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APRENDIZAGEM

Sensação Percepção Memória Aprendizagem


O QUE SIGNIFICA?

■ Uma habilidade ou um comportamento é adquirido, alterado ou refinado pela experiência;

■ Aprendemos a distinguir a partir da percepção;

■ Aprendemos a ter medo;

■ Aprendemos sobre sentimentos;

■ Todos nós precisamos adquirir e depois refinar nossas habilidades por meio da aprendizagem.
A relação entre percepção e aprendizagem

■ Como é que aprendemos que pessoas parecendo pequenas de certa distância estão longe
e não são simplesmente diminutas?”

■ “Por que algumas pessoas aprendem a ter medo quando veem uma aranha?”.
■ Estudos do tipo de aprendizagem ilustrada em respostas que variam desde um cão
salivando quando ouve seu dono abrindo uma lata de ração até as emoções que sentimos
quando o hino nacional é executado.

■ Outras teorias consideram como a aprendizagem é uma consequência de circunstâncias


compensadoras.

■ Várias outras abordagens concentram-se nos aspectos cognitivos da aprendizagem ou


nos processos que subjazem à aprendizagem.
■ Condicionamento Clássico é um de uma série de diferentes tipos de aprendizagem
identificados pelos psicólogos, mas uma definição geral abrange todas elas: a
APRENDIZAGEM é uma mudança relativamente permanente no comportamento
produzida pela experiência;

■ Na aquisição de comportamentos, a experiência – que é essencial para a definição de


aprendizagem – é a parte da “criação” na questão natureza-criação;

■ Aprendizagem x Desempenho
■ Habituação é a diminuição na resposta a um estímulo que ocorre após apresentações repetidas
do mesmo estímulo;

■ A habituação permite-nos ignorar coisas que deixaram de prover novas informações.

■ Ivan Pavlov;

■ Condicionamento clássico é um tipo de aprendizagem no qual um estímulo neutro (tal como os


passos do experimentador) passa a produzir uma resposta depois de ser emparelhado com um
estímulo (tal como a comida) que naturalmente produz aquela resposta.
■ estímulo neutro: Estímulo que, antes do condicionamento, não produz naturalmente a resposta de
interesse.

■ estímulo incondicionado: (EIC) Estímulo que produz naturalmente uma resposta sem ela ter sido
aprendida.

■ resposta incondicionada: (RIC) Resposta que é natural e não necessita de treinamento (p. ex.,
salivação com o cheiro de comida).

■ estímulo condicionado (EC) Estímulo antes neutro que foi emparelhado com um estímulo
incondicionado para produzir uma resposta anteriormente causada somente pelo estímulo
incondicionado.

■ resposta condicionada (RC) Resposta que, após condicionamento, segue um estímulo anteriormente
neutro (p. ex., salivação ao soar de uma sineta).
■ Respostas emocionais são especialmente propensas a serem aprendidas por processos de
condicionamento clássico;

■ Em casos mais extremos, o condicionamento clássico pode acarretar o desenvolvimento de fobias;

■ O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que acomete alguns veteranos de guerra e pessoas
que tiveram experiências traumáticas, também pode ser produzido por condicionamento clássico;

■ Cheiros, uso de drogas.


■ Extinção: Fenômeno básico de aprendizagem que ocorre quando uma resposta anteriormente
condicionada diminui de frequência e por fim desaparece;

■ recuperação espontânea: Ressurgimento de uma RC extinta após um período de repouso e


sem condicionamento adicional.

■ Generalização de estímulos é um processo no qual, depois que um estímulo foi


condicionado para produzir determinada resposta, estímulos semelhantes ao estímulo
original produzem a mesma resposta. Quanto maior a semelhança entre dois estímulos,
maior a probabilidade de generalização do estímulo;

■ Discriminação de estímulos, em contraste, ocorre quando dois estímulos são suficientemente


distintos um do outro a ponto de que um produz uma RC, mas o outro não.
■ os teóricos da aprendizagem influenciados pela psicologia cognitiva alegam que os aprendizes
desenvolvem ativamente compreensão e expectativa sobre quais EICs em particular combinam
com ECs específicos.

■ Condicionamento operante é a aprendizagem na qual uma resposta voluntária é reforçada ou


enfraquecida, dependendo de suas consequências favoráveis ou desfavoráveis. Quando dizemos
que uma resposta foi reforçada ou enfraquecida, queremos dizer que ela se tornou mais ou
menos provável de voltar a ocorrer regularmente.

■ O condicionamento operante está atuando quando aprendemos que o trabalho diligente pode
trazer um aumento ou que estudar com afinco resulta em boas notas.
■ Fundamentos do condicionamento operante;

■ Caixa de Skinner;

■ Reforço: Processo pelo qual um estímulo aumenta a probabilidade de que se repita um


comportamento anterior.

■ Um reforçador primário satisfaz alguma necessidade biológica e funciona naturalmente, de modo


independente da experiência prévia de uma pessoa.

■ Um estímulo torna-se um reforçador secundário devido à sua associação a um reforço primário.


