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No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao direito penal, assinale a opção correta.

A) Para que ocorra o reconhecimento do princípio da insignificância, tem de haver conduta típica, ou
seja, ofensa grave a bens jurídicos tutelados, sendo suficientes lesões irrelevantes aos bens ou
interesses protegidos.
B) O princípio da legalidade ou princípio da reserva legal não se estende às consequências jurídicas
da infração penal, em especial aos efeitos da condenação, nem abarca as medidas de segurança.
C) O princípio da adequação social do fato não se confunde com a teoria do risco permitido ainda
que tenham como pressuposto fundamental a existência de uma lesão ao bem jurídico que não
chega a constituir um desvalor do resultado, o qual é obtido por uma interpretação teleológica
restritiva dos tipos penais, na adequação social, e, no risco permitido, ocorre pelo desvalor da ação
que repercute no desvalor do resultado.
D) O princípio do ne bis in idem ou non bis in idem traduz a proibição de punir ou processar alguém
duas ou mais vezes pelo mesmo fato e concretiza-se pela valoração integral da conduta delituosa
perpetrada pelo agente, incidindo apenas nos casos de concurso de delitos.
E) De acordo com o princípio da fragmentariedade, a lei penal só deverá intervir quando for
absolutamente necessário, para a sobrevivência da comunidade, como ultima ratio.
No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao direito penal, assinale a opção correta.
A) Para que ocorra o reconhecimento do princípio da insignificância, tem de haver conduta típica, ou
seja, ofensa grave a bens jurídicos tutelados, sendo suficientes lesões irrelevantes aos bens ou
interesses protegidos.
B) O princípio da legalidade ou princípio da reserva legal não se estende às consequências jurídicas
da infração penal, em especial aos efeitos da condenação, nem abarca as medidas de segurança.
C) O princípio da adequação social do fato não se confunde com a teoria do risco permitido
ainda que tenham como pressuposto fundamental a existência de uma lesão ao bem jurídico
que não chega a constituir um desvalor do resultado, o qual é obtido por uma interpretação
teleológica restritiva dos tipos penais, na adequação social, e, no risco permitido, ocorre pelo
desvalor da ação que repercute no desvalor do resultado.
D) O princípio do ne bis in idem ou non bis in idem traduz a proibição de punir ou processar alguém
duas ou mais vezes pelo mesmo fato e concretiza-se pela valoração integral da conduta delituosa
perpetrada pelo agente, incidindo apenas nos casos de concurso de delitos.
E) De acordo com o princípio da fragmentariedade, a lei penal só deverá intervir quando for
absolutamente necessário, para a sobrevivência da comunidade, como ultima ratio.
a) Item errado, pois quando se aplica o princípio da insgnificância é porque a conduta que produziu lesão
ao direito penalmente protegido (fato típico) é tão insignificante, que nem sequer existe conduta típica.
b) Outra incorreta, visto que o princípio da legalidade ou da reserva legal diz que não há crime sem lei
anterior que o defina, nem há pena sem prévia cominação legal (art. 1º do CP). Assim, se estende sim às
consequências jurídicas da infração penal, pois se não houver previsão legal do delito, não pode haver
pena ou medida de segurança.
c) Opção correta, já que o principio da adequação social (condutas lesivas que são socialmente aceitas,
como a lesão corporal praticada por mãe que coloca brinco numa criança) e a teoria do risco permitido
(não são típicos os resultados de uma conduta típica, como a lesão corporal em função de uma falta num
jogo de futebol) são situações onde não há um desvalor do resultado, embora haja, a priori, um desvalor
da ação.
d) Mais uma errada, pois o principio do non bis in idem diz que ninguém poderá ser punido mais de uma
vez pelo mesmo delito, não incidindo apenas no concurso de crimes, mas também não se pode utilizar a
mesma circunstância mais de uma vez na hora de aplicar a pena ou não se pode abrir dois processos
simultâneos pelo mesmo fato.
e) Assertiva também errada, visto que o item descreveu o principio da subsidiariedade. O principio da
fragmentariedade diz que o direito penal intervém somente em situações relevantes de lesão ou ameaça a
direito.
A regra que veda a interpretação extensiva das
normas penais incriminadoras decorre do princípio
constitucional da
A) culpabilidade.
B) igualdade.
C) legalidade.
D) subsidiariedade.
E) proporcionalidade.
A regra que veda a interpretação extensiva das
normas penais incriminadoras decorre do princípio
constitucional da
A) culpabilidade.
