propósito
restabelecer a cidadania da vítima ou das vítimas do sistema, sendo um mecanismo que possibilita a discussão do evento danoso entre o delinquente, a vítima e a comunidade, permitindo, assim, que as vítimas também se apropriem devidamente do conflito.
A Justiça Restaurativa, definida pelas Nações Unidas em 2002, refere-se a
um processo em que todas as partes envolvidas em um ato que causou ofensa, unam-se para decidir coletivamente como lidar com as circunstâncias decorrentes desse ato e suas implicações para o futuro. Quem realiza a Justiça Restaurativa?
Não é o juiz que realiza a prática, e sim o mediador que
faz o encontro entre vítima e ofensor e eventualmente as pessoas que as apoiam.
“Apoiar o ofensor não significa apoiar o crime, e sim
apoiá-lo no plano de reparação de danos. Nesse ambiente se faz a busca de uma solução que seja aceitável. Não necessariamente o mediador precisa ter formação jurídica, pode ser qualquer profissional apto a conduzir a sessão.” A Justiça Restaurativa só pode ser aplicada em crimes considerados mais leves?
Não, pode também ser aplicada aos mais graves.
No Brasil, na maioria das vezes, é trabalhado com os
crimes mais leves, porque ainda não se tem uma estrutura apropriada para os crimes mais graves. Justiça Restaurativa implica o não cumprimento da pena tradicional?
Não, as duas coisas existem de forma concomitantes.
O mediador não estabelece redução da pena, ele faz o acordo de reparação
de danos. Pode ser feito antes do julgamento, mas a Justiça Restaurativa é um conceito muito aberto. Há experiências na fase de cumprimento da pena, na fase de progressão de regime e etc.
OBS: Nos crimes de menor potencial ofensivo, de acordo com artigo 74 da
Lei n. 9.099, de 1995, o acordo pode inclusive excluir o processo legal. OBS: Quando falamos de infrações cometidas pelo público infanto-juvenil há outras possibilidades como a remissão ou a não judicialização do conflito após o encontro restaurativo e o estabelecimento de um plano de recuperação para que o adolescente não precise de internação, desde que o resultado gere segurança para a vítima e reorganização para o infrator. Então a Justiça Restaurativa não retira o direito da pessoa recorrer à Justiça tradicional?
• A intervenção restaurativa é suplementar:
• De par com o processo, é oferecido um ambiente para resolver demais problemas relacionados com o conflito.
Ex: ADOLESCENTE INFRATOR: Primeiro se busca uma persuasão, depois a
dissuasão e só depois os mecanismos de interdição, que seria a internação. 1 - Persuasão significa abrir o ambiente para uma negociação direta entre as partes; 2 - Se isso não for alcançado, usa-se os mecanismos dissuasórios, que seriam um misto de acordo com possibilidades de uma resposta punitiva; 3 - Se isso tudo não funcionar, daí sim parte-se para outros mecanismos. Justiça Restaurativa x Justiça Retributiva Elementos da Justiça Restaurativa: “A) o crime é ato contra a comunidade, contra a vítima e contra o próprio infrator; B) o interesse de punir e reparar é das pessoas envolvidas no caso; C) há responsabilidade social pelo ocorrido; D) predomina o uso alternativo e crítico do Direito Penal; E) existem procedimentos informais e flexíveis; F) predomina a disponibilidade da ação penal; G) há uma concentração de foco conciliador; H) existe o predomínio da reparação do dano causado ou da prestação de serviços comunitários; I) as penas são proporcionais e humanizadas; J) o foco de assistência é voltado à vítima; L) a comunicação do infrator pode ser feita diretamente ao Estado ou à vítima.”
Elementos da Justiça Retributiva:
“A) o crime é ato contra a sociedade, representada pelo Estado; B) o interesse na punição é público; C) a responsabilidade do agente é individual; D) há o uso estritamente dogmático do Direito Penal; E) utiliza-se de procedimentos formais e rígidos; F) predomina a indisponibilidade da ação penal; G) a concentração do foco punitivo voltada ao infrator; H) há o predomínio de penas privativas de liberdade; I) existem penas cruéis e humilhantes; J) consagra-se a pouca assistência à vítima; L) a comunicação do infrator é feita somente pelo advogado.” Qual é o maior benefício da Justiça Restaurativa?