■ Os neurocientistas estão começando a explorar as bases biológicas dos reforçadores. Por
exemplo, hoje sabemos que o neurotransmissor dopamina desempenha um papel
fundamental no reforço do comportamento. Quando somos expostos a certos tipos de
estímulo, ocorre uma inundação de dopamina em partes do cérebro, levando a
sentimentos de prazer que são reforçadores;

■ Reforçadores positivos, reforçadores negativos e punição;

■ reforçar um comportamento desejado é uma técnica mais apropriada para modificar


comportamento do que usar a punição.
■ esquemas de reforço: Diferentes padrões de frequência e dos tempos de reforço após um
comportamento desejado.

■ esquema de reforço contínuo: Reforço de um comportamento toda vez que ele ocorre.

■ esquema de reforço parcial: (ou intermitente) Reforço de um comportamento em parte,


mas não todo o tempo.

■ Discriminação e generalização no condicionamento operante;


Modelagem: reforçando o que não acontece
naturalmente;

■ Modelagem é o processo de ensinar um comportamento complexo recompensando


aproximações cada vez maiores ao comportamento desejado. Na modelagem, inicia-se
reforçando qualquer comportamento em nada semelhante ao comportamento que você
quer que a pessoa aprenda. Posteriormente, reforça-se apenas as respostas que sejam
mais semelhantes ao comportamento que você fundamentalmente deseja ensinar. Por
fim, reforça-se apenas a resposta desejada. Cada passo usado na modelagem, portanto,
avança apenas ligeiramente além do comportamento aprendido anteriormente,
permitindo que a pessoa relacione o novo passo ao comportamento aprendido
anteriormente (Krueger & Dayan, 2009).
■ Limitações biológicas à aprendizagem: não se ensina qualquer truque a um cão velho;

■ Comparando os condicionamentos clássico e operante


■ Modificação de comportamento, uma técnica formalizada para promover a frequência
de comportamentos desejáveis e diminuir a incidência de comportamentos indesejáveis.
Por meio dos princípios básicos da teoria da aprendizagem, as técnicas de modificação
de comportamento provaram-se úteis em diversas situações.

■ As técnicas usadas pelos analistas de comportamento são tão variadas quanto a lista de
processos que modificam o comportamento. Elas incluem esquemas de reforço,
modelagem, treinamento de generalização, treinamento de discriminação e extinção.
Abordagem Cognitivista da
aprendizagem
■ alguns tipos de aprendizagem devem envolver processos de ordem superior, nos quais
os pensamentos e as lembranças das pessoas e o modo como elas processam as
informações explicam suas respostas;

■ Abordagem para estudar a aprendizagem que se concentra nos processos de pensamento


subjacentes à aprendizagem;

■ eles desenvolveram abordagens focalizadas nos processos mentais invisíveis que


ocorrem durante a aprendizagem, em vez de se concentrarem exclusivamente nos
estímulos externos, respostas e reforços.
■ Aprendizagem latente: Aprendizagem em que um novo comportamento é adquirido,
mas não demonstrado até que algum incentivo seja provido para exibi-lo.

■ Aprendizagem observacional: que é aquela que ocorre assistindo ao comportamento de


outra pessoa ou modelo. Por sua dependência da observação dos outros – um fenômeno
social –, a perspectiva de Bandura é com frequência referida como abordagem
sociocognitiva da aprendizagem (Bandura, 2004, 2009).
MEMÓRIA
■ A memória permite-nos recuperar uma grande quantidade de informações. Somos
capazes de lembrar o nome de um amigo que não vemos há anos e recordar os detalhes
de um quadro que ficava pendurado em nosso quarto quando crianças. Ao mesmo
tempo, contudo, déficits de memória são comuns.

■ Processo pelo qual codificamos, armazenamos e recuperamos informações.


■ Memória sensorial;

■ Memória de curto prazo: agrupamento (Porção de informações que podem ser armazenadas na memória
de curto prazo);

■ A transferência de material da memória de curto prazo para a memória de longo prazo ocorre
basicamente por ensaio, a repetição das informações que entraram na memória de curto prazo.

■ Ensaio elaborativo ocorre quando a informação é considerada e organizada de alguma maneira. A


organização pode incluir expandir a informação para fazê-la caber em uma estrutura lógica, ligá-la a
outra lembrança, transformá-la em uma imagem, ou transformá-la de alguma outra forma.
■ a memória de curto prazo é como um sistema de processamento de informações que gerencia
tanto o novo material reunido da memória sensorial como o material antigo puxado do
armazenamento de longo prazo.

■ memória de trabalho Conjunto de armazenamentos temporários ativos que manipulam e


ensaiam informações.

■ Considera-se que a memória de trabalho contém um processador executivo central que está
envolvido no raciocínio e na tomada de decisão. O executivo central coordena três sistemas de
armazenamento e ensaio distintos: o armazenamento visual, o armazenamento verbal e a
memória episódica.
■ Embora a memória de trabalho auxilie na recordação de informações, ela consome uma
quantidade significativa de recursos cognitivos durante sua operação,

■ Além disso, o estresse pode reduzir a eficácia da memória de trabalho por diminuir sua
capacidade.