B) igualdade.
C) legalidade.
D) subsidiariedade.
E) proporcionalidade.
(A) culpabilidade.
ERRADA: O princípio da culpabilidade estabelece que para que uma pessoa seja condenada pela prática de um crime, deve
ter agido com culpa (dolo ou culpa em sentido estrito). Entretanto, não se trata de um princípio constitucional do Direito Penal.
(B) igualdade.
ERRADA: O Princípio da igualdade está previsto no art. 5°, caput, da Constituição, mas não é um princípio do Direito Penal,
nem guarda relação com a vedação à interpretação extensiva das normas penais incriminadoras.
(C) legalidade.
CORRETA: A vedação à interpretação extensiva das normas penais incriminadoras decorre do postulado da Reserva Legal,
que é sub-princípio do Princípio da Legalidade, pois contraria a idéia de certeza e clareza da lei penal incriminadora. A
afirmativa está correta!
(D) subsidiariedade.
ERRADA: O Princípio da subsidiariedade determina que o Direito Penal atue somente em caso de insuficiência dos outros
ramos do Direito. Assim, se o problema puder ser resolvido através do Direito Administrativo, do Direito Civil, etc., não será
cabível a aplicação do Direito Penal. Também não se trata de um Princípio Constitucional do Direito Penal.
(E) proporcionalidade.
ERRADA: O princípio da proporcionalidade não é um princípio próprio do Direito Penal, embora esteja implícito na
Constituição. Não guarda relação com a vedação à interpretação extensiva das normas incriminadoras. Determina que as
medidas tomadas pelo Poder Público (seja na edição de leis, edição de atos administrativos) seja pautada pela
proporcionalidade, que significa, grosso modo, correlação entre os fins pretendidos e os meios utilizados, bem como
necessidade da medida.
Considerando apenas a regra constitucional sobre os efeitos da lei penal no tempo,
imagine a situação em que determinado cidadão comentou com colegas de trabalho
que vez ou outra tinha vontade de matar sua ex-esposa. Duas semanas após a
conversa, foi editada lei definindo como crime o ato de pensar em delinqüir. O
cidadão acima mencionado
A) deverá ser processado pela prática de crime, uma vez que a confissão foi feita em
intervalo inferior a 30 (trinta) dias antes da edição da lei.
B) deverá ser processado pela prática de crime, uma vez que a lei mais severa retroage
para atingir o delinqüente, em prol da segurança pública.
C) não poderá ser processado, uma vez que a tipificação de conduta como crime exige
prévia lei assim definindo.
D) não poderá ser processado, uma vez que a lei não pode retroagir para beneficiar ou
prejudicar a pessoa que praticou a conduta.
E) poderá ser processado, mas terá a pena reduzida porque praticou a conduta antes de ter
ciência de sua tipificação como crime.
Considerando apenas a regra constitucional sobre os efeitos da lei penal no tempo,
imagine a situação em que determinado cidadão comentou com colegas de trabalho
que vez ou outra tinha vontade de matar sua ex-esposa. Duas semanas após a
conversa, foi editada lei definindo como crime o ato de pensar em delinqüir. O
cidadão acima mencionado
A) deverá ser processado pela prática de crime, uma vez que a confissão foi feita em
intervalo inferior a 30 (trinta) dias antes da edição da lei.
B) deverá ser processado pela prática de crime, uma vez que a lei mais severa retroage
para atingir o delinqüente, em prol da segurança pública.
C) não poderá ser processado, uma vez que a tipificação de conduta como crime
exige prévia lei assim definindo.
D) não poderá ser processado, uma vez que a lei não pode retroagir para beneficiar ou
prejudicar a pessoa que praticou a conduta.
E) poderá ser processado, mas terá a pena reduzida porque praticou a conduta antes de ter
ciência de sua tipificação como crime.
Em relação aos princípios da legalidade e da
anterioridade, julgue o item a seguir.
A medida provisória, por ter força de lei, mesmo
antes de sua aprovação pelo Congresso Nacional
pode instituir crime ou pena criminal.
C - Certo
E - Errado
Em relação aos princípios da legalidade e da
anterioridade, julgue o item a seguir.
A medida provisória, por ter força de lei, mesmo
antes de sua aprovação pelo Congresso Nacional
pode instituir crime ou pena criminal.
C - Certo
E - Errado
No que se refere aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, assinale a alternativa
correspondente ao Princípio da Lesividade.
