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Universidade Rovuma
Nampula
2023
Felizardo Nunes de Avelino Cassimo
Universidade Rovuma
Nampula
2023
Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Definição de Sociedade empresária...................................................................................5
Tipos de sociedade Comerciais.........................................................................................5
Número mínimo de sócios:................................................................................................5
Capital social mínimo:.......................................................................................................6
Transformação das Sociedades comerciais.......................................................................6
Transformações de sociedades..........................................................................................6
Como ocorre a transformação de sociedade......................................................................9
Cisão de sociedades.........................................................................................................10
Dissolução das sociedades...............................................................................................11
Tipos de dissolução.........................................................................................................12
Dissolução administrativa...............................................................................................12
Conclusão........................................................................................................................14
Bibliografia......................................................................................................................15
Introdução
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Definição de Sociedade empresária
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Sociedade em comandita simples: 2. É necessário que haja, pelo menos, um sócio
comanditado e um sócio comanditário.
Sociedade em comandita por acções: 6. É necessário que haja, pelo menos, um sócio
comanditado e cinco sócios comanditários.
Transformações de sociedades
A lei brasileira define a transformação como “a operação pela qual a sociedade passa,
independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro” .5 A mudança do
tipo societário é um processo prático que atende à evolução da sociedade, uma vez que
possibilita a passagem de uma forma para outra sem interrupção da vida sócia.
Este entendimento, para nós claro, não parece evidente para alguns, que vêem na
transformação mudança de uma pessoa jurídica para outra. Assim, para (Valverde 1959,
pg,68, “a pessoa jurídica anterior subsiste até o momento em que se transforma ou se
metamorfoseia em outra pessoa jurídica” . O jurista pátrio chega a essa conclusão
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partindo da premissa segundo a qual a cada tipo societário corresponde uma pessoa
jurídica diferente. Com efeito, afirma: “as sociedades têm personalidade jurídica. Mas, é
evidente que a sociedade em nome colectivo é uma pessoa jurídica, e a de capital e
indústria é outra” .
Esta proposição carece totalmente, a nosso entender, de fundamento lógico, uma vez
que sendo a personalidade jurídica um atributo da sociedade, em razão do qual ela é
considerada sujeito de direitos e obrigações, tal carácter, desde que juridicamente
conferido, e isto ocorre no que diz respeito às sociedades comerciais, não pode sofrer
variações de uma para outra sociedade. Ê exacto, que cada sociedade constitua uma
pessoa jurídica diversa “quando se consideram as sociedades em relação ao espaço,
porque todas aquelas que existem contemporaneamente não são e não podem ser senão
pessoas jurídicas distintas, não tanto pela forma diversa, mas porque possuem um
organismo comercial próprio e distinto. Mas isto não é mais exacto se as consideramos
em relação ao tempo, isto é, sucessivamente, porque a mesma sociedade
desenvolvendo-se pode adoptar formas diversas sem mudar a sua personalidade”
Não existe, para cada forma de sociedade uma personalidade jurídica que lhe é peculiar;
sob qualquer tipo societário a pessoa jurídica é a mesma. A sociedade, porém, pode
adoptar estrutura legal distinta, regendo-se em cada hipótese pelas normas legais
correspondentes à estrutura legal adoptada.
Requisitos
Se não estiver prevista a lei exige que seja aprovada por unanimidade dos sócios. Com
relação a este requisito convém lembrar um caso que foge, devido a seu carácter
transitório, do que foi dito acima. Trata-se da companhia constituída antes da vigência
da nova lei de sociedades anónimas, com capital inferior a cinco milhões de cruzeiros,
que poderá, até um ano após a entrada em vigor da lei 6.404, de 15-12-76,
independentemente de autorização estatutária, deliberar, pelo voto de accionistas que
representem dois terços do capital social, a sua transformação em sociedade por quotas,
de responsabilidade limitada.16 Em qualquer hipótese a assembleia geral extraordinária
que tiver por objecto a transformação da sociedade se instalará em primeira convocação
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com a presença de accionistas que representem dois terços, no mínimo, do capital com
direito a voto, podendo instalar-se em segunda com qualquer números
A transformação pode ser: formal (uma sociedade já constituída opta porém outro tipo
societário) e extintiva (o processo envolve a extinção da sociedade transformada, com a
criação de uma nova sociedade, de outro tipo societário, sucedendo, automática e
globalmente, à sociedade anterior (art.130º nº5 pte. final).