“A pacificação das relações sociais de forma mais
efetiva do que uma decisão judicial.”
OBS: A justiça restaurativa tira o foco de atenção do delito, transferindo-
o para a solução dos conflitos decorrentes deste delito. MODELOS DE CÍRCULOS RESTAURATIVOS Situação hipotética: Identifique o recurso a ser empregado para se obter uma solução pacífica. E como agente pacificador, o que você faria para que nenhuma das partes saia insatisfeita? Nos autos da ação de divórcio de ROBERTO e MARILDA, ficou acordado que o único bem do casal, uma casa, seria partilhado em partes iguais entre os ex-consortes. A casa era muito grande e nenhum dos dois queria vendê-la, muito menos alugá-la. Para resolver a situação da co-propriedade, resolveram dividir as dependências do imóvel por meio da construção de uma parede. Durante um ano, ROBERTO morou de um lado da casa e MARILDA do outro, até o dia em que ROBERTO resolveu se mudar para a casa de ROSÂNGELA, sua namorada. Como ROBERTO não voltou mais para a antiga casa, deixando-a vazia por alguns meses, MARILDA destruiu a parede que dividia o imóvel, ficando com a casa inteira para ela. À época, ROBERTO não queria briga com MARILDA e não se opôs a que ela ficasse com a casa inteira, uma vez que não tinha pretensão de voltar a morar lá. Passados 2 anos, ROBERTO agora deseja voltar a morar nas dependências que lhe foram reservadas na partilha, pois ele e ROSÂNGELA moram de aluguel e ambos estão desempregados. Seu desejo é poder levar ROSÂNGELA também. Quando ROBERTO pediu a MARILDA para que levantasse a antiga parede porque ele desejava morar lá com ROSÂNGELA, sua ex- mulher reagiu muito mal. MARILDA achou um absurdo o seu pedido, pois que durante todo esse tempo, pagou sozinha todos os impostos da casa. Ademais, para ela, seria humilhante morar ao lado de ROSÂNGELA, pois que atribuía à atual companheira de ROBERTO o fim de seu casamento. O conflito se intensificou quando os filhos de MARILDA E ROBERTO começaram a intervir: - MÔNICA, com 35 anos, é casada e mora no terreno da casa objeto do conflito. MÔNICA defende a posição da mãe, pois acha um absurdo ter que conviver com ROSÂNGELA no mesmo espaço, já que ela teria sido o pivô da separação dos seus pais. - MARCOS, com 34 anos, é casado e mora nas redondezas da casa objeto do conflito. Não quer se meter no conflito dos pais mas acha que a mãe está exagerando e por mais de uma vez discutiu com ela - ADRIANA, com 31 anos, é casada e mora no 2º andar da casa objeto do conflito. Quer apenas que os pais se entendam e tem tentado, sem sucesso, intermediar algum acordo entre eles. ROBERTO procurou ajuda na associação de moradores da região, que o encaminhou para uma Câmara de Mediação conveniada. Situação hipotética:
Você, na condição de agente
pacificador, o que faria para buscar a solução mais adequada ao conflito em tese? JUSTIÇA RESTAURATIVA
1 - Como funciona a Justiça Restaurativa?
2 - Como desenvolve a justiça restaurativa? 3 - O que se entende por justiça restaurativa? 4 - Quais são os princípios da justiça restaurativa? 5 - Quando pode ser aplicado o procedimento restaurativo? 6 - Quais são os pontos positivos da justiça restaurativa? 7 - Qual o principal enfoque da justiça restaurativa? 8 - Quais são as duas principais formas de aplicação da Justiça Restaurativa? 9 - Qual é a diferença da justiça restaurativa para a conciliação? 10 - O que é círculo restaurativo e qual seu objetivo?
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