A) Esse princípio é a expressão da intervenção mínima, pois reduz a capacidade de
criminalização do Estado.
B) Esse princípio é a expressão de que só pode ser castigado aquele comportamento
que lesione direitos de qualquer pessoa, até mesmo do próprio agente.
C) Esse princípio é a expressão de proteção do indivíduo quanto à dignidade da pessoa
humana, pois determina a criminalização - mandados de criminalização - de bens
jurídicos relevantes.
D) Esse princípio é a expressão da taxatividade, pois delimita o bem jurídico que pode
ou não ser passível de tutela penal.
E) Esse princípio é a expressão da exterioridade e alteridade (bilateralidade), significa
que a tutela penal não tem relevância para reprimir atos meramente internos à psique
do agente.
No que se refere aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, assinale a alternativa
correspondente ao Princípio da Lesividade.
A) Esse princípio é a expressão da intervenção mínima, pois reduz a capacidade de
criminalização do Estado.
B) Esse princípio é a expressão de que só pode ser castigado aquele comportamento
que lesione direitos de qualquer pessoa, até mesmo do próprio agente.
C) Esse princípio é a expressão de proteção do indivíduo quanto à dignidade da pessoa
humana, pois determina a criminalização - mandados de criminalização - de bens
jurídicos relevantes.
D) Esse princípio é a expressão da taxatividade, pois delimita o bem jurídico que pode
ou não ser passível de tutela penal.
E) Esse princípio é a expressão da exterioridade e alteridade (bilateralidade),
significa que a tutela penal não tem relevância para reprimir atos meramente
internos à psique do agente.
a) Esse princípio é a expressão da intervenção mínima, pois reduz a capacidade de criminalização
do Estado.
INCORRETA. Como decorrência da intervenção mínima, o Direito Penal tem caráter subsidiário, só
atua quando a proteção pelos demais ramos do Direito não for suficiente; e fragmentário, ou seja,
não protege todos os bens jurídicos, mas apenas aqueles que requerem, do ordenamento, uma
proteção mais contundente.
b) Esse princípio é a expressão de que só pode ser castigado aquele comportamento que lesione
direitos de qualquer pessoa, até mesmo do próprio agente.
INCORRETA. A lesividade exige que, para que haja atuação do Direito Penal, haja lesão a um bem
protegido pela norma penal. Além disso, ao contrário do que diz a alternativa, a autolesão, como
regra, é um indiferente penal (por isso o suicídio não é crime).
c) Esse princípio é a expressão de proteção do indivíduo quanto à dignidade da pessoa humana,
pois determina a criminalização - mandados de criminalização - de bens jurídicos relevantes.
INCORRETA. Já vimos o que significa a lesividade, na explicação prévia às alternativas. O que a
alternativa C cuida, na verdade, são os dispositivos da Constituição que mandam criminalizar certas
condutas.
d) Esse princípio é a expressão da taxatividade, pois delimita o bem
jurídico que pode ou não ser passível de tutela penal.
INCORRETA. Já vimos o que significa a lesividade, na explicação prévia
às alternativas. O que a alternativa D cuida, na verdade, está ligado a
uma decorrência da legalidade, a taxatividade.
e) Esse princípio é a expressão da exterioridade e alteridade
(bilateralidade), significa que a tutela penal não tem relevância para
reprimir atos meramente internos à psique do agente.
CORRETA. Exterioridade: punição àquilo que é exterior à esfera do
próprio agente (autolesão não é punida); Alteridade: alter = outro. Da
mesma forma que a exterioridade, não se pune conduta que não atinja
o outro.
O princípio da insignificância constitui
causa de
A) exclusão da tipicidade.
B) exclusão da ilicitude.
C) exclusão da culpabilidade.
D) extinção da punibilidade.
E) extinção da pena.
O princípio da insignificância constitui
causa de
A) exclusão da tipicidade.
B) exclusão da ilicitude.
C) exclusão da culpabilidade.
D) extinção da punibilidade.
E) extinção da pena.
a) exclusão da tipicidade.
(CORRETA). O princípio da insignificância é
causa de exclusão da tipicidade. Sua
presença acarreta na atipicidade do fato.
Sobre a relação entre o sistema penal brasileiro contemporâneo e a
Constituição Federal, é correto afirmar que
A) o princípio constitucional da intranscendência da pena não é capaz de impedir a
estigmatização e práticas violadoras de direitos humanos de familiares de pessoas
presas.