1. Qualquer sociedade, após o seu registo, pode adoptar outro tipo societário, salvo se a
lei o proibir.
3. A transformação de uma sociedade, nos termos dos números anteriores, não acarreta
a sua dissolução.
O artigo 225 do c.com diz que: Uma sociedade não pode transformar-se:
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b) se a ela se opuser sócio ou accionista titular de direito especial que não possa ser
mantido depois da transformação; e
2. A oposição prevista na alínea c) do número anterior deve ser deduzida por escrito, no
prazo fixado no artigo 203, pelo sócio ou accionista titular de direito especial.
Contudo, para acautelar os interesses dos credores e dos sócios, uma sociedade não se
pode transformar-se se existir algum dos impedimentos previstos no artigo 185º do
CCaprovado pela Lei nº 10/2005, de 23 de Dezembro, a saber:
c) Se a ela se opuserem sócios titulares de direitos especiais que não possam ser
mantidos depois da transformação;
d) Se, tratando-se de uma sociedade anónima, esta tiver emitido obrigações convertíveis
em acções ainda não totalmente reembolsadas ou convertidas.
Fusão de sociedade
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É permitida, ainda, a fusão heterogénea, que pode ser uma, por exemplo, uma fusão por
incorporação ou por concentração. As fusões heterogéneas envolvem sempre
modificações a nível do tipo social, alterações do objecto social ou da sede social.
Cisão de sociedades
A cisão de sociedade pode ser motivada por diversos factores, como divergências entre
os sócios, necessidade de especialização em diferentes áreas de negócio, busca por
maior eficiência operacional ou estratégias de crescimento.
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Dissolução das sociedades
A dissolução de sociedade pode ser feita de forma voluntária, quando os sócios decidem
encerrar a empresa por vontade própria, ou de forma judicial, quando há uma decisão do
tribunal para dissolver a sociedade devido a problemas legais ou financeiros.
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Tipos de dissolução
Dissolução imediata;
Dissolução oficiosa ; e
Dissolução administrativa.
Dissolução imediata
d) pela ilicitude superveniente do seu objecto se, no prazo de quarenta e cinco dias, não
for deliberada a respectiva alteração; e
e) pela insolvência.
2. Se, nos casos das alíneas c) e d), do número anterior, o sócio ou accionista não
promover a dissolução da sociedade, qualquer interessado pode requerer ao tribunal que
a declare.
Dissolução oficiosa
O artigo 234 do C.Com, refere que: A entidade competente para o registo deve instaurar
oficiosamente o procedimento administrativo de dissolução, caso não tenha sido ainda
iniciado pelo interessado, quando:
a) durante dois anos consecutivos, a sociedade não tenha procedido ao depósito dos
documentos de prestação de contas;
Dissolução administrativa
b) pelo não exercício de qualquer actividade por período superior a doze meses
consecutivos, não estando a sua actividade suspensa nos termos da alínea a); e
c) quando a sociedade exerça de facto uma actividade sem estar devidamente licenciada.
3. Nos casos previstos no n.º 1 podem os sócios ou accionistas, por maioria absoluta dos
votos expressos na assembleia, dissolver a sociedade, com fundamento no facto
ocorrido.
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Conclusão
A dissolução de sociedade pode ser feita de forma voluntária, quando os sócios decidem
encerrar a empresa por vontade própria, ou de forma judicial, quando há uma decisão do
tribunal para dissolver a sociedade devido a problemas legais ou financeiros.
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Bibliografia
Maria joao, F. M. (2017). Causas do direito de exoneração dos sócios - em especial nas
sociedades por quotas. revista juridica portucalense law journal .
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