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TRABALHO DO 1º GRUPO

DISCENTES:
Amade Abilai Issa
Rodrigues Tali
Fátima Luís Momade
Júlia Félix Liquekala
Pinto Félix Faita
Halima Agostinho Pedro
Taibo Aibo
ESEG

 DOCENTE: MSc. Dionisio Beato Vansela


INTRODUÇÃO

 O presente trabalho de pesquisa em grupo submetida a


cadeira de Direito Comercial II, iremos debruçar de
forma profunda sobre o Capital Social da Sociedade
Comercial. Desta feita o trabalho esta dividida em
partes, na primeira parte têm os elementos pré-textuais,
na segunda os elementos textuais e por fim os pós-
textuais.
Cont.

 Primeiramente o trabalho ira abordar sobre o conceito


do capital social, sua natureza, as várias formas que
caracteriza o capital social e de seguida fará a
conclusão.
 O capital social desempenha várias funções
importantes para a sociedade comercial, uma vez que
assegura um conjunto de recursos necessário.
CONT.

 Em simultâneo, permite aos fornecedores e clientes


ter alguma informação sobre a dimensão e a
capacidade financeira da sociedade, podendo ser um
dos elementos a ter em conta quando se pondera a
realização de um negócio.
OBJECTIVO GERAL

 Perceber sobre o capital Social da Sociedade.  


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar a natureza do capital social.


 Encontrar as formas do capital social.
 Entender de forma absoluta as funções do capital
social.
METODOLOGIA

Para elaboração do presente trabalho foram utilizados

vários manuais e artigos científicos disponíveis, onde estão

apresentadas nas bibliográficas no fim do trabalho. Este

esforço visou alcançar os objectivos pré-estabelecidos no

trabalho.
Como já me referi na introdução o presente trabalho está

organizada da seguinte forma:


Cont.

 Na primeira parte apresentam-se os elementos pré-


textuais;
 Na segunda, os elementos textuais, onde irar-se-á
desenvolver e concluir o tema;
 E na terceira, o elemento pós-textual que é a
bibliografia, onde se indica as fontes de pesquisa das
informações.
O CAPITAL SOCIAL DA SOCIEDADE
COMERCIAL

Conceitos
Cont.

 O capital social é um elemento fundamental para a

constituição das sociedades ditas de capitais, que

do contrato de qualquer tipo de sociedade deve

constar o capital social em que todos os sócios

contribuam apenas com a sua indústria.


CONT.

 No entender do Júnior, Manuel Guilherme (2013, P.

124) refere que: O capital social de uma sociedade

equivale ao conjunto das entradas a que diversos

sócios estão efectivamente obrigados.

 Não coincide com o património social e ele permanece

estático no seu valor nominal.


CLASSIFICAÇÃO DA CAPITAL SOCIAL

O capital social nominal e o capital social real


O capital social nominal e o capital social real

Chegada a uma definição generalista do capital social,

sempre se refira que é usual, embora não consensual, a

desconstrução deste conceito e consequente distinção

entre capital social nominal, i.e., “a cifra que consta

do pacto, necessariamente expressa em euros,

representativa da soma dos valores.


Cont.

 nominais das participações sociais que não


correspondam a entradas em serviços”, e capital
social real, que corresponde a uma definição com
relevância sobretudo em termos contabilísticos, já
que se refere ao conjunto de bens (uma parcela do
património social) no activo da sociedade.
O CAPITAL SOCIAL E O PATRIMÓNIO SOCIAL

 Todas as sociedades comerciais têm um determinado

património, correspondendo este ao “conjunto de

relações jurídicas com valor económico, isto é,

avaliável em dinheiro de que é sujeito activo e

passivo uma determinada pessoa”. Trata-se de uma

massa determinada e variável de bens que, contudo,

não se deve confundir com o já aludido capital social


Cont.

Em primeiro lugar, porque o capital social


não é variável, não se ampliando quando a
sociedade adquire um determinado bem,
nem decrescendo quando aliena, por
exemplo; por outro lado, os bens que
compõem o património.
Cont.

 Não deve, portanto, confundir-se o capital social com o

património social de uma determinada sociedade:

enquanto o património social oscila e varia consoante

várias situações e momentos, o capital social tem como

característica a sua fixidez, significando isto que não

varia consoante as flutuações do activo da sociedade.


Cont.

PAULO DE TARSO DOMINGUES indica-nos três

perspectivas que se podem compreender dentro do conceito de

património social:
O património social como património global, que abrange

todos os direitos e obrigações dos quais a sociedade é titular

num dado momento e que são avaliáveis em termos

pecuniários.
USO DO CAPITAL SOCIAL

 O capital social deve exprimir sempre o valor real do


património no momento inicial da sociedade. E uma
vez integrado o património da sociedade, estará
sujeito aos condicionalismos internos para o seu uso.
Com a realização, os sócios perdem o controlo do uso
arbitrário das participações sociais mesmo que antes
da constituição da sociedade.
OS PRINCÍPIOS DO CAPITAL SOCIAL

 Apesar da falta de unanimidade da doutrina nesta

matéria, porquanto por uns são apontados determinados

princípios que, por outros, não são entendidos como

realmente enformadores do regime jurídico do capital

social, existem princípios tendencialmente consensuais,

como seja, o princípio da intangibilidade do capital

social.
Cont.

o princípio da exacta formação.