B) o princípio constitucional da humanidade das penas encontra ampla efetividade
no Brasil, diante da adequação concreta das condições de aprisionamento aos
tratados internacionais de direitos humanos.
C) o princípio constitucional da legalidade restringe-se à tipificação de condutas
como crimes, não abarcando as faltas disciplinares em execução penal.
D) o estereótipo do criminoso não contribui para o processo de criminalização, pois
violaria o princípio constitucional da não discriminação.
E) a seletividade do sistema penal brasileiro, por ser um problema conjuntural,
poderia ser resolvida com a aplicação do princípio da igualdade nas ações policiais.
Sobre a relação entre o sistema penal brasileiro contemporâneo e a
Constituição Federal, é correto afirmar que
A) o princípio constitucional da intranscendência da pena não é capaz de
impedir a estigmatização e práticas violadoras de direitos humanos de
familiares de pessoas presas.
B) o princípio constitucional da humanidade das penas encontra ampla efetividade
no Brasil, diante da adequação concreta das condições de aprisionamento aos
tratados internacionais de direitos humanos.
C) o princípio constitucional da legalidade restringe-se à tipificação de condutas
como crimes, não abarcando as faltas disciplinares em execução penal.
D) o estereótipo do criminoso não contribui para o processo de criminalização, pois
violaria o princípio constitucional da não discriminação.
E) a seletividade do sistema penal brasileiro, por ser um problema conjuntural,
poderia ser resolvida com a aplicação do princípio da igualdade nas ações policiais.
Acerca dos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA.
A) O postulado da intranscendência impede que sanções e restrições de ordem jurídica
superem a dimensão estritamente pessoal do infrator.
B) Segundo o princípio da subsidiariedade, a atuação do Direito Penal é cabível
unicamente quando os outros ramos do Direito e os demais meios estatais de controle
social tiverem se revelado impotentes para o controle da ordem pública.
C) O princípio da proporcionalidade possui três destinatários: o legislador
(proporcionalidade abstrata), o juiz da ação penal (proporcionalidade concreta) e os
órgãos da execução penal (proporcionalidade executória).
D) A impossibilidade de punição da autolesão se justifica pelo caráter fragmentário do
Direito Penal.
E) O princípio da adequação social consubstancia-se em causa supralegal de exclusão
da tipicidade, haja vista que não pode ser considerado criminoso o comportamento
humano que, embora tipificado em lei, não afronta o sentimento social de justiça.
Acerca dos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA.
A) O postulado da intranscendência impede que sanções e restrições de ordem jurídica
superem a dimensão estritamente pessoal do infrator.
B) Segundo o princípio da subsidiariedade, a atuação do Direito Penal é cabível
unicamente quando os outros ramos do Direito e os demais meios estatais de controle
social tiverem se revelado impotentes para o controle da ordem pública.
C) O princípio da proporcionalidade possui três destinatários: o legislador
(proporcionalidade abstrata), o juiz da ação penal (proporcionalidade concreta) e os
órgãos da execução penal (proporcionalidade executória).
D) A impossibilidade de punição da autolesão se justifica pelo caráter
fragmentário do Direito Penal.
E) O princípio da adequação social consubstancia-se em causa supralegal de exclusão
da tipicidade, haja vista que não pode ser considerado criminoso o comportamento
humano que, embora tipificado em lei, não afronta o sentimento social de justiça.
a) O postulado da intranscendência impede que sanções e restrições de ordem
jurídica superem a dimensão estritamente pessoal do infrator.
(CORRETA). Pelo princípio da personalidade ou da intranscendência, ninguém
poderá ser responsabilizado por fato cometido por terceira pesso
b) Segundo o princípio da subsidiariedade, a atuação do Direito Penal é cabível
unicamente quando os outros ramos do Direito e os demais meios estatais de
controle social tiverem se revelado impotentes para o controle da ordem pública.
(CORRETA). De acordo com o entendimento de Cleber Masson, leia-se abaixo.
c) O princípio da proporcionalidade possui três destinatários: o legislador
(proporcionalidade abstrata), o juiz da ação penal (proporcionalidade concreta) e os
órgãos da execução penal (proporcionalidade executória).
(CORRETA). O princípio da proporcionalidade possui três destinatários: o legislador
(proporcionalidade abstrata), o juiz da ação penal (proporcionalidade concreta), e os
órgãos da execução penal (proporcionalidade executória).
d) A impossibilidade de punição da autolesão se justifica pelo caráter fragmentário
do Direito Penal.