■ Memória de longo prazo;


■ memória declarativa: Memória para informações factuais: nomes, rostos, datas e fatos.

■ memória processual: Memória para habilidades e hábitos, como andar de bicicleta ou


rebater uma bola; às vezes, é chamada de memória não declarativa.

■ A memória declarativa pode ser subdividida em memória semântica e memória episódica.

■ Memória semântica é aquela para conhecimentos e fatos gerais sobre o mundo, bem como
para as regras de lógica que são usadas para deduzir outros fatos.

■ Memória episódica é aquela para eventos que ocorrem em determinado tempo, lugar ou
contexto.
Neurociência da memória

■ A busca pelo engrama, termo que designa o traço físico da memória no cérebro que corresponde a
uma lembrança, provou ser um grande enigma para os psicólogos e outros neurocientistas
interessados pela memória.

■ O hipocampo, que faz parte do sistema límbico do cérebro, desempenha um papel central na
consolidação das memórias. Localizado nos lobos temporais mediais do cérebro, logo atrás dos
olhos, o hipocampo auxilia na codificação inicial da informação, atuando como um tipo de
sistema de correio eletrônico neurológico. Essa informação é subsequentemente repassada ao
córtex cerebral, onde ela é, de fato, armazenada;

■ A amígdala, outro componente do sistema límbico, também desempenha um papel importante na


memória. A amígdala atua especialmente em memórias que envolvem emoção.
■ potencialização de longo prazo, que mostra que certas rotas neurais tornam-se
facilmente excitadas enquanto uma nova resposta está sendo aprendida. Ao mesmo
tempo, o número de sinapses entre neurônios aumenta à medida que os dendritos
ramificam-se para receber mensagens. Essas alterações refletem um processo chamado
de consolidação, em que as mensagens tornam-se fixas e estáveis na memória de longo
prazo;

■ os traços de memória encontram-se distribuídos por todo o cérebro.


■ Talvez a recordação de nomes e outras memórias não seja perfeita porque existem muitas
informações armazenadas na memória de longo prazo. Uma vez que o material que vai para a
memória de longo prazo é relativamente permanente, a capacidade da memória de longo prazo é
imensa.
■ fenômeno da ponta da língua: Incapacidade de recordar informação que percebemos que sabemos
– uma consequência da dificuldade de recuperar informações da memória de longo prazo.
■ Recordação: Tarefa da memória pela qual informação específica deve ser recuperada.

■ Reconhecimento: Tarefa da memória pela qual indivíduos são apresentados a um estímulo e são
perguntados se foram expostos ao mesmo no passado ou devem identificá-lo em uma lista de
alternativas.

■ pista de recuperação é um estímulo que nos permite recordar mais facilmente informações que se
encontram na memória de longo prazo. Pode ser uma palavra, uma emoção ou um som
■ A teoria dos níveis de processamento enfatiza o grau em que o novo material é
mentalmente analisado. Ela propõe que a quantidade de processamento de informação
que ocorre quando o material é inicialmente encontrado é essencial para determinar
quanto da informação é por fim recordada.
Memória explícita e implícita

■ memória explícita: Recordação intencional ou consciente da informação.

■ memória implícita: Lembranças das quais as pessoas não têm consciência, mas que
podem afetar o desempenho e o comportamento posterior;

■ priming Fenômeno em que a exposição a uma palavra ou a um conceito (chamado de


prime) posteriormente facilita a recordação de informação relacionada, mesmo não
havendo memória consciente da palavra ou do conceito.
Memórias instantâneas

■ o aquelas relacionadas a um evento específico importante ou surpreendente que são


recordadas com facilidade e imagens vívidas.

■ amnésia de fonte ocorre quando um indivíduo tem uma lembrança para algum material,
mas não consegue recordar de onde.
■ processos construtivos: Processos em que memórias são influenciadas pelo significado que
atribuímos aos eventos.

■ Esquemas: Corpos organizados de informações armazenadas na memória que influenciam o


modo como novas informações são interpretadas, armazenadas e recordadas.
■ Memória no tribunal: testemunhas em julgamentos;

■ Confiabilidade da criança;

■ Memórias reprimidas e falsas;

■ Memórias autobiográficas são nossas lembranças de circunstâncias e episódios de nossa vida.


As memórias autobiográficas abrangem as memórias episódicas que temos de nós mesmos
Quando a memória falha

■ A capacidade de esquecer detalhes inconsequentes sobre experiências, pessoas e objetos


ajuda a evitar que sejamos sobrecarregados e distraídos por armazenamentos triviais de
dados insignificantes.

■ Por que esquecemos?

■ Diversos processos explicam as falhas de memória, incluindo declínio, interferência e


esquecimento dependente de pistas.
■ interferência proativa: Interferência em que uma informação aprendida anteriormente
impede a recordação de um material aprendido posteriormente.

■ interferência retroativa: Interferência em que uma informação aprendida posteriormente


impede a recuperação de uma informação aprendida anteriormente.
Disfunções da memória: aflições do
esquecimento
■ doença de Alzheimer

■ Amnésia retrógrada;

■ Amnésia anterógrada;

■ síndrome de Korsakoff

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