São estes, entre outros, que iremos estudar infra,
atendendo à sua essencialidade para uma percepção
verdadeiramente multi-dimensional da disciplina do
capital social.
O princípio da exacta formação

 Nos termos deste princípio, no momento da constituição

da sociedade o valor do capital social deve corresponder

à soma das entradas dos sócios, ou seja, ao valor do

património social. Assim, os sócios devem realizar ou,

pelo menos, comprometerem-se a realizar, entradas de

valor patrimonial equivalente à cifra do capital social.


O Princípio da fixidez

 Ora, para que o capital social possa ser alvo de


variações, é necessária uma alteração dos estatutos da
sociedade que, por sua vez, tem que ser deliberada
em Assembleia Geral. Atendendo ao descrito,
percebe-se que a génese deste princípio e das
exigências que dele derivam não corresponde à
proibição absoluta de modificação do capital social.
O Princípio da intangibilidade

 Contrariamente a outros, este princípio não suscita na


doutrina quaisquer dúvidas quanto à sua
essencialidade no âmbito da disciplina jurídica do
capital social. Atendendo ao que explicámos
relativamente ao capital social, a essência deste
princípio reside no facto de o conjunto dos bens
destinados a cobrir o valor do capital social.
AS FUNÇÕES DO CAPITAL SOCIAL

 Sem que igualmente exista unanimidade entre os


autores sobre esta matéria, várias são as funções que
habitualmente se atribuem ao capital social, as quais,
segundo PAULO DE TARSO DOMINGUES, podem
desdobrar-se em dois planos: num plano interno, ou
seja dentro da sociedade, e num plano externo, ou
seja, fora da sociedade.
A função de organização
 Relativamente à função de organização, é
reconhecido que o capital social é tido como uma das
formas de regular os direitos e os deveres dos sócios,
nomeadamente o direito aos lucros e o direito de
voto.
Cont.
 Isto porque grande parte destes direitos e deveres são
delineados em conformidade com a participação dos
sócios no capital social. Desta forma, este constitui
um elemento que possibilita a determinação da
posição jurídica dos sócios dentro da sociedade.
A função de financiamento
 No momento da constituição da sociedade, os sócios,
para além de terem que determinar o valor que
constituirá a cifra do capital social, têm que realizar -
ou, pelo menos, comprometerem-se a realizar num
determinado prazo - as suas entradas que, nas
sociedades de capitais, corresponderão a entradas em
dinheiro ou entradas em espécie avaliáveis em
dinheiro.
A FUNÇÃO DE AVALIAÇÃO ECONÓMICA DA
SOCIEDADE
 Nas relações externas, o capital social permite aos
terceiros avaliarem a situação económica da sociedade,
na medida em que podem averiguar a capacidade da
sociedade de gerar lucros através da comparação do
capital social com o seu património líquido. Nestes
termos, se após um exercício económico o valor do
património líquido for superior ao valor do capital social.
A FUNÇÃO DE GARANTIA

 Também esta, que durante muitos anos foi apontada como


a principal função desempenhada pelo capital social,
encontra-se, no estádio actual deste instituto, em
profundo estado de crise.
 A função de garantia tem vindo a ser essencialmente
apontada pelo facto de o capital social, por ser intangível
e, nesses termos, não poder ser tocado.
CONCLUSÃO

 Chegado ao fim da presente pesquisa, ficamos a saber


que O capital social de uma sociedade equivale ao
conjunto das entradas a que diversos sócios estão
efectivamente obrigados. Não coincide com o
património social e ele permanece estático no seu
valor nominal, enquanto o património varia
constantemente no seu valor real.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Júnior, Manuel Guilherme Manual de Direito


Comercial Moçambicano Vol. I. 2013.
 Republica de Moçambique, Código Comercial
Moçambicano, publicado no Boletim da
Republica, 1º Série, nº 51,5º supl., de 27 de
Dezembro de 2005.
Cont.
 ABREU, J.M. Coutinho, Curso de Direito Comercial
– Das Sociedades, Vol. II, Almedina, Coimbra, 3.ª
ed., 2009;
 ALMEIDA, António Pereira de, Sociedades
Comerciais e Valores Mobiliários, Coimbra Editora,
6.ª ed., 2011;
Cont.
 ANDRADE, Manuel de, Teoria Geral da Relação
Jurídica, Vol. I – Sujeitos e Objecto, 6.ª ed., 1983;
 CORREIA, Ferrer, Lições de Direito Comercial, Vol.
II, Lex, 1994.
FIM

MUITO OBRIGADO

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