(ERRADA). O princípio da alteridade, criado por Claus Roxin, proíbe a incriminação
de atitude meramente interna do agente, bem como do pensamento ou de condutas
moralmente censuráveis, incapazes de invadir o patrimônio jurídico alheio.
e) O princípio da adequação social consubstancia-se em causa supralegal de
exclusão da tipicidade, haja vista que não pode ser considerado criminoso o
comportamento humano que, embora tipificado em lei, não afronta o sentimento
social de justiça.
(CORRETA). Segundo o princípio da adequação social, que funciona como causa
supralegal de exclusão da tipicidade, pela ausência da tipicidade material, não pode
ser considerado criminoso o comportamento humano que, embora tipificado em lei,
não afrontar o sentimento social de Justiça.
A respeito do princípio da legalidade, da
relação de causalidade, dos crimes
consumados e tentados e da imputabilidade
penal, julgue o item seguinte.
É legítima a criação de tipos penais por meio de
decreto.
C - Certo
E - Errado
A respeito do princípio da legalidade, da
relação de causalidade, dos crimes
consumados e tentados e da imputabilidade
penal, julgue o item seguinte.
É legítima a criação de tipos penais por meio de
decreto.
C - Certo
E - Errado
A questão está ERRADA.
NÃO é legítima a criação de tipos penais por meio
de decreto.
Vamos ver o teArt. 1º - Não há crime sem lei
anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal.
xto do artigo 1º do Código Penal:
Acerca dos princípios que limitam e informam o Direito Penal, é CORRETO
afirmar:
A) Em atenção ao princípio penal da lesividade, a Constituição Federal proíbe as
penas de morte, salvo em caso de guerra declarada, e as consideradas cruéis.
B) Em observância ao princípio da legalidade, a lei penal, na modalidade stricta,
permite a analogia em in malam partem.
C) O princípio da adequação social funciona como causa supralegal de exclusão
da tipicidade, não podendo ser considerado criminoso o comportamento humano
socialmente aceito e adequado, que, embora tipificado em lei, não afronte o
sentimento social de justiça.
D) O Superior Tribunal de Justiça, em decisão baseada no princípio da
individualização das penas, firmou entendimento no sentido de que pena
cumprida em condição indigna pode ser contada em dobro.
Acerca dos princípios que limitam e informam o Direito Penal, é CORRETO
afirmar:
A) Em atenção ao princípio penal da lesividade, a Constituição Federal proíbe as
penas de morte, salvo em caso de guerra declarada, e as consideradas cruéis.
B) Em observância ao princípio da legalidade, a lei penal, na modalidade stricta,
permite a analogia em in malam partem.
C) O princípio da adequação social funciona como causa supralegal de
exclusão da tipicidade, não podendo ser considerado criminoso o
comportamento humano socialmente aceito e adequado, que, embora
tipificado em lei, não afronte o sentimento social de justiça.
D) O Superior Tribunal de Justiça, em decisão baseada no princípio da
individualização das penas, firmou entendimento no sentido de que pena
cumprida em condição indigna pode ser contada em dobro.
a) Em atenção ao princípio penal da lesividade, a Constituição Federal proíbe as penas de morte, salvo em caso de guerra
declarada, e as consideradas cruéis.
(ERRADA). Em face do princípio da humanidade das penas, a pena não pode ser a mera imposição de um sofrimento, de um
mal, com cunho absolutamente destrutivo (aplicação de penas cruéis e infamantes).
A seu turno, por força do princípio da ofensividade ou da lesividade, não há infração penal quando a conduta não tiver
oferecido ao menos perigo de lesão ao bem jurídico.
b) Em observância ao princípio da legalidade, a lei penal, na modalidade stricta, permite a analogia em in malam partem.
(ERRADA). Analogia in malam partem, é aquela pela qual aplica-se ao caso omisso uma lei maléfica ao réu, disciplinadora de
caso semelhante. Não é admitida no Direito Penal, em homenagem ao princípio da reserva legal.
d) O Superior Tribunal de Justiça, em decisão baseada no princípio da individualização das penas, firmou entendimento no
sentido de que pena cumprida em condição indigna pode ser contada em dobro.
(ERRADA). Conforme entendimento de Márcio André, entender que o cômputo em dobro da pena atinge a totalidade da pena
cumprida é resultado da interpretação com base no princípio pro personae (também chamado interpretação pro homine).
c) O princípio da adequação social funciona como causa supralegal de exclusão da tipicidade, não podendo ser considerado
criminoso o comportamento humano socialmente aceito e adequado, que, embora tipificado em lei, não afronte o sentimento
social de justiça.
(CORRETA). Segundo Cleber Masson, de acordo com o princípio da adequação social, que funciona como causa supralegal
de exclusão da tipicidade, pela ausência da tipicidade material, não pode ser considerado criminoso o comportamento humano
que, embora tipificado em lei, não afrontar o sentimento social de Justiça.
O agente que mata alguém, por imprudência, negligência
ou imperícia, na direção de veículo automotor, comete o
crime previsto no art. 302, da Lei n.º 9.503/97 (Código de
Trânsito Brasileiro), e não o crime previsto no art. 121, §
3.º, do Código Penal. Assinale, dentre os princípios adiante
mencionados, em qual deles está fundamentada tal
afirmativa.
A) Princípio da consunção.
B) Princípio da alternatividade.
C) Princípio da especialidade.
D) Princípio da legalidade.
O agente que mata alguém, por imprudência, negligência
ou imperícia, na direção de veículo automotor, comete o
crime previsto no art. 302, da Lei n.º 9.503/97 (Código de
Trânsito Brasileiro), e não o crime previsto no art. 121, §
3.º, do Código Penal. Assinale, dentre os princípios adiante
mencionados, em qual deles está fundamentada tal
afirmativa.
A) Princípio da consunção.
B) Princípio da alternatividade.
C) Princípio da especialidade.
D) Princípio da legalidade.
Os princípios constituem o alicerce, inspiram a criação e a manutenção de um sistema jurídico. O Direito
Penal se assenta em princípios próprios do Estado de Direito democrático. Examine e assinale a opção
correta quanto aos princípios fundamentais do Direito Penal:
A) O princípio da humanidade decorre da dignidade da pessoa humana e contempla a constitucionalidade da
criação de tipos penais ou a cominação de penas que violam a incolumidade física ou moral de alguém.
B) O postulado da intranscendência permite que sanções e restrições de ordem jurídica superem a dimensão
estritamente pessoal do infrator.
C) O princípio da reserva legal estabelece que o Direito Penal só deve atuar na defesa dos bens jurídicos
imprescindíveis à coexistência pacífica dos homens e que não podem ser eficazmente protegidos de forma
menos gravosa.
D) O princípio da proporcionalidade, em sentido estrito, exige um liame axiológico e, portanto, graduável, entre o
fato praticado e a cominação legal/consequência jurídica, deixando evidente a proibição de qualquer excesso,
devendo existir sempre uma medida de justo equilíbrio – abstrata (legislador) e concreta (juiz) – entre a
gravidade do fato ilícito praticado e a pena cominada ou imposta.
E) O princípio da insignificância ou da criminalidade de bagatela surgiu no Direito Tributário, derivado do
brocardo de minimus non curat praetor, de modo que o reduzido valor patrimonial do objeto material autoriza, por
si só, o reconhecimento da criminalidade de bagatela, dispensando os requisitos subjetivos.
Os princípios constituem o alicerce, inspiram a criação e a manutenção de um sistema jurídico. O Direito
Penal se assenta em princípios próprios do Estado de Direito democrático. Examine e assinale a opção
correta quanto aos princípios fundamentais do Direito Penal:
A) O princípio da humanidade decorre da dignidade da pessoa humana e contempla a constitucionalidade da
criação de tipos penais ou a cominação de penas que violam a incolumidade física ou moral de alguém.
B) O postulado da intranscendência permite que sanções e restrições de ordem jurídica superem a dimensão
estritamente pessoal do infrator.
C) O princípio da reserva legal estabelece que o Direito Penal só deve atuar na defesa dos bens jurídicos
imprescindíveis à coexistência pacífica dos homens e que não podem ser eficazmente protegidos de forma
menos gravosa.
D) O princípio da proporcionalidade, em sentido estrito, exige um liame axiológico e, portanto,
graduável, entre o fato praticado e a cominação legal/consequência jurídica, deixando evidente a
proibição de qualquer excesso, devendo existir sempre uma medida de justo equilíbrio – abstrata
(legislador) e concreta (juiz) – entre a gravidade do fato ilícito praticado e a pena cominada ou imposta.
E) O princípio da insignificância ou da criminalidade de bagatela surgiu no Direito Tributário, derivado do
brocardo de minimus non curat praetor, de modo que o reduzido valor patrimonial do objeto material autoriza, por
si só, o reconhecimento da criminalidade de bagatela, dispensando os requisitos subjetivos